História Boys In Luv 2: Wake Up and Love me - Tingindo de azul.

P.O.V Hoseok

Meu dia não poderia ter sido melhor, além de JungKook ter aparecido, passou a tarde toda no estabelecimento, enchendo o saco. E quando os clientes foram embora e limpamos o local para irmos embora, Ele grudou em Jimin feito chiclete.

Só consegui sorrir depois que Jin fez uma carinha feliz em um cappuccino, fora isso, o resto foi tudo fingimento.

— Ei, Hobie! — Jimin depositou sua bandeja no balcão, levei um susto e quando levantei a cabeça, meus olhos encontraram o seus.

Estremeci, ele sorria, mostrando seus dentes extremamente brancos e enquanto seus olhinhos se fechavam em um sorriso. Tão lindo, tão encantador, que dava vontade de guarda-lo em um potinho.

Quase soltei um suspiro, prendi a respiração quando percebi que JungKook estava pendurado em suas costas, com um sorriso idiota no rosto.

É, ele já tinha seu próprio pote.

— Sim? — Perguntei, desviando o olhar imediatamente, pegando a bandeja cheia de pratos e depositando dentro da pia.

— Vamos sair para comemorar, quer vir com a gente?

— Vai ser divertido! — Interveio JungKook.

Comecei a lavar os pratos com pressa, pensando na minha resposta, apesar de um "não" estar gritando com toda a força dentro de mim.

Era óbvio que não seria divertido, não para mim, e sim, para eles. Para ele ia ser divertido, ele tem o Jimin.

— Hobie... Você escutou o que eu disse?

Fiz que sim com a cabeça, com o olhar fixo na pia.

— Cla-claro. Desculpe mas não poderei ir. — Dei uma olhada para eles, mudando a minha expressão para "Sinto muito", enquanto, na verdade, a única coisa que eu sentia era dor.

— Ah... — JungKook fez beicinho. — Que pena.

— Desculpe... — Repeti. — Deixa para outro dia.

— É... Então... Vamos? — Jimin deu uma olhada para Kook. O outro concordou.

Os dois entraram no quartinho e não demorou muito para aparecerem, com um sorrisos de orelha a orelha. Jimin estava sem seu uniforme, usando uma blusa branca e uma calça escura colada no corpo. Ah, estava tão...tão... Céus!

 — Tchauzinho, Hobie.

Depois que o casalzinho ursinhos carinhosos saíram, os outros funcionários pegaram carona e foram embora. Como sempre, eu era responsável para fechar o estabelecimento. Terminei de lavar os pratos e entrei no quarto, retirei meu uniforme com certa brutalidade, jogando o mesmo no chão, sentindo meu sangue ferver. Meus olhos começam a lacrimejarem mais uma vez e eu não aguentava mais derramar lágrimas por causa dele.

Mas infelizmente, não consigo mandar em meu coração.

Me sentei no sofá, tentando me segurar para não chorar, não dava mais, eu teria que dar um basta nisso. Enterrei meu rosto nas mãos, Respirei fundo.

Levei um leve susto ao ver Jin parado na minha frente, ele estava seminu, o encarei confuso.

— Que foi? — Perguntei, ele não respondeu.

Jin apenas retirou as mãos de meu rosto, me empurrou vagarosamente até encostar as costas no sofá e em seguida ele se sentou em meu colo sem desviar os olhos dos meus.

— Tá legal, pode ser estranho isso... — Disse ele mordendo os lábios.

Meu coração acelerou por causa de sua aproximação. Ele pegou minhas mãos e levou até a sua cintura. Continuei fitando-o.

— Não diga nada. — Continuou ele, levando o dedo indicador até meus lábios, quando fiz menção em dizer algo. Arregalei os olhos.

Ele retirou o dedo, seus lábios grudaram nos meus e pressionando, enquanto suas mãos deslizaram pelo meu pescoço até encontrar minha nuca.

Seus lábios se afastaram por alguns instantes.

— Essa noite quero te fazer feliz — Sussurrou ele em meu ouvido, me arrepiei. Sem aviso encheu meu pescoço com beijos e mordidas.

Automaticamente fechei os olhos, deixando-me sentir seus lábios sobre mim, meu corpo estava gostando disso, gostando de ter suas mãos deslizando pelo meu abdômen, joguei a cabeça para trás no mesmo instante em que sua mão adentrou em minha cueca.

Procurei desesperadamente pelo seus lábios ao encontra-lo, o beijei com ferocidade, deixando gemidos escaparem de repente.

Tentei me controlar, mas estava sendo difícil, as mãos de Jin me provocavam sem o menor pudor e eu estava adorando isso.

O deitei com certa delicadeza no sofá, aliás, eu não queria machuca-lo e nem cometer nenhum erro, igual da última vez. Por isso decidi que àquela noite me esqueceria completamente de Park Jimin.

Deitei por cima dele, sem desgrudar os nosso lábios, até ele soltar um riso.

— O que foi? — Perguntei um pouco assustado, será que eu havia feito algo errado?

Jin abriu seus olhos. Mordeu os lábios.

— Quem manda aqui meu amor... — Disse ele invertendo nossas posições e se encaixando entre minhas pernas. — Sou eu. — Após disser isso ele meu uma mordida em meu mamilo, soltei um gemido de dor.

Sorri maliciosamente, amando seu jeito de bad boy. Jin se desfez das últimas pessoas de nossos corpos, jogando-os longe. Fechei os olhos quando nossas línguas se entrelaçaram mais uma vez, mesclando nossos sabores.

Seus dedo acariciaram a minha entrada, me arrepiei e mordi seus lábios. Em seguida, ele penetrou vagarosamente os mesmo, me fazendo sentir um pouco de dor.

— Seok... — Gemi, ele pressionou com força seus lábios nos meus.

Ele continuou até que a dor que eu estava sentindo se converteu em prazer. Jin começou a roçar seus lábios nos meus, me deixando uma imensa vontade em beija-lo outra vez.

— Hope... — Sussurrou. — Me diz o que você quer?

Puxei seus cabelos com força me contorcendo no sofá para senti-lo mais dentro de mim.

— Anda, Hope, preciso saber o que quer... — Insistiu ele, com sua voz completamente sensual em meu ouvido.

Ele estava me deixando cada vez mais louco.

Minha respiração estava acelerada e eu mal consegui formar alguma palavra.

Jin beijou meu pescoço.

— Jin... — Falei com um pouco de dificuldade. — Eu quero...— Mordi os lábios, completamente anestesiado.

— Sim? O que você quer? Huh? — Seu nariz roçava por toda a extensão do meu pescoço e eu já não estava aguentando mais.

— Me fode, Jin. — Pedi, sem aguentar mais.

— Desculpe, não escutei direito.

— ME FODE, JIN. — pedi mais uma vez, quase gritando. — EU QUERO VOCÊ.

Jin retirou os dedos dentro de mim, não demorou muito para que seu membro substituísse, entrando cuidadosamente, me fazendo se contorcer.

— Farei você implorar por mais, meu amor. — Sussurrou ele, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Agarrei em seu ombro e apertei com força sem me preocupar se estava machucando-o.

Jin começou com estocadas calmas e lentas. Ele estava me torturando de um jeito enlouquecedor.

Não consegui evitar que meus gemidos escapassem, e ele também não. Ouvir sua voz rouca em meu ouvido, dizendo o meu nome, era uma coisa surreal.

Depois de implorar por mais, Jin começou a acelerar as estocadas e com certa brutalidade me fez gritar.

Não demorou para que nossos corpos já estivessem suados, começando a ficar cansados, e claro, adorando cada sensação maravilhosa.

— Jin. — Gemi após gozar. — Oh... Jin...

Ele saiu vagarosamente de dentro de mim, deixando seu corpo cair sobre o meu, meu coração estava acelerado. Ele ergueu a cabeça para me olhar.

— Você... Maravilhoso. — Tentei falar. — Adorei.

Jin sorriu orgulhoso, batendo seus dedinhos em meu peito suado.

— Sempre fui, meu amor. — Ele piscou, em seguida se levantou, o olhei confuso.

— Onde você vai?

Ele demorou para responder, pegou suas roupas e começou a se vestir.

— Para casa, meu horário já acabou...

— Ma-ma-mas....— Jin interrompeu com o dedo em meus lábios.

— Até mais... Querido.

Jin piscou, saindo rapidamente do quarto e me deixando sozinho com cara de interrogação depois de um maravilhoso foda, deitado no sofá, completamente nu.