História Boys In Luv 2: Wake Up and Love me - Garoto de cabelos verdes

Jung Hoseok

Eu estava sentindo a adrenalina percorrer pelo meu corpo e me deixando um pouco empolgado por estar em uma briga de verdade, depois de tanto tempo, pois a última vez que briguei foi quando a moda entre crianças eram jogar cards de animes e ver quem ganhava mais. Qualquer coisinha era motivo de briga.

Um dos meninos que jogava comigo, pensou que eu estava roubando durante o jogo e começou a reclama, não levei a sério até ele rasgar um dos meus cards.

Não foi uma briga de verdade, mas meus pais foram convocados pela direção e claro, as minhas cartas mágicas foram tiradas de mim e de todos os outros alunos da escola.

É, essa foi a minha briguinha. Não é algo de se dar orgulho, afinal, eu era criança.

Aliás, o maior medo da minha mãe, antes de saber sobre a minha sexualidade, era que eu acabasse entrando em uma briga por  causa de garotas e o suposto namorado delas aparecerem armados e bang! Adiós, Hoseok.  Bem, quanto a isso, ela pode ficar tranquila pelo resto da vida.

Pois brigar por garotas? Jamais. A não ser que, no futuro eu tenha uma filha e seja necessário brigar por ela.

Nem todo mundo fica empolgado à medida em que está prestes a levar um soco no meio da cara ou um chute no meio das pernas, tirando a possibilidade de ter filhos no futuro. No entanto, eu estava totalmente eléctrico e super afim de mostrar que minhas aulas tão bem pagas pelos meus pais realmente valiam a pena. Mas o que eu não esperava era que aquele homem podia ser mais forte e mais violento do que eu.

Depois que cai com tudo no chão molhado, sentindo meu corpo todo se chocar contra o mesmo e um gosto de ferro surgir em minha boca, me arrependi subitamente de ter desejado tanto entrar em uma briga de verdade.

Reuni todas as minhas forças no momento para me levantar, enquanto cuspia no chão para tirar o sangue de dentro da boca, mas antes que eu conseguísse me erguer totalmente de pé, o diabo em pessoa me chutou em meio ao estômago.

Cai novamente no chão por falta de ar.

Olhei nos olhos dele, pareciam mais negros e cheios de ódio por mim e sem piedade alguma continuou me chutando. E eu não sabia mais qual parte do meu corpo doía mais.

Protegi meu rosto com os braços, deixando o resto livre para ele fazer o que quisesse.

Pensei que acabaria morrendo, meu corpo todo estava dolorido e o ar, eu mal o tinha recuperado e já estava ficando sem outra vez.

De repente minha visão começou a escurecer e a imagem dele foi desaparecendo, até que não senti mais nada, nenhuma dor, era como se tudo estivesse sido um sonho e sem conseguir me movimentar mais, apaguei completamente.

Depois que isso aconteceu. não vi mais nada. Horas depois, acordei, sentindo, novamente as dores me fazerem lembrar do que aconteceu. Abri vagarosamente meus olhos, piscando freneticamente até reconhecer o lugar em que eu estava.

Não demorei para entender que eu estava em um quarto de hospital. Era óbvio porque os aparelhos que estava ao meu lado e um tubo enfiado em meu nariz que me ajudavam a respirar., em casa eu não tinha nada disso e nem no chão onde eu estava sendo maltratado antes.

Tentei me mexer, mas parei de súbito ao sentir meu corpo inteiro reclamar de dor. Gemi no mesmo instante, arrependido de ter me mexido, mas agora eu vi que precisava chamar alguém.

Doeu mais ainda ao fazer um esforço para apertar um botão vermelho ao lado da cama, meus olhos começaram a lacrimejarem. Fechei os olhos e fui com tudo, consegui apertar, porém comecei a gemer mais ainda.

Me segurei para não gritar, pois não era só um lado, mas meu corpo todo estava doendo.

- Senhor Jung. Que bom que acordou! - Disse a enfermeira ao entrar no quarto, ela sorriu, mas logo me olhou com preocupação e com a mão começou a medir minha temperatura. - Como se sente?

Demorei um pouco para respondê-la.

- Queria dizer que bem. Ai...- Fechei os olhos, respirando de vagar, como se a dor fosse aliviar. - Onde estão os outros?

- Que outros? - Perguntou enquanto verificava a bolsa de soro. - A ambulância só trouxe você.

Fiz uma careta.

- Sou sortudo, não? - Brinquei, tentando rir e fingir que estava bem, mas ambos sabíamos que não.

A enfermeira fez uma cara de que não achou graça na minha tentativa de piada.

- O que aconteceu com ele? - Perguntei me lembrando de Yoongi e na mesma hora do meu quase assassino. - Ele está bem?

- Desculpe, não tenho nenhuma informação. - ela ajeitou o coberto em cima de mim e sorriu, quase fechando os olhos, igual Jimin.  - Aliás, não se preocupe muito, o senhor precisa descansar. Quer assistir um pouco de televisão? - Sugeriu ela me entregando o controle remoto. Sorri mostrando meus dentes e senti minha boca doer. - Ah!  Antes que eu me esqueça, Tem algumas pessoas lá fora, ansiosas para ver você.

Ela saiu fechando a porta. Não demorou para que ela fosse aberta, dessa vez não era nenhum médico, até preferia que fosse ao invés de mamãe e papai.

Eles entraram me olhando com preocupação e assustados também. Senti um medo extremo, eu levaria bronca e provavelmente acabaria morrendo nas mãos de um deles.

- Hoseok, você quer me matar? - Mamãe perguntou alterando a voz e se aproximando da maca. - O que você tem na cabeça para se meter em uma briga? Quer saber, chega de Judo ou qualquer outra arte violenta!

- Mãe... Não...

- Sua mãe tem razão, Hoseok. - Meu pai disse tocando no ombro dela. - Acho que foi uma péssima ideia te colocar no judô.

Mamãe me olhou com os olhos cheios de lágrimas, pegou em minha mão e acariciou.

- Hoseok o que aconteceu? Ninguém soube me explicar direito, só falaram que foi um briga. Você brigou por causa de drogas? Acha que pode enfrentar o mundo só porque fez Judô? huh? Só não bato em você porque já está...

- Yeri. - Papai interrompeu-a. - Já decidimos que ele não vai mais fazer judô, agora mantenha a calma, o importante é que nosso garoto está vivo.

- Vivo e quebrado, né.

- Mãe, Pai! - Quase gritei para chamar a atenção deles. - Vocês não sabem o motivo da briga...

- Então o qual é o motivo?

Mordi os lábios levemente, me preparando mentalmente para contar a história toda para eles e torcer para que me entendessem. Fiz umas caretas ao tentar me sentar, papai pegou um travesseiro e colocou atrás das minhas costas. Respirei fundo e senti uma vontade enorme de chorar, pois lembrei daquele garoto de cabelos verdes..

- É que decidi entrar em uma briga de namorados...

- Hoseok, o que te falamos sobre não se intrometer na vida dos outros, ainda mais uma briga! - Mamãe disse preocupada. - Você não tem noção?

- Mãe... O que você faria se visse um amigo seu apanhar do próprio... namorado? - Perguntei, tentando engolir a ideia de que aquele monstro era chamado de namorado, realmente, ele não merecia.

Mamãe ficou em silêncio reflectindo sobre a minha pergunta.

- Você o defendeu? - Papai perguntou. Fiz que sim com a cabeça, deixando algumas lágrimas descerem pelo canto dos meus olhos. - Estou orgulhoso, filho.

- As aulas de judô serviram para algo, pai. - Respondi baixo, limpando meu rosto. - Pensei que podia ajuda-lo, sabe... não escolhi esse esporte para fazer o mal.

- Você teve uma boa intenção, meu amor. - Mamãe finalmente disse algo, assim como eu, ela começou a chorar. - Ah, Hoseok... você tem um coração puro, meu amor. Sempre ajudando os outros. Estou muito feliz.

Abri um sorriso sincero, porém o desfiz.

- Mãe... tem alguma noticia dele?

- De quem? Do garoto que salvou?

Fiz que sim com a cabeça.

- Bom, sua tia foi na delegacia com Jimin. - Ela respondeu meio preocupada. - Querido, não acha melhor ir lá ver se está tudo bem? - ela perguntou olhando para papai. Ele concordou com ela e saiu em seguida.

**

Depois que tomei o soro, fiz alguns exames e quando o resultado saiu, sendo positivo, ou seja, sem ossos quebrados. Recebi alta.

Mesmo que internamente tudo estava bem, por fora, havia algumas marcas. Alguns lugares do meu corpo estavam roxos e minha pele tão alva quanto a neve, deixava tudo nítido e feio. Sem contar que minha boca estava dolorida e inchada.

Mamãe me levou para casa. Passei a maior parte do tempo deitado na cama, me intoxicando de remédios e chás, que minha mãe me obrigou a tomar.

Não consegui esquecer de tudo o que aconteceu. Aquele garoto deveria estar sofrendo há tempos e por sorte, eu acho, apareci em sua vida pelo menos naquela hora. Mas só de lembrar daquele monstro brigando com ele e o tratando pior que cachorro, ah, isso me irritou mais ainda.

Se eu pudesse voltaria atrás dele só para quebra-lo, mas do jeito que estou, se eu for lá, ele me mata.

Acordei de súbito ao ouvir som de vozes vindo do andar de baixo. Fiquei curioso para ir ver quem era, porém, meu corpo gritava de dor e não tive coragem de me mexer.

Logo ouvi passos se aproximando e a porta do meu quarto foi aberta. SeokJin me olhou espantado, abriu um rápido sorriso e adentrou. Imediatamente se aproximou da minha cama, ele não conseguía acreditar no meu estado físico, pelo visto estava bem medonho.

- Hoseok... - Jin começou a falar, mas parou, pegou em minha mão com delicadeza. - Desculpe, eu não pude fazer nada para te ajudar.

Senti meu corpo doloroso se arrepiar com o seu toque. Assenti, abrindo um sorriso simpático.

- Você me ajudou de qualquer jeito.

- Como?

- Tirando o garoto dali. - Pisquei. - De qualquer forma, o ajudamos. Eu acho.

- Você o ajudou sim.

- Falando nele... Onde ele está?

Jin abriu a boca para responder, mas fechou-a de repente. Jimin entrou no quarto e deu um pulo para trás ao me evr.

- Uau! Você está sexy com esses lábios de Angelina Jolie. - Brincou ele, soltando um riso e se aproximando com seu jeito desengonçado de andar. - Cuidado para Brad pitt não vir atrás de você.

- Hahaha... que engraçado. - Falei, sem consegui conter um sorriso dolorido. - Quer saber como Brad Pitt se sente ao beijar esses lábios dos deuses? - Brinquei, claro que Jimin levou na brincadeira, menos Jin que me olhou com uma cara feia e se afastou.

- Hoseok se precisar de alguma coisa, me liga. - Jin saiu sem me dar a chance de agradece-lo pela ajuda, apesar de não estar em um estado deplorável como eu, ele havia ajudado sim.

Jimin esperou que Jin saísse e se sentou ao meu lado.

- Muita coragem sua, Hoseok. - Jimin disse com sinceridade, logo me abraçou com cuidado. - Nem todo mundo tem essa coragem que você teve. Mesmo sabendo que poderia sair machucado, você não recuo.

Encostei a cabeça no ombro de Jimin, pude sentir seu cheiro de perfume masculino, era gostoso. Céus!

- Há males que vem para o bem.

- Você parece um vovô falando assim. - Ele riu, ri junto com ele. - Mesmo assim, Você é um herói.

- Não exagera. Heróis são aqueles que não usam capas mais cuidam de nós em um quarto de hospital ou com uma mangueira pronta para apagar um fogo.

- Desmaiou e acordou filosofando? - Jimin perguntou sem parar de rir.

Pensei no que responder, entretanto meu raciocínio fora interrompido por um leve batida na porta, não deu para ver quem era, então mandei entrar.

O garoto de cabelos verdes apontou a cabecinha na porta entreaberta e vagarosamente entrou. Jimin se afastou e caminhou até a porta, nos deixando a sós.

- Você está bem? - Perguntou ele meio sem jeito, coçando a cabeça. - Olha que pergunta idiota! Er... certamente você não está, né... ah... Eu nem te conheço e acabei destruindo sua vida.

Não respondi. Apenas continuei olhando para ele, observando cada detalhe de seu rosto. Ele tinha um rosto tão angelical e ao mesmo tempo tão sério,que me fez sentir arrepios. Seus olhos puxados e pouco caídos, pareciam triste e ao mesmo tempo transmitiam algo que não consegui decifrar, mas senti uma súbita vontade de toma-lo em meus braços e cuidar como se fosse uma jóia preciosa.

- Me desculpe por isso. - Ele pediu, ajoelhado ao lado da minha cama, me olhando igual a um cachorro que pede carinho. - Eu não pude...

Ele parou de falar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas e começou a chorar, baixou a cabeça me deixando confuso e sem saber o que fazer.

- Ei... - Passei a mão em sua cabeça. - Minha dor física vai passar.... - Falei animado, levantando sua cabeça. Seus olhinhos cheios de lágrimas se fixaram-se nos meus. - Eu não me arrependo do que fiz e não quero que se culpe por isso. Entendeu?

Ele fez que sim com a cabeça. Limpei seu rosto.

- E se ele voltar? - Perguntou preocupado. - Ele vai me matar.

- Yoongi, não se preocupe. Vou comer muito e quando ele vier, vou quebra-lo todo. - Brinquei, torcendo para nunca mais vê-lo na minha frente.

Ele riu da minha brincadeirinha estúpida. Fixei meu olhar em seu sorriso. Meu coração balançou no mesmo instante e eu esqueci por um momento como se respirava.

Desviei meu olhar dele e pisquei freneticamente.

- Você sabe o meu nome? - Ele perguntou surpreso. - Ei, eu me lembro de você... na detenção. Você é o garoto do guarda chuva.

- É... - Ri. - Sou eu. Jung Hoseok, se quiser pode me chamar de J-Hope.

- Hope... Esperança? - Ele riu. Fiquei sem graça por um momento, imaginando que meu apelido era um tanto ridículo. - Prefiro te chamar de Herói.

Yoongi sorriu, conseguindo me deixar vermelho. ele pegou em minha mão e a beijou. Foi um beijo demorado e cheio de carinho e gratidão.

***

Meus dias não estavam sendo tão horríveis quanto pensei, pois, aos poucos as dores foram diminuindo por causa das pomadas e por causa dos remédios ruins que eu era obrigado a tomar. E por causa da presença de Yoongi. 

Meus pais concordaram em deixa-lo ficar dormindo em casa enquanto seus pais não viessem busca-lo. Mesmo depois de descobrir que o filho estava em Gwangju e que também estava bem. Eles decidiram que viriam na formatura, pois assim poderiam leva-lo embora depois que se formasse, entretanto, Yoongi não estava mais aguentando a ficar quase 24hrs grudado no telefone, fazendo a mãe dele acreditar que agora estavam bem. 

Ter sua companhia estava sendo melhor do que qualquer outra. Desde que Yoongi, que era chamado de Suga por JungKook e Jimin, chegou em casa, Jimin e seu namoradinho desapareceram. Eles não falavam muito comigo, até pensei que tinha feito algo de errado, mas Suga me contou o real motivo.

Suga havia pegado os dois. Sim, os dois. Jimin e JungKook de uma forma que, Jin havia feito comigo. Fiquei chocado, porém, não me importei com essas coisas do passado. Aliás, já passou, não é?

O que os outros não sabiam era que, Suga começou a namorar aquele homem acreditando que mudaria e melhoraria sua vida, mas, infelizmente, não. O suposto namorado, que aparentemente mostrava-se ser um homem carinhoso e cheiro de amor para dar, começou a ser cruel com Yoongi. Passou a ter ciúmes doentio, impedindo que ele de estudar, sair de casa e até assistir televisão para não ver outros caras. O mais triste de tudo isso era que Suga havia brigado com os pais por causa dele e fez a pior escolha de sua vida, escolheu o homem ao invés dos pais e no final... 

Não sei se foi por causa do meu "heroísmo" acabamos ficando muito grudado um no outro, como melhores amigos, percebi que isso deixou Jin um pouco enciumado, mas eu não me importei, ele tinha o Taehyung agora e eu precisava ter alguém, pelo menos um amigo. Além do mais, estávamos preparando uma apresentação para o dia da formatura, claro, Yoongi teve uma excelente ideia após me ouvir cantar no chuveiro.

A principio achei sua ideia louca, mas logo aceitei a ideia quando ele me mostrou a música que poderíamos cantar.  Ele disse que havia escolhido por causa do meu jeito e também, a música iria me tornar inesquecível entre os nossos colegas, tudo por causa do meu jeito bobão de ser.

- Hope... - Yoongi disse após abandonar o controle do videogame no chão. - Acha que depois que isso tudo acabar... ainda vamos ser amigos?

Parei de jogar na mesma hora. Refleti por alguns instantes sobre a sua pergunta e me fiz a mesma pergunta.

- Acredito que sim. - Respondi com um pouco de dúvida. - Espero que sim... E você?

- Bom... Depois da formatura vou voltar para Seul... - Comentou ele soltando um suspiro e em seguida deitou no chão, fixando seu olhar no teto. - Sabe, Hope... Você parece ser o único amigo que tenho agora.

Me aproximei dele e deitei ao seu lado, mas, ao invés de olhar para o teto igual a ele, apenas fixei meu olhar nele.

- Você também, Yoongi. Você é a única pessoa que tenho. - Falei com sinceridade, sentindo uma vontade de chorar, pois lembrei de Jimin e Jin, os dois que eu tinha e mesmo perto, estavam distantes. 

Yoongi olhou para mim. Nossos olhares se cruzaram e nos entreolhamos por um longo momento.

- Não se afaste de mim. - Falei, quebrando o silêncio entre nós. Yoongi pegou em minha mão, e então entrelacei nossos dedos sem desviar meus olhos dele.

 - Então não me deixe ir. - Seus olhos brilharam na mesma hora e ao mesmo tempo implorando por algo. - Você é um remédio para mim agora, Hoseok.

Sabe quando palavras entram pelo seu ouvido e acionam o botão "Chore horrores", então, As palavras dele fizeram isso. Senti algo diferente no meu coração, algo bom, como se fosse paz e tranquilidade. Algo do tipo. Olhando para ele agora, eu sentia vontade de guarda-lo em um potinho e deixar na prateleira do meu quarto para sempre.

Não dissemos mais nada, apenas nos aproximamos lentamente, afim de selar nossos lábios, mas antes que isso pudesse acontecer.  Alguém bateu na porta do quarto, nos afastamos rapidamente e sentamos na mesma hora, pegando os controles e voltando a jogar.

- Entra! - gritei.

- Hose...- Jin parou de falar ao bater o olho em Suga. - Desculpe... er... - Ele desviou na mesma hora em que Suga murmurou um "Oi". - Hoseok, Precisamos terminar o discurso. - Jin falou todo autoritário. 

- Ah... Jin... preciso falar com você sobre isso. - Mordi os lábios em dúvida se falava ou não. - Suga e eu vamos fazer uma coisa juntos para a formatura...

- Decidimos sair da mesmice de "Discurso".  - Suga completou a minha frase, fazendo aspas no ar com as mãos. - Sai dessa também, cara.

- Você... - Jin soltou, respirando ofegante. - Vão pro inferno, os dois. - Jin falou com todo o ar que havia em seus pulmões e saiu fechando a porta com força.

Sua atitude me deixou assustado. Fiquei perdido, sem entender e sem saber o que fazer. Yoongi me disse para ir atrás dele, mas quando cheguei até a porta, ele já havia ido.