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História Bring Back To Life - Free


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


E AÍ BRASIL

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E não esqueçam de comentar e favoritar!! E se estiverem gostando mesmo, até divulgar porque isso seria muuito importante pra mim!!

Capítulo 3 - Free


Não acredito que quando acordei, ainda fui capaz de acreditar que o que aconteceu ontem foi apenas um pesadelo. Tentei me convencer a noite passada inteira de que eu ia sair bem dessa, que o Bieber ia me deixar ir embora, mas ai me toquei... por que ele me deixaria ir embora? Se "eu sei demais", se ele não se importa com o fato de que eu tenho uma vida... por que iria me liberar? 

Levantei da cama e percebi que tinha roupas em cima da cômoda. Um shorts jeans, uma blusa branca e uma calcinha. De quem era isso e quem deixou aqui? Tentei abrir a porta, mas estava trancada, então resolvi tomar um banho. Tinha uma toalha no banheiro, para a minha sorte. Deixei as roupas lá fora do banheiro mesmo e fui até o banheiro.

- Merda. - murmurei já irritada quando bati o cotovelo no box. 

Terminei de tomar banho e quando sai do box enrolei a toalha no meu corpo. Abri a porta do meu quarto, olhando pro para baixo com medo de pisar em alguma coisa que estivesse no chão e parei perto da cômoda ficando de costas para a porta. 

- Justin! O que você está fazendo aqui?! - gritei quando vi ele deitado na cama me comendo com os olhos. 

- Abaixa o tom, patricinha. - ele disse me olhando e levantou da cama.

- Da pra você sair do quarto pra eu me trocar? - falei com a voz meio irônica. 

- Pode se trocar na minha frente. Eu não me importo. - ele se aproximou de mim e senti meu coração palpitar.

- Sai de perto de mim. - empurrei o peito dele.

- Olha o jeito que você fala comigo. - ele disse me prendendo na parede e eu apertei a toalha no meu corpo. Meus seios estavam dando "Oi" pra ele!

- Pode ficar. Eu me troco no banheiro. - empurrei ele novamente. Peguei as roupas e entrei no banheiro, batendo a porta logo seguida.

Me troquei puta da vida e de repente meus olhos bateram na janela do banheiro. Não tinha grades, eu poderia muito bem fugir por ali! Quando terminei de me trocar, subi perto da janela e vi se era muito alto. Era alto, mas tinha uma árvore perto, então dava pra fugir. Meu humor foi lá em cima sabendo que poderia me livrar dessa prisão.

- Decidiu o que vai fazer comigo? - perguntei olhando pro Justin.

- Não posso deixar você ir. - ele disse me olhando. - Como eu já disse, você sabe demais e não confio em você.

- Eu juro pela minha própria vida que eu nunca vou contar nada pra ninguém! Mas por favor, me deixa ir embora. - falei. - Eu tenho uma vida, Justin. Não vou parar de vivê-la porque você quer me manter presa aqui como um animal.

- Você cruzou o meu caminho e terá que pagar um preço por isso. Já te falei isso.

- E eu já te falei que você cruzou o meu caminho. - falei. - Olha, já que eu vou ter que ficar aqui dá pra você sair do quarto?

- Com o maior prazer. - ele saiu, trancando a porta logo em seguida. 

Tentei encontrar alguma bolsa ou alguma mochila por aí e me surpreendi quando encontrei uma bolsa bonita. Não sabia de quem era, mas coloquei as minhas coisas dentro. Abri a janela e pulei pra arvore que ia me salvar. Senti uma alegria quando meus pés tocaram a grama. Fui andando nas pontas dos pés quando vi os seguranças. Eu sou muito burra mesmo! Como eu não pensei que os seguranças estariam de olho no portão? Merda, merda, merda! Tentei não fazer barulho, mas foi impossível.

- Quem está aí? - um deles disse. Merda, porra, caralho.

Fiquei quietinha, mas senti alguém puxando meu braço com brutalidade. Era um segurança loirinho e musculoso. 

- Por favor, me deixem ir embora. - falei quase chorando. - Ele quer me manter presa aqui e eu não fiz nada! - eu já estava chorando.

- Desculpa, vamos ter que te levar para o Sr. Bieber. - um dos seguranças disse com a voz grossa.

- Por favor, não façam isso! Eu imploro! - falei tentando me soltar. - Ele...

- O que está acontecendo aqui? - ouvi a voz ríspida e rouca do Justin me causando certas agitações. 

- Essa garota aqui tentou fugir. - olhei pro segurança puta da vida por ele ter me dedurado. 

- Podem sair. - ele disse para os seguranças, mas não tirou seus olhos vazios e frios de cima de mim. 

Ele segurou meu braço com força, com certeza ia ficar um vermelhão ali e me arrastou até dentro de casa. O que me deixou mais assustada ainda era que ele estava me levando para o porão! O que tinha lá? Era lá que ele matava as pessoas insensivelmente?

- Me solta, por favor. - implorei quando ele foi me arrastando até o porão. Ele me jogou no chão e eu olhei pra ele implorando pra ele me soltar com o olhar. - Justin, eu não posso ficar presa aqui. Não vou fazer isso porque você quer. 

Ele ficou me encarando com os olhos queimando de ódio.

- O que você vai fazer? Me bater como meu pai nunca fez? - provoquei. 

Ele se agachou e agarrou meus cabelos com uma força e puxou os mesmos pra cima fazendo eu encarar o rosto dele. Fiquei encarando os olhos dele como um desafio. Ele apertou mais o meu cabelo e empurrou minha cabeça pro chão, mas não chegou a bater. Ele é muito impulsivo. 

Ele ia me espancar, é isso?

Ele apertou a minha garganta de uma forma que me deixou sem ar. Pude perceber que ele estava completamente fora de si e ao ver seus olhos vermelhos, me dei conta de que ele estava chapado. Segurei seu braço pra ele soltar o meu pescoço, mas eu era muito mais fraca. Sussurrei que não estava conseguindo respirar e ele me soltou na mesma hora, o arrependimento estampado no seu rosto.

- Eu não posso fazer isso. - ele disse baixo, acho que não era pra eu ouvir. - Vou te deixar ir embora. 

- Sério?

Levantei com um pouco de dificuldade e coloquei a mão direita na cabeça. 

- Por que? Por que vai me deixar ir? - perguntei quando firmei os pés no chão. 

- Não me questione. Só pega as suas coisas e rala daqui. - disse.

Fui andando rápido pra fora daquele porão e peguei as minhas roupas no quarto que eu havia dormido. Dobrei as roupas certinho, segurando-as com as mãos mesmo e desci as escadas encontrando o Justin falando com um de seus seguranças. Se ele está pensando que vai mandar um de seus seguranças me levarem está muito enganado, porque eu não quero que ele saiba onde eu moro! Além de que eu vou para a casa da Lizzie quando sair daqui. 

- Eu chamei um táxi pra você. - Justin disse sempre com aquela frieza. 

- Ok. - respondi. - Você vai devolver meu celular? - perguntei cautelosamente para não ser grossa. 

Ele me entregou meu celular que estava no bolso dele, então eu fui lá pra frente. O mais estranho era que ele veio atrás de mim, me acompanhando.

- Ei. - ele me chamou e eu o olhei. - Eu sinto muito por... você sabe. - ele passou a mão no meu pescoço de um jeito carinho. - Eu estava, estou, meio...

- Chapado? - o interrompi. - Está tudo bem. - não ia xingar ele, senão ele ia me prender novamente. - Contanto que você não faça isso novamente.

- Se você abrir a boca, se você contar alguma coisa pra alguém eu vou ser obrigado a fazer isso e ainda pior. - disse. Eu iria ter que esconder isso da Lizzie, e eu nunca escondo nada dela.

- Você não vai me achar. 

- Eu te caço até no inferno, patricinha. - merda, me arrepiei inteira. 

- Não se você estiver na cadeia... - falei como uma ameaça e ele me olhou com raiva. - Mas fica tranquilo. - o táxi chegou. - Não vou ter orgulho de contar que conheci Justin Bieber. - pisquei pra ele e entrei no táxi.

Falei o endereço da Lizzie. Eu precisava que ela fosse comigo até a minha casa e tentar convencer meu irmão de que eu estava na casa dela. Se eu contasse a melhor mentira do mundo, a Lizzie ia saber que eu estava mentindo pra ela. Ela me conhece melhor do que eu mesma! Eu não sei porque, mas durante o caminho, eu comecei a chorar.. Peguei meu celular e disquei o número da Lizzie. 

- Allison Hayley Mitchell, onde você está?! - começou. Ela falou meu nome inteiro, ferrou. - O Jason me ligou perguntando de você e eu disse que você dormiu aqui, mas aonde você está?! - ela gritou.

- Eu estou indo pra sua casa, ok? - falei com a voz embargada devido ao choro. 

- Alli? Por que você está chorando? - ela perguntou já ficando preocupada.

- Eu estou chegando. - respondi e finalizei a ligação.

Chegamos na casa dela e eu paguei o taxista com o dinheiro que eu guardava dentro da capinha do meu celular. Lizzie desceu correndo e me abraçou rapidamente sem nem dizer nada, e foi aí que eu comecei a chorar mais. Eu sabia que teria que mentir pra ela, apenas para protegê-la e eu não acredito que conhecer o Justin vai fazer a minha amizade com a Lizzie mudar. Eu nunca escondi nada mesmo dela. 

- Onde você estava? - perguntou me olhando. - Me conta tudo agora! Por que está chorando?! E que roupas são essas? 

Subimos até o quarto dela e ela trancou a porta para o irmão dela não ficar ouvindo nossas conversas (ele costuma fazer isso). 

- A Jenna me ligou dizendo que meu irmão estava desconfiado de que eu não estava em casa. - comecei a contar e solucei involuntariamente. - Procurei você por toda parte daquela festa, mas não a encontrei. Então, resolvi ir embora a pé mesmo. - falei. - Eu estava passando por uma rua que tinha uma festa, e dois homens se aproximaram de mim. - eu disse. - Eles tocaram no meu corpo e eu dei uns foras neles. Quando pensei que ia perder minha virgindade, duas garotas apareceram dando bronca neles e os ameaçaram. Elas os conheciam. 

- Meu Deus. - ela disse levando as mãos a boca. 

- Elas me levaram pro local da festa e me deixaram dormir lá. - falei. Acabei de inventar isso. 

Lizzie Ross P.O.V

Eu sabia que a Allison estava mentindo assim que ela abriu a boca. A história de ela quase ter sido estuprada, era verdade, mas essa história de duas garotas terem deixado ela dormir lá... isso não foi nada convincente. E por que ela está chorando tanto? Ela estaria com raiva dos caras que tentaram tocar nela, não chateada. Eu a conheço, quando ela mente de brincadeira ela morde a parte de dentro da boca para não rir, mas dessa vez ela não olhou pra mim. Ela olhava para todos os lugares do quarto, menos pra mim. 

- Por que está chorando? - perguntei. Eu não ia questionar, ela parecia chateada mesmo. Uma hora ela ia me contar. 

- Eles tentaram me tocar, Lizzie. - disse. - Eu preciso ir embora. - falou.

Justin Bieber P.O.V

Os anos passaram rápido. Ontem mesmo eu estava com dezoito anos e de repente me via com vinte e um e já com uma fama que eu nem vi quando foi criada. Eu perdi meus amigos, saí da polícia, minha namorada morreu, assim como meu pai e eu não achei outra alternativa ao não ser ir embora de Atlanta. O tempo passou, e aqui estava eu novamente, completamente diferente do que era antes, com outros pontos de vista, com outras metas e com raiva da vida. Talvez ter me tornado um cara frio, insensível, e sem coração não seja a melhor forma de seguir em frente, mas eu não sei como fazer isso de outra forma. 

Eu tentei de novo dar um jeito naquela patricinha que só estava trazendo problemas pra minha vida, mas eu sempre vacilava na última hora. Eu sentia que não podia fazer isso com ela. E se pensaram que eu não ia ter nenhuma garantia de que ela ficar com a boca calada, estão muito enganados. Eu lembrei do nome da amiga dela, a tal de Lizzie e pesquisei sobre ela: um irmão mais velho! O garoto já teve passagem pela polícia por tráfico, então eu só precisei pagar uma boa grana pra ele ficar de olho nela. E aquela garota? Por que caralhos eu tinha a sensação de que a conhecia? E não só isso, eu já havia falado com ela, só não sabia aonde. 

Hayley Mitchell P.O.V

- Você saiu de casa sem minha permissão? - Jason gritou preocupado, assim que pisei em casa.

- Eu sinto muito, eu precisava falar com a Lizzie. - falei com voz de coitadinha. Não de propósito, é porque minha voz ainda estava chorosa. 

- Jason, de um desconto a ela. - Jenna disse. - Parece que alguma coisa aconteceu. - disse. Ele parecia o meu pai. 

- Porra, Hayley, você me deixou nervoso pra caralho sabia? - disse.

- Desculpa. - murmurei enquanto ia abraçá-lo. Ele me abraçou de volta.

Imagina se ele soubesse que eu fui para uma festa e conheci Justin Drew Bieber. Ele me mata!  

Assenti e fui direto tomar um banho pra tentar tirar o sentimento ruim que eu tinha. Eu estava me sentindo impura, queria que isso saísse com o banho e escorresse pelo ralo para livrar um pouco o meu sofrimento. Eu queria que minha mãe estivesse aqui agora para me proteger, para dizer que tudo ficará bem e que eu sempre poderia voltar para os seus braços que estariam sempre prontos para me acolher. Queria que nada do que aconteceu nos últimos anos realmente tivesse acontecido. Queria voltar a ter aquela vida perfeita com meus pais, com a Megan e com o Jason todos juntos, mas agora aquilo era uma coisa que nunca ia se repetir. Sentia falta de quando minha mãe ficava comigo até dormir e de quando meu pai sempre me dava um beijo na testa depois de achar que eu já tinha dormido. Ele não gostava muito de demonstrar sentimentos, mas ele demonstrava tudo quando fazia isso. Sempre ficava acordada até mais tarde esperando ele vir me dar boa noite, pensando que eu estava dormindo. E, droga, eu sinto tanta falta disso. 


Notas Finais


Trailer da fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=c1-9PquD2Xs

E mandem sugestões e dicas no twitter: https://twitter.com/bizzlerdallas


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