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História Brawl Stars - Poco e os Piratas - Punição Severa


Escrita por: Kelex e swadre

Notas do Autor


Olá olá!

Sim, demorou pra caramba né? É...
Realmente as coisas estão mudando para mim, ando bem mais ocupada nesses últimos meses, mais do que nunca estive... Enfim.
Desculpem, mas isso está refletindo bastante na frequência de capítulos (como podem ver), eu fiz um cap bem grande para compensar! Espero que gostem.

Boa leitura :)

Capítulo 39 - Punição Severa


Fanfic / Fanfiction Brawl Stars - Poco e os Piratas - Punição Severa

~Poco


[Navio Pirata, 15:35 da tarde]


O fio da espada brilhou ao sol, afiadissima, pronta para exercer sua função... Cortar.

Penny se pós de pé imediatamente, tive a impressão de que iria tentar parar o Capitão, mas nada aconteceu, ela hesitou... Por algum motivo.

De qualquer jeito, já era tarde de mais... A espada desceu... Veloz e precisa, sem piedade.

Penny soltou um grito fino e apavorado, espantada com o que havia acabado de acontecer. Não consegui olhar, meus olhos se fecharam quase que automaticamente. Agonia, revolta, tristeza... Diversos sentimentos me invadiram de uma só vez. Carl havia sido decapitado! Eu não queria ver, não queria abrir os olhos.

Não... Não podia ser real... O Capitão... Porque ele fez isso?! Carl só queria salvar a Jacky... Ele só queria salvá-la!

– C-capitão?! – Foi então que eu ouvi a voz dele, e mortos não falam.

Abri os olhos esperando ver um mar de sangue pelo convés, mas em vez disso vi Carl de joelhos, imóvel e assustado, em seu rosto um corte raso sangrava pouco.

Todos pareciam tão confusos quanto ele, Penny tapava a boca com uma das mãos, estagnada como se tivesse visto um fantasma.

Darryl largou a espada no chão e estendeu uma das mãos para Carl, demorou um pouco até ele entender que era para ajudá-lo a se levantar. Já de pé o pirata tocou o rosto sentindo o corte recém feito, aquela era sua punição severa?

– Todos aqui são preciosos para mim, afinal minha tripulação é minha força. Seria inconsequente matá-lo, sem contar que não tenho motivos para isso – disse Darryl de forma serena, o olhar antes hostil agora estava calmo, como o mar depois de uma tempestade violenta.

– M-mas... Eu te desafiei! Eu deveria ter uma punição severa! – questionou.

– Não pense que está livre disso. Você ainda terá sua punição. – o Capitão deu as costas indo calmamente até o parapeito do navio – Quanto a Jacky... Não se preocupe, iremos salvá-la.

– O que?! – Penny e Colt disseram em uníssono, aquilo sim foi uma notícia surpreendente.

– Por que? Eu perdi o dasafio... Então por que está dizendo isso? – Carl mantinha o olhar confuso fixo no Capitão.

Todos esperavam por uma explicação, por mais pífia que fosse. Darryl suspirou profundamente antes de voltar a falar.

– Só existe uma coisa no mundo capaz de fazer o homem arriscar tudo... Um sentimento nobre, do qual respeito muito – Darryl encarava o horizonte que se estendia até terra firme, seu olhar era baixo e suas palavras pareciam carregadas de lembranças distantes.

Não consegui entender ao certo do que ele estava falando, e pelo jeito não fui o único, Penny e Colt se entre olharam confusos com o discurso, porém Carl pareceu entender perfeitamente suspirando aliviado.

– Por isso iremos lutar! – disse Darryl se virando para nós – Iremos resgatar aquela mulher das garras da bruxa e leva-lá em segurança para sua casa. Entendido marujos?

– Sim Capitão! – respondemos todos juntos.

– Ótimo! Tick, trace nossa rota para as ilhas cinzentas! Penny, prepare nosso arsenal! – ordenou ele em tom firme – E Carl... Vamos esquecer o que aconteceu aqui por enquanto. Agora vá e cuide dos ferimentos do Poco.

Todos saíram correndo imediatamente para cumprir suas devidas tarefas com exceção de Colt que continuou parado onde estava. Não demorou muito para Darryl vir falar com ele...

– Colt, sei que não faz mais parte desta tripulação, mas como seu ex capitão e amigo peço que nos ajude nesta batalha.

– Sem duvida! Vai ser uma honra lutar novamente ao seu lado, Capitão – Colt assentiu com a cabeça apertando uma de suas mãos – Mas vou querer sua melhor garrafa de rum em troca, sem dúvida!

O Capitão apenas riu dando-lhe um tapa nas costas.

Acabou que tudo ficou bem, pelo menos por enquanto... Pelo jeito uma batalha árdua nos aguarda, espero estar melhor até lá...


***


~Jacky


[lugar desconhecido, horário desconhecido]


Acordei num pulo assustado, havia acabado de sair de um sonho horrível apenas para entrar em outro... Não estava mais no terreno arenoso, não havia nem sinal dos trilhos muito menos minha broca.

Tentei recuperar um pouco minha consciência, me sentei onde antes estava deitada, correntes brilhantes me prendiam ao chão pelos pulsos e tornozelos, conseguia me mexer mas andar não, muito menos sair dali... E por falar em sair, não fazia ideia de onde estava agora, aos poucos fui capaz de observar o local...

Estava no que parecia ser uma plataforma suspensa, num lugar fechado, com paredes de uma pedra rústica vermelha, uma caverna talvez? Era úmido e cheirava a ferrugem, um líquido grosso escorria por toda parte, no chão, nas paredes e no teto, era como sangue coagulado que simplesmente brotava das pedras.

Em resumo, acho que morri e vim parar no inferno, pois sempre imaginei que ele fosse desse jeito...

– Ótimo! Presa outra vez! – puxei uma das correntes tentando me soltar.

Não havia reparado antes, mas não estava sozinha ali... Me remexi fazendo a plataforma balançar um pouco sem querer, o que chamou atenção das duas figuras logo abaixo de mim...

– Acho que ela acordou – anunciou uma voz familiar.

Tomei coragem de olhar para baixo e me arrependi um pouco... Uma das figuras eu já conhecia, era a garota demônio que havia me atacado mais cedo, Colette... Não vou esquecer o nome dela tão cedo. Já a outra também era uma garota, essa tinha a pele num tom rosa claro, bandagens velhas cobriam algumas partes do corpo como uma múmia e suas roupas lembravam muito as de um pirata, chapéu grande, blaiser rasgado e um salto agulha. Seu rosto pálido era quase todo coberto pelas bandagens, exceto pelos dentes sem lábios e o cabelo roxo numa das laterais da cabeça. Só de olhar tive calafrios...

Ambas estavam paradas, uma de cada lado de uma estrutura grande, um trono deformado feito de uma pedra brilhante que oscilava, uma hora roxa outra vermelha, iluminando parte da enorme caverna. Reparei também num tapete comprido que atravessava a caverna até chegar num grande túnel escuro, provavelmente era a saída...

A múmia do cabelo roxo olhou para mim com desprezo e nojo. Mal sabia ela que estava sentindo o mesmo.

– Ela está olhando pra gente, isso me incomoda! – a voz da outra era tão irritante quanto a da amiga, ecoava como se estivesse vindo de dentro de seu crânio vazio.

– Vou dar um jeito nisso – Colette estendeu uma das mãos em minha direção e de repente senti as correntes me puxando para trás.

Pelo jeito estava presa por algum tipo de corrente mágica que obedecia os comandos da garota demônio, agora estavam curtas me impedindo de ir até a borda da plataforma.

Bufei de raiva. Não acredito que fui capturada outra vez! E por demônios! O que será que vai me pegar da próxima? Elfos do mal?! Ah não! Estou cansada disso!

– Merda! Me deixem ir de uma vez! – gritei tentando me soltar das correntes.

Foi nesse momento que notei uma plataforma flutuante ao lado da minha, e não estava vazia... Um homem estava acorrentado nela. Fiquei surpresa afinal ele era bem musculoso, vestia apenas um saiote e um chapéu colorido com várias penas e outros adornos, em seu rosto e peito vários símbolos estavam pintados.

– Ei, pegaram você também? – perguntei olhando para ele.

O sujeito nada respondeu, continuou sentado de cabeça baixa. Achei aquilo bem estranho, infelizmente não tive chance de chamá-lo novamente, algo tomou minha atenção...

Cinzas vieram do túnel escuro, uma nuvem densa que rodopiou se juntando aos pouco bem em cima do tapete. Tive que me esticar ao máximo para tentar ver o que estava acontecendo. Aos poucos as cinzas se juntaram umas as outras formando uma figura "humana", uma terceira garota, mas essa era diferente, muito diferente...

Ela era mais alta, pele morena, vestia roupas roxas e uma enorme capa que de alguma forma pulsava cintilante liberando o tempo todo uma névoa nega que se dissolvia aos poucos no ar. Na cabeça tinha um grande chapéu pontudo e retorcido que cobria seus olhos deixando apenas os lábios pretos evidentes. Ja o cabelo, num roxo um pouco mais claro que as roupas, era preso num rabo-de-cavalo frouxo que caia sobre a capa. Junto com ela um gato preto magricela descansava na grande aba do chapéu.

Não sei como descrever mas assim que pus os olhos nela senti como se algo estivesse me esmagando, um ar denso, era difícil até mesmo respirar.

As duas garotas ajoelharam imediatamente diante da terceira, pelo jeito a dona do trono tinha chegado.

– Ora ora... As duas estão aqui... – a voz dela era forte, melódica de um jeito sinistro que me fez estremecer.

– Trouxemos receptáculo novos soberana... – disse Colette receosa.

– Sim, nós duas soberana! – reafirmou a outra.

Um pequeno silêncio se fez entre elas. Não conseguia ver o rosto da terceira, mas pela reação das outras não estava nada satisfeita.

– Quantos? – perguntou.

– D-dois soberana... – a voz de Colette quase falhou.

– Ah? Apenas dois? Lembro-me de ter dito para não voltarem sem pelo menos uma dúzia! – dessa vez soou firme porém calma de um jeito assustador.

– Perdoe-nos soberana! – ambas se jogaram no chão prostrando diante da tal "soberana".

– Sem Perdão! – ela estendeu ambas as mãos e num piscar de olhos as duas garotas estavam suspensas no ar com os pescoços estendidos, como se estivessem sendo enforcadas. Me deu até pena ver elas se depatendo como lombrigas.

Não demorou muito, a líder delas abaixou as mãos e logo as duas caíram no chão tossindo sem parar.

– Que decepção... Minhas melhores servas são tão desobedientes... – disse caminhando até o trono e se sentando.

O bichano mirrado desceu do chapéu deitando preguiçoso sobre o colo da dona, que passou a acaricia-lo com suas mãos que mais pareciam garras. Em quanto isso Colette e a outra se recuperaram voltando a ficar de pé.

– Mostre-me os novos receptáculos! – ordenou entendendo uma das mãos para a serva múmia – Você primeiro, Emz...

Sem demora a tal de Emz foi logo se apressando em cumprir as ordens, estendeu as mãos para cima e num instante a plataforma ao meu lado desceu levando o pobre homem.

Assim que chegou ao chão a líder passou a observá-lo atentamente, o sujeito manteve a cabeça baixa o tempo todo. Ela se levantou chegando mais perto, mas assim que tocou nele sua expressão mudou, os olhos púrpura se encheram de um vermelho sangue tão vivo que iluminou a aba do chapéu.

– É um guerreiro! – lambeu os lábios negros quase babando – Que delícia...

– Soberana... Se me permite dizer, eu não comeria ele, afinal é um receptáculo bem forte, pode ser útil... – disse Colette um pouco encolhida.

– Hum... – ela finalmente parou de tocar o homem como se fosse um simples pedaço de carne – Tem razão, estamos precisando de uma nova fera para minha coleção. Mas é realmente uma pena não poder come-lo, seu cheiro é suculento.

Aquele assunto estava me dando um enorme embrulho no estômago, só de pensar em algo do tipo tinha vontade de vomitar.

Achei que finalmente o deixariam em paz mas não... A líder se posicionou bem a frente do sujeito forçando-o a olhar em seu rosto.

– Irei conceder-lhe uma gota de meu poder, de hoje em diante se tornará meu servo, durante toda sua imortal vida servirá a mim, sem desobediência ou revolta, somente a mim! – sua voz subia cada vez mais alta até soar como um trovão de tremer o peito – LEVANTE-SE DEMONÍACO!

Num golpe preciso cravou ambas as garras uma de cada lado da cabeça do pobre coitado. Gritos de agonia preencheram a caverna em quanto o guerreiro se transformava num monstro horrível. Chifres retorcidos surgiram na cabeça em quanto aos poucos a pele se tingia de vermelho vivo, os pés descalços deram lugar a cascos de bode e os dentes cresceram tanto que passaram dos lábios.

– Levante-se meu servo! Sua nova vida começa agora. – ergueu as mãos ainda ensanguentadas e lambeu os dedos um a um.

Não estava acreditando... Aquele homem que a poucos minutos estava quieto ao meu lado agora era uma fera terrível.

Aquela mulher o transformou em segundos! Não faço ideia de quem ela seja, só sei que tenho que sair logo daqui ou então serei a próxima...


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Notas Finais


Hey... Definitivamente a Jacky está no pior lugar que poderia estar... O que será que vão fazer com ela? Confiram no próximo capítulo! Hihi...

Agora, um aviso: em breve irei postar uma animação de sprites no meu canal, ela envolve meus dois jogos preferidos (Chrono Trigger e Brawl Stars), estou tendo bastante trabalho para fazê-la, e isso já faz bastante tempo... Irei avisar quando postar, mas se quiserem ficar de olho vou deixar aqui o link do meu canal no YouTube.
LINK: https://youtube.com/channel/UCP-Ns2TpK0gRCqxZiuGTFZA

A pergunta da vez é: "Quem é que vai comprar esse passe brabo? Muito boa essa temporada né?" eu particularmente adorei tudo que veio e vai vir nessa atualização, e vocês?

Apoie o Tio Gus na loja do Brawl Stars!

Obrigada por ler S2


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