1. Spirit Fanfics >
  2. Break The Rules - (Jeon Jungkook) >
  3. 35- discovering a new old love.

História Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 35- discovering a new old love.


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


Olá pessoas, como vocês estão? Eu estou muito bem e espero que vocês também.

Sextamos com mais um capítulo, dessa vez foi bem cedinho.
Cabaré ficou como no capítulo passado: 🔥🤪.
AFER EU AMO ISSO, CÊS NÃO TEM NOÇÃOKASKAJSJSKSKSDK.
Capítulo de hoje também está muito bom, uiuiui.

Vejo vocês nas considerações finais e nos comentários.
Boa leitura, irmãsss ✨.

Capítulo 35 - 35- discovering a new old love.


Fanfic / Fanfiction Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 35- discovering a new old love.

West River, South Side ☬ঔৣ꧂

                                        S/n point of view.


Despertei-me rapidamente com a luz clara do sol incendiar meu rosto, fazendo-o arder levemente. Despreguiçei-me ainda sentada na cama, sentindo meu pescoço doer tanto ao ponto de eu não conseguir virá-lo. Sem contar na dor imensa que a minhas costas está me causando, logo de manhã... Levantei-me calmamente até o closet, tenho certeza que hoje será um dia bom, mesmo eu sentindo dor até onde não posso mais. Olhei meu reflexo destruído no espelho, arregalando os olhos ao ver marcas roxas em meu pescoço. Puta que pariu, e agora? 

— Meu Deus, Jungkook. – Levei as mãos até minha boca, encarando fixamente aquelas marcas. 

Eu havia esquecido da tarde agitada que tivemos ontem no estábulo. Eu sabia que ele deixaria marcas em mim, eu pedi por isso... Mas eu não sabia que ficariam roxas, como se eu houvesse caído de Spartacus enquanto corria. Abri a boca olhando para o chão, percebendo que essa mentira cairá muito bem nas marcas em meu corpo. Todo mundo sabe que quando estou correndo, não me importo com nada mais. Sempre tomava tombos grandes enquanto andava no Spartacus, mas isso nunca me abalou. 

Enquanto trocava meu pijama quentinho pela roupa padrão da S/n Murder, fazia afirmações para eu própria. Dizendo que dará certo e todos irão acreditar, já que esse filme já passou para todos nós mais de uma vez. Não estava parecendo nem um pouco com mordidas ou chupões, realmente parecia que eu havia caído de Spartacus, ou até mesmo sido atropelada por todos os cavalos do estábulo. Com certeza a segunda opção... 

Tentei esconder um pouco das marcas com maquiagem antes de descer para o café, assim como minhas olheiras inchadas por estar dormindo desde que Jungkook foi embora ontem. Ao mesmo tempo que consigo me sentir descansada, consigo me sentir cansada... É suspeito. 

— Jungkook, você me paga muito. – Disse guardando a base em minha nécessaire, vendo as marcas extremamente escondidas. 

Suspirei fundo apertando a capa de meu celular enquanto descia as escadas. Ajeitei meus fios negros em frente meu ombro, tentando esconder o máximo que eu consegui aquelas marcas. Não só en meu pescoço, mas em minha perna havia belas marcas verdes, que com certeza ficarão roxas. Ao mesmo tempo que parece que eu havia caído de Spartacus, parecia que estava fazendo boxing nas horas vagas. Estamos fazendo outra coisa nas horas vagas...

Arregalei os olhos ao ver Jungkook sentado na mesa ao lado de Chloe. Os olhares de todos foram direcionados à mim, fazendo-me ajeitar minha postura desconfortávelmente. O moreno carregava um sorriso debochado em seus lábios enquanto bebericava seu café, fazendo-me olhar para outro canto da casa que não fosse ele. 

— Meu Deus, você foi atropelada e não nos contou? – Vovó questionou olhando-me de cima a baixo fazendo-me negar olhando as marcas. 

— Ontem estava no estábulo e montei em alguns cavalos novos. Alguns não estão tão treinados como o Spartacus, então acabei caindo. – Sorri fraco olhando Jungkook assentir disfarçadamente. 

— Nossa, filha... Tem que pedir para o treinador dar uma olhada nesses cavalos. E é perigoso você andar neles, você é delicada. – Mamãe disse acarinciando meu braço, fazendo-me cobri-lo novamente com o casaco. 

— Ela se mata nesses cavalos, nunca vi. – Chloe negou bebericando seu café, fazendo-me desviar o olhar para seu namorado. – Você não viu isso, amor? 

— Eu estava ajudando-a no estábulo, e depois quando ela foi correr, eu fiquei observando-a pois eu pensei seriamente nessa possibilidade dela cair. – Jungkook disse encarando-me enquanto eu afirmei lentamente. 

— Viu como você tem um ótimo cunhado, S/n. – Papai disse sorrindo enquanto eu assenti sorrindo. Um puta cunhado

— Vou pegar um bowl de frutas, apenas. – Disse pegando a louça na mesa, vendo todos observarem meus movimentos. – Irei comer na biblioteca hoje. 

— Por que não senta conosco? – Vovó questionou olhando-me de cima a baixo, enquanto eu neguei franzindo os lábios. 

— Vou estudar e dar uma apaziguada. Os tombos me deram dor de cabeça. – Disse sorrindo vendo-os assentirem com suas atenções presas na comida. 

— S/n? Você terminou a leitura dos resumos? – Jungkook questionou-me atentamente, fazendo-me negar abaixando a cabeça. – Há muitos? 

— Uma quantidade significativa. Quer ajudar? – Questionei mexendo em meu bowl, ouvindo-o agradecer meus pais. 

Segui meu caminho sem esperá-lo. Ouvi seus passos corridos em minha direção no corredor dos escritórios. Respirei fundo mexendo nas frutas de cabeça baixa, vendo-o ajeitar sua vestimenta em silêncio. Não imaginava que eu ficaria tão desconfortável dessa forma após ter uma tarde de prazer com Jungkook. Não me arrependo de nada, mas me sentir bem depois disso, não era real. Parece que vou viver nesse ciclo, de me arrepender e cometer o mesmo erro novamente. 

Fechei a porta da biblioteca vendo-o caminhar pelo corredor das estantes com seus olhos brilhando. Sorri em negação colocando meu bowl sobre a mesa, sentando-me na cadeira próximo das milhões de folha que eu tenho para revisar. O mesmo notou onde eu estava e caminhou lentamente em minha direção, com um sorriso fraco em seus lábios. Encarei-o seriamente, sem desviar o olhar ou desistir de olhá-lo. Jungkook segurou meu rosto em sua mão, com toques delicados, deixando um selar calmo e romântico em meus lábios. Claramente foi adaptável para a ala em que estamos nesse momento. 

— Jungkook, melhor não. – Disse desviando de seus beijos, vendo-o olhar-me sem entender. – Não...

— O que foi? Está tudo bem? – Jungkook questionou cuidadoso, sentando-se em meu lado. – Foi por ontem? 

— Eu menti para meus pais novamente, Jungkook. Eu não gosto de mentir... – Disse alisando meus próprios braços, vendo-o assentir. – Eu gostei do que fizemos, foi bom. Mas a real é que nós somos cunhados. 

— Nós topamos fazer isso, né? – Afirmei. – Se estiver se culpando por ter feito, você sabe que não é necessário. Temos consciência de que é errado, mas você escolheu isso. E eu não vou te forçar a continuar se não quiser. – Bufei olhando para cima, engolindo com dificuldade. 

— Eu quero. – Disse olhando-o sorrir ladino. – Eu tenho que parar de me culpar de ser humana, me desculpa. 

— Não, não é sua culpa. Não precisa se desculpar. – Jungkook sorriu segurando minha mão, fazendo-me olhá-lo seriamente. 

— Tem uma pergunta que eu quero te fazer. – Disse me ajeitando na cadeira enquanto mexia nos papéis. – Eu não quero ser mãe e seria um escândalo se soubessem que estou grávida do meu cunhado... E, nós não usamos camisinha, né? 

— Não... – Jungkook negou sério fazendo-me suspirar fundo. – É por isso que está mal? 

— Tenho 17 anos, Jungkook. Não tenho condições de ter um filho agora. – Disse impaciente, enquanto esfregava minhas mãos em minha face. – E agora? O que eu faço? 

— Transamos às quatro horas da tarde, e são exatamente oito da manhã. Ainda não completou vinte e quatro horas, então ainda dá tempo de usar remédio contraceptivos. – Jungkook disse olhando seu relógio, fazendo-me levantar rapidamente. – Onde vai? 

— Tentar não engravidar do meu cunhado. – Disse ajeitando minha saia, colocando os papéis em sua frente. – Aqui está os resumos, dê uma lida adentro da história. 

— Você vai sozinha? Quer que eu te leve? – Jungkook questionou-me olhando curioso, fazendo-me negar rapidamente. – Vou te esperar aqui... 

Abri e fechei a porta da biblioteca rapidamente. Torci em todas as formas possíveis para que vovó já esteja em seu escritório essas horas. Única pessoa ao meu alcance agora é ela, e ela é a única que realmente poderia me ajudar. Bati em sua porta delicadamente, esperando por sua resposta através da grande sala. Comemorei sorridente sua resposta, fazendo-me abrir a porta com agilidade. 

— Que isso? – Vovó questionou retirando seus óculos de seu rosto, enquanto olhava-me entrar rapidamente em sua sala. 

— Vovó, preciso da ajuda. Mas primeiro, promete não surtar e nem me julgar? – Cruzei minhas mãos vendo-a olhar-me confusa, como eu já esperava. 

— Quem sou eu pra te julgar? Ai, louca... – Vovó riu retirando o excesso de cinza de seu cigarro, olhando-me desconfiada. – Só irei brigar com você caso você tenha dado ouvidos para as merdas que seus pais fazem... Foi isso? 

— Não, graças a Deus. – Fiz o sinal da cruz rapidamente, vendo-a sorrir soltando fumaça. – Foi o seguinte... Sabe ontem? Ontem foi um dia lindo.

— Você não me enrola. – Vovó disse apontando para mim, enquanto franziu o cenho. Ela odeia ser enrolada. – Desembucha. 

— Vou ser rápida pois isso precisa de muita urgência. – Respirei fundo amaciando minha mão, vendo-a tragar. – Eu preciso urgentemente de anticoncepcional, é realmente urgente, vovó. 

— Está pretendendo fazer? – Vovó sorriu maliciosa enquanto eu neguei fechando os olhos. – Já fez? – Afirmei franzindo os lábios, vendo-a colocar a mão na boca. 

— Foi ontem, e eu realmente preciso que a senhora compre anticoncepcional para mim. Ainda não deu 24 horas completo. – Disse cruzando as mãos, vendo-a apagar seu cigarro com a feição mais surpresa possível. 

— Eu compro, mas você deve me contar tudo. – Vovó disse olhando o redor procurando por algo, parecia desgovernada. – Vamos indo? Me conta no caminho. 

— Tá... – Disse me levantando, pegando nossas duas bolsas. – Aqui a bolsa da senhora. 

— É isso que eu estava procurando. – Vovó sorriu abraçando-me de lado, enquanto saíamos de sua sala. 

Observei a mesma trancar sua sala em silêncio. Eu não sei se vovó está assustada ou surpresa. São emoções parecidas mas estados diferentes. Acho que ela ficará extremamente feliz quando me ver tomar o anticoncepcional e saber quem é o autor desse ato. Caminhamos juntas até o lado externo da casa, descendo as escadas principais com uma pressa só. Graças a Deus meus pais estão muito ocupados em seus afazeres pela casa, que não notaram ou perguntaram sobre a nossa saída repentina. 

Entramos no carro rapidamente, vendo vovó ligar o carro antes de colocar seu cinto de segurança. Suspirei passando o cinto ao meu redor, vendo-a colocar o seu em movimentos rápidos. A mais velha encarou-me calmamente, colocando sua mão sobre a minha.

— Então... Vai me contar quem é a pessoa que colocou uma mangueira dentro de você? – Vovó disse atenta na estrada, enquanto eu afirmei rindo baixo. 

— O namorado da minha irmã. – Sorri sem mostrar os dentes vendo-a rir alto. – Irônico, não?

— Eu já esperava, que gracinhas. – Vovó disse apertando minha bochecha, fazendo-me franzir o cenho. – Vocês se amam...

— Na verdade, nossa tensão sexual é mais forte que qualquer outro sentimento. Não acho que há mais sentimento que esse dentro de ambos. Jungkook deve gostar da minha irmã e eu gosto... – Engoli seco olhando ao redor, ouvindo-a rir óbvio. 

— Dele. – Vovó disse alto fazendo-me assustar com seu grito. – Ele gosta é de você, não da sua irmã. Quem que transa em um estábulo cheio de cavalo, S/n? 

— A senhora tem cara que já fez isso. – Semi-cerrei os olhos cruzando os braços, vendo-a sorrir olhando para frente. – Está vendo. 

— Não é sobre mim agora, querida. Não mude o foco. – Vovó disse ajeitando seu cabelo, enquanto parava em um sinal. – Sua irmã nem mostrou a casa inteira para ele, você mostrou o estábulo da melhor forma pro menino. 

— Eu estaria errada de ter gostado de ter transado com meu cunhado? – Questionei esfregando minhas mãos em minha face, sentindo-a acarinciar minhas costas. 

— Vocês já ficaram duas vezes antes de ele virar seu cunhado. Mas de certa forma, é errado você ficar com seu cunhado. – Vovó disse enrolando meu cabelo em seu dedo, enquanto eu resmunguei com a mão no rosto. 

— Imagina se eu ficar grávida dele, que vergonha. – Murmurei choramingando, ouvindo-a resmungar dando partida. 

— Não imagina certas coisas pois você acaba atraindo. – Vovó disse batendo em minhas costas, fazendo-me ajeitar minha postura. – O cavalo que te machucou foi o Jungkook. – Vovó riu em negação, fazendo-me bufar. 

— Não tem graça, vó. Tive que mentir para meus pais e a senhora sabe que eu odeio mentir para minha família. 

— Mentiras as vezes são necessárias e salvam a nossa pele. Só não pode deixar mentiras mudar quem você é, viver de mentira é diferente do que usá-las quando necessário. Guarde isso para sempre... – Vovó disse tocando em minha perna, fazendo-me afirmar. 

— Qual história a senhora tem para me contar sobre isso? – Disse encostando minha cabeça no banco, vendo-a pensar semi-cerrando os olhos. 

— Tenho tantas sobre mentira que eu não sei por onde começar. – Rimos. – Eu já menti muito para ficar com quem eu amava, e não é com seu avô. Com ele não tinha problema, ele era rico. 

— Ninguém se preocupa com isso, né? De ficar com rico... – Disse calma vendo-a afirmar rapidamente. 

— Meu pai era muito pior que seu pai. Acho que seu pai puxou o seu avô. – Vovó disse atenta no trânsito, enquanto eu assenti atenta. – Se Frederic fosse como o meu pai, acho que eu mato ele... 

— Ele era ruim, vovó? – Questionei olhando-a afirmar. – Imagino o tanto que a senhora já passou. 

— Não é fácil ser filha de prefeito, né? Agora imagina ser filha de chefe no exército e ainda estar “prometida” para um futuro prefeito... – Arregalei os olhos imaginando, vendo-a afirmar. – Quando nós saímos da outra cidade para nós virmos morar em West River, eu conheci muita gente legal. E todos eram do norte. 

— E seus pais? Como ficaram com isso? – Questionei cruzando os braços, vendo-a sorrir colocando os óculos escuros. 

— Bem bravos... Ainda mais quando descobriram que eu estava tendo um romance com um nortista estrangeiro. Meu pai dizia que era bandido e essas coisas... – Vovó sorriu soprado. – E por isso que eles aceleraram meu casamento com seu avô. 

— Nossa... Por que eles acharam que ele era bandido? Por ser nortista? 

— Sim senhora. E eu acho que seu pai só gosta do Jungkook por ele ser chefe de algum negócio do Dong-hae, acho que até sei o que é esse negócio... – Vovó sorriu estacionando na vaga da farmácia, fazendo-me franzir o cenho. 

— Que? A senhora conhece o Sr. Jeon? – Franzi o cenho vendo-a sorrir fechando a porta do carro. – Vovó! 

Observei inconformada a mais velha entrar na farmácia com a maior calma possível. Quando ela voltar, ela não escapa de boas perguntas... Abri o vidro do carro sentindo o ar fresco do lado de fora bagunçar levemente meus fios. Respirei e expirei fundo, parece que meu mundo está bagunçando cada vez mais, ainda mais com essa escolha arriscada que fiz ao ceder pelas minhas vontades. 

— Já comprei uma água para você tomar o remédio de uma vez. – Vovó disse jogando a sacola em meu colo, fazendo-me despertar. 

— Como toma? – Questionei encarando a cartela, vendo-a colocar seu cinto. 

— Você vai tomar todos esses todos os dias, no caso, 1 por dia. E eles começam contando no dia de hoje. – Vovó disse destacando um remédio, dando-o em minha mão. – Beba como se estivesse tomando um remédio para dor de cabeça. 

Coloquei o minúsculo comprimido em minha boca, engolindo-o sem água. Apenas bebi o líquido gelado para o comprimido descer para o local certo. Observei vovó guardar os comprimidos no potinho com divisórias, próprio para remédios. 

— Assim ninguém saberá que está tomando anticoncepcional. – Vovó sorriu entregando a caixinha em minha mão, enquanto eu assenti agradecida. 

— Muito obrigada, vovó. – Sorri abraçando-a de lado, limpando meus lábios molhados de água. – Eu não seria nada sem a senhora. 

— Quando eu falo que eu estou sempre aqui para você, eu estou falando sério. – Vovó sorriu ligando o carro, enquanto colocava seu cinto de segurança. – Sobre o que estávamos falando antes de eu deixar você falando sozinha? 

— Sobre a senhora conhecer o Sr. Jeon... Que história é essa? – Semi-cerrei o olhar vendo-a rir alto. – É verdade, vovó? 

— Ai S/n... Infelizmente conheço-o e não sabia que ele estava em West River. – Vovó disse atenta fazendo-me afirmar bebendo a água. – Seu avô havia dito anos e anos que ele havia voltado para a Coréia do Sul e eu fiquei muito mal com isso. Me causou tanta raiva e injúria. 

— A senhora gostava dele? Espera. – Disse rápido vendo-a olhar-me rapidamente. – A história de amor da sua vida e o amor para a sua vida é entre vocês três? Eu estou perdida. 

— Quer ver uma coisa? – Vovó questionou séria enquanto eu afirmei óbvio. – Abra o porta luvas do carro, por favor. 

Abri com cuidado aquela gavetinha, vendo uma única fotografia no fundo dela, sozinha. Estava ao contrário, dando para ler o que estava escrito na parte de trás da tal fotografia. Com uma letra muito bonita e formal, alto fora do comum me chamou a atenção. 

“𝔓𝔞𝔯𝔞 𝔬 𝔪𝔢𝔲 𝔭𝔯𝔦𝔪𝔢𝔦𝔯𝔬 𝔢 𝔳𝔢𝔯𝔡𝔞𝔡𝔢𝔦𝔯𝔬 𝔞𝔪𝔬𝔯, 𝔊𝔢𝔫𝔢𝔳𝔦𝔢𝔳𝔢 𝔚𝔦𝔫𝔣𝔦𝔢𝔩𝔡”. 

Sorri encarando vovó, que retribuía com a atenção presa na estrada. Virei a foto com cuidado, tendo em minha vista, uma fotografia amorosa entre Vovó bem novinha e um menino asiático da mesma idade. Arregalei os olhos apontando para os dois, vendo-a afirmar rindo desacreditada. Eu realmente estou assustada. Vovó estava sendo beijada na ponta do nariz por Dong-hae, uma foto tão linda e carinhosa.

— Vovó... Vocês namoraram. – Disse com os lábios franzidos, vendo-a dar de ombros. 

— Dong-hae é o amor da minha vida, e como eu já disse, nem todo amor permanece em sua vida. – Sorriu. – Eu sempre amei ele e quis fazer tudo para ficar ao lado dele. Mas aconteceu de uma forma injusta a nossa separação. Passei a vida com o amor para a minha vida, seu avô. Ele disse tantas coisas sobre o Dong-hae que me fez acreditar em suas palavras... E pelo jeito, todas as coisas estavam corretas. – Vovó sorriu fraco suspirando fundo, fazendo-me encarar a fotografia em minhas mãos. 

— Ele diz que eu pareço alguém que marcou a vida dele. Então, é você? – Questionei alisando a foto, vendo-a afirmar lentamente. – Por que não se encontram? Ambos estão solteiros. 

— Não acho que teria tanta maturidade para conversar com Dong-hae depois de tudo que aconteceu, por mais que eu seja adulta. – Vovó suspirou. 

— Como a senhora mesmo diz, pode passar sol e chuva que nunca iremos parar de amar o amor da nossa vida. A senhora ainda ama ele? – Questinei guardando a foto com cuidado, vendo-a afirmar franzindo os lábios. 

— Acho que estou com tanta raiva dele que nem sei mais. – Vovó sorriu ajeitando o óculos escuro em sua face, fazendo-me rir. – Não vejo aquele velho há mais de 40 anos...

— Quantos anos vocês tinham nessa foto, vovó? – Questionei fechando o porta luvas, vendo-a desviar o olhar. 

— Eu tinha 18 e ele 19. Conheci ele aos 18, mantivemos uma relação escondida até seu avô descobrir tudo aos meus 19 e contar para meus pais. Tive que dizer adeus à Dong-hae e me casar com seu avô, bem nova. – Vovó disse olhando a paisagem, fazendo-me arregalar os olhos assustada. Esse é o seu medo... 

— Nossa, eu estou realmente assustada. – Sorri soprado vendo-a retribuir. 

— Ainda tem muita coisa por trás disso, te contei apenas o começo. – Sorriu. – Mas, não entre muito em detalhes e nem conte para ninguém. É o nosso segredinho. – Vovó esticou seu mindinho, vendo-me afirmar juntando nossos dedos. 

Eu tenho tantas coisas para surtar à respeito, principalmente agora que vovó me contou o que me corroía para saber. Parece algo de outro mundo saber que vovó gosta do avô do Jungkook. O mesmo Jungkook que me faz sentir coisas inexplicáveis, provavelmente amor. O motivo da minha dúvida agora é saber o real por quê de vovó Genevieve odiar Dong-hae, sendo que ela continua à amar ele... 

Meu avô não foi um homem bom. Posso imaginar coisas pesadas que ele fez e causou na cabeça de minha vó quando ela era apenas uma jovem moça. Pelo o que sei, meu avô também havia vinte anos. Vinte anos de idade e já um monstro. Quando dizem que a criação influencia, e muita das vezes somos reflexos, isso é um verdadeiro exemplo. Agradeço bastante por ter crescido com a educação e os ensinamentos da minha avó. Sr. Dong-hae falou verdade quando mencionou sobre minha aparência física e interna com o amor da sua vida, vulgo, minha avó. 

— Por que a senhora guarda a foto de vocês aqui no carro, e não no escritório da senhora? – Questionei fechando a porta, vendo-a fazer o mesmo travando todas as portas. 

— Essa foi a única foto que sobrou de nós dois, seu avô rasgou todas escondido de mim. Acho que aqui é o lugar mais seguro para eu deixá-la, em paz, como ela merece estar. – Vovó sorriu subindo as escadas em passos curtos, enquanto entrelaçou seu braço ao meu. – Você vai viver o mesmo que eu, mas sem a parte de alguém interromper, eu não vou deixar você viver tão triste assim...

Sorri abraçando-a de lado enquanto entravamos na grande casa. Meus olhos percorreram pelo salão principal, procurando por aquela pessoa. Aquela pessoa que descia as escadas no momento exato que eu pensei ao seu respeito. Vovó sorriu apontando para Jungkook com seus olhos semi-cerrados, apontando-os novamente para mim. A mais velha seguiu seu caminho até a sala de estar, deixando-nos á sós.

Apontei para meu anel, dando referência à minha irmã, vendo-o dar de ombros caminhando em minha direção. 

— Já fiz li os resumos e deixei os melhores para você dar uma lida. – Jungkook disse simplista, fazendo-me afirmar sacudindo o pote de comprimido. – Quer conversar comigo?

— Acho que não tem muito o que nós conversarmos. – Sorri fraco olhando para baixo, vendo-o afirmar lentamente. – Comprei o remédio e vou tomando até acabar... Vovó disse que vai fazer efeito. 

— Se sua irmã não está grávida até agora... – Jungkook disse baixo fazendo-me rir. – Prometo usar proteção da próxima vez, para você não precisar passar por isso novamente. 

— E nós estamos na mão da minha avó, Jeon. – Apontei para a mais velha, que andava elegantemente pelo salão principal. 

— Boa tarde senhora Genevieve Murder-Winfield. – Jungkook sorriu abraçando a mais velha de lado, fazendo-a se assustar com a presença do menino. – Como está sendo seu dia? 

— O que foi? Querem alguma coisa? – Vovó questionou abraçando-o enquanto negamos rapidamente. – Qual o motivo para você estar me abraçando então? Você nunca me abraçou. 

— Eu disse que a senhora sabe de tudo e mais um pouco. – Sorri subindo as escadas lentamente, vendo-a sorrir afirmando. 

— Eu quero que vocês fiquem juntos, você acha que eu direi para alguém? – Vovó disse separando de Jungkook, retirando um cigarro de seu bolso. – Nunca. 

Ignorei os comentários dos dois retornando a subir as escadas em passos rápidos. Como já era de se esperar, Jungkook subia apressadamente atrás de mim, como se quisesse alguma coisa. Sorri olhando por cima de meu ombro enquanto entrei em meu quarto. Coloquei minha caixinha de remédio debaixo de meu travesseiro, vendo-o escorar seu tronco no batente de minha porta. 

— O corredor...? – Questionei apontando para trás, vendo-o olhar para ambos lados em negação. 

— Limpíssimo para nós fazermos isso. – Jungkook disse segurando meu rosto em suas duas mãos, depositando selares em meus lábios. 

— Estamos passando dos limites. – Deixei um selar em seus lábios, afastando-o de minha porta. – Só podemos fazer isso escondido, e eu ainda odeio você. Caça o seu rumo...

— Terei que beijar sua irmã agora... _ Jungkook coçou a cabeça andando para trás, fazendo-me dar de ombros. – Eu quero você. – Jungkook sussurou batendo na madeira. 

— Se controle. – Sussurei segurando na maçaneta, acenando para o mesmo. 

Fechei a porta lentamente vendo-o resmungar seguindo seu caminho. Suspirei fundo encostando a porta do quarto, pulando diretamente em minha cama. Não sei o que Jungkook colocou nesse beijo que me faz querer mais e mais... 


Se vovó diz que na vida temos dois amores, eu já tenho absoluta certeza de um... Mas, quem é o outro?








Notas Finais


O que vocês acharam? Não se esqueçam de compartilhar comigo seus surtos e teorias.

Os cavalos sendo culpados pelas merdas que o Jungkook fez: 🤡 KANSJAKDJSJSKSJSKAJS.
TADINHOS MISERICÓRDIA.

S/n soube disfarçar muito bem sobre tudo. Eu fico realmente mal por ela ter mentido, mas fico feliz que ela esteja ultrapassando as barreiras que foram criadas ao redor dela.

A PREOCUPAÇÃO DA GATA DE FICAR GRÁVIDA QKSJAKSNDJSKSJDJSJSKDJAJSJSKA
Agora eles tem que tomar cuidado, imagina... Se for fazer, tem que fazer direito o bagulho.

E S/n foi logo correr pra vovó que ficou (😳KKK) o riso foi de nervoso mesmo. Mas viu como muda se falar o nome da pessoa? Vovó ficou mega feliz que foi o Jungkook, e claro que não deixou de fazer piada com a cara da coitada. É tudo para mim.

Claro que vovó já passou por isso anteriormente. Não de ficar com o namorado da irmã, mas ficar escondido com alguém 👀. Suspeito...

Acho que já estava mais que óbvio que a Vovó já teve algo com o vovô Jeon, né? Mas não sabíamos a gravidade do bagulho... A história está muito mal contada, pq terá um momento perfeito para isso. Eu torço por esse encontro, ainda demorará um cadinho.

Jungkook abraçando a vovó com medo de ela contar KWNDKAJXJSJSJSJA. GEBTE???? Ah, se ele soubesse...

Eles estão fora de si, inclusive o Jungkook. Eu realmente estou surpresa com esses dois, e eu acho que eles precisam ter mais cuidado com essa vontade deles... 👀

Esse final.... Pois é gente, há vários meninos na fanfic que tem grandes chances de ter algo com a S/n. Não vamos ficar clicando na mesma tecla, e vamos pensar no modo expansivo 😉.
Quem tiver boas teorias de quem pode ser, me falem aqui nos comentários.

E vamos com Deus para o próximo capítulo...

Vejo vocês no próximo capítulo, beijosss ❤️.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...