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História Bring Me the Mermaids - Special: Mirajane Strauss


Escrita por: Blonder

Notas do Autor


EI MEUS QUERIDOS, TUDO BEM COM VOCÊS?
Bem, vocês já sabem das tretas, então só vou dizer que o próximo capítulo tá ficando bonito, mas não vou conseguir cumprir a promessa de postar logo atrás.
Por motivos de block de pensamentos e ideias, tá tenso conseguir escrever o que quero kkkkkkk
Cada k uma lágrima.
Mas, muito obrigada a todos vocês que comentaram e me apoiaram, vocês são todos muito lindos <3
Chega de mais delongas, vamos ao capítulo!

Capítulo 35 - Special: Mirajane Strauss


A estátua da Virgen del Pilar encanta os moradores da região. Conforme a tradição, os que passam por ela oferecem flores coloridas e frutas da região como oferenda, clamando por proteções divinas e gratidões pelo glorioso ano que tiveram. As pequenas tavernas espalhadas pela principal avenida se encontram cheias e agitadas, os homens bebem sem cordialidade e as mulheres dançam animadas ao som dos instrumentos de cordas e das canções dos bardos. Nas ruas, as crianças correm e se divertem enquanto suas mães conversam sobre suas rotinas e maridos.

Em meio a tanta festividade, é difícil encontrar alguém isolado, ainda mais que o próprio evento é acolhedor, porém se for observar atentamente, pode-se ver três crianças encostadas no muro de uma casa, afastados dos outros moradores. Eles não se comunicam e sequer aparentam vontade de abrir um diálogo. As três crianças são irmãos, sendo duas meninas e um menino, e embora de longe uma pessoa pense que os três querem ficar sozinhos, basta aproximar para perceber que cada um têm um brilho diferente no olhar.

A mais nova, Lisanna Strauss, observa as crianças de sua idade brincando e correndo, se divertindo a cada novo passo. Seus olhos captam todo movimento e se diverte quando uma criança é pega. Ela quer entrar na brincadeira, mas não sabe se é bem-vinda, para além de não conseguir falar abertamente com as outras crianças. O do meio, Elfman Strauss, não se importa com brincadeiras, está com fome e sua barriga ronca constantemente. Seu único desejo naquele momento é correr entre as pessoas e pedir qualquer comida, mesmo sabendo que receberá uma punição posteriormente.

Já a mais velha, Mirajane Strauss, observa encantada o festival da cidade. As luzes coloridas e a decoração florida deixa a jovem sonhadora. A família se mudou faz pouco tempo para Zagaroza, mas Mirajane conseguiu acompanhar a construção do festival da Virgen del Pilar, mesmo que não tivesse ajudado. Percebeu, observando os detalhes, em como a fé dos moradores elevam durante a construção e festejando pela Virgen.

Admira essas pessoas tão fortes, pois ela é incapaz de ter essa força e fé que tanto demonstram. Quieta olhando para as linhas de flores que ligam um poste a outro, não notou sua mãe ao seu lado. Percebeu somente quando sua mãe a tocou carinhosamente no ombro, chamando a atenção para uma pequena bandeja de comida nas suas mãos. A jovem criança chamou os dois irmãos e assim se alimentaram. A maior parte ficou com Elfman, dizia ele que o tamanho de sua fome era maior que de todas as três juntas, as meninas não discutiram sobre, apenas comeram suas partes.

Distante, uma pequena banda começa a se arrumar para apresentar, caso observe bem, é possível ver que há um grupo de dançarinos também. O barulho dos instrumentos chamou atenção dos irmãos, é um som diferente dos que ouviram nas últimas semanas. Os moradores sentados na praça, quando perceberam a movimentação, saíram de seus lugares para dar espaço ao espetáculo.

O barulho existente nas tavernas diminuíram consideravelmente, as pessoas que enxiam os ambientes saíam e se acomodavam na praça principal. Com o ambiente sossegado, o tamboreiro golpeava o tambor e logo após, a flauta, o banjo e o acordeon começam a ser tocados. A música, tão agitada e alegre, anima as pessoas a volta, para tanto que as mais próximas a banda começam a dançar.

Não se sabia se a música estava apenas no início ou já alcançando a metade, porém os instrumentos em sintonia encanta Mirajane. Seus olhos acompanham a facilidade dos musicistas em produzir sons e, diante disso, não consegue acreditar no que ouve. A música, tão agitada e alegre, a impulsiona a se aproximar da banda. Seus passos lentos e atrapalhados a guiam pelas pessoas, procurando espaços livres para prosseguir. Quando percebeu, já estava distante de sua família e o grupo de dançarinos começou a entrar.

Considerou sua volta, porém soube que se arrependeria caso perdesse algo tão bonito. Conforme o ritmo, os dançarinos ocupam seus espaços, os homens se posicionando frente as mulheres. A cada som da flauta, as jovens movimentam seus braços enquanto os jovens movimentam-se de um lado para o outro. O ritmo começa a aumentar, animando cada vez mais os dançarinos. Em dado momento, a ala dos homens se aproxima das mulheres, tomando-lhe em seus braços e começam a rodopiar, alguns jovens animados decidem pular e bater seus pés no ar.

Logo após, voltam aos seus lugares e as damas começam a dançar, para não atrapalhar os passos, levantam seus vestidos. Mirajane observa que os pés das bailarinas movimentam conforme o ritmo do tambor, uma hora devagar outra rápida, mas sem perder o compasso. As pessoas a sua volta começam a bater palma, encorajando os bailarinos a continuarem a dançar e, sem esperarem, os dançarinos começam a puxar seu público para dançar.

Mirajane não foi ignorada, mesmo que tenha tentado dizer que não sabe dançar. Não fez diferença, seu par apenas deu de ombros e mostrou um sorriso aberto. Tentou imitar as outras moças, porém o jovem não permitiu e passou a guiá-la através dos casais. O ritmo da música começou a tomar outra forma, tornando-se calmo e instigante. O homem pôs a mão esquerda dela em seu ombro e colocou sua esquerda nas costas dela, depois pegou a direita de Mirajane e segurou próximo aos seus corpos.

Devido à diferença de altura, as mãos ficaram rente ao rosto da pequena, mas novamente, seu par não se importou com esse detalhe, pelo contrário, assim que o banjo e o acordeon começaram a tocar, sentiu seu corpo ser guiado pelo homem. Se alguém quisesse prestar atenção nas feições dos convidados, provavelmente ririam de sua feição chocada. Tudo ocorreu em um momento tão rápido, há alguns minutos estava observando e, de repente, foi puxada para dançar.

Seus passos são dados conforme é guiada, sempre tomando cuidado para não pisar no pé do jovem. Não que fosse pesada, mas não deseja causar desconforto ou irritação em outra pessoa, ainda mais em uma na qual não conhece. Um detalhe que Mirajane percebeu é que seus movimentos mudam conforme o ritmo do acordeon, se fosse mais acentuado, moviam-se mais. Quando resolveu olhar os outros casais, percebeu que além de estarem mais animados, suas danças são mais elaboradas.

As outras damas rodopiam e dançam em volta do parceiro, enquanto ela apenas segue seu par e mantêm uma dança fácil. O pouco movimento que realiza é a locomoção dos pés. A música finalizou e os demais gritaram em êxtase, ela apenas riu e agradeceu ao bom moço pela diversão, em resposta, o jovem pegou em sua mão e beijou carinhosamente, agradecendo pela companhia. O ato tão simples foi visto com estranheza pela jovem, que tentou não demonstrar.

Percebendo que os moradores começaram a se reunir com suas famílias, lembrou que se afastou de sua mãe e irmãos sem sequer falar para onde foi. Entrou em desespero ao pensar que sua mãe está preocupada com ela, e antes que pudesse procurar por sua família, foi atingida por sua irmã mais nova.

— Hermana, você dançou tão bonito! — Lisanna se desprendeu da mais velha — EnseñameEnseñame!

Sua mãe, atrás da mais nova, não a olhava nervosa como Mirajane esperava, mas sim complacente. Ela aproximou-se de sua filha e abaixou para ficar no mesmo tamanho que ela, com um sorriso no rosto disse:

— Da próxima vez, mi niña, me avise quando quiser dançar — A pequena assentiu envergonhada e recebeu um abraço de sua mãe — Ahora, vamos a casa.

A mulher segurou a mão de Lisanna e Elfman, por serem os mais novos, a possibilidade deles se perderem são maiores, Mirajane acompanha seus passos sem problemas. À medida que se afasta do festival, sente mais vontade de voltar e dançar. Talvez agora não fosse possível e dificilmente conseguiria convencer sua mãe a voltar para o festival, mas uma coisa Mirajane tinha certeza: quando for dormir, seus sonhos estarão preenchidos com muita música e dança.


Notas Finais


Como podem ver, foquei bastante na narrativa e não no diálogo, além de ter feito em terceira pessoa. Ai gente, posso falar? Adoro escrever em terceira pessoa, como observador, parece que a narrativa fica bem melhor :x Mas isso é minha opinião :D
Então, vocês gostaram do passado da Mira? É bem fofinho, não é? Eu fiquei apaixonada e adorei escrever essa história, porque é bem tranquilinha, não tem passado obscuro (ainda) :DDD Mas é só uma parte mesmo da infância dela, não quis pegar algo mais adulto ou ela adolescente.
Espero que tenham gostado!
Comentem sobre o que vocês acharam e qual o personagem que gostariam de ver no próximo ESPECIAL! Não pode ser nenhum personagem já escrito antes no Especial, Okai?
Muuito obrigada! <3
Beijos beijos!!
Até a próxima :D


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