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História Broken - Beco diagonal e esbarrões temperamentais


Escrita por: camoods

Notas do Autor


sejam bem vindos e espero que possam aproveitar a leitura.

Capítulo 1 - Beco diagonal e esbarrões temperamentais


Estava gelado, era a única conclusão que Scorpius Malfoy conseguia capturar sobre a tensão palpável da sala, não que estivesse um clima estranho lá - entre sua família -, na verdade, até poucos minutos atrás tudo estava perfeitamente bem, mas como nada que é bom dura por muito, não demorou para que mais uma vez, o platinado de 11 anos olhasse para sua vó, que em uma feição fechada observava Draco Malfoy.

Narcisa Malfoy - nascida Black - era alguém dotada de todos os traços para ser linda, mas a ausência de sorrisos em seu rosto, a faz parecer alguém mais severa do que ela realmente é, e no momento sua expressão séria se dirige ao filho, que mesmo com o passar de anos continua uma pessoa teimosa - porém não tão arrogante como costumava ser -, sua essência fria e petulante havia sido preservada pelo tempo.

– Eu não sou uma entusiasta dessa ideia, vocês deveriam reservar um dia menos movimentado, aquele lugar deve estar um pandemônio cheio de abutres do Profeta Diário! – a de fios envelhecidos falava em voz moderada, não esquecendo a elegância característica.

– Scorpius é uma criança como qualquer outra, e eu não acho que leva-lo ao beco diagonal em um dia sem todas as outras atrações é justo. – era perceptível o quanto o loiro se sentia chateado com tantas controvérsias citadas pela mãe, mas era improvável que isso o fizesse desistir.

Scorpius, que antes estava escondido atrás de uma das paredes que davam acesso às escadarias da Mansão Malfoy, se permitiu tomar alguma atitude que desse fim naquela discussão insignificante, e com a determinação de fazer exatamente isso ele deu alguns passos, até que ficasse completamente visível ao topo da escada, fazendo assim seu pai e sua vó desviarem seus olhares a ele. Scorpius não tinha dúvidas, mesmo lendo várias barbaridades sobre sua família em jornais como o profeta diário, sua família era tudo que ele precisava, e claramente o essencial para que seu desenvolvimento fosse aceitável e, ao contrário do que muitos pensam, Draco é um bom pai. Talvez não tão carinhoso como todos os outros, mas em nenhum momento de sua vida, o menor chegou a pensar que seu pai não lhe amava, sua vó também não se fazia diferença com a descrição emocional dos dois.

Certo que a dinâmica de amor da família Malfoy era diferente de outras, mas ainda que entre lições e tradições, o carinho distorcido de seu pai ex-comensal o atingia, e não havia muito do que se reclamar, afinal tinha o que era necessário em mãos.

– Scorpius, já está pronto? – por mais que Draco não estivesse sorrindo era perceptível seu apreço pelo filho, olhando para esse que agora descia as escadas um pouco rápido demais, com um sorriso estampado no rosto infantil.

– Eu vou ter que comprar outro exemplar de Animais Fantásticos, o meu está todo rabiscado e a lista diz que eu vou precisar para o ano letivo. – Scorpius sorri culpado para a avó, que apenas o olha com um certo humor, uma das sobrancelhas loiras arqueadas.

– Eu nunca vou entender essa sua afeição anormal a bichos, Hyperion. – Narcisa era a única pessoa que chamava Scorpius pelo segundo nome e, saindo pela boca de sua avó, o loirinho achava surpreendentemente reconfortante.

– Não são bichos, vó. São criaturas fascinantes, é incrível, já parou para pensar o quanto elas são importantes para várias coisas do mundo mágico? – o brilho no olhar de Scorpius se fazia presente, ele sabia que sua vó não ia nunca entender o motivo pelo qual ele sempre amou os animais.

A mais velha entre os três apenas sorriu, caminhando em passos lentos até o neto e o envolvendo em um meio abraço. Não comprou outra conversa com o neto, sabendo quanto tempo aquilo poderia levar e apenas deixou um beijo delicado entre os cabelos de um loiro quase branco.

Scorpius Hyperion Malfoy, apesar se amar animais e ser muito compreensivo com as más facetas que a vida podia lhe apresentar, era também muito determinado em suas metas e protegia com lealdade as pessoas, coisas e princípios que amava. Com a elegância de um Malfoy, ele também podia ser devastadoramente perspicaz.

— Vamos logo, ou você e sua vó passarão o resto da manhã discutindo sobre criaturas mágicas, essas que de nenhum modo ou circunstâncias podemos criar dentro de casa outra vez. — Draco olhou o filho sugestivamente, sorrindo um pouco, ele pôde ver um rubor subir no rosto de Scorpius, que também soltou uma risadinha envergonhada.

– Aquele pelúcio¹ foi um acidente, quando o livro disse que ele procurava por coisas brilhosas, eu não achei que ele realmente procurasse! – o menino ri baixo, acompanhado de sua vó, que também não foi capaz de segurar a risada, ainda que fosse alguns tons mais controladas que a sua. – vamos pai, mal vejo a hora de ter a minha varinha.

No momento em que aquelas palavras saíram pela boca do menor, o outro de cabelos platinados sentiu seu coração apertar consideravelmente. Durante muito tempo ele pensou que seu filho fosse um aborto e cada novo dia em que Scorpius não demonstrava sua magia era um novo dia de angustia, portanto, quando a primeira demonstração aconteceu, a mansão Malfoy presenciou uma verdadeira cena de alegria em muito tempo. Scorpius sempre teve uma relação estreita com a magia, ainda mais do que Draco jamais tivera. O menor lia livro de feitiços mesmo quando não podia executa-los e amava animais mágicos ainda que sequer os pudesse ver algum dia, devido a periculosidade de algumas daquelas feras.

– Vocês vão apartar ou irão pela rede de flur? – a Malfoy na sala perguntou, sentando sobre a poltrona de coloração marfim na grande sala.

– Aparatar, por favor pai! Eu juro que não fico com náuseas dessa vez... – Narcisa pensou em argumentar sobre tal coisa, talvez tendo explicar ao neto que ele não podia controlar algo como náuseas, mas apenas arrumou as vestes e cedeu aos dois um curto sorriso.

Draco sorriu para a mãe também, sua feição era de alívio. Narcisa não poderia estar mais feliz com aquilo, pensando que mesmo depois de tanta dor e perseguição nos últimos anos, talvez fosse hora de Draco conhecer algo diferente da dor e falta de escolhas. Foi menos de um estalo até que eles não estivessem mais na grande sala de estar da mansão Malfoy.

Foi como um choque, em que rapidamente eles viajaram dentre o tempo e espaço causando um certo desespero no estômago, e em milésimos eles estavam no beco diagonal. Scorpius mesmo com certo incômodo no estômago pela recente aparatação, não pôde deixar de ficar encantado com a quantidade de pessoas que andavam de um lado para outro no lugar, para ele, era encantador.

Draco sentia seu coração aquecer com os olhos de seu filho que brilhavam, e um sorriso surgiu ao seu rosto sabendo que dessa vez as coisas seriam diferentes, ele havia educado seu filho sem esquecer de ama-lo e, ainda eu as pessoas somente o vissem como um ex-comensal da morte que escapou da punição que merecia, ele já havia pagado pelos seus crimes.

– Onde quer ir primeiro, filho? – o Malfoy perguntou, mesmo já sabendo qual seria a resposta do menino.

–Claro que na loja de varinhas, pai, estou tão ansioso! – o menino se segurava para não pular, era tudo novo para ele, mesmo já sendo tão conhecido para muitos.

Desejando adiantar as coisas, Draco começou a andar em direção a loja de varinhas, seu filho igualando aos seus passos. Mesmo depois de assistir Scorpius receber a carta de Hogwarts e presenciar as diversas demonstrações de magia que o filho ocasionou nos últimos anos, Draco sentia uma constante onda de preocupação semeando seu peito, imaginou se aquilo era mais um dos efeitos colaterais da paternidade.
O caminho até a reconstruída loja Olivaras não foi longo, mas fora inquestionavelmente demorado, já que Scorpius se demorava um pouco em cada vitrine, curioso ela grande quantidade de itens mágicos expostos nelas.

Draco entrou o estabelecimento sorrindo carismático para Oliver, o novo administrador da loja, que a dirigia seguindo um detalhado dossiê de ensinamentos deixados pelo falecido Olivaras. Draco voltara naquela loja alguns anos antes para conseguir uma nova varinha, ainda que supusesse que a sua ainda estivesse a encargo do Potter.

— Eu não achei que fosse vê-lo tão cedo, senhor Malfoy. Merlim, esse é o pequeno Malfoy que você trouxe da última vez? Está enorme, deixe-me ver... — por um momento Scorpius achou que o vendedor iria abraça-lo, mas não aconteceu. Os olhos castanhos de Oliver mediam-no com cuidado, depois de algum tempo analisando-o, sorriu para Scorpius. — canhoto, estou certo?
Scorpius concordou sorridente com a cabeça, e o criador de varinhas sorriu observando o corpo do Malfoy mais jovem assim como seu rosto, como se tentasse lê-lo, o que pareceu fazer sentido, já que minutos depois, ele andou em direção a um caminho repleto de caixas e varinhas, voltando com algumas caixas em mãos.

– Essa deverá lhe servir. É diferente da maioria que já foram vendidas para os Malfoy, acredito que podemos esperar diferente de você também. – não havia raiva na fala d9o vendedor, apenas uma compreensão e um tom ameno de conversa sincera, era ótimo que as coisas já estivessem dando um pouco certo. Draco não pô deixar de estar aliviado. - madeira de azevinho núcleo com pelo de unicórnio, 22 centímetros, gentil e flexível, experimente.

Assim que o menor segurou a varinha, nada aconteceu, não foi como ele esperava, nada dentro de si pareceu mudar, o menor mordeu os lábios um pouco decepcionado, até porque esperava que algo fosse acontecer.

– Um garoto exigente, porque não tenta essa? – o mais velho pegou outra, ainda segurando em mãos – madeira de ameixeira brava, 24 centímetros, flexível, mas leal... Núcleo de fibra de coração de dragão.

Mais uma vez, o mais velho entregou a varinha nas mãos do menor, Draco olhava o mesmo curioso, tentando saber se essa seria a varinha certa, engolindo em seco, o Malfoy mais velho começou a observar.

Nada aconteceu quando Scorpius segurou a varinha novamente, ele não sentiu nada, como na primeira vez, ele sentiu seu coração apertando com aquilo, também estava começando a ficar com medo de não ser mais um bruxo, ele nem sabia se isso era mesmo possível.

– Você tem uma magia confusa, pequeno Malfoy. – o próprio Oliver estava ficando confuso, mas mesmo assim não desistiu, ele não ia deixar que o menino saísse dali sem sua varinha, então ele pegou outra, entregando nas mãos do Malfoy – essa é de madeira de eucalipto, 22 centímetros, inflexível e leal, núcleo de pena de fênix.

O pequeno segurou a varinha, nesse momento o desgosto triplicou dentro dele, quando nada aconteceu, Draco que até agora não estava entendendo o que está acontecendo, prendia por vezes a respiração quando as varinhas não aceitavam seu filho, ele não sabia se isso estava ligado com a demora para que a magia do menor tivesse levado para aparecer, só sabia que cada vez mais a angústia crescia dentro de si.

– Esperem, eu... tenho certeza que há uma... e-eu vou pegar! – e com isso o mais velho adentrou os corredores repletos de varinhas, deixando Draco sozinho com o filho.

O mais velho agora estava na última prateleira, no último compartimento do último corredor, foi quando seu olhar alcançou a imagem de uma caixinha empoeirada, essa que ao contrário das que estavam na prateleira da frente tinham a embalagem antiga da loja, de quando seu tutor Olivaras ainda era o dono e estava vivo, mas ele não teve opções a não ser leva-la, então ele segurou a caixinha em mãos, começando a andar de volta ao centro e recepção da loja.

– Experimente essa, pequeno Scorpius... – o de cabelos grisalhos tirou a varinha da caixinha e entregou ao menor – madeira de carvalho, 26 centímetros, totalmente inflexível, núcleo de pelo de rabo de trestálio.

A varinha era mais que bonita e delicada, seus 26 centímetros eram repletos de detalhes cuidadosos feitos à mão, na base da varinha havia uma pequena esfera transparente, que dentro trazia uma fumacinha que no momento estava branca, a pequena esfera era proporcional a varinha, o restante da mesma era cuidadosamente esculpida com detalhes que lembravam letras.

Assim que o pequeno sentiu a varinha entrar em contato com sua pele, o corpo pequeno e pálido se transformou em um calor que passou por cada parte e célula disponível nele, era como se sentir completo, ele podia sentir um arrepio subir o começo de sua coluna até a parte inferior de seu pescoço. Uma brisa se iniciou dentro da loja, mesmo que a porta estivesse fechada, era perceptível que os cabelos bem penteados de Scorpius agora estavam bagunçados, um sorriso acabara de alargar em seu rosto, e ele sentia lágrimas brotando no canto dos olhos.

Draco Malfoy não podia se encontrar mais feliz, ele estava vendo naquele minuto uma demonstração de magia de seu único filho, a única coisa que lhe veio de boa, um prêmio que a vida lhe deu a qual ele nem mesmo merecia, ver seu filho com os olhos cheios de lágrimas por saber que ele havia conseguido, ele era um bruxo e naquele momento estava dando os passos mais importantes de sua vida.

O menino correu de onde estava para abraçar o pai, e Draco se abaixou, mordendo o lábio com força em um sorriso bonito que se formou, ele sentia seu coração bater tão rápido, que ele podia jurar escutar todas as palpitações, quando sentiu os braços do filho cercarem seu corpo, ele apenas sorriu feliz, retribuindo o abraço tão bom como aquele.

– Você é um bruxo, Scorpius, um dos melhores, não deixem te dizer ao contrário! – o platinado sussurrou, durante o tão esperado abraço, e Oliver viu naquele memento que não tinha escolhido uma varinha para o menino....

A própria varinha escolheu Scorpius Malfoy, a varinha que tinha pelo de trestálio, o animal da morte, um animal gentil, mas que muitos tem medo, por ser... Diferente.

Mas talvez a verdade fosse essa, talvez Scorpius Malfoy fosse diferente.

[...]

Alvo Potter, filho do Eleito, entrava agora pelas portas da floreios e borrões, seu sorriso orgulhoso no rosto, e com sua família atrás de si, a família de ouro. Harry Potter, Ginerva Potter - nascida Weasley -, Thiago Potter - seu irmão mais velho - e Lily Potter, a caçula da família, que só ingressaria em Hogwarts dois anos depois.

Logo ao lado da família principal, vinha a outra parte da família de ouro, esse que eram Rony Weasley e Hermione Weasley - nascida Granger - juntamente com seus filhos: Rose e Hugo Weasley. 

Muito conhecido também - não por ter feito parte do trio, e sim por ser noivo de uma campeã tribruxa e também irmão de um integrante do trio de ouro - Gui Weasley e sua esposa Fleur Weasley, essa que tinha as mãos dadas com o filho mais novo dos três que tinham, Louis, que também entraria para Hogwarts esse ano.

Os olhares e murmurinhos foram automáticos quando eles passaram pelas portas, várias pessoas começaram a entrar, cercando os mesmos, afinal... nada se comparava ao famosos trio se ouro que hoje era exposto nas cartas dos famosos sapos de chocolate.

O menino mais novo dos Potter's parecia gostar da atenção, na verdade ele fazia questão de exibir a bela família que tem, de nariz empinado o moreno adentrou a loja, já que ele e seus primos, Rose e Louis tinham que comprar os livros para o seu primeiro ano em Hogwarts.

Scorpius Malfoy não percebeu a entrada deles, esse estava muito mais concentrado nos livros que seu pai deixou que ele comprasse sem ser os oficiais da escola, adotados como livros didáticos, ele tinha olhos em livros aos quais ele já estava interessado em ler a dias ou até meses.

Esses eram: Animais Fantásticos e onde Habitam - edição atualizada, Magia na América do norte e Legend, desventuras de um bruxo.²

Ele se assustou um pouco quando viu várias pessoas a frente dele, muitas dessas pessoas tinham cabelos ruivos, ele até mesmo quase deixou um livro cair, mesmo assim recuperou sua postura olhando os ruivos que pareciam desapontados assim como a menina.

– Era o último mãe, ele já pegou, eu sabia que todo aquele atraso do Al na Madame Malkin iria nos custar tempo! – a ruivinha parecia chateada, e quando o Malfoy prestou atenção pôde ver que era Rony e Hermione Weasley, ele apenas coçou a nuca, educado.

– Você pode ficar, tenho outro exemplar em casa! – o menino falou baixo, estendendo o livro para a menina ruiva, que teve um sorriso grande a crescer no rosto.

Logo em seguida ele sentiu a mão de seu pai sobre seu ombro, e sorriu para os adultos mais uma vez, esses que ao verem de quem o menino se tratava arregalaram os olhos em surpresa.
– Scorpius, algum problema? – o maior perguntou baixo, com serenidade.

– Não, está tudo bem. – o platinado menor respondeu o pai, que apenas concordou levemente.

– Tudo bem, pode ficar aqui na loja por alguns minutos? Preciso ir até outra loja. – fala o maior baixo, e solta o menor, mas antes que ele se afastasse, ele sorri – não exagere na quantidade de livros, Scorp. Weasley, Granger... Bom dia.

Ele saudou os adultos antes de sair da loja, o que deixou os dois ainda mais confusos, Alvo que observara tudo de longe não estava entendendo muito bem as reações que seus tios estavam tendo, e Harry Potter que também havia observado não estava entendendo nem mesmo porque o menino Malfoy havia sido tão polido e simpático ao falar com Rose.

Não, Harry não era ignorante sobre aquilo, afinal já era adulto e conhecia os fatores da realidade, mas depois de tanto tempo sem ver pessoalmente qualquer membro da família Malfoy, acreditou que eles permaneceriam da mesma forma, petulantes e horrivelmente orgulhosos.

— Eu não sei como agradecer, obrigada, de verdade. — a garota sorri, parecendo verdadeiramente agradecida a medida que colocava o livro na cesta junto a muitos outros.
— Espero que goste. — ele sorri, segurando o próprios livros e um pouco envergonhado por estar tão próximo a heróis de guerra como Hermione Granger, Ronald Weasley e Harry Potter. Heróis de guerra que ele sabia que não tinham exatamente um bom relacionamento com a sua família.

Não tiveram tempo para falar nada mais, porque simplesmente o Malfoy menor olhou para seu pai que o chamava através da vitrine, esse que tinha um gato de pelugem anormal, isso foi o bastante para que Scorpius desse um breve adeus e começasse a andar até seu pai, em certo momento ele sentiu seu ombro batendo sem querer no de alguém.

– Olha por onde anda... Malfoy – Scorpius reconhecia o tom de ódio e desprezo e ouvi-lo em uma situação como aquela era longe do que ele considerava confortável. Mas ao capturar os olhos verdes e o cabelo bagunçado da pessoa que havia acidentalmente esbarrado, entendeu.

Ele sabia que o nome do menino de cabelo negros rebeldes e olhos verdes era Alvo Potter e que havia um desentendimento passado entre suas famílias. Não podia concertar aquilo agora então apenas terminou de arrumar os livros em seus braços outra vez.

– Desculpe. – falou baixo, antes de girar os calcanhares e começar a sair do lugar.



1: Animal Fantástico, citado no livro Animais Fantásticos e onde habitam, é um animal de aparência fofa, sua pelugem preta e focinho alongado não deixam claro o quanto esse animal que corre atrás de toda e qualquer coisa que brilhe.

2: Foi um livro criado por mim, @camoods, para o desenvolvimento dessa história.

 


Notas Finais


seus comentários são importantes, mas caso não os deixem espero que ao menos tenham aproveitado a leitura.


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