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História Broken - Um pouco de sangue e uma dose de final feliz


Escrita por: camoods

Notas do Autor


fico feliz que ainda estejam lendo, hein.

Capítulo 6 - Um pouco de sangue e uma dose de final feliz


Se as boas notícias corressem na mesma velocidade que o vento em meio aquela manhã, talvez o Malfoy não estivesse mais uma vez de cabeça baixa e, mesmo cercado por tantas pessoas no salão comunal, ficar sozinho parecia a melhor opção.

Desde o dia o qual desmaiou - a uma semana atrás - os pesadelos pareciam duplicar durante seu sono, as noites eram bem mais difíceis agora. Além dos pesadelos, as avaliações também lhe tiravam o sono, uma em específico, onde faria uma prova em particular com o professor Fineas, que parecia empático a respeito das dificuldades de Scorpius.

O tempo sem dormir adequadamente deveria estar mexendo com todo o seu corpo, pois ele não sentia fome como nos outros dias. Há pelo menos quatro dias inteiros ele só frequentava o salão principal durante a noite, para jantar no único momento que seu corpo estava verdadeiramente pedindo por comida.

Durante os intervalos que não estava em aulas, ele visitava a biblioteca, lendo os livros da sessão reservada que conseguira com a ajuda do monitor, dias atrás.

Seu rosto antes redondinho e corado em sinal de uma boa alimentação tinha se estreitado aos poucos ao passar dessa semana. Durante a noite, quando os pesadelos chegavam, ele se contentava em abraçar Newt em sua cama até que seus olhos pesassem tanto que ele não pudesse mais suportar, assim o cansaço lhe venceria, mesmo que em menos de uma hora depois ele acordasse, assutado por imagens de seu passado e novas que sua cabeça criava.

— Malfoy, tem... tem sangue... — não foram precisas muitas as palavras que saíssem da boca do menino terceiranista que estava ao seu lado na mesa para que ele levasse sua mão ao nariz.

E como já suspeitava, pôde visualizar o líquido vermelho que agora sujava suas mãos, e com uma naturalidade quase anormal, levantou da mesa, caminhando com a cabeça baixa o mais rápido que conseguia em direção ao banheiro do segundo andar, o mais próximo dali. Alvo, que estava em outra extremidade da mesa Sonserina, tinha notado o acontecido, e era até uma surpresa ver o Malfoy no salão principal durante o almoço. Nos últimos dias ele tinha sempre a sensação de estar desencontrando do Malfoy.

Não que estivesse preocupado com o Malfoy, mas da última vez que o menino desapareceu estranho como hoje havia sobrado para ele.

Assim que passou pelas grandes portas duplas do grande salão, Scorpius sentiu sua guarda fraquejar, e seu nariz ardeu, sabia que aquela era uma das indicações que mostrava o quão próximo de chorar ele estava, seus olhos queimavam, mas dessa vez não pela vontade de chorar, e sim pelas noites mal dormidas, que nesse momento lhe causavam sono.

Nunca fora suscetível ao choro, e isso só acontecia quando sentia-se tão frustrado a ponto de não querer lutar mais pela normalidade, sentia falta da calmaria silenciosa da mansão Malfoy.

Escutou alguns passos atrás de si, mas quando girou os calcanhares - de uma forma um pouco lenta - não foi capaz de ver ninguém, então apenas continuou em direção ao banheiro mais próximo, tinha que limpar suas mãos e manter a cabeça erguida para que o sangue deixasse de cair.

— Vamos lá, Scorpius, você consegue, hoje é sexta! — falando sozinho e ignorando a sensação de que havia alguém com ele.

Quando deixou o térreo e subiu pelas escadas até o segundo piso entrando no banheiro não muito depois, deixou sua mochila encostada em uma das paredes, caminhando em direção a pia a começando a lavar o rosto, mãos e nariz com cuidado para não molhar o uniforme.

Quando terminou, não se reprimiu a vontade de sentar no chão do banheiro masculino e apoiar suas costas na parede, e bem... talvez o que tenha feito ele cair em um sono no mesmo instante tenha sido a exaustão física ou o sono que tomava conta de si, mas era bom, como um band-aid retirado de um machucado.

E com a mesma velocidade com que os músculos do Malfoy relaxavam, seu inconsciente planejava os pesadelos que essa noite iriam assombrar o mais novo.

[...]

Não demorou muito para que acordasse, alguém lhe balançava pelos ombros, lhe tirando de um sonho aparentemente sem pesadelos. Esperou que fosse qualquer coisa, até mesmo o seu gato, menos um ser humano.

E mais inesperadamente ainda, Alvo Potter.

Coçou os olhos com as costas das mãos, tentando raciocinar tudo que havia acontecido ate ali. Quando levou os dedos em direção ao nariz, percebeu que não sangrava mais. Um problema a menos, pensou tentando se divertir com a ideia.

Infelizmente, todos os seus neurônios pareciam ocupados tentando entender porque Alvo Potter estava ali.

— Não sei se você sabe, mas já são sete horas da noite, você já perdeu todas as aulas do período da tarde! — o moreno disse, estava encostado em um dos boxes do banheiro e tinha a cabeça um pouco inclinada, como se tentasse entender algo.  — eu não sei como você conseguiu dormir por tanto tempo sentado no chão do banheiro.

Tentou raciocinar as informações uma de cada vez: ele havia perdido as quatro aulas restantes da tarde e estava dormindo desde então no chão do banheiro e com a cabeça voltada para cima desde e então e mesmo com tudo isso ele havia tido o melhor sono que tivera em uma semana inteira. Se não tivesse a atenção chamada pela falta nas aulas, talvez aquela tarde só tivesse tido vantagens.

Arrumou a postura, mas não levantou do chão no mesmo momento. Ainda estava um pouco aéreo, suas costas doíam e seu pescoço com certeza doeria por toda a noite, esperou que o cochilo longo demais fosse valer a pena. 

Quando levantou, olhou Alvo sem uma expressão nítida.

— Você não vai ao jantar? — o moreno perguntou despreocupado enquanto terminava de arrumar a gola de sua camisa, ainda encostado no box.

Scorpius o olhava sem entender a normalidade que ele falava. Alvo Potter nunca falava tão calmamente com ele e nunca o olhava com os olhos verdes por tempo suficiente antes que uma nova discussão ser iniciada pelo moreno. Então, vê-lo ali aparentemente em bons termos consigo só pôde trazer uma nova onda de confusão.

— Acho que não, não estou me sentindo muito bem e... — o loiro estava determinado a continuar com uma boa série de desculpas que havia dito para várias pessoas que o perguntaram sobre seu estado nos últimos duas.

Alvo apenas riu um pouco irônico, mordendo seus lábios finos em seguida, olhando em descrença para o menor.

— Porque você age como se realmente comesse durante o almoço ou o café da manhã nos últimos dias? A última vez que eu realmente vi você comer um prato inteiro, foi a uma semana atrás! — O moreno não olhou nos olhos do Malfoy para acusa-lo de tal coisa, mas sabia que estava certo então não preocupou-se.

Talvez ele pudesse ter sido menos cinicamente agressivo, mas já estava feito.

Scorpius fez silêncio por um tempo, pegando a mochila na parede e colocando a alça sobre um de seus ombros. Caminhou até uma das torneiras que havia ali e lavou seu rosto, mãos e boca, virando para o moreno ainda sem falar nada depois de enxugar o rosto com um movimento de varinha.

Tossiu para limpar a garganta e sorriu minimante para o Potter, ainda sem saber o que tudo aquilo significava.

Não que o dono de olhos verdes-vivos soubesse, também.

— Pensando bem, acho que vou mesmo comer! — foi baixo, mas o bastante para criar uma chama de coragem dentro dele mesmo, precisava comer, e por mais que achasse que o alimento não iria nem mesmo parar em seu estômago, ia tentar.

— Louis e Rose estavam perguntando por você esses dias, deveria falar com eles qualquer hora. — Alvo ainda arrumava sua roupa a frente do espelho, fingindo desinteresse ao tentar arrumar a gravata somente enquanto o Malfoy deixava o banheiro, pois iria atrás saber se ele não estava escapando para qualquer outro lugar que não fosse o salão principal.

O Potter podia negar até sua morte, mas por mais que não parecesse, ele se sentia contente por saber que o companheiro de quarto idiota e mesquinho não iria passar mais um dia de fome. 

Mas não se sentia nem um pouco culpado em dizer que não sabia onde Scorpius estava quando o monitor da Sonserina o perguntou.

[...]

Após o jantar, Scorpius havia serpenteado muito silenciosamente em direção a mesa já quase vazia da Grifinória, tocando o ombro de Rose e perguntando se estava tudo bem com ela. A ruiva pareceu muito contente quando sorriu animada confirmando e levantou do banco de madeira segurando a sua mão e o puxando em direção a mesa que havia ao lado, onde Louis ainda se servia de um pequeno pedaço de pudim.

— Veja quem lembrou que nós existimos, Lou. — a ruiva apontou para o Malfoy. Louis, que não estava verdadeiramente concentrado em seu pudim, riu baixinho na mesma hora, cumprimentando Scorpius com um aceno.

— Rose achava que você tinha nos achado chatos demais por lhe acordar no expresso. — ele riu outra vez os olhos azuis apertado pelas pálpebras quando ele sorria assim. — eu disse que talvez fosse porque você não gostasse de Grifinórios.

Depois disso não demorou para que as coisas parecessem menos estranhas. Agora menos cansado, o loiro teve energia de acompanha-los pelos corredores da escola até o pátio que no outro dia até conhecera, mas estar a beira de um desmaio talvez não fosse a melhor forma de apreciar um novo espaço da escola.

Os três ocuparam um banco que havia espaço para mais alunos, na verdade. As estrelas brilhava muito no céu e a iluminação ali vinha de grandes chamas em tochas nas paredes.

— ...e você está me dizendo que tem uma biblioteca na sua casa?! — Rose parecia estupefata com a observação que o Malfoy havia feito minutos atrás, quando estava faalndo sobre os livros que já havia lido. 

— A Malfoy Manor é uma casa nobre senhorial, tem um acervo muito grande, ainda que meu pai tenha colocado feitiços para restringir boa parte das leituras. — ele explicou, gesticulando um pouco, mesmo que ainda um pouco tímido em como de repente ele estava mergulhado em uma conversa de verdade, com pessoas da sua idade que pareciam curiosas, sobre ele.

— E o Sr. Malfoy não se importa se você levar amigos nessa biblioteca, algum dia? — Louis era mais parecido com ele, tímido, mas as vezes era mais brincalhão, como em momentos assim.

Scorpius pensou seriamente sobre a pergunta, sorrindo um pouco depois de chegar a uma conclusão.

—Eu nunca tive amigos para levar lá, realmente. Acho que meu pai e minha vó ficariam felizes se eu tivesse alguém para mostrar a biblioteca. — sorriu outras vez, falando verdadeiramente para os dois, que naquele momento não pensaram realmente sobre Scorpius ser um Malfoy ou não.

Na última meia hora ele havia sido sincero e simpático até onde a sua timidez deixava, Rose percebeu. Ela também ficou feliz por ele procura-los mesmo depois de quase um mês do início das aulas. Louis, entretanto, estava mais preocupado sobre como o Malfoy parecia muito mais magro e frágil desde a última vez que haviam realmente conversado, no expresso.

Alvo não estava procurando os primos, mas os encontrou em uma de suas caminhadas pelos corredores em busca do irmão mais velho, James.

Viu que Scorpius estava junto a Rose e Louis, como ele havia recomendado. E ele estava sorrindo, ao ponto que parecia verdadeiramente feliz conversa, esperou uma brecha para poder entrar na conversa, já que não estava fazendo nada demais, de toda forma.

A oportunidade surgiu quando os três começaram a falar sobre experiências marcantes da infância e Alvo conhecia muitas das histórias dos dois primos,a maioria - inclusive - ele havia presenciado.

— Você está querendo me dizer que já adotou um pelúcio? — Rose ria em alto e bom tom, sabendo do que o bichinho mágico era capaz.

— Vocês ficaria surpresos sobre quanto eu insisti para conhecer um sereiano, mas minha vó ficou apavorada com a ideia. Então quando um pelúcio apareceu nos terrenos da minha casa, eu disse que só desistiria de conhecer um sereiano se pudesse manter o pelúcio. — pela primeira vez, o Potter viu um sorriso verdadeiro estampado no rosto de Scorpius, que parecia mais leve agora.

Achou deixa perfeita para entrar na conversa.

— Com a quantidade de tempo que você passa no banho, não acho que seu pai queria incentivar mais ainda você a viver debaixo d'água, Malfoy. — Alvo brincou, se aproximando dos três rapidamente.

Aquela era a primeira vez que a brincadeira não havia soado maldosa e, talvez por isso, o moreno não soube como reagir.

Vendo que Scorpius havia se entregue ao silêncio que a surpresa gerou, Rose deu uma pequena cotovelada em Louis, na esperança que o Weasley de cabelo liros dourados tivesse alguma outra boa história para trazer o clima bom de novo para ali, esmo com a presença inusitada de Alvo.

— Você quem ficaria surpreso ao ver o surto de Alvo quando vê diabretes, não acho que você perdoou Teddy e James por isso ainda, perdoou, Alvo? — riu Louis, e as bochechas de Alvo queimaram com a lembrança, era vergonhoso.

Ele cruzou os braços, fingindo irritação. Scorpius riu um pouco, era legal ver o Potter irritado quando não era com ele.

— Esse tipo de cisa não se perdoa, Lou. Eu ainda vou fazer aqueles dois se arrependerem amargamente daquilo, espere só. — ele continuou falando depois daquilo em resmungos, o que só fez os outros três rirem ainda mais. — e eu não tenho medo.

Continuaram falando sobre o quanto Alvo correu das criaturas azuis por muito mais tempo, que Scorpius só conhecia através das páginas do livro de Animais Fantásticos e ficou alegre em saber que essa espécie ainda não havia entrado em extinção.

E dali em diante, com os muitos minutos que se passaram, surgiu uma animação muito genuína no Malfoy. Suas bochechas doíam de tantas risadas e sorrisos e ele verdadeiramente esperava um dia poder levar seus novos amigos para a biblioteca de sua casa. 

De leva-los para sua vida.

Era bem melhor do que estar sozinho.

Já era tarde quando Alvo e Scorpius caminhavam em direção ao dormitório, os corredores escuros pareciam sussurrar conselhos para o moreno, e não aguentando mais o silêncio do corredor, Alvo agarrou o pulso de Scorpius, que pareceu um pouco assustado, mas parou junto ao outro.

Mas toda sua coragem desapareceu quando Scorpius parou repentinamente e se aproximou da janela que havia em um dos corredores, dando visão ao céu estrelado lindo daquela noite, o sorriso do platinado fez com que algo arrepia-se todo o corpo do Potter, dando uma sensação estranha de amortecimento.

Talvez ele não precisasse falar em voz alta o que sentia.

— Dá pra ver as estrelas melhor daqui, você disse que achava elas bonitas.

— Olhe como isso é lindo, Hogwarts é perfeita! — o de olhos cinzas admirou.

Scorpius pensou como as estrelas estavam sempre ali para ele, na voz de seu pai dizendo que sua mãe sempre o olharia lá de cima. Então com a lua iluminando o Malfoy e seus olhos de cor celestial, Alvo não entendeu sua motivação para toda a implicância com o menino desde que o conhecera.

Decidido a mudar aquilo, observou as estrelas ao lado do Malfoy até que não tivessem outra opção se não voltar ao dormitório antes de serem pegos pelos monitores.

Alvo definitivamente não queria pensar em Aiden ou qualquer outra pessoa estragando um momento como aquele.

[...]

Dois meses se passaram e as coisas estavam indo tão bem que as vezes antes de dormir Scorpius pedia em silêncio para que aquilo nunca mudasse. Sua amizade com os Potter e Weasley havia o ajudado mais do que qualquer poção de sono sem pesadelos e a cada novo encontro, as coisas só se tornavam mais confortáveis, divertidas.

Ir a biblioteca não era mais tão solitário, os jogos de Quadribol eram decididamente mais animados quando eles iam juntos assistir, principalmente aqueles que James - o irmão mais velho de Alvo, que tratava Scorpius muito melhor que que o próprio Alvo no início da amizade - jogava. Scorpius sempre ria ao lembrar do dia que eles enfeitaram Rose dos pés a cabeça com as cores da Grifinória como prenda de ela ter perdido o desafio.

Naquele dia Alvo havia rido tanto e tão verdadeiramente que somente a lembrança fez Scorpius sorrir também.

— Ei, Malfoy... que tal voltar para o nosso mundo? — o moreno riu do quanto o loiro andava avoado esses dias, não podia evitar, já que ele quem costumava ser o desconcentrado.

O Malfoy estava sentado na cama com Newt muito confortável entre suas pernas, para Alvo foi quase automático notar que o pijama de seda verde esmeralda de Scorpius estava amassado. Ele estava habituado a ver tudo que era do loiro em perfeita ordem.

Não comentou nada, voltando a copiar a atividade.

— Novembro já está quase acabando, próximo mês as férias começam e logo depois o natal. É chance perfeita para eu me vingar de Teddy e James. — Alvo falou divertido e, se Scorpius não tivesse notado que o amigo copiava a respota de uma questão quase iguala sua, teria dito algo sobre.

— Estava apenas pensando... Alvo, terminou de copiar a atividade? Não copia igual! — o Malfoy avisou, lembrando que a duas semanas atrás eles haviam conversado sobre o dia o qual Alvo tentou copiar suas atividades escondido.

O Potter ainda estava empenhado em negar toas as acusações.

— Que pena... Tá tudo igualzinho... — o moreno usou de toda sua seriedade para falar aquilo, só para irritar o loiro.

Scorpius balançou a cabeça forçando uma falsa indignação, empurrando o Potter que o puxou junto e os dois caíram juntos na cama do moreno. Era uma tarde sábado, então aproveitaram um pouco do tempo livre e conversaram sobre o máximo de assuntos que conseguiram pensar, um ao lado do outro, até que o sono daquela tarde preguiçosa os atingisse.

Scorpius dormiu tão relaxado que parecia esquecer que estava na cama alheia, Newt ocupava a dele, junto a outros pergaminhos espalhados.

Alvo podia sentir a respiração de Scorpius próximo ao seu pescoço, já que o loiro utilizava seu braço como travesseiro e estava em um sono pesado, observou bem tudo que podia capturar da imagem do Malfoy adormecido nele antes mesmo que ele caísse em um sono profundo também.


Notas Finais


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