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História BreakAway - Prólogo


Escrita por: Aalovatic

Notas do Autor


Olá pessoinhas do meu coração, como vocês estão?
Bem? Oh, minha intenção é ferrar com o psicológico de vocês com essa fanfic 😁
Certo, vamos aos avisos importantes antes de você começar a leitura:
Estou tentando conciliar duas histórias ao mesmo tempo, então tenham um pouco de paciência comigo.
Pra quem já leu o imagine de "A dama de gelo" já tem uma ideia de como a fic vai ser, pra quem não... bem, eu já tirei do ar, mas vocês vão entender a vibe mais pra frente. Além disso para aqueles que leram vão notar que os primeiros capítulos são muito semelhantes, porém aqui eu vou me aprofundar um pouco mais na história, então não pulem.
Aos que não compreenderam ainda, sim gente, isso vai ser uma fanfic Semi, eu realmente espero que gostem.
A fanfic vai ser em sua maioria narrada pela Selena. Mas isso não vai impedir que tenham capítulos narrados por outros personagens.
Demais avisos se necessário mais pra frente.

Boa leitura ❤

Capítulo 1 - Prólogo


Alguns diriam que ela era o próprio demônio na terra.

Eu, por outro lado, tinha a mais absoluta certeza que se o diabo estivesse presente, cederia aos seus caprichos por medo.

A verdade, é que minha chefe nunca foi uma pessoa fácil de se lidar, sequer se dispunha a isso. Parecia que a mesma tinha um fascínio pelo difícil. Algum tipo de prazer inexplicável em ver as pessoas gaguejando á sua frente.

— Foi uma pergunta simples senhorita Jenkins.

— Desculpe eu... — Engoliu o seco em nervosismo, trocando o peso de perna logo em seguida — Acho que não entendi.

— Você é burra? — Lovato repetiu a pergunta anterior, mantendo o semblante ameno — Ou isso é algum tipo de atuação?

— Não, eu só pensei que...

— Qual seu cargo, senhorita Jenkins?

— Modelo.

— Então, sinto em te informar, mas você não é paga pra pensar, é paga por ser bonita — Afirmou erguendo a sobrancelha — Pode parecer algo horrível de se dizer, mas é assim que o mundo da moda funciona, se não gostou, então não entre.

— Senhorita Lovato, por favor me desculpe. Foi um acidente.

— Sei que foi, e é só por esse motivo que não irei te demitir imediatamente. Agora saia da minha sala.

Engolindo as lágrimas, a modelo ruiva se distanciou da mesa, provavelmente agradecendo aos céus por não ter sido demitida.

O crime dela?

Bem, eu não sabia ao certo, algo sobre derrubar café na tapeçaria de dez mil dólares que minha futura chefe tinha em seu escritório.

Assim que o som da porta de vidro foi ouvido, segurei com mais força minha caneta. Demetria tinha o poder de intimidar qualquer um com um simples olhar.

Ela suspirou pesado, antes de levar à mão ao telefone fixo de sua mesa e discar um número ainda desconhecido por mim.

— Dianne Jenkins, quero ela demitida até o final do dia.

Simples assim.

Em um simples telefonema ela havia tirado o emprego da moça que há segundos atrás implorava por perdão.

Abaixei o olhar pensativa, onde eu estava me metendo?

— Algum problema com isso? — A voz dela fez com que meus olhos se erguessem em uma velocidade impressionante.

— Hãm, não, senhorita Lovato, nenhum.

— Ótimo. — Ela então fez uma breve pausa para analisar o meu currículo por cima. Não pareceu se importar em realmente ler antes de amassar na minha frente e jogar na lata de lixo ao lado da mesa — Você sabe o porquê de eu analisar as candidatas á minha assistente pessoalmente?

Neguei instintivamente com a cabeça e a vi se inclinar sobre a mesa.

— Porquê eu odeio erros. Mas, admito que eu mesma venho falhado na minha função uma vez que nenhuma das garotas aguenta o tranco...

Eu não sabia se poderia responder á observação dela, acredite, eu tinha algo interessante a acrescentar, provavelmente falaria se aquela fosse uma entrevista comum, e se eu não tivesse acabado de ver uma garota sendo demitida por derrubar café.

— Me diga uma coisa senhorita... — gesticulou com as mãos.

— Gomez.

Se tivesse lido meu currículo saberia.

— Senhorita Gomez. Você precisa desse emprego? Ou está aqui por algum tipo de capricho?

Eu entendi o significado da pergunta. A clássica história de "milhares de garotas mataram por esse emprego". Bem, elas que afiassem seus machados e facas bem longe de mim, eu não era uma delas.

Na verdade, talvez fosse, mas não pelos mesmos motivos.

— Eu não estaria aqui se não precisasse, senhorita — Tentei soar educada em minha resposta.

— O que quer fazer da vida? Creio que seu sonho não seja ser minha assistente.

— Bem, na verdade, eu acabei de terminar a faculdade de administração... — Eu ia continuar, mas ela me interrompeu.

— Você é de Nova York?

— Não, nasci no Texas. Me mudei pela faculdade.

— Tem família aqui? Amigos?

— Também não. Ainda sou nova em Manhattan, não conheço ninguém...

Ela se recostou na cadeira me analisando, e a súbita sensação de que eu estava indo mal, me atingiu em cheio.

— Isso quer dizer que está disponível vinte e quatro horas por dia.

— Bem, não vinte e quatro horas, mas...

— Isso não foi uma pergunta — Afirmou me cortando — Obrigada pela entrevista senhorita, alguém ligará para você amanhã, te dando um retorno.

Era isso?

E todo o discurso sobre o porquê d'eu querer trabalhar na empresa que havia ensaiado tantas vezes no chuveiro?

Me levantei calmamente, acertando minha saia ao meu corpo. Lovato, não fez questão nenhuma de esconder o grande X que havia feito ao lado do meu nome impresso em uma de suas folhas de papel.

Internamente, meus olhos rolaram em descrença e eu me permiti dar as costas e sair da sala da editora chefe com a certeza de que aquele não era o meu lugar.


Notas Finais


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