História Brasil Apocalíptico (Interativa) - Juntos Somos Mais Fortes

- Hahaha. - Gargalhadas muito exageradas, são dadas por alguem.
- Mate aquele porra alí.
Rajadas de tiros.
- Uhuuu - O som está diminuindo.
Oswald volta para sacada e vê os infectados indo na direção do carro.
Oswald está pensativo. Ele vê um agenda sobre uma mesa, ele olha dentro de um copo e pega uma caneta.
Ele balança a cabeça, como se tivesse acabado de acordar, como um susto, e sai correndo, pula o muro.
- Oque foi isso Val? - John pergunta aflito, próximo a porta.
- Uns caras baderneiros passaram com um jeep de exército, eles estavam matando os infectados, mas eles estavam dando gargalhadas. Não confiem em gente desse tipo.
- Tenho uma má notícia, eu percebi que aquelas coisas podem ouvir. - Diz Oswald a todos, como um palestrante - foi assim que eles se aglomeraram em nossa volta tão rápido, o barulho da pick up. E... aqueles tiros e gritos vão atrair mais ainda os infectados próximos, pode acontecer oque aconteceu com a outra casa... - Camila o interrompe.
- Oque aconteceu com a outra casa?
- Os infectados se aglomeraram no muro e derrubaram ele, tivemos que correr muito para encontrar a pick up e chegar até aqui.
- DROGA! - Camila berra. - Isso não pode acontecer.
Ela puxa Bruno e entra no quarto. Eles estão conversando lá dentro mas é impossível ouvir do lado de fora.
- Garcia, já está melhor?
- Sim. Um pouco dolorido mas está tudo bem.
- OK. Vamos pegar gasolina lá fora, você me dá cobertura. - Oswald puxa a espada da bainha em suas costas. - Essa belezura vai nos ajudar muito, pretendo não gastar nenhuma bala.
- Nossa! Você saber como usar? - Pergunta Erick admirado.
- Eu já pratiquei esgrima... vou saber me virar.
Garcia já está de pé e Oswald vai indo em direção a porta.

- Eu vou abrir o portão, e matar os que estiverem perto. Você fica atrás de mim e me avisa a localização deles. Se eu não conseguir, atire. - Orienta Oswald.
O portão é aberto e Oswald já dissipou a cabeça de um, ele da uma banda em um segundo infectado e finca a espada na cabeça dele.
- NA SUA DIREITA. - Grita Garcia.
Oswald atravessa a espada na cabeça de uma infectada com aparência de 20 e poucos anos.
- Vamos.
Eles se aproximam do carro.
- Encha isso de gasolina, vou matando eles.
Oswald matou mais 2 infectados e Garcia terminou de encher as garrafas.
- Vamos, para a pick up. Daqui a pouco mais deles vão começar a surgir.
Garcia obedece a Oswald como se Oswald fosse seu capitão.
Oswald acerta a lamina da espada no pescoço de um e o infectado continuou andando e grunhindo com fluidos negros saindo por seu pescoço.
Val terminou de cortar o pescoço dele. Ele se espantou quando a cabeça decepada continuava grunhindo.
- Meu Deus. - Disse ele.

Cerca de 20m se passaram desde que Oswald e Garcia saíram, Oswald matou 16 infectados e cada vez vão surgindo mais. Eles já avistaram um bando de 4 se aproximando.
- Garcia chame o povo, mande eles trazerem as mochilas e as sacolas.

Oswald já eliminou o bando de quatro e alguns desgarrados.
- Que bom que decidiu ir conosco. - Oswald sorri para Camila.
- Unidos somos mais fortes, né?
Ele concorda com a cabeça.
Oswald vai em direção a um infectado se aproximando e arranca a cabeça dele com um golpe de espada.
- Todos aí?
- Sim - Disse John na parte da traseira do carro.
- Temos que partir agora. - Oswald entra no carro e eles começam a se mover.

Depois de mais ou menos 15 minutos que eles saíram daquela casa o grupo viu dois carros atravessando a rua, um após o outro. Ao longo do trajeto eles viram sinais de vida humana presente, infectados mortos no chão, pichação nos muros, sangue fresco, mas não viram tantos infectados como antes apenas 10 ou 11, talvez 13, ninguém sabe ao certo. Camila estava abraçada com Bruno ouvindo algo no fone de ouvido que estava compartilhando com seu irmão.
Oswald para o carro e desce.
- Vamos rápido, precisamos entrar em alguma casa com dois andares, ver como está o colégio e bolar uma estratégia para afastar os infectados e pular a grade. Peguem as bagagens e desçam, rápido, rápido. - Oswald diz baixo mas para dá para todos ouvirem.
Eles se movimentam rápido e sorrateiramente.
- John, fique com a arma. Tem duas balas, você e Garcia vão nos dar cobertura.
Oswald cortou a cabeça de dois infectados, ele tenta abrir os portões das casas de dois andares, por enquanto todos fechados. 3 infectados já estão vindo por trás deles.
- Erick e Jonas tentem abrir os portões - Oswald avança mais um pouco e enfia a ponta da katana em um infectado que está com a metade do corpo amassada. Provavelmente foi atropelado por um carro, pensa Oswald.
- AQUI PESSOAL!
Erick conseguiu abrir um portão de uma casa alta o suficiente para ver o colégio, eles estavam duas ruas atrás do colégio. Todos entram na casa.
Taís coloca a mão no nariz ao sentir um cheiro horrendo. Oswald olha na casinha do cachorro e vê o cão morto.
- Vem daqui, o cachorro já está apodrecendo.
Oswald continua com a espada empunhada, John e Garcia logo atrás do grupo apontando a arma.
Oswald abre a porta e o fedor se alastra.
- Puta Merda! - Oswald coloca a mão sobre a boca e o nariz.
- Tem carne podre aqui - Camila está observando o ambiente.
- Camila fique com eles aí fora. - Oswald olha para Garcia - Garcia - Oswald aponta os dedos para os olhos e depois para o grupo lá fora.
Oswald e John estão dentro da casa procurando por algum infectado.
- John, se achar algum não atire. Eles são lentos, não se desespere, me chama e se for preciso empurre eles com uma pésada na barriga.
- OK.
- Vamos olhar por cima primeiro, as pessoas sempre ficam nas partes mais seguras e geralmente não conseguem escapar.
O segundo andar da casa tinha 3 cômodos, um banheiro, uma cozinha e um quarto, o resto do andar era a laje da casa, tinha uma churrasqueira colonial e algumas mesas. Não encontraram nada no segundo andar, eles desceram de novo começaram a entrar nos cômodos do primeiro andar.
- Ouviu isso? - Diz John olhando rapidamente para Oswald.
- Vem daquela porta, vamos.
Eles pararam em frente a uma porta no corredor, barulhos de batidas são ouvidos por eles.
- Você abre a porta e se afasta, dou conta dos que estiverem lá dentro.
John abre a porta e Oswald inicia seu show.
Ele crava a espada na cabeça de uma garota de aproximadamente 16 anos e empurra ela com o pé para desagarrar a garota da espada, ele dá um giro e passa a espada pela barriga de um infectado, um senhor gordo com uns 40 anos. As entranhas dele começam a sair pela barriga e Oswald enfia a espada por baixo do queixo do infectado e ele desaba. Na cama havia uma mulher infectada mas ela não se levantava, estava quase completamente comida, ele mata ela e sai fechando a porta do quarto.
- Chame o pessoal.

Oswald está no terraço junto com alguns.
- Podemos dirigir para o outro lado do colégio e atrair eles para lá, depois voltamos correndo para o outro lado, matamos os desgarrados e pulamos a cerca.
- Isso pode dar certo - Camila diz isso confiantemente.
- Vamos, não podemos perder tempo.
Ele desce para o primeiro andar e fala com todos:
- Vou voltar para a pick up, ir até o outro lado do colégio e vou atraí-los de alguma forma. Quando eu voltar vocês devem estar preparados. John, vamos.
Todos concordam com Oswald e vão pegando as sacolas e mochilas, Lorraine joga fora o resto da pêra que ela estava comendo.

- Quer saber John? Acho que posso ir sozinho, preciso de suas forças para quando formos para o colégio.
Oswald abre o porta e vai correndo para a pick up, o fluxo aumentou um pouco por causa do barulho da pick up na chegada deles, Oswald fatiou 6 infectados, pegou no volante da pick up e foi direto ao outro lado da rua para "limpar" os infectados no lado que eles iriam entrar, ele atropelou 3 infectados, o terceiro detonou o para brisa mas não quebrou. Ele prensa a buzina com umas tralhas que encontrou pelo carro. Ele saiu de lá e deu três tiros com a arma do policial, a buzina continuou ligada, ele voltou o caminho, decepou mais 3 e entrou na casa.
- Espere um pouco até eles irem para lá, vou subir na laje para ver. - Ele diz ofegantemente.
5 minutos se passaram e os infectados do lado do CIEP está bem menor agora.

- É agora ou nunca. - Diz Oswald.
- Seja o que Deus quiser. - Camila abre o portão.
Foi como na primeira vez, quando o muro desabou, mas agora eles estavam muito mais confiantes, mais seguros de sí, agora eles sabiam oque tinham que fazer.
Oswald ía na frente, John e Garcia atrás. Taís não desmaiou dessa vez, ela estava lá, com um pouco de medo mas estava de pé.
Oswald matou 7 infectados que estavam próximos da grade, ele esta ficando bom nisso.
Mais infectados estão se aproximando.
- Temos que pular as grades, Rápido! - Oswald diz com euforia na voz.
O primeiro a pular é Erick, ele se segura nas grades e vai pondo os pés nos vãos, depois Luís, depois Jonas, Elizabeth subiu com a ajuda de John, Oswald precisou matar mais um infectado que estava próximo, Richard subiu com um pouco de dificuldade e caiu quando foi descer. Depois de minutos todos conseguiram pular a grade, Oswald precisou usar muito aquela espada, ela tornou as coisas mais fáceis.
Eles estão sorrindo, um colégio enorme para eles. Isso é demais, comida a vontade, vários utensílios, eles poderão viver lá por anos.
Eles estão andando sobre as gramas do colégio enorme, o terreno é imenso com 13.000 m², ocupa um quarteirão inteiro, o colégio tem três andares e uns 5.000 m².
Eles estão se aproximando do pátio do colégio, mas de repente uma flecha bate no chão, do lado de Oswald.
Eles olham para cima e vêem uma garota na janela segurando algo parecido com um arco e flecha moderno, branco. O grupo corre para o pátio para sair da mira da garota mas um rapaz com cabelo meio despenteado, negro surpreende eles segurando uma AK-47 e logo atrás tem uma garota que aparenta ter 20 e poucos anos segurando uma pistola Python.
John e Garcia aponta as armas para eles e Oswald pega a katana.
A garota segurando a besta aparece descendo as escadas, ela abre a porta da escada, apontando a besta para a cabeça de Oswald.
- Não ouse. - Diz friamente, a garota do arco e flecha.