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História Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 2- Family secrets


Escrita por: angelkea e Theyluvbanana

Notas do Autor


Olá pessoas, como vocês estão?
Eu estou muito bem e espero que vocês também.

Mais um capítulo quentinho da nossa segunda fanfic aqui no spirit. Nós estamos amando ver que vocês realmente estão gostando (apenas no começo) e que estão entrando no clima da fanfic. É gratificante ❤️🥺.

Vejo vocês nas considerações finais e nos comentários.
Boa leitura, irmãss ✨

Capítulo 2 - 2- Family secrets


Fanfic / Fanfiction Break The Rules - (Jeon Jungkook) - 2- Family secrets

West River, South Side☬ঔৣ꧂Murder House.

 Sexta-feira — Holiday (Feriado)

Acordei com a claridade forte do sol entrando pela janela de meu quarto. Eu estava praguejando-me de todas as formas possíveis por ter esquecido de fechar a cortina na noite passada. Me despreguiçei sentindo encostar em algo vivo em meu lado, assustei-me olhando rapidamente para a minha cama, vendo Nancy dormir serenamente em meu lado. 

Eu não havia me lembrado de ela ter vindo dormir comigo na noite passada, estava tão cansada de estudar que apenas deitei na cama e não vi a noite chegar. Sorri bobinha abraçando-a zelosamente. Nancy resmungou enquanto dormia, pela forma que te apertei, e eu sorri me levantando com cuidado, para não acordá-la.  

Caminhei preguiçosamente para o banheiro enquanto amarrava meu cabelo para não molhá-lo. Liguei a torneira deixando a água gélida espirrar em meu rosto. Tínhamos o costume de nos arrumar para ficar em casa, ou até mesmo, quando precisássemos sair de repente para algum lugar. Soltei meu cabelo escovando meus longos fios negros, com delicadeza. 

Minha roupa já estava separada no closet, pronta para eu apenas vestir. E assim eu fiz, retirei meu cabelo de dentro da blusa branca apertada, ajeitando-o na frente de meus ombros. Me perfumei antes de sair tossindo do closet, vendo que a minha cama ja estava vazia. Arrumei-a devidamente e peguei meu celular na escrivaninha, para finalmente descer e tomar meu café da manhã. 

Enquanto caminhava pelo corredor extenso do segundo andar, aproveitei para verificar as mensagens de April em meu celular. A loira estava realmente animada com o nosso final de semana, isso me fazia rir. Fazia realmente um bom tempo que não saíamos para fazer algo assim, me refiro à loucura. Respondi a mesma enquanto descia as escadas cuidadosamente, desviando dos empregados que transitavam pela mansão. 

Estiquei meu pescoço até as portas abertas de nossa sala de jantar, vendo que já estava quase todos lá. Meu olhar percorreu pela mesa, que estava recheada de tantas comidas que eu gostava de comer pela manhã. 

— Bom dia gente. – Disse doce me reverenciando para os meus pais e minha vó, que ja estavam sentados na mesa. 

— Bom dia, minha filha. Está bonita. – Mamãe disse beijando minha bochecha, enquanto eu me sentei entre ela e a vovó. 

— Dizem que eu sou a sua cara. – Disse abraçando-a de lado enquanto ela assentiu sorridente. 

— Oh, bom dia, filha. Não percebi que já estava aqui. – Meu pai disse desatento retirando seus óculos e desligando seu iPad. – Onde estão suas irmãs? 

— Eu não sei, papai. Quando desci não vi nenhuma das duas. Nancy estava em meu quarto, mas quando sai do closet ela já havia saído. – Disse calma vendo-o assentir olhando ao redor. 

— Eu não vou ficar esperando ninguém, elas sabem que temos horário para comer. – Vovó disse sem paciência servindo chá para si e café para mim. 

— Obrigada, vovó. – Sorri soprando a xícara de louça, bebericando o café recém posto. – Depois preciso conversar com a senhora... – Cochichei em seu ouvido vendo a mesma afirmar rapidamente. 

Montei meu café da manhã, escolhendo as melhores combinações que estavam na mesa. Não demorou muito para ouvirmos a voz alta de Nancy e seus passos agitados pelos salões, até chegar na sala de jantar. A loirinha estava uma graça com sua boina francesa bege. 

— Aí Meu Deus, parece que alguém acordou energizada hoje. – Mamãe disse sorridente vendo a menor se ajoelhar na cadeira em sua frente, no outro lado da mesa. – O que você sonhou? 

— Sonhei que eu estava dormindo com a S/n e quando eu acordei, eu realmente estava lá. Isso foi muito legal, mamãe. – Nancy disse agitada enquanto eu sorri com tamanha fofura. 

— Papai, você deve pedir para esses empregados secarem direito a escada, eu quase caí. – Chloe surgiu na sala de jantar, jogando seus fios loiros enrolados por um babyliss para trás. 

— Deveria ter caído. – Disse baixo para apenas vovó ouvir, vendo-a sorrir olhando para seu chá. 

— Nem levantou e já está reclamando, Chloe. Ao menos um bom dia... – Mamãe disse sorrindo fraco montando o prato de Nancy. 

— Vocês não pagam eles atoa, isso é fato. – Chloe se sentou em minha frente, bufando. – O que faremos hoje? 

— Você eu não sei, mas irei ir para prefeitura. Não quero me atrasar. – Papai disse olhando seu relógio, secando seus lábios. 

— Deixa eu ir com você, papai? – Nancy disse se levantando na cadeira enquanto ele pegou-a em seu colo. 

— Mas ela não terminou o café dela, Frederic. – Minha mãe apontou para o prato da menor, e meu deu de ombros levando o prato com eles. 

— Nos vemos logo... Ah, S/n? – Papai se virou da porta me fazendo olhá-lo. – Callie ligou avisando que você e April há um trabalho para fazer amanhã... Assim que terminar seu hipismo, April te buscará pela manhã. – Afirmei sorrindo vendo-o retribuir como nunca havia feito. 

Minhas mãos suavam frio, pois eu sabia que não iríamos fazer trabalho algum. Meu pai pareceu ingênuo com a mentira feita pela tia Callie. Mesmo a família Ballard ser de muita importância em nossa cidade, ela era completamente diferente da minha e de Ian. Tia Callie e Tio Christopher são os pais mais compreensíveis do mundo. Claro que há coisas que April faz que os dois não concordam nem um pouco. Mas, nunca impede April de fazer o que ela gosta. E mesmo April ser assim, meus pais nunca me proibiram de frequentar sua casa. 

— Está comendo bolo, S/n? – Chloe disse curiosa olhando para meu prato. – Sabe que isso é carboidrato puro, né? Você vai engordar, e não é bom nossa família ter essa imagem. – Chloe arqueou suas sobrancelhas bebericando seu chá, me encarando fixamente. 

— É só você não comer, Chloe. – Disse mordiscando o último farelo do bolo, vendo-a me olhar com seu repugnante. – Com licença. – Me curvei para as duas mais velhas, que assentiram. 

— Espere, S/n. – Vovó Genevieve disse alto, me fazendo parar meu andar. – Já terminei meu café. – Ela disse limpando seus lábios com o guardanapo, colocando-o em cima de seu prato vazio. 

Sorri vendo vovó vir sorridente em minha direção, a mais velha me abraçou de lado guiando-me para um outro corredor de nossa casa, onde fica algumas salas e escritórios. Entrei no escritório da mais velha, vendo-a trancar a porta atrás de si, enquanto me sentei no sofá da sala. 

— O que quer conversar comigo, S/n? – Vovó disse caminhando para sua estante de bebidas pegando um martini e uma taça.

— A senhora não acabou de beber chá, vovó? – Questionei sem entender, vendo-a se sentar na ponta do sofá, enquanto despejava a bebida em sua taça. 

— O que que tem? Você está falando igual seu pai... – Ela disse sorrindo sem mostrar os dentes enquanto tampava a garrafa de vidro. 

— Não, credo. – Neguei sentindo arrepio de nojo, vendo-a rir bebendo. – Mas... como a senhora é a única que me entende e que vai saber me aconselhar... 

— Mas é claro, e isso é sempre. – Vovó disse colocando sua bebida na mesa de centro, se virando para mim. 

— A senhora escutou o que Frederic falou para mim, não escutou? – Questionei mexendo em meus dedos, nervosa. 

— Que você vai fazer trabalho com a April sábado? Eu ouvi, e se quiser que te busque quando acabar, não há problema algum. – Vovó disse calma e eu coloquei minhas mãos na testa, apoiando meu braço em meu joelho. – O que foi? 

— Vovó, nós não temos trabalho para fazer. – Disse baixo enquanto a mesma me olhou sem entender. – April me chamou para ir no novo pub do Dylan, no centro da cidade, e como eles irão viajar final de semana, achei que poderíamos ir sábado. 

— E qual é o problema nisso, querida? – Vovó disse confusa bebericando seu martini. – Quer me pedir autorização para ir? Você sabe que...

— Eu sei que a senhora irá deixar, porque a senhora acha que eu mereço sair um pouco, além de ficar apenas na escola e na biblioteca. – Disse encostando-me no sofá enquanto ela afirmou. 

— E é exatamente isso. O que está te deixando assim? Você precisa viver também. Não é só porquê você se diverte que é burra e não vai entrar na universidade. – Vovó disse franzindo o cenho, retirando sua caixinha de cigarro do bolso. 

— Não sei, vovó... Lá sempre tem pessoas do lado Norte, papai não gostaria nada de saber que eu estou frequentando lugares assim. – Disse olhando-a suspeitando fundo. 

— Essa briga com o lado norte é antiga e eu nunca entendi o porquê. – Vovó disse acendendo seu cigarro em sua boca. – O que que tem seu pai saber? Acha que ele pode te castigar com isso? – Vovó questionou retirando seu cigarro de seus lábios, soprando os resquícios de fumaça. 

— Talvez... – Cruzei os braços suspirando fundo. 

— Ele não pode fazer isso, S/n. É injusto e eu faço questão de me intrometer, você sabe que sempre faço isso por você. – Vovó disse negando enquanto eu sorri fraco. – Chloe sempre sai para lá e para cá com as amigas e seu pai não faz a mínima ideia de onde ela está. 

— Mas ela é a preferida dele, vovó. – Me ajeitei no sofá, vendo-a tragar seu cigarro. – Chloe pode começar a traficar que papai passará a mão na cabeça dela, Deus me perdoe. – Fiz rapidamente o sinal da cruz enquanto vovó afirmou. 

— Mas, não interessa. Você vai sim sair com April, e caso algo dê errado, eu te acoberto e contorno tudo. – Vovó disse soltando sua fumaça no ar. – Não tem nada a ver essa coisa de Norte e Sul...

— A senhora disse que sempre existiu... Desde quando, exatamente? – Questionei franzindo o cenho vendo-a beber sua bebida. 

— Desde quando nós éramos novos, eu e seu avô. – Vovó disse sem importância soltando mais uma nuvem de fumaça. – E foi no bar do Dolfh, pai do Dylan, que eu conheci meu primeiro e único amor. – Vovó sorriu tirando excesso de cinza de seu cigarro. 

— A senhora está falando do vovô? – Negou. 

— Algum dia te conto melhor a história, querida. – Vovó sorriu entregando-me o resto de seu martini. – Experimenta. 

— Vovó, tenho 17 anos ainda. – Sorri negando vendo-a dar de ombros me entregando sua taça. 

— Estamos entre amigas aqui. E você beberá o que no bar do Dylan? – Cheirei o líquido transparente, balançando-o em seguida. 

— Água, vovó. Sei que terei que trazer April para casa. – Revirei os olhos bebendo o resto do martini. 

Minhas sobrancelhas se franziram com o gosto forte de álcool. Por mais que o martini possuía sabor de baunilha e era levemente adocicado, o álcool ainda era bem aparente. Coloquei a taça vazia na mesinha vendo minha vó sorrir satisfeita, soltando a fumaça de cigarro. 

Meu celular vibrava sem parar em meu bolso, me fazendo assustar com o repentino toque. Sorri ao ver o nome de April brilhar na letra branca. 

— Pois não, Senhorita Ballard? – Disse sorrindo vendo-a acenar animada. – Onde você vai? Está muito bonita. – Disse suspresa com sua produção. 

— Nós iremos, S/n. – April disse dando ênfase no nós, me fazendo revirar os olhos. 

— S/n, nós conversamos sobre isso agora pouco... – Vovó Genevieve disse atenta, me olhando séria. – Aproveita que você está precisando de roupas novas. 

— Eu não estou não, vovó. Faz poucos dias que fomos na boutique... 

— Ela vai sim, Senhora Murder-Winfield. – April disse firme, logo abrindo seu sorriso. – Também estou precisando de roupas, especialmente para sábado à noite. – April piscou, me olhando maliciosamente. – Só temos roupas assim, de patricinhas. 

— Eu concordo, April. Para ir á um pub, com vários jovens reunidos, o traje não é como se vocês estivessem indo para a igreja, no domingo. – Vovó disse colocando seu cigarro no cinzeiro. 

— E então, você topa? – April questionou sorridente enquanto eu olhei para a minha vó, que afirmou rapidamente.

— Topo, April. Mas, só se formos almoçar depois. – Disse me levantando, vendo a loira comemorar. 

— Iremos, naquele restaurante que sempre vamos. – Sorrimos. – Pega sua bolsa que já estou dirigindo para sua casa. 

— Está bem. Vejo você daqui a pouco. – Mandei beijo para a loira, encerrando a chamada. 

— Boas compras, querida. – Vovó me abraçou depositando um selar em minha testa. – Quer que eu avise sua mãe que está saindo? Nao acha que vai se atrasar? 

— Não precisa, vovó. Irei pegar apenas minha bolsa e esperar no portão. – Beijei sua bochecha me afastando da mais velha. – Eu amo você, vovó. 

— Também te amo, S/n. – Vovó disse alto enquanto eu fechava a porta de sua sala. 

Caminhei em passos rápidos pelo corredor á fora, pulando os degraus da escada. April não mora longe da minha casa, nossas residências são privadas, a única distância são alguns quarteirões. Peguei minha menor bolsa checando se meus cartões e documentos estavam todos ali, por fim, coloquei meu celular descendo eufóricamente as escadas. Meus pés e o momento agradeceram por eu estar com um tênis baixo e confortável. Eu levaria um tombo pela correria. 

— Mamãe? – Exclamei alto procurando pela mesma nos corredores da casa. 

— Estou aqui, filha. – Minha mãe disse alto da biblioteca, onde me direcionei rapidamente para falar com a mais velha. 

— Estou saindo para almoçar e ir no shopping com a April, tudo bem? – Disse simples vendo-a afirmar. 

— Se divirtam e não volte muito tarde, S/n. – Acenei de longe para a mais velha, enquanto fechei novamente a porta da sala. 

Com certeza April estava rindo de minha corridinha para chegar até seu carro, eu conheço perfeitamente a amiga que eu tenho. Odeio me atrasar, mesmo que seja para o evento mais bobo que tem. 

— Não fala, eu sei que eu corro feio. – Disse fechando a porta de seu carro, vendo-a rir voltando a dirigir. 

— Eu não ia falar isso, você corre bonitinho. – April disse limpando suas lágrimas enquanto eu revirei os olhos, negando. 

— Falei com a minha vó sobre sábado e ela disse que está tudo bem. Ela disse que essa palhaçada de norte e sul existe desde muito tempo. – Retirei a bolsa de meu ombro, colocando em minhas coxas. 

— E seu pai, contou que minha mãe ligou dizendo que temos trabalho sábado? – April sorriu para o retrovisor enquanto semi-cerrei os olhos em negação. – Eu disse que faria isso. 

— Espero que não dê em nada, April. Ele ficará bravo por saber que nós estávamos fazendo trabalho no bar do Dylan. 

— Mas nós poderíamos ter terminado o trabalho mais cedo e decidimos fazer alguma coisa, é simples, S/n. – A loira disse confiante olhando para o caminho. 

Simples o suficiente para levarmos uma boa bronca de meu pai. Tentei não pensar nisso. Vovó disse que quanto mais nós pensamos, mais tem chance de dar errado. Isso se chama paranóia. Conversávamos coisas bobas durante o caminho do shopping, fazíamos para o tempo passar mais rápido. 

Observei April entrar no estacionamento do shopping. Eu parecia uma criança que nunca havia visto shopping e sociedade na vida. April me fazia enxergar as coisas com mais detalhes e com muita mais empolgação. 

— Finalmente. – Suspirei aliviada esticando meus braços para o alto, escutando April bater a porta do carro. – Eu estou animada agora. 

— E olha que você nem queria sair... – April disse cruzando nossos braços, enquanto andávamos pelo estacionamento. 

— Você me convence fácil, April. – Sacudi nossos braços enquanto a loira sorriu retirando seu celular de sua bolsa. 

April parou seu andar checando algo em sua bolsa. Ela parecia perdida enquanto olhava ao redor á procura de algo. Enquanto perguntava o que havia acontecido, ela apenas passava a mão nos bolsos de sua saia e olhava pelo antigo caminho seguido por nós. 

— Você perdeu isso? April Ballard? – Ele disse sentando em sua moto, com seu capacete em seu colo, olhando atentamente para o documento da loira. 

O menino com traços asiáticos e seu cabelo bem jogado para trás, preto. Vestia roupas escuras, principalmente de couro. Ele dirigia uma Harley Davidson, muito bem polida. Não deixei de analisar cada detalhe do menino em nossa frente, e também de reparar em quanto April estava boba. 

— É, sou eu mesma. – April disse sorrindo enquanto pegava o documento da mão do moreno. – Obrigada...

— Toma cuidado com documentos, loirinha. Dependendo da pessoa que achar, vai ser difícil de você ver de novo. – O moreno disse encarando sutilmente April, que assentiu guardando seu documento na bolsa.

— Muito obrigada novamente... – April apontou para o asiático que sorriu esticando sua mão para ela. 

— Sou Kim Taehyung, pode me chamar apenas de Taehyung. – O asiático apertou a mão da loira, enquanto analisava-a por completo. 

— Como você já sabe, sou a April. E essa, é S/n. – April me puxou para perto de si, enquanto eu sorri apertando a mão do moreno. 

— Eu ia perguntar se vocês são daqui, mas esqueci que são mais daqui do que eu. – Taehyung sorriu jogando seus cabelos para trás. 

— É difícil não saber disso, infelizmente... – April sorriu nervosa enquanto o moreno olhava-a. – Bom, foi um prazer te conhecer, Taehyung. – April esticou novamente sua mão, mas foi surpreendida com um abraço do moreno. 

— Vejo vocês por aí? – Taehyung disse tocando em minha mão, antes de colocar seu capacete. 

— Espero... – April disse olhando-o de cima a baixo, enquanto eu olhei com os olhos arregalados para ela. 

Observamos o moreno rasgar as ruas da cidade com a sua moto preta, assim como seu traje e seu cabelo. April suspirou apaixonada com sua mão em seu peito. Minha boca estava em formato de ‘O’ e meus olhos muito bem arregalados. O clima entre os dois poderia ser sentido de uma longa distância. 

— O que foi isso? April, vocês flertaram pesado aqui. E inclusive, você nunca fica vermelha com ninguém. – Segurei em seu braço seguindo novamente o caminho, enquanto ela olhava abobada para o além. 

— S/n... Acho que eu estou começando a acreditar em amor à primeira vista. – A loira disse se abanando. – Amiga, eu não sei explicar o que eu senti... Me deu vontade agarrar ele ali mesmo. 

— Que sentimento exótico. – Arregalei os olhos engolindo seco, sentindo o ar gelado do shopping chocar nossos rostos. 

— Eu juro que foi de uma forma extremamente diferente das demais. Onde será que ele mora? – April questionou olhando para as lojas, enquanto andávamos calmamente. 

— Sabemos que ele é de West River, mas não sabemos se ele é do sul ou do norte. Você irá descobrir, confio no seu potencial de detetive. – Bati em suas costas, abraçando-a de lado. 

— Ele tem cara de ser carne do Norte... – April disse confiante, com um sorriso em seu rosto. – Espero encontrá-lo mais uma vez, acho que eu estou apaixonada por ele. 

— Mas já? Você ao menos conversou direito com Kim Taehyung. – Sorri em negação vendo-a dar de ombros. 

— Ele pelo menos devolveu meu documento. Como ele mesmo disse, se fosse alguma outra pessoa, não devolveria nunca mais. – April disse abrindo sua carteira colocando seu documento perdido ali dentro. 

— Vamos parar de falar de homem e aproveitar nosso dia? – Disse apertando-a em meu lado, enquanto ela sorriu colocando seu braço ao meu redor. 

Primeira vez que senti verdade sair da boca de April á respeito de sentimentos. Ela realmente pareceu interessada em Kim Taehyung, assim como ele, que olhava para ela com muito cuidado. Ele realmente não parecia ser alguém do sul. Seus traços, seu sotaque e seus jeitos entregava-o de primeira. 


Ele tem cara de ser carne do Norte...”












Notas Finais


O que vocês acharam? Não se esqueçam de compartilhar comigo seus surtos, teorias ou sugestões.

Taehyung apareceu, família. E teve direito a flertezinho. Será que a aparição dos demais está chegando? Aguardem hehehehehee 👀.

Vó da S/n é a melhor pessoa do mundo, e só esse capítulo já basta para notar isso.

Chloe 😪, so annoying. CRUZ CREDO.

Sábado terá fogo no parquinho, mas espero que não esse fogo não queime de verdade, se é que me entendem. Cruzando os dedos para as meninas saírem puras pelos pais.

Genevieve, não se conta fofoca pela metade. Você pode matar uma penca de gente com essas coisas.

Vejo vocês no próximo capítulo.
Beijinhosss ❤️


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