1. Spirit Fanfics >
  2. Broken >
  3. Capítulo 1

História Broken - Capítulo 1


Escrita por: LunnaLay

Notas do Autor


Espero que apreciem :)

Capítulo 1 - Capítulo 1


 Eu estava tentando escrever alguma carta a ela por dias. Não sabia se, eu escrevia algo direto ou alguma coisa mais indireta. O certo é que eu precisava expressar meu amor. Já havia se passado um ano desde que recebi sua provável carta-poema respondendo o meu. Meu coração batia forte sempre que eu pensava nesta carta. Eu havia a deixado colada no canto do meu monitor, para que assim pudesse vê-la sempre.

Somente agora isto estava em minha cabeça: Se ela havia respondido meu poema, mesmo eu não tendo enviado a ela e jogado no lixo, só haviam duas opções.

1º Ela estudava na minha sala e revirou o lixo atrás de saber o que eu estava escrevendo.

2º Ela me stalkeava como Adrien - no caso de não estudar comigo - e me perseguia, talvez até soubesse de meu alter ego.

Fiquei com estas duas opções na cabeça e comecei a observar as garotas da minha sala.

Chloé. Impossível. Seus cabelos não eram compatíveis e já havia visto as duas no mesmo local, no ocorrido do Evillustrator.

Sabrina. Não mesmo.

Alya. Não, ela era Lady WiFi. E sua aparência também era incompatível.

Juleka. Cabelo muito comprido.

Alix. Ruiva.

Rose. Loira?

Mylene. Incompatível.

Nenhuma delas estavam batendo com a minha visão de Ladybug.

 

Marinette. Sim, ela tinha o cabelo preto e seus olhos eram da mesma cor dos olhos da minha Bugboo. Mas eu teria que inspecioná-la mais atentamente.

 

Porém, Marinette ficava muito estranha quando eu estava por perto, até parecia que eu assustava ela ou algo assim. Me senti preocupado ao pensar sobre tal assunto.

 

- E aí cara, que que tá rolando? Nino me despertou dos meus pensamentos.

- Ah, n- nada Nino, eu só estava com a cabeça em outro canto. Seus olhos brilharam.

- Em uma garota talvez? Quem é a gata? Não me diz que é na Chloé.

- Não Nino, a Chloé é só minha amiga de infância, não sinto nada por ela, não seja bobo.

- Ah, não sei não ein Adrien, ela parece que não quer ser só sua amiga não. Ele pareceu olhar através de mim, na direção da loira. Um calafrio percorreu meu corpo e também olhei-a. Ela acenou para mim e soltou um beijo. Sorri meio constrangido e voltei meus olhos ao Nino.

- Me pergunto quem seja Ladybug. Tenho certeza que ela é da nossa sala. Tentei falar baixo mas a morena atrás de mim, com seus ouvido aguçados, não me perdoou.

- Porque diz isso? Descobriu algo? Alya quase gritou ao meu ouvido, e percebi Marinette meio assustada ao seu lado, nada anormal, vindo dela.

- Tenho minhas razões. Virei para ela e encarei Marinette, para ver se eu conseguia descobrir algo. Mas, ela somente ficou olhando fixamente para seu caderno.

 

Alya tentou me convencer a contá-la mas, eu não poderia contar sobre a carta, e que eu tinha certeza que a Bugboo me mandou, mas, e se não tivesse sido ela? Eu estaria fazendo papel de bobo. Eu precisava perguntar a ela a próxima vez que nos vermos. Eu necessitava saber mais sobre ela, todo meu corpo clamava por isto.

A aula se passou rápida, e logo eu estava em casa. Peguei a carta da Bugboo novamente. Eu precisava ver de quem era aquela letra.

 

Depois de horas vendo ali aquela carta eu não me aguentei. Já era tarde e eu resolvi visitar a casa da Marinette. Eu quera muito pegar o caderno dela e ver como era a sua letra. Se fossem identicas, eu só precisaria perguntar a Bugboo sobre a tal carta.

Alimentei Plagg e me tornei Chat Noir. Pulei sobre os prédios e logo estava em frente ao seu quarto. A noite estava acima de minha cabeça e meu coração batia muito forte. Esperei até vê-la. Esperei até ela dormir, não demorou muito para ser sincero. Mas a ansiedade estava me dominando. Eu desci até sua janela e entrei com cuidado, tentei fazer o mínimo de barulho possível.

Vi algumas fotos minhas na parede, achei bem estranho. Se ela tinha medo ou se sentia desconfortável comigo, por que teria minhas fotos em sua parede? Percebi que algumas haviam uns rabiscos, mas não tentei lê-los. Não que sua letra fosse feia ou nada assim, mas estava bem pequeno e fiquei com preguiça mesmo.

Seu caderno. Estava em cima da mesinha, perto de alguns livros e folhas de desenhos de seus designers. Olhei alguns, a curiosidade me pegou. Fiquei alguns minutos ali, mexendo em suas coisas. Me senti como um verdadeiro gatuno. Finalmente resolvi pegar seu caderno. Abri suas páginas e passei algumas rápido. Segurei a carta ao lado e tive a certeza de que foi ela que havia escrito aquilo para mim.

Fiquei algum tempo observando-a dormir. Ela era extremamente fofa.

 

Os dias seguiram e observei ela bem nervosa. Eu precisava encontrar Bugboo, mas eu não tinha tempo para conversar com ela, pois logo nossos kwamis pediam liberdade de nossos miraculous. Neste dia, eu me transformei em Chat Noir e fui atrás de um Akuma, que estava destruindo uma gravadora.

Eu e Bugboo, que chego logo depois de mim, conseguimos libertá-lo. Era minha chance de falar com ela.

 

- My Lady? Tem um minuto? Abri uma porta para direção das escadas, e consequentemente, o terraço.

- Se for um minutinho só, tenho sim. Ela sorriu e foi andando na frente, provavelmente tínhamos ali uns 5 minutos.

 

Eu estava nervoso, mas o que eu poderia fazer? Aquilo já estava me matando a um ano. E faltavam dois dias para o dias dos namorados. Eu queria fazer tudo dar certo.

 

- Bem... Bugboo, você sabe sobre meus sentimentos por você.

- Ah, Chat. Por favor,isto de novo?

- My lady, por favor. Segurei seus ombros e abaixei meus olhos. Meu peito estava ardendo.

- Tudo bem Chat, continue. Sentia-a suspirar e olhei em seus olhos. - Mas por favor, controle suas brincadeirinhas.

- Você sabe, o que eu realmente quero dizer com tudo isso?

- Chat... Seus olhos estavam brilhantes, e seus lábios meio entreabertos. Ela finalmente estava prestando atenção em mim.

- My lady... Me afastei dela e olhei na direção da cidade, o pôr do sol estava começando. - Só me responda uma coisa, por gentileza.

- Chat... hm, tudo bem. Mas não temos muito tempo.

- Não me interprete mal.

- Pode dizer.

- Você conhece Adrien Agreste?

- A- Adrien? Eu poderia jurar que se me virasse, ela estaria totalmente carmesim.

- Sim.

- C- claro que conheç, ele não é um modelo?

- E, você gosta da pessoa que ele é?

- Eu? M- mas por que está a perguntar isto Chat? Ouvi o som do seu pé ecoando pelo chão.

- Quero saber se gosta dele como um rapaz.

- Não acha que está se intrometendo muito em minha vida pessoal? Me virei e ela estava de costas para mim, com os braços cruzados, suas orelhas estavam rosadas.

- Quero saber se ele é um rival para mim. Sabe que te amo eternamente, então farei tudo para te ter comigo. Quero saber se você gosta da pessoa que ele é.

- Eu.... e- eu... Eu gosto muito da pessoa que ele é. Suas palavras feriram meu coração. Ela gostava somente da minha aparência. De como eu era escupido pelo meu pai e por Natalie. - N- na verdade eu tenho sentimentos muito fortes por ele.

 

Eu estava quase conseguindo o que eu queria. Me aproximei dela e encostei minha mão em seu ombro, e a virei para mim.

 

- Ele é uma farsa.

- COMO OUSA FALAR ISTO, CHAT?

- Eu o conheço como ninguém. Confie em mim Bugboo.

- Não, você não conhece! Não saia por ai julgando as pessoas.

- O que você vê nele? Minha voz começava a sair esganiçada - Eu não compreendo! Por que você ama ele tanto assim? Por que?!

- O que eu vejo nele? O que eu amo nele? TUDO! O contrário de você!

 

Eu a olhei bem nos olhos. Ela não estava mentindo. Me afastei e fiquei a encarando. Ela não me amava. Não me amava como eu era. Ela me amava como uma imagem. A imagem que meu pai moldou.

 

- Tudo bem Bugboo. Me desculpe. Abaixei meus olhos e de repente eu não queria mais saber a sua identidade. Nada entre nós daria certo. Ela me odiava. E amava aquela imagem ridícula.

- C- Chat? Me desculpe, eu... Seus olhos estavam mareados, e eu já não entendia o porque de nada.

- Temos que ir, My Lady. Mostrei meu anel a ela, onde marcava a última patinha. Sorri e pulei entre os prédios, na direção da minha casa. Eu ouvi seu chamado algumas vezes mas, eu não poderia voltar, eu não queria mais ouvi-la. Meu coração estava partido. Só queria me enfiar em meus edredons e ficar lá, eternamente.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...