1. Spirit Fanfics >
  2. Broken >
  3. We will Rise again

História Broken - We will Rise again


Escrita por: hellishgirrl e laaay

Notas do Autor


oooi, meus lovers, mais um capitulo ai para vcs *-*

Eu não ia postar esse cap hoje, porém, as aulas ja estão aí então terei menos tempo para escrever e postar, peço que tenham paciência comigo ç_ç
Por favor, digam o que acharam no comentários, ok? A opinião de vcs é muito importante. ♥

Capítulo 5 - We will Rise again


Fanfic / Fanfiction Broken - We will Rise again

Eu já estava impaciente esperando por Kaya, mas minha curiosidade nunca me permitiria ir embora. Enquanto observava as crianças brincando no parque, fui tomada por lembranças da minha infância, e pude ver Camille, Kaya e eu juntas, brincando em umas dessas gangorras e por um instante eu quis poder voltar ao passado, naqueles tempos de doce inocência, mas alguém me trouxe de volta para o presente.

-Finalmente você chegou, pensei que tinha desistido. – Eu disse, mal humorada.

-Você está brincando? Depois de um ano com isso entalado na minha garganta, eu perderia essa chance? – Ela sentou ao meu lado com toda sua elegância, cruzando as pernas. Jogou o cabelo para o lado e olhou para aquelas mesmas crianças, seus olhos mostraram o mesmo pensamentos que os meus. Balançando a cabeça por um instante, pareceu querer lançar aquelas memorias para longe.

-Então? - eu disse, um pouco apreensiva.

-Eu nem sei como começar a te contar isso, é complicado. – Ela matinha o mesmo tom elegante em sua voz. – Você se lembra naquela noite, quando corri até você para te levar até a sala aonde Cam e Tony estavam? – eu balancei a cabeça positivamente – Minha intensão nunca foi zombar de você, eu sabia o que estava acontecendo entre eles à um longo tempo e queria te contar, mas era óbvio que Cam sempre foi a sua amiga nº 1, e você era tão obcecada por ele que qualquer coisa que eu te dissesse contra eles, você não acreditaria, o máximo que eu conseguiria seria fazer você se afastar de mim. – Eu gelei ao ouvir aquilo. Por um ano eu tinha guardado um ódio por alguém que só quis abrir meus olhos – É claro que hoje eu gostaria de ter feito tudo diferente. - disse lamentando-se.

Ficamos em silencio por alguns minutos.

-Eu não sei o que dizer. – finalmente, quebrei o silencio. – Eu nunca teria imaginado... por que você não me contou isso antes?

-Lizzy, quem poderia falar com você depois de tudo... quer dizer, você não era você.

Eu olhei para ela espantada. “Você não era você”. 

-O quê? Como assim? Eu me lembro de tudo...

-Lizzy, você não pode se lembrar do enterro de sua mãe, pode? E seus pulsos, olhe para eles... Elizabeth, você passou por momento difíceis.

-Você esta louca! – eu disse quase gritando – eu estou bem. Eu estava aqui, eu enterrei minha mãe e depois fui para Nova York para casa da minha tia e passei o ano lá, nada mais. – Me levantei.

-Lizzy, eu só quero que sejamos amigas de novo, apenas isso. – Estava quase escurecendo. – Eu nunca menti para você, - ela segurou minhas mãos – sempre fomos amigas.

Meus olhos foram de encontro com os olhos castanhos dela, eu senti, aliás, eu sabia que podia confiar nela. Apesar de ser orgulhosa, Kaya não era mentirosa e enganadora, como eu. Eu a abracei, ela retribuiu. Naquele momento senti o mundo sair das minhas costas, era o segundo melhor abraço naquele dia.

-Não sabe o quanto senti falta disso – ela disse, eu sorri. “Eu também”, foi minha resposta.

-Vamos comemorar! – Falei soltando-a - Taylor vai para uma festa hoje e me chamou, e eu te convido, vamos, vai ser legal.

***

Kaya e eu estávamos na porta de casa esperando Taylor passar para nos buscar, provavelmente Jared estaria com ela, e eu não podia negar que estava entusiasmada para ver ele de novo, falar com ele... Enfim, enquanto Taylor não chegava, Kaya e eu colocava o papo em dia, ela me contou como conseguiu “fisgar” o filho do prefeito, e eu contava para ela como foram os meus dias em NY. Felizmente ouvimos o carro buzinar, parando em frente da casa. Corremos em direção à ele, quase caímos com aqueles saltos, tentando segurar o vestido para que não subisse.

Eu entrei pela porta de trás, minha surpresa foi enorme, a de Kaya também. Fiquei com a boca aberta por alguns instantes tentando assimilar o que era real e o que era pesadelo, infelizmente, tudo era real.

-O que ela esta fazendo aqui? – Perguntei.

-Por favor, tentem tolerar uma a outra, só esta noite? – Jared perguntou, enquanto dirigia. – Eu convidei Camille, ela me contou que ficaria em casa sozinha.

-Ah, coitada da coitadinha – zombei. – Oi, John.

-Apenas hoje, Elizabeth Stonem?

-Ok, não quero ser a culpada por estragar a noite de ninguém. – disse. Tentava ignorar Camille, mas ela queria me provocar, e parecia saber como. Com aquela voz meiga, e aquele jeito de “preciso que você me ajude, Jared.” Estava me tirando do sério.

Quando chegamos na festa, tentei aproveitar o máximo que podia. Mas estar perto de Camille me fazia sentir raiva, dor, mágoas... ingredientes que não se pode misturar com o Álcool. Eu me deixei levar pelas músicas, estávamos em um tipo de balada. Kaya e Taylor estavam dançando por algum lugar, quando me dei conta estava sozinha.

Sentei perto de alguns caras que estavam bebendo e comecei a procurar pelos meus conhecidos que pelo visto haviam se esquecido da minha existência, mas fazer o quê, eu era a única que estava “sozinha”. Enquanto olhava, avistei Camille e Jared dançando, juntos. Aquilo me enojo. Ele dançava com ela como na noite em que conheci ele, quando ele me abraçou por trás, e por uma fração de segundo, eu desejei ser ela. Mas claro, aquilo era resultado da bebida, eu tinha prometido a mim mesma, nunca mais se apaixonar, amar, eu ia fingir estar viva.

Enquanto eu olhava para eles dançando, Jared olhou para mim e sorriu sem mostrar os dentes. Camille estava de olhos fechados, totalmente envolvida na dança ou nos braços de Jared. Peguei meu celular, aproveitando o momento e gravei enquanto a Srta. Van Der Woodsen se desmanchava no braço de nosso querido professor de história. Não gravei muito, pouco era o suficiente.

-Oi, bonitinha. – Um cara sentou ao meu lado. Ele aparentava ter uns 32 anos, era bonito, moreno, alto, tatuado.

-Olá.

-Sozinha? – Eu olhei para Jared e sua acompanhante. “Sim, estou” duas palavras que me causaram um problemão. O cara segurou na minha mão e me chamou para dançar, eu fui.

Ele me ofereceu tanta bebida, que eu já estava completamente bêbada e não era nem metade da noite. Eu me joguei em um canto da balada, rindo descontroladamente, mas não sabia o porquê. Ele se sentou ao meu lado e começou a me beijar, conforme me beijava passava sua mão sobre todo o meu corpo, sem se importar com a minha idade ou o meu estado moral naquele momento. Sem ter a completa noção do que estava acontecendo eu me entreguei a ele. Sim, me entreguei a um cara que mal conhecia, aliás, que eu não conhecia.

-Vamos lá para fora? – ele disse ao meu ouvido. Sem esperar respostas ele me levantou e me puxou pela saída, eu continuava rindo sem saber o porquê. Me encostou na parede e continuou a me beijar e passar sua mão por todo o meu corpo. Aquilo começou a me enojar, senti o estomago revirar e sabia que ia vomitar na cara dele.

-Me solta – tentei empurrar ele, mas ele era mais forte do que eu. – por favor. – Ele ainda me beijava a força, mordi seu lábio inferior com raiva depois dele morder o meu com força.

Ele se afastou, passou o dedo no lábio ensanguentado e me olhou espantado.

-Sua vadia! – Logo senti sua mão pesar sobre meu rosto. Então ele voltou a me beijar e me empurrar na parede, dessa vez com mais brutalidade. Mais uma vez eu tentei empurrar ele para longe de mim, mas ele prensou meu corpo contra parede, segurando meus pulsos.

-Socorro! – eu comecei gritar, ele colocou uma de suas mãos em minha boca, ganhando uma bela mordida em troca. Levantou sua mão novamente para me dar um tapa, e quando estava preparado para recebe-lo, alguém o jogou para longe de mim. – Jared? – Mas ele não me olhou, Jared voou para cima daquele cara, enquanto o homem estava no chão ele o atacou com vários chutes em seu estomago, em seguida levanto-o pela gola da camiseta e o jogou para mais longe, eu sabia que Jared não ia parar enquanto eu não intervisse.

-Jared! – Eu corri para segurar seus braços. – Hey! Está tudo bem, ele já apanhou bastante. – Eu tentava fazer com que os olhos dele se focalizassem nos meus, porém, seus olhos estavam focalizados naquele homem, havia uma fúria neles que até eu mesma me assustei.

-O que está acontecendo aqui? – John chegou com Taylor – ouvimos os barulhos.

Enfim Jared deixou de olhar para aquele homem e seu olhar foi de encontro ao meu.

-Você está bem? – Ele disse com o polegar no meu lábio inferior que estava sangrado.

-Sim... Não foi tão grave. – Naquela altura o homem já havia fugido. – Só estou um pouco zonza.

-Vou te levar para casa – ele me disse.

-Não! Você precisa ficar com aqui com a Camille. – Repliquei.

Ele hesitou um pouco.

-Nós levamos ela para casa, Jay. – John disse. Taylor se aproximou de mim, entrelaçou nossos braços e caminhamos até o carro.

-Mas, cadê a Kay? – Eu perguntei.

-Ela vai ficar bem, falaremos com ela - disse Taylor.

No dia seguinte, eu estava super cansada. Meu corpo estava totalmente dolorido. Desliguei o despertador, me levantei e fui até o banheiro cambaleando. Ao me olhar no espelho, quase tive treco ao ver minha aparência, maquiagem borrada, cabelo bagunçado e lábios inferior inchado, que maravilha. Minha cabeça também estava me matando. Liguei o chuveiro, decidi tomar uma ducha antes de aparecer em público com aquela cara. Fiquei de baixo do chuveiro, deixando a água relaxar meu corpo, que estava totalmente dolorido, mas afinal, o que diabos eu fiz noite passada para ficar assim?

Logo quando deixei o banho, abri as cortinas do quarto, era uma linda manhã de sábado, minha casa ficava de frente para a pracinha da cidade, um pouco depois da pracinha, dava para ver a ponte Wickery, senti minha cabeça latejar mais uma vez e me sentei na cama.

Algumas batidas na porta interromperam os meus pensamentos.

-Ai que bom que você acordou!  - Kaya entrou no meu quarto como um furacão – E por que você não está pronta? Você sabe que dia é hoje, Elizabeth? – perguntou com as mãos na cintura.

–Ai, fale mais devagar, minha cabeça vai explodir – disse – e você sabe que horas que cheguei ontem? Como eu vou saber? Eu mal acordei e...– resmunguei.

-Você só pode estar brincando comigo! Elizabeth, Amanhã é meu aniversário. – deu um grito – e você vai me ajudar a preparar as coisas.

Enquanto ela falava, mal pensamentos tomaram conta de minha cabeça. Lembrei de Jared e Camille na noite passada, e como eu poderia usar essa festa contra Camille.

-Tenho uma grande ideia, para uma festa inesquecível – realmente seria uma festa inesquecível para alguns. Disse, levantando com um salto ignorando completamente minhas dores de cabeça.

-Sério? Eu estava pensando em um baile de gala... Não Sei, o que você acha?

-Eu tive uma ideia melhor! – Sorri, com um sorriso malicioso.

                                                                                ***

A noite fomos para a “noite da fogueira” da cidade.

Encontramos metade do colégio lá, grupos foram separados para funções diferentes. Eu usava um óculos de sol e praticamente dormia em pé. Estava de noite, eu apenas usava os óculos para poder ficar de olhos fechados já que Kaya me perturbou o dia inteiro com os preparativos da festa.  

-Elizabeth, preciso que você vá buscar lenha para a fogueira, na floresta. – Kaya disse.

-O quê?

-Vai logo! – Eu revirei os olhos e me virei de costas dando de cara com Tony.

-Vamos? – eu passei reto.

-Não vou com você. – repliquei

-Está escuro, claro que vai. – Como uma criança mimada eu fui com ele.

-Sabe, é uma noite longa para você ficar me ignorando. – Ele disse enquanto entravamos na floresta. – Qual é, Betty! Fale comigo.

“que saco” pensei.

Caminhamos por um longo tempo enquanto ele tentava fazer com que eu falasse com ele, até que por fim, ele conseguiu.

-Ok. Você quer falar sobre o que? Sobre sua namorada, sobre a minha estupidez, sobre qual a melhor maneira de te matar? Diga!

-Você nunca vai me perdoar? – ele se aproximou de mim, se aproximou perto o suficiente para eu poder sentir sua respiração e seu hálito de menta. – Será que eu nunca vou conseguir o seu perdão?

-Não! – eu quase gritei empurrando-o para longe de mim. – Você acabou comigo. Quando você vai entender isso? Eu perdi tudo naquela noite, tudo que eu amava se foi, e agora você me olha tão cinicamente e me pergunta isso?

Novamente ele se aproximou de mim, com uma certa raiva me encostou em uma daquelas arvores. Eu pude sentir seu coração bater forte, enquanto o meu batia também, seus olhos estavam focados nos meus.

-Eu nunca quis isso. – Enfim, me beijou. No começo, relutei, mas era mais forte do que eu. Por mera estupidez, retribui aquele beijo tão doce, tão gentil que ele tinha. Logo, lembranças começaram a fluir em minha mente, quando éramos crianças, adolescentes, traição, morte. Empurrei ele para longe. – Você acha que eu não te amei, não é? Mas eu amei, te amei mais do que você pensa. Eu estava passando pela pior fase da minha vida e você não se preocupava comigo, Elizabeth. Aonde você estava quando EU precisei de você? Eu não tinha ninguém.

-Você tinha a mim. – gritei. – Você me tinha por inteira.

-Você se negava a ir para cama comigo.

-Eu fui!

-Não o suficiente. Você nunca esteve lá de verdade, e mesmo assim, mesmo que você tenha acabado comigo, eu ainda quero você. – Ele se aproximou novamente, dessa vez mais selvagem, me beijando de uma forma descontrolada e por mais que eu relutasse, o meu subconsciente dizia que aquele era o meu momento. “Sim, Elizabeth, esse é o seu momento”

Eu puxei seu corpo para mais próximo do meu, lentamente passei meus lábios pelo seu pescoço, dando pequenos beijos, senti seus pelos arrepiarem. Passei minha mãos por seu abdômen, levantando lentamente sua blusa, voltei a beijar seus lábios de forma gentil e carinhosa, meu Deus, aquele menino era um poço de gentileza. Coloquei suas mãos sobre meus seios e cada vez o deixava mais “alegre”.

-Você me quer? – sussurrei em seu ouvido.

-Sim – ele disse quase implorando.

-Quer?

-Sim.

Quando senti seu membro já ereto o empurrei para longe de mim.

-Que pena! – Fiz um biquinho – é tarde demais.

-Você não pode fazer isso comigo, Elizabeth! É jogo baixo.

-E quem disse que é você quem dita as regras do jogo?


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...