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História Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 62- U can't hide it that u love me.


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


Boa tarde meus queridões desse siteeeeee. Como é que vocês estão, hein?

Tenho uma notícia para soltar para vocês referente à essa fanfic, que será nossa última estória por aqui.
Faltam apenas 29 capítulos para a fanfic terminar, que dentro de meus cálculos, o último capítulo sairá no dia 31 de dezembro.
Pode ser triste para alguns, mas é uma notícia muito boa para nós que escrevemos.
Descanso vem aí e deixamos essa estória neste ano. Mas claro, sempre estará em nossas memórias a nossa trajetória aqui.

Vejo vocês nas considerações finais e nos comentários.
Boa leitura, irmãsss ✨.

Capítulo 62 - 62- U can't hide it that u love me.


Fanfic / Fanfiction Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 62- U can't hide it that u love me.

West River, North Side ✞☬ঔৣ꧂

                   Jeon Jungkook point of view.


É até difícil de fiar-se de que S/n está aqui. Não consigo acreditar que ela realmente fez o que tinha mais medo e que ela conseguiu ultrapassar suas próprias barreiras sem temer. Eu tenho orgulho dela. E ver ela dormindo em meu lado nesta manhã, me enche de alegria. Ela tem fé em mim. Ela me faz querer ser diferente, melhor. Fiquei tanto tempo encarando-a dormir em meu lado, que me esqueci que eu precisava me levantar para trabalhar. 

E esse trabalho me preocupa, ainda mais tendo-a aqui, morando na casa que está as coisas mais perigosas de West River. E não sei ao menos como ela reagiria ao saber que o meu plano é derramar o sangue de seu pai. Não importa o que tem acontecido, ele ainda é o pai dela. Não entra em minha cabeça uma reação fixa vindo dela. E é isso que me aflige. 

Eu amo ela, mas ela pode ser uma pedra em nosso sapato. 

Levantei-me com cuidado da cama, verificando se a morena permanecia dormindo. Suspirei aliviado vendo que a mesma estava dormindo profundamente, que quem à visse dormindo diria que ela estava morta. Imagino o cansaço que ela estava sentindo. Caminhei em passos rápidos até meu banheiro para escovar meus dentes e retirar a cara de sono com um bom e rápido banho. 

Liguei o chuveiro com calma enquanto encostava a porta de meu banheiro, com os olhos bem presos em meu quarto, vendo que a única movimentação dali é minha.

Hoje, mesmo com ela em casa, iremos fazer o nosso trabalho e cumprir a nossa promessa. O lado norte está sendo ameaçado por Frederic Murder e seus companheiros, e quando se mexe com uma pessoa de tão bom coração como o senhor Michael, está declarando guerra com todos. Não há dessa. Não deixaremos e nunca deixamos de ajudar o nosso norte. Nem de ajudar e nem de proteger. 

Deixei a água quente inundar-me enquanto meus olhos permaneciam fechados. Coloquei a pasta em minha escova para escovar os dentes debaixo do chuveiro enquanto eu me banho. Dia mal começou e a minha cabeça já está mil por hora. Tanta coisa para ser feita. 

— Reunião com os meninos, ir na região do Michael... – Disse baixo enquanto enrolava a toalha em minha cintura, caminhando rapidamente pelo meu closet. – Roupa preta, roupa preta. – Sussurei abrindo meu closet, procurando pela roupa que costumamos usar quando temos alguma operação como essa. 

Suspirei aliviado deixando um selar nas peças de roupas achadas, desdobrando-as com pressa olhando ao redor de meu closet. Vesti minha calça com agilidade, na mesma velocidade que coloquei minha blusa e calcei meu coturno preto. Suspirei fundo deixando a toalha no banco da penteadeira enquanto espirrava perfume em meu corpo. 

Caminhei ansioso pelo quarto, que agora, é nosso. Sorri soprado vendo que a morena não havia saído da posição que eu me lembro que ela estava antes de eu entrar para o banho. Deixei um selar rápido em sua bochecha antes de sair pela porta à fora. 

— Fala comigo, Jeon. – Namjoon sorriu fechando a porta de seu quarto, ja vestido com a roupa de nossa saída. – Dormiu bem? 

— S/n está aqui, é claro que dormi. – Sorri descendo as escadas ao lado do moreno, que sorriu sem mostrar seus dentes. – Consegue chamar todo mundo para a minha sala antes de nós tomarmos café e irmos para a casa do Sr. Michael? 

— Claro, chefe. Todo mundo já está de pé mesmo. – Namjoon sorriu batendo em meu ombro, seguindo um caminho diferente do meu. 

Bati na porta da sala de meu avô, vendo que o mesmo já estava de pé, com a mesma roupa que nós. Meu avô ainda participa de muitas coisas. Ele não é mais o chefe legítimo da máfia, mas para todos os nós, ele continua sendo o poderoso chefão. Dong-hae está melhor que qualquer garoto de vinte anos. 

— Bom dia, Dong-hae. – Sorri abrindo a porta do mais velho, vendo-o sorrir guardando um papel em uma caixa. – Tá fazendo o que? 

— Tava terminando uma anotação aqui. – Sorriu. – E você? Acabou de descer? – Afirmei. – Cadê a S/n? 

— Está dormindo. E já que o senhor tocou no nome dela, eu queria fazer uma reunião rápida sobre algumas coisas óbvias. – Coloquei minhas mãos em minha cintura vendo-o assentir caminhando em minha direção. – Vai ser rápida. É só para nós vermos algumas coisas antes de irmos e antes de nós tomarmos café com ela presente. 

— Está certo. – Vovô pigarreou fechando a porta de sua sala. – Lúcia já começou a preparar o café da manhã para todos nós. Assim adianta bastante, não? – Afirmei. 

Abri a porta de minha sala ouvindo as vozes dos meninos aumentarem ainda mais perto dali, indicando que eles já subiam as escadas do porão. Vovô suspirou fundo se sentando em uma das cadeiras à frente de minha mesa, enquanto encarava a porta ser empurrada cuidadosamente pelos meninos. 

— Bom dia, bom dia, bom dia. – Disse guardando alguns papéis que estavam acima de minha mesa, ouvindo-os retribuirem. – Todos preparados? 

— Nascemos. – Yoongi riu. – O que você manda? Logo de manhã reunião? 

— Claro, Yoongi. Agora temos que tomar cuidado, esqueceu? – Jin negou olhando o moreno se sentar no meio de Taehyung e Jimin. 

— E é exatamente sobre isso, Jin. S/n pode ter sido expulsa, mas nada muda que ela seja filha de Frederic Murder. – Apontei para o quadro vendo-os assentirem seguindo meu dedo. – Ela pode atrapalhar nossos planos, então por isso, todo cuidado é pouco. 

— Tipo....? – Jimin franziu o cenho confuso fazendo-me desviar o olhar para a parede atrás do mesmo. 

— Tipo... Evitar mostrar o porão, não deixar ela entrar na minha sala e nem na de Dong-hae. – Andei calmamente sobre a sala vendo-os assentirem. – Não deixar nada de máfia à vista e evitar falar desses assuntos quando ela estiver por perto. 

— Você não acha melhor deixar alguém aqui em casa com ela? Acho que assim a supervisão fica melhor caso ela dê uma de exploradora. – Taehyung cruzou os braços passando seus olhos entre os presentes, fazendo-me afirmar. 

— Acho ótima idéia, inclusive. E não podemos esquecer que além da S/n vinte e quatro horas por dia nessa casa, teremos a visita de Genevieve todos os dias. – Apoiei minhas mãos em minha mesa vendo vovô sorrir assentindo. 

— A Genevieve sabe que somos mafiosos. – Vovô sorriu se ajeitando na cadeira, fazendo-me arregalar os olhos surpreso. – Ela não deve ter contado para a S/n por algum motivo, mas ela sabe desse negócio. 

— Então a vó não é problema. – Namjoon afirmou encostando-te na porta, fazendo-me afirmar. – Então, quem vai ficar? 

— Eu posso ficar. – Taehyung levantou a mão dando de ombros, fazendo-me assentir rapidamente. – Quando vocês chegarem com as coisas, dou algum jeito de levar elas para um outro cômodo da casa. 

— Ótimo, irmão. – Sorri me ajeitando vendo-o sorrir afirmando. – Era apenas isso que eu queria falar com vocês antes de nós irmos e começarmos a conviver com ela. 

— Valeu... – Jimin suspirou se levantando enquanto Namjoon abriu a porta da minha sala para todos nós sairmos. 

— Quando você pretende contar para ela sobre a maf... – Taehyung questionou-me sério mas logo foi cortado por Jimin, que negou indicando que ela estava por perto. 

— Logo, Taehyung. Não tem como esconder por muito tempo. – Disse baixo trancando a porta da sala, vendo-o assentir vendo-me guardar a chave em meu bolso. 

Logo. Como eu mesmo disse para Taehyung, não acho que agora é momento para isso acontecer. Não me vejo contando sobre quem nós somos agora, pois não é o momento certo para. Olhando ela percebo isso de primeira. 

— Bom dia, amor. – Sorri alisando seus fios, vendo-a sorrir deixando um selar demorado em meus lábios. 

— Achei que eu fosse acordar e você iria estar lá ainda. Eu tomei um susto e achei que foi tudo um sonho. – S/n alargou seus lábios fazendo-nos rirmos. 

— Um pesadelo, não? – Jimin sorriu se sentando em uma das cadeiras da sala de jantar, fazendo-a rir afirmando. 

— Bom dia meninos e Sr. Jeon. – S/n sorriu animada enquanto todos retribuiram de uma forma nunca vista antes. Ela realmente trouxe mais alegria para a nossa casa. – Eu espero que vocês estejam bem. Estão muito bonitos a propósito. 

— Você também... Você vai sair? – Hoseok sorriu olhando-a de cima a baixo, fazendo-me olhá-lo com reprovação. – É que...

— Parece estranho, eu sei. – sorriu. – Esse é o tipo de roupa que eu uso diariamente, Hoseok. Era para nós estarmos sempre preparados para recebermos visita ou sairmos de casa para algum lugar, sabem? – Todos afirmaram empolgados. – Vocês terão que se acostumar com os meus trajes. 

— Isso é fácil. Eu já até estou acostumando com você aqui conosco. – Yoongi sorriu bebericando seu café fazendo-nos rirmos. 

— E vocês, vão sair? – S/n passou seu olhar pelos nossos trajes, fazendo-me engolir seco o café. 

— Vamos ir até um lugar aqui no Norte. Precisamos usar essas roupas para não cairmos das motos, você sabe... É o profissional. – Sorri soprado vendo-a assentir ingênua. 

— Eu posso ir com vocês? – S/n disse rápido enquanto passava geleia em seu pão. 

Não. – Todos disseram no mesmo instante, mas com tons totalmente diferentes, fazendo-a olhar-me confusa. 

— S/n, eu vou ficar com você em casa. – Sorriu. – Quero te mostrar muita coisa daqui antes que alguém faça isso por mim e eu morra de raiva. – Taehyung disse entredentes enquanto olhava para Hoseok e Jin, únicos que fariam isso sem pensar. 

— Vocês estão mesmo disputando minha namorada? – Franzi o cenho puxando sua cadeira para perto da minha, vendo-a sorrir observando-me. – Eu tiraria vocês de reta se eu não precisasse sair. 

— Na verdade, Jungkook... – Vovô tossiu. – Eu tiraria vocês de reta, não é, S/n? – Vovô sorriu arqueando as sobrancelhas, fazendo-a sorrir afirmando. – Viram? É o meu poder. 

— É o mesmo poder que o senhor usou quando pescou a senhora Genevieve? – Jin sorriu descascando uma laranja, fazendo-nos olharmos rapidamente para Dong-hae. 

— Kim Seokjin... – Dong-hae disse suspirado se levantando lentamente de seu assento, fazendo o moreno correr para trás de minha cadeira. 

— Senhor Jeon Dong-hae, nós temos visita. – Jin sorriu nervoso abraçando S/n. 

— Vamos embora porque isso está indo longe demais. – Levantei-me retirando Jin de perto de S/n, vendo-a sorrir olhando nós nos levantarmos. – Um beijo, amor. – Inclinei-me na altura de S/n, deixando um selar demorado em seus lábios. 

— Vão em segurança e voltem também. – S/n se virou vendo-os saírem da sala de jantar aos poucos. – Eu te amo. – S/n sorriu olhando-me com seus olhos brilhantes, fazendo-me sorrir deixando um selar em sua testa.

— Amo mais. – Alisei seus fios negros encarando Taehyung. – Cuida da minha namorada, por favor. 

— Pode deixar, irmão. – Taehyung sorriu batendo em minha mão, antes de eu sair acompanhado de meu avô e de Jimin. 

Deixar ela com Taehyung foi a melhor opção. Sabendo que meu irmão tem palavra e é bem mais certo que eu, me deixa extremamente tranquilo para eu ir fazer o nosso trabalho em paz. Eu não esperava a presença dela em nossa casa, ainda mais para morar conosco no tempo em que estamos vivendo. Ter ela é uma dádiva dos céus e me faz feliz como nunca. Mas minha consciência pesa em saber que ela poderá atrapalhar o nosso trabalho atual. Não sei se estou sendo racional, se estou fazendo o que eu realmente deveria fazer, mas eu estou agindo de acordo com o que sinto. O que eu infelizmente sinto. 

Todos nós fomos de moto, menos meu avô e Yoongi, que foram no carro com as nossas armas. Não podemos sair por aí com armas nas motos assustando todos que nós vêem. E o perigo de S/n ver e ser uma dessas pessoas que se assustariam, é grande. 

Frederic dando suas caras ou não na região do sr. Michael hoje, não nos impede e nem faz-nos importarmos com isso. Queremos conversar com o Michael e saber como ele realmente se sente, e qual foi a desculpa que o Frederic Murder deu à ele para destruir sua casa e construir uma fábrica suja no lugar. Desmatando e matando aos poucos. 


                                    S/n point of view. 

É... – Sorri envergonhada vendo-o fazer o mesmo. – Nós nunca paramos para conversar assim, não é? 

— Não... Eu acho que não. – Taehyung sorriu mexendo no talher em cima da mesa, fazendo-me sorrir encarando seus movimentos. 

— Meu nome é S/n. Muito prazer. – Estiquei minha mão para Taehyung fazendo-o gargalhar deixando um aperto em minha mão estendida.  

— Garoto da moto. – Taehyung riu limpando seus olhos, fazendo-me rir soltando a sua mão. 

— Por que o Jungkook não me deixou ir? Você sabe? – Franzi o cenho recolhendo as xícaras com a ajuda de Taehyung, vendo-o dar de ombros. – Achei que nós não iríamos esconder mais, entende? 

— Acho que nem é isso. Tenho certeza que o Jungkook faria questão de sair com você e não esconder o relacionamento de vocês mais. – Taehyung disse calmo colocando as coisas na pia, fazendo-me assentir. – Conhece ele, né? 

— Bastante. – Sorri soprado enquanto abria a torneira da pia com cuidado. 

— Não, não, não. – Taehyung disse rápido fazendo-me olhá-lo rapidamente. – Temos uma pessoa para fazer isso, não precisa não. – Taehyung segurou a torneira em uma de suas mãos, fazendo-me afastar da pia. 

— Tem certeza, Taehyung? Eu queria ajudar. – Olhei-o desligar a torneira e colocar algumas das comidas no balcão. 

— Absoluta. – Taehyung sorriu tocando em minhas costas para sairmos da cozinha. – Vamos deixar a Lúcia trabalhar e vamos conhecer a casa.

— Ah... Eu gostava de ajudar os funcionários da minha antiga casa. – Disse cabisbaixa enquanto andávamos lentamente pelo corredor, vendo-o sorrir apoiando sua mão em meu ombro. – Não sou fresca não, viu? Se tiver que ajudar em algo, eu faço questão de ser a primeira. 

— Eu nunca pensei que você era fresca, desde o começo. April me falava tanto de você e do quão forte você é, que com o tempo que nós estudamos juntos, eu passei a ver isso com mais clareza. Jungkook era um cavalo, não se permitia e ficava em sua própria barreira de ódio. – Rimos. – Já você... Você é muito corajosa, e sabe bem o que quer. Passou por cima de tudo e todos por amar, isso é lindo. – Taehyung disse encantado fazendo-me sorrir encarando o chão. 

— Eu demorei para notar isso, Taehyung. April sabe o quanto eu chorei e me machuquei por viver aquilo lá, sabe? – Afirmou. – Conhecer o Jungkook foi uma droga, mas foi uma droga que acabou me salvando. – Sorri colocando minhas mãos no bolso de minha saia, vendo-o apontar para a escada. 

— Ele é uma droga mesmo. Eu confesso que fiquei surpreso com o meu irmão quando ele disse que estava sentindo algo por você, mesmo depois de vocês se atacarem feito bichos em todo lugar. – Taehyung sorriu incrédulo enquanto subia as escadas ao meu lado.

— Nós brigamos muito, eu sei... – Franzi os lábios vendo-o afirmar. – Eu queria que nós tivéssemos uma relação boa como você e a April possuem. Vocês se merecem tanto e se tratam tão bem que eu fico tão feliz por ambos. 

— Mas nós brigamos também. Brigamos por ciúmes, por mentira, por brigar... – Taehyung suspirou fundo fazendo-me sorrir. – Porém, nós nos resolvemos rápido, como humanos. 

— Jungkook e eu brigamos por nada, e nós só resolvemos na cama. – Sorri alisando meu rosto vendo-o rir em negação. 

— Falando sobre cama mas não neste sentido... Aqui são os quartos como você já sabe. – Taehyung disse apontando para o corredor, fazendo-me afirmar. – Cada quarto tem nome, para não confundir. 

— Vocês ainda confundem? – Franzi o cenho lendo cada nome na porta, ouvindo-o afirmar rindo. – Mentira...

— Eu juro. Só o do Jungkook e o meu que não tem como confundir, já que somos os últimos do corredor desde sempre. Mas o restante é fácil. Teve uma vez que acordamos e fomos dar parabéns para o Namjoon, só que entramos no quarto do Jin. 

— Vocês acordaram o coitado com parabéns? – Ri desacreditada vendo-o afirmar com um sorriso enorme no rosto. – Eu imagino a cena do Jin acordando assustado com um monte de meninos cantando parabéns para ele. 

— É exatamente isso que você está imaginando. – Riu. – E o pior foi o Namjoon levantando assustado com a gritaria de parabéns, e por estar naquela neblina de sono, ele deu feliz aniversário para o Jin. – Taehyung riu alto fazendo-me retribuir com a mão na barriga. – Essas coisas só acontecem aqui, S/n. 

— Eu imagino perfeitamente. Vocês são muito engraçados juntos, eu acho incrível. – Tossi limpando meus olhos, vendo-o afirmar terminando de rir. 

— Agora você vai ver essas coisas de pertinho. Você já viu como é no café da manhã, não é? – Afirmei. – Todo mundo perturba todo mundo. Até mesmo o meu avô entra na onda, direto. Ele parece ser mais jovem que nós mesmos. 

— Minha avó é a mesma. Parece que tem a minha idade, só que bem mais sábia. – Rimos. – Ela é a melhor coisa do mundo inteiro, você vai gostar bastante dela. 

— Meu avô gosta bastante dela. Acho muito legal a história dos dois, é bem parecida com a sua e com a do Jungkook. – Afirmei. – Se eu pensar nessa comparação, minha mente explode. – Taehyung negou colocando sua mão em sua testa. 

— Idem. – Sorri. – É bem estranho, né? Nossos avós se conheceram na mesma idade que eu e Jungkook, e passaram pela mesma coisa, praticamente. – Toquei em seu antebraço enquanto desciamos as escadas, vendo-o afirmar rapidamente. 

— Falando em sua avó, você sabe quando ela chega? – Taehyung suspirou fundo se sentando no sofá da sala, vendo-me descer os degraus com cuidado. 

— Não... – Olhei ao redor enquanto descia, vendo que havíamos conhecido tudo, menos o corredor em minha direita. – Não fomos lá, Taehyung. – Apontei para o corredor curiosa vendo-o se ajeitar puxando-me para sentar em seu lado. 

— São salas privadas e também estão trancadas, não tem como nós entrarmos. – Taehyung colocou-me sentada em seu lado, com cuidado, vendo-me afirmar rapidamente. 

A casa dos meninos é bem grande e moderna. É bem diferente da minha, que só há antiguidade e uma pegada mais palácio. Eu me sentia dentro dos anos de mil e novecentos dentro daquela casa. É o preço de ter um sobrenome e ele ser repassado para gerações e gerações através de bens valiosos. 

Ter ficado com Taehyung não foi uma má ideia. Ele é divertido, carismático e um ótimo amigo. Com nossas conversas e nossas percepções de que temos algumas coisas em comum, fez-me perceber o motivo de minha amiga ter se apaixonado por ele. Taehyung é bem mais cavalheiro que Jungkook, são tão diferentes um do outro, que ao menos parece que ambos foram criados pelas mesmas pessoas. Mas eles tem algo em comum. O poder de fazer rir com simples palavras. Acho que esse poder é daquela casa e daquelas pessoas. 

Já havia se passado horas que os meninos haviam saído e não voltado. Taehyung e eu já havíamos conversado sobre tudo e sobre todos. Nem vovó havia dado as caras com a minha irmãzinha, como havíamos combinado. A moça que cozinha para os meninos já estava preparando um bom almoço, o cheiro fazia minha barriga roncar de uma forma indescritível, dando até para Taehyung ouvir um pouco desse estrondoso barulho. 

— Você quer comer alguma coisa, querida? – Taehyung disse debochado fazendo-me rir em negação. – Se Jungkook souber que eu deixei-te com fome, ele me mata. 

— É que faz tempo que nós comemos, mas eu queria esperar eles chegarem e a minha avó também. – Sorri me ajeitando no sofá, vendo-o afirmar apoiando seus cotovelos em seus joelhos. 

Rapidamente, fazendo-me levar um grande susto, a campainha foi tocada umas três vezes seguidas. Taehyung franziu o cenho se levantando para olhar no olho mágico, logo se afastando dele com um sorriso enorme no rosto. 

— Sua vó e a sua irmã. – Taehyung sorriu apontando para a porta, fazendo-me pular do sofá à fora. 

Abri a porta sem pensar duas vezes, Taehyung poderia estar me zuando e poderia me fazer passar uma vergonha atendendo alguém que não é quem eu estou pensando, mas dessa vez ele decidiu ser bonzinho comigo. 

— Vovó! – Pulei nos braços da mais velha, ouvindo-a rir assustada com os meus pulos de alegria. – Você está cheirosa e linda, como sempre. 

— Olha a torta, S/n. Cuidado. – Vovó riu entregando a torta nas mãos de Taehyung, que se retirou com ela em suas mãos. 

— Oi meu amor. – Abaixei-me na altura de Nancy, tomando-a em meu colo, sentindo a menor abraçar meu pescoço com toda saudade contida. – Vocês estão bem? 

— Viemos te ver, então estamos magníficamente bem. – Vovó sorriu colocando a sua bolsa no sofá, enquanto eu alisava as costas de Nancy. – O clima daquela casa está uma tortura, não consigo parar lá um segundo. 

— Sério? – Franzi os lábios vendo-a afirmar. – Mas está ruim como? O clima de lá sempre foi ruim. – Rimos. 

— Eu sei né... Mas agora está bem pior. – Vovó bufou guardando seu óculos de sol na bolsa. – Fiona e Bruce ficaram extremamente chateados com o Ian, porquê depois que você saiu, eles perguntaram até a morte e a April estava lá para afirmar. – Vovó disse calma seguindo Taehyung com o olhar, vendo-o parar em meu lado mexendo com a Nancy. 

— April se metendo? – Afirmamos. – Que novidade. – Taehyung sorriu brincando com a Nancy, fazendo-me rir. 

— E agora sobre nós... Seu pai e sua mãe querem ter uma conversa séria com a Chloe. E oh, seu pai ficou mexido com a sua saída, mas ele tá muito estressado para assumir. E a Amélia chorou horrores.  – Vovó colocou sua perna acima da outra, ajeitando sua saia. 

— Engraçado que para me expulsar ninguém chorou. – Sorri incrédula vendo-a concordar. – Enfim, aqui está bem melhor que lá. – Desci Nancy de meu colo ajeitando seu vestidinho preto. 

— Cadê todo mundo? Estão só vocês aqui? – Vovó semi-cerrou seus olhos, vendo nós afirmarmos sentando no sofá grande. 

— Eles já devem estar chegando, eu acho. – Taehyung retirou seu celular do bolso com dificuldade, enquanto sorri vendo Nancy apoiar suas mãos em meus joelhos enquanto brincava de beijar minha bochecha. 

— A senhora está animada para ver o amor da sua vida, vovó? – Sorri ajeitando o arco na cabeça de Nancy, vendo vovó revirar os olhos. 

— Para com isso, S/n. Você sabe que eu estou cega de raiva dele. – Vovó disse impaciente enquanto encarava seus saltos, fazendo-me rir em negação. – E agora terei que aturar aquela cara dele de maracujá velho todos os dias. 

— Maracujá velho. – Taehyung riu mexendo em seu celular, fazendo-me rir. 

— A senhora disse que ele continua lindo, vó. – Semi-cerrei os olhos encarando a mais velha resmungar ajeitando seus sapatos. – E ele pensa o mesmo de você, viu?!

Então... – Taehyung disse olhando seu celular e logo guardando-o em seu bolso. – O que vocês acham de eu mostrar o fundo da casa para vocês? Lá tem a sala de jogos e a piscina. – Taehyung se levantou apontando para a porta de vidro, fazendo-me olhar desconfiada para a minha avó. 

— Sala de jogos, sala de jogos. – Nancy comemorou pulando no sofá, fazendo-nos rirmos enquanto eu retirei-a de cima do móvel. 

— Temos muitos jogos, Nancy. – Taehyung sorriu abrindo a porta, para nós passarmos. – Você gosta de brincar? 

— Oh, nem se fale... – Vovó riu encarando Taehyung, fazendo-o sorrir olhando a menor em meu colo. – Essa daí não para um segundo. 

— Nancy é carinhosa, pelo o que eu vi. – Taehyung sorriu mexendo em seu braço, fazendo-a sorrir envergonhada. 

— Está com vergonha do irmão do seu cunhado, Nancy? – Sorri fazendo cócegas em sua barriga, vendo-a rir escandalosa. 

— Não precisa sentir vergonha, Nancy. – Taehyung sorriu abrindo a porta de vidro, revelando muitos jogos legais que roubaram a atenção de Nancy. – Imagino como ela ficará quando ver os meninos. 

— Deve virar um pimentão. – Sorri soltando-a no chão, vendo-a correr disparada para a jogo de água. 

— Vou ver como está o almoço, tudo bem? – Taehyung sorriu encarando Nancy puxar minha avó, fazendo-me assentir. – Fiquem à vontade aqui. 

— Obrigada, Taehyung. Você é um amor. – Vovó sorriu colocando Nancy acima do banquinho, vendo-o sorrir andando para trás. 

Observei o moreno correr pelo quintal para dentro da casa novamente. Franzi o cenho confusa enquanto andava lentamente para perto de minha avó e de Nancy, que já brincava alegremente com minha avó no squish. Apoiei minhas mãos no brinquedo ao lado, vendo-a rir toda vez que acertava a água no buraco certo. 

Eu via uma paz naquelas duas pessoas em minha frente, que eu poderia ver elas sorrirem uma vida inteira. Elas trouxeram ainda mais felicidade para dentro de mim. 

— Vem jogar comigo, irmã. – Nancy sorriu chamando-me com sua mão pequena, fazendo-me rir rendida. Quem não iria? 

— Está pronta para perder, Nancyzinha? – Fiz uma voz maléfica vendo-a mostrar-me língua apertando o botão do jogo. – Vovó! 

— Eu vi, ela puxou à você. – Vovó sorriu segurando na cintura da menor, por ela estar em pé para jogar, fazendo-me rir incrédula. – Para quem eu vou torcer agora? 

— Para mim, vovó. Torça para mim. – Nancy pulou atirando água nos patinhos, fazendo-me arregalar os olhos assustada com os pontos. – Vovó, eu tô ganhando da S/n. 

— Vó, faz alguma coisa! – Gritei manuseando o controle para os patinhos, vendo-os caminharem para os buracos. – Eu vou perder para um criança de cinco anos e meio. – Ri nervosa vendo-a avançar dez pontos à mais que eu, em segundos. 

— Falta um ponto para você perder, irmã. – Nancy sorriu maléfica fazendo-me arregalar os olhos surpresa. 

— Vó, quem ensinou essa criança a ser assim? – Disse alto incrédula vendo-a gargalhar deliciosamente. – Eu tô perdendo. 

— Você já perdeu. – Vovó sorriu apertando meu controle, mostrando o placar no visor automático. – Nancy ficou com vinte e você com cinco, olha. – Vovó apontou para os números em vermelho. – Que decepção, S/n. 

— Eu perdi para a Nancy? – Questionei-me desacreditada vendo a menor comemorar na minha cara. – Eu tô devastada. 

— Até eu ficaria. – Vovó sorriu olhando para fora do vidro, desmanchando seu sorriso rapidamente. – Mas que inferno. – Vovó revirou os olhos olhando-me seriamente enquanto ajeitava seus cabelos loiros. 

Olhei através do vidro, vendo Dong-hae vir até a casa de jogos acompanhado de todos os meninos. Sorri emolgada apertando o braço de vovó, vendo-a negar dando um tapa em minha mão. Finalmente o encontro que eu mais desejava para acontecer, depois de alguns meses sem se baterem novamente. Ter vindo para cá foi uma das melhores decisões que eu já tomei em toda a minha vida. 

— Quanto menino bonito. – Vovó disse surpresa encarando-os entrarem na sala com sorrisos enormes em seus rostos. 

— É uma honra ouvir isso da senhora, Genevieve. – Jungkook sorriu deixando um selar na testa da minha avó, que sorriu envolvendo-o em um abraço. 

— Quem perdeu? – Yoongi olhou empolgado para o visor, fazendo-me fechar os olhos com força. 

— A S/n, ela perdeu para mim. – Nancy disse animada roubando os sorrisos de todos os meninos. – Eu tenho cinco anos. – Yoongi olhou-a com os olhos brilhando, vendo-a balançar de um lado para o outro encarando-o. 

— Amor... – Jungkook disse descrente fazendo-me olhá-lo em negação. – Achei algo para nós fazermos. Vamos praticar squish para você não perder da sua irmã de cinco anos. 

Encarei vovó Genevieve rapidamente, vendo-a olhar-nos com os braços bem cruzados, sem ao menos trocar uma palavra com alguém. E o meu alguém é bem específico. 

— Essa daqui é a minha avó, como vocês já devem ter ouvido falar da Genevieve Winfield. – Balancei as sobrancelhas abraçando-a de lado, vendo-a suspirar fundo olhando para os meninos. 

— Já ouvimos muito sobre ela. – Namjoon sorriu olhando para Dong-hae, que olhava para vovó com atenção. 

— Vocês não se cumprimentaram... – Apontei para vovó e para Dong-hae, vendo-a olhar-me com reprovação. – Deveriam, não? – Sorri empurrando-a para perto do Sr. Jeon, vendo-a colocar suas mãos no peitoral do mais velho, que sorria segurando as mãos da mesma. 

Olhei empolgada para Jungkook, vendo-o sorrir envolvendo minha cintura em um abraço. Tanta coisa boa estava acontecendo ao mesmo tempo naquela sala de jogos. Jungkook estava ali, Yoongi brincava com Nancy com um sorriso que eu jamais vi em seu rosto, e ela, se entregava para ele com muito amor. E vovó com Dong-hae estavam juntos, com suas caras emburradas, mas estavam juntos. 

É engraçado ver que o passado e o futuro se encontraram no mesmo lugar. 

— Não fala comigo, Dong-hae. Antes que eu quebre a sua cara. – Vovó disse firme fazendo-o rir levantando suas mãos em rendição. – E não ri. 

— O almoço está pronto. – Dong-hae disse alto sem retirar seus olhos dos de minha avó, enquanto os demais meninos suspiraram aliviados saindo da sala. 

— É o mínimo, Dong-hae. – Vovó semi-cerrou seus olhos empurrando-o de sua frente, andando para fora da sala de jogos com o nariz empinado. 

Puxei Jungkook para fora da casa de vidro. Não queria perder aquele diálogo engraçado e ao mesmo tempo tenso dos dois avós em nossa frente. Fiz sinal de silêncio tentando ouvir o que ambos falavam, e só saiam resmungos de suas bocas. 

— Eu trouxe uma torta. – Vovó disse séria olhando ao redor, fazendo-o rir desviando o olhar. 

— Não foi você quem pediu para eu não direcionar nenhuma palavra à você? – Dong-hae sorriu provocativo fazendo-a parar seu andar rapidamente. – Eu estou falando o que você mesmo falou, não está lembrada? 

— Eu não estou com alzheimer igual você, pilantra finório. – Vovó apertou o peitoral do mais velho com o seu dedo indicador. 

— Sua neta está em minha casa, Viv. Sabe o que isso significa? – Dong-hae riu espertalhão vendo-a semi-cerrar seus olhos irritada. – Que você terá que me aguentar todos os dias, meu amor. 

— Não me chame de meu amor se não quiser fazer companhia para o Lucius. – Vovó disse firme fazendo-o rir alto. – Quem terá que aguentar alguém aqui é você. Farei questão de te dar facadas todos os dias. 

— É em sentindo figurado, não é? – Disse baixo segurando no braço de Jungkook, vendo-o rir dando de ombros. 

— Eu faltei as aulas de letras. – Jungkook sussurou olhando os dois em nossa frente, fazendo-me sorrir batendo em seu braço. 

“O amor só vive pelo sofrimento e cessa com a felicidade; porque o amor feliz é a perfeição dos mais belos sonhos, e tudo que é perfeito, ou aperfeiçoado, toca o seu fim”.














Notas Finais


O que vocês acharam? Não se esqueçam de compartilhar comigo seus surtos e teorias.

Jeon escondendo fofoca da S/n, vê se pode. Depois vocês falam que o chato da história é a coitada da menina KKKKKKKKKKKKKKKK.

Pelo menos deixou Taehyung, que além de ser bemmmm legal, ele também quis fazer amizade com ela. Lembrando que ele namora a April e eles nem se falavam direito, a relação do Taehyung com a S/n nessa fanfic é bem diferente da outra.

Vovó chegou lá e eu tô akdjwksnejakdnkwsnjdsj, sabem?
Fico tão feliz que agora ela vai ver o Dong-hae com muuuuita frequência.
Vai ser os momentos mais divertidos do mundo.

S/n perdendo para a Nancy é a minha religião, pqp.

Nancyzinha amou o Yoongi e o Yoongi amou ela. Gente, logo eleeeeee KKKKKKKKKKKKK. O menos carinhoso, o mais cavalo e medonho do grupo, foi logo nele. Mas me derreteu, viu?
Eu imaginei legal a cena.

Vovó quer matar duas pessoas naquela casa e eu não digo quem é KKKKKKKKKKKKKKKKK. Esse casal promete tanto.

Tem muitas pessoas me pedindo algo, um algo bem específico, que amanhã... O capítulo de amanhã já começará com esse pedido de vocês.
E vai ser muito bom, vocês nem imaginam.

Vejo vocês no próximo capítulo, beijosss ❤️.


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