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História Breaking Rules - Capítulo 4


Escrita por: Aime_B

Notas do Autor


Eu venho aqui pedir um gazilhão de perdões a todos os leitores que acompanham a fic pelo imenso atraso. Estou tentando deixar um dia pra atualizar, mas simplesmente se torna impossível com essa correria... Então peço a todos um pouquinho de paciência porque esse ano está sendo meio turbulento aqui.
Me desculpem.
E boa leitura :3

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Breaking Rules - Capítulo 4

 

 

Kyungsoo se dirigiu para a saída do apartamento após ouvir a decisão do loiro e terminar sua cerveja. Na porta, encontrou um garoto mais alto, com os cabelos escuros, hesitando em bater ou não.

- Ei Sehun? - chamou o coreano, com um pé ainda dentro da sala; o mais novo não se deu o trabalho de erguer a cabeça. Desgraçado.

- Hm? - resmungou do sofá.

- Tem um sósia seu aqui - murmurou com discrição.

O moreno de olhos grandes desconhecia a presença de um irmão bastardo que pudesse parecer tanto com o maior como aquele rapaz parecia.

- Sósia meu? Eu não... Luhan?!

Sehun encarou atônito o chinês abraçado ao próprio corpo que mantinha a cabeça baixa. Sentiu o estômago revirar e franzir o cenho foi apenas uma vaga demonstração da sinfonia que seus órgãos internos tocavam. Se aproximou da porta sem a consciência de suas pernas se movendo. Kyungsoo ficou parado com uma das grossas sobrancelhas arqueadas por tempo suficiente de ver a mudança operada no rosto do amigo: empalideceu, depois suas maçãs marcadas ficaram com um tom rosado antes de toda sua face chegar a um verde doentio e enjoado. Estava literalmente na cara que o assunto em pauta tinha chegado. E ele era gostoso.

- Eu vou deixar vocês sozinhos - enfatizou, lançando aquele olhar de “Resolva essa grande merda” para o loiro.

Ambos os maiores acompanharam o outro entrar no próprio apartamento e desaparecer.

- Entra - disse frio, após passado o choque inicial.

Luhan entrou devagar, a touca escorregando pelos cabelos sedosos e a camiseta branca grande demais em seu torso. Seus lábios rosados estavam sutilmente erguidos em um sorriso tímido. Sehun imediatamente viu aquele detalhe, quase como se ele iluminasse todo o rosto do pequeno. Era lindo.

- Você sabe que é perigoso vir aqui tão tarde, né? - perguntou, voltando ao sofá - Senta aí.

- Desculpe - murmurou baixo, acomodando-se aos pés de Sehun.

- Como chegou aqui? - com delicadeza, colocou os calcanhares nas coxas do mais velho. Ele se encolheu.

- E-Eu... - o resto da frase saiu num sussurro que se perdeu antes de ser captado pelo outro.

- Você o quê? - incentivou o loiro.

_Eu peguei carona - ele sussurrou, envergonhado.

- Você pediu carona? Para quem? - uma das sobrancelhas finas arqueou-se.

- Um homem me ofereceu...

- E ele te ofereceu a carona de graça? - Sehun sentou-se e com os braços cruzados, buscou por algum hematoma visível na pele exposta dos membros alheios. Nunca se perdoaria se ele estivesse machucado por sua causa. Mesmo que todos os machucados de Luhan viessem de seus toques.

O rosto do mais baixo se tornou rubro e ele o escondeu entre os dedos compridos. Sehun arregalou os olhos e levantou de imediato.

- Luhan, ele te machucou? - perguntou, com a voz alterada e o coração mais disparado do que gostaria de admitir.

O chinês negou ainda com a cabeça baixa, ponderando se fora mesmo uma boa ideia visitar o loiro que parecia muito, muito bravo.

- Ele não te machucou? - insistiu e recebeu um débil não em resposta.

Sehun desabou audivelmente no sofá, perdendo a força nas pernas. Não conseguia sequer imaginar o pequeno dentro de um carro sendo violentado por um estranho sem rosto, mas que gemia na voz do síndico do prédio.

- O que ele fez? Ele te pediu algo em troca? - agora sentia-se relativamente mais calmo, suspirando pesado.

- E-Ele... Eu... E-Eu chupei ele... - admitiu Luhan.

Um dos olhos do loiro se entreabriu e um sorriso meio sacana nasceu em seu rosto sem permissão. Ele não podia deixar de considerar o motorista sortudo. Um boquete de Luhan era realmente capaz de tirar a sanidade de qualquer um. Abriu a boca várias vezes, mas não havia nenhuma palavra a dizer. Luhan era doido.

- Você quer escovar os dentes?

Sehun não tinha como negar que ver o rosto do outro acenando como uma criança que fez algo errado lhe causava reações bem no seu pau. Devia ser algo patológico... Ele, às vezes, queria poder parar de pensar com seus hormônios e a vontade de foder qualquer coisa que parecesse indefesa. Já havia tentado alguma coisa com Kyungsoo e terminara com as bolas doendo, rolando no chão com os olhos enegrecidos pela dor, xingando numa voz humilhantemente fina. Então, sua paixão platônica para com o baixinho terminara, porque ele de indefeso não tinha nada.

O loiro se esforçava para não imaginar Luhan atado a sua cama, com uma iluminação roxa vinda de sua imaginação, com as nádegas alvas empinadas em sua direção para que ele se fartasse em tapas e arranhões enquanto o guiava para o banheiro e sentava-se no vaso sanitário tampado com a cabeça nas mãos, observando-o deslizar sua escova pelos dentes alvos. A espuma espessa ameaçava escorrer para o queixo e aquilo não ajudava a concentração do dono da casa. Parecia tão erótico. Parecia seu gozo escorrendo depois de uma boa foda naquela boquinha macia.

- Luhan, tome mais cuidado - começou, com os ruídos do outro soando estranhos em seu ouvido. Parando para considerar, era a primeira vez que ouvia alguém escovando os dentes ao seu lado - Esse cara poderia ter te machucado.

- D-Desculpa - ele murmurou com a boca cheia, causando algumas risadas no maior.

- Eu te dei um celular para você usar como emergência - relembrou em tom de advertência.

- Desculpe - repetiu, devolvendo a escova ao mais novo.

- Está tarde e eu não vou te deixar ir para casa sozinho... - resmungou e de olhos baixos, não viu Luhan minguar ponderando se não estava sendo aceito de má vontade - Está com sono?

Ele negou algumas vezes, taciturno.

- Tá... Vem... - pediu. Seria tão mais fácil se Luhan simplesmente quisesse dormir - Com fome?

- N-Não...

E não, não havia mais nada a dizer. Quase nunca havia. A boa educação de Sehun se esgotava ali e ele apertava as mãos no estômago segurando a vontade de coçar o saco e bocejar. O silêncio reinava.

- Quer assistir um filme?

 

 

 

 

 

 

 

Sehun não tinha um suprimento de pipoca. Parecia muito ilógico não se ter esse acompanhamento obrigatório para filmes quando ele habita todos os armários e geladeiras do mundo. Em contrapartida, o loiro não assistia filmes com frequência e com exceção a Kyungsoo, Jongin – o namorado do baixinho – e Jongdae, ele dificilmente lembrava de ligar a televisão quando levava outras pessoas até sua casa. Mesmo assim, pipoca é pipoca. Agora ele tinha que deixar Luhan na aparentemente fácil tarefa de escolher entre cinco filmes que ele por um milagre achara entre seus jogos e ir bater no apartamento do melhor amigo para buscar o que queria.

Kyungsoo não ficou feliz em ver o mais novo batendo em sua porta e o recebeu com um olhar pouco amistoso e um sermão sobre compromissos e horários.

- É domingo, você vai ficar em casa dormindo até a hora do almoço - Sehun o interrompeu enquanto tirava o corpo pequeno do caminho e invadia a sala alheia sem permissão - Você tem pipoca?

- Claro que eu tenho pipoca... Quem não tem pipoca?! - um baixinho exasperado impediu o maior de continuar abrindo seus armários e bagunçando sua cozinha como um rinoceronte bêbado - Toma aqui!

E menos de dois segundos depois o maior tinha um saquinho de milho jogado contra seu rosto.

- Sabe Sehun?

- Hm?

- Quando você disse que considerava o Luhan como seu irmão eu não achei que ele fosse tão parecido com você - riu abertamente.

- Vá à merda - Sehun o ignorou.

- Já pensou em transar com ele na frente do espelho? - Kyungsoo o fez se sentar no sofá em L.

- Depois o louco sou eu... - resmungou baixo o suficiente para que o mais velho não ouvisse.

- Bem, você vai ver um gêmeo seu moreno, amarrado, passivo e submisso.

Sehun torceu o nariz. Odiava o humor distorcido do melhor amigo em horas inoportunas. Odiava ainda mais relembrar que comia Luhan de formas pouco convencionais e que dificilmente o deixariam imaculado, quando ele estava no seu apartamento entre todas as almofadas e travesseiros que conseguira arranjar, provavelmente aguardando a pipoca.

- Eu não sei o que fazer para me aproximar dele, hyung - murmurou meio perdido - Eu não sei se quero.

Kyungsoo se levantou e ajoelhou-se entre as pernas do mais novo. Os cotovelos foram apoiados nas coxas finas e sua voz saiu amigável.

- Você deve isso a ele, sabia? Primeiro, porque ele é alguém com dificuldades em socialização e você é a única pessoa que ele tem. Segundo porque você o adotou em troca de algumas fodas e isso é desumano - nesse ponto o menor foi interrompido por um resmungo do outro - e terceiro, Luhan ama você.

Kyungsoo suspirou pesadamente para recuperar o fôlego e sorria intimamente com a mudança ocorrida naquela cabecinha loira que tendia a ser incrivelmente egoísta e desajustada. Sehun começou a sorrir de canto.

- Me responde! - pediu o mais baixo com um misto de angústia e irritação, batendo em uma das pernas que lhe serviam de apoio.

- Você está me deixando excitado, hyung - o mais novo sussurrou com seu sorriso se alargando e seus dedos tentando capturar as mechas escuras.

O baixinho bateu nas coxas alheias com os olhos faiscando antes de se afastar pisando forte.

- Pegue essa merda desse pipoca e suma da minha frente, Sehun!

Sehun levantou e correu para fora com a língua estirada para o outro. Foi detido por um grito já quando se preparava para entrar em seu apartamento.

- Sehun! Se você ousar tirar esse pinto para fora das calças hoje, vai ficar sem ele!

O loiro fechou a porta antes que Kyungsoo pudesse escandalizar mais os vizinhos, ostentando um sorriso que previa mil coisas.

Nenhuma das quais se concretizou, claro.

- Demorei? - perguntou em voz baixa, piscando os olhos para a ausência de luz.

Luhan negou, as pernas cruzadas e os DVD’s sobre elas, fitando na quase nula claridade os títulos pouco variados. Parecia extremamente absorto naquela tarefa.

- Escolheu? - após afastar algumas almofadas do caminho, sentou-se com as pernas sobre as do mais velho.

- N-Não - lhe respondeu corado, desejando intimamente que Sehun escolhesse por ele.

- Hm, gosta desse? - Sehun puxou um dos filmes e o mostrou ao menor. “O labirinto do fauno”

O chinês analisou a capa por alguns segundos com as sobrancelhas franzidas e seu rosto corou absurdamente antes de negar envergonhado.

- Ok, esse? - sorriu animado, mostrando “Velozes e Furiosos”. Luhan negou com um pouco mais de confiança.

Sehun olhou para o mais baixo por alguns segundos e lhe entregou outro filme, dessa vez, uma comédia romântica que ele definitivamente achava desprezível. Envolvia noivas, vestidos e beijos delicados.  Para seu alívio, o chinês também negou.

- Bom, sobrou esse, pode ser?

E foi com um sorriso que o loiro viu Luhan assentir de bochechas coradas e o lábio inferior entre os dentes.

 

 

 

 

 

Por que eu tenho essa merda? – da cozinha, com a mão sobre a tampa da panela, o dono do apartamento observada a silhueta mal iluminada de Luhan a assistir uma porta alaranjadas cuspir letras brancas num fundo preto. Sehun duvidava que alguma vez tivesse assistido esse filme e insistia em dizer que talvez Jongdae o tivesse esquecido em sua casa. Desenhos nunca foram sua primeira opção. Porém, pareciam encantar o mais velho que não desviava os olhos da tela, nem mesmo quando a primeira pipoca bateu na tampa de metal, trazendo um cheiro e um barulho que assanhavam o estômago do loiro.

Quando voltou para sala com um pote quentinho em mãos, deixando atrás de si uma pequena pilha de louça, duas criaturas não identificadas já andavam pela tela. Franziu o cenho, tentando lembrar o nome de uma delas. Mi... Mike... Max! Provavelmente era Max.

Luhan tinha os olhos brilhantes e apesar de ser corpo parecer encolhido, ele estava relaxado. Mordeu o lábio inferior, incapaz de desviar-se da televisão por mais de alguns segundos quando Sehun tomou um lugar no chão e colocou a bacia de pipoca em seu colo.

E, ao mesmo tempo que o mais velho se via entretido demais com o filme, o loiro gravava todas suas reações e detalhes com uma precisão bem treinada. Com as pernas cruzadas e o pescoço voltado na direção do outro, ele analisava até mesmo os suspiros satisfeitos do menor. Luhan tinha o nariz levemente arrebitado, os lábios eram pequenos e se entreabriam em busca de ar. Ele os mordia ao olhar para o maior. Suas bochechas ganhavam cor e não demoravam a voltar ao tom pálido. As luzes do filme oscilavam em seu rosto, o dando mil tonalidades diferentes: branco, azul, verde e roxo. Neste último, ele parecia a coisa mais deliciosa do mundo. Um pecado que Sehun queria cometer de novo e de novo até estar preso no inferno. Não que estivesse muito longe disso.

Então o roxo desaparecia, mas a vontade não. Luhan era irresistível em todas as cores. Ele era alguém que o loiro queria ter sob seus dedos para abusar e saciar os próprios desejos. Era a presa perfeita para o egoísmo do maior.

Apesar dos anseios de Sehun vibrarem em sua cabeça e em seu pau – na parte que nunca fizera nenhuma promessa de tentar curar o pequeno – ele não as deixava alastrar para o resto do corpo. Se mantinha impassível, pensativo e apenas com meia atenção no filme, tentando desvendar qualquer coisa oculta no moreno.

A observação só foi deixada de lado no primeiro bocejo. Não adiantava analisar o que era claro como água. Sehun suspirou cansado e escorregou o corpo até deitar. Continuou comendo a pipoca como se ela pudesse suprir a falta de sexo de sábado. Quem sabe poderia ir no banheiro e bater uma... Talvez, pediria para Luhan chupar bem na pontinha e afundaria as mechas escuras para senti-lo engasgar... E depois o colocaria de quatro em sua cama, e o foderia com alguns dos brinquedos que tinha... Ah sim, aquelas bolinhas foram legais... E, num mundo onde ele estivesse fodendo Luhan, Sehun adormeceu.

O mais velho só desviou os olhos da tela quando o filme acabou. Seus dentes se exibiam num sorriso choroso e lágrimas estampavam suas maçãs. Olhou para o lado e viu o mais alto adormecido com o queixo sobre o peito e as duas mãos cruzadas no estômago.

Ergueu-se com cuidado. Não queria acordar aquele que parecia um anjo dormindo, tão sereno, e levou o pote vazio para a pia. O dedo fino deslizou pela borda e foi guiado à boca. Tinha gosto de manteiga e sal. Era bom. Estava em seus lábios, sua língua e na mão que ele levava a bacia. Luhan gostava de pipoca. A louça foi lavada sem ruído enquanto o menor conferia de tempos em tempos se o dono da casa ainda dormia.

Sehun despertou apenas quando as almofadas em torno de si se moveram. Estava no sofá e tinha vergonha de saber como chegara ali. Uau, Luhan era realmente mais forte do que aparentava. Era, no mínimo constrangedor se imaginar nos braços daquele que costumava ter algemado só para si. Feria sua pose de macho alfa.  Pois bem, acordou e sentiu os braços do moreno escorregarem para longe de sua cintura – acabara de ser deitado. Viu os olhos puxados próximo de seu rosto e, piscando, se afastaram. Agora só era possível discernir os contornos escuros e a tela da televisão, que embora ligada, estava preta. Sentando-se no sofá, meio ébrio de sono, ajeitou os fios loiros que pareciam mais rebeldes e perguntou a primeira coisa que veio em sua mente além de “Você me pegou no colo” – algo que ele sentia náuseas apenas por considerar.

- O filme já acabou?

- Sim - Luhan respondeu com um bocejo discreto que tentou esconder.

- Você gostou?

- Sim - e os dentes alvos se exibiram em um sorriso animado que desnorteou o loiro.

- Fico feliz em saber disso - sorriu de canto, coçando os olhos que não enxergavam direito - Ei, tá afim de fazer uma festa do pijama?

- O-O-O q-que? - Luhan recuou alguns passos, tímido.

- É tipo... Esquece... Quer dormir aqui na sala? Eu trago o colchão para cá - ofereceu com um bocejo e ouviu o outro confirmar pela terceira vez.

Sehun revirou os olhos, descrente por ele próprio ter feito aquela oferta. Festa do pijama? Aquilo era coisa para adolescentes de treze anos e gays encubados que buscavam naquilo uma boa desculpa para acariciar o pau dos amigos enquanto eles estavam dormindo – ou nas festas mais ousadas, enquanto eles estavam bêbados. Porém, agora Luhan já tinha assentido. Então obrigou seus músculos adormecidos a reagirem e, mandando o mais velho recolher os travesseiros em excesso, foi buscar o colchão em sua cama, trazendo-o para perto do sofá. Distribuiu as almofadas por todo o lençol e criou uma espécie de ninho confortável.

- Isso é uma festa do pijama - declarou, com um sorriso malicioso que dizia que ele não gostaria que Luhan somente acariciasse seu pau de madrugada. Se ele tomasse a iniciativa, não seria o loiro a impedi-lo.

- H-Hm - ele assentiu.

- Quer mais alguma coisa?

- N-Não

- Ótimo, vamos dormir!

Em poucos segundos a calça do loiro já estava no chão e ele a chutava para algum canto longe do caminho. Kyungsoo não disse nada sobre tirar as calças, então era um luxo que se podia dar. Não que ele fosse muito de obedecer alguém, claro. Luhan no entanto estava relutante. Ele sempre parecia relutante. Seus dois botões já estavam livres e ele segurava o cós com os dedos alvos, olhando para a camiseta que o loiro acabara de dar fim. Só deixou o jeans escorregar pelas pernas quando o coreano já estava deitado de lado. Permanecendo com a primeira peça, ele acompanhou o maior. Sehun tentou ignorar seu estômago  revirando por tê-lo ali, ao seu lado, tentador e errado quando prometera ao melhor amigo que não faria absolutamente nada com ele, sádico ou não.

A madrugada estava quente demais para que qualquer um dos dois pudesse dormir calmamente. Luhan porém, não sabia disso. Se passaram dez, vinte, trinta, incontáveis minutos e ambos se mantinham imóveis. As respirações pesadas se mesclavam aos barulhos dos carros agitados que entrava pela janela aberta. Sehun considerou que neste momento, poderia estar transando com alguém naquele mesmo colchão; sua mente pervertida retrucou que ainda havia tempo para aquilo; seus bons modos e moral descartaram a ideia de imediato; a voz de Kyungsoo lhe dizendo umas boas verdades ecoou em seu cérebro. Luhan encarava de olhos bem abertos a ponta oposta da sala com o corpo mais quente que o usual. Estava muito calor... Será que Sehun já dormira? Talvez sim...

O colchão se mexeu um pouco enquanto o moreno se virava. A silhueta do dono da casa adormecido – segundo Luhan – se destacava contra as luzes do exterior. E continuou se mexendo até que o pequeno passasse a mão pela cintura alheia e encostasse o nariz na nuca do mais novo, delicadamente o abraçando. Ele tinha um cheiro bom... E a pele sob seus dedos era macia... Luhan quase ronronava.

Sehun estava em estado de alerta, esperando qualquer movimento do menor. Ele, no entanto, parecia ter se acomodado com a mão pousada em seu quadril e o rosto contra seu cabelo, respirando suave em sua derme. Com um sorriso, encarou-o de frente e viu seus olhos arregalados de criança repreendida. Levou os dedos dele até seus ombros e o envolveu pelos quadris estreitos. Queria saber até onde o chinês iria... Queria saber qual seria o próximo passo de Luhan... O moreno, com a cabeça baixa, quebrou a distância entre ambos os corpos e mesmo sem malicia no gesto, Sehun o imaginou gemendo. O loiro deslizou com cuidado o pé pelos tornozelos do menor e seus dígitos se enroscaram nas mechas castanho-chocolates... Queria saber se ele iria até o final...

O beijo teve gosto de pipoca... Luhan gostava de pipoca.


Notas Finais


E é isso, espero que tenham gostado e beijoos <3 Se alguém aqui me segue no tt, mil perdões tbm porque eu não estou tendo tempo de entrar kkkkk' Kissus o/


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