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História Broken Strings - Today I will make you cry


Escrita por: Komotsuri

Notas do Autor


Primeiramente eu queria pedir milhões de desculpas pela demora pra atualizar, mas é que tudo o que podia dar errado deu. Meu computador ficou eras no conserto e meu celular simplesmente resolveu dar problema na bateria.

Enfim, finalmente consegui trazer esse capítulo, como um presentinho de natal atrasado, espero que gostem <3

Capítulo 11 - Today I will make you cry


Passavam apenas alguns minutos das oito horas quando Akali saiu do hospital, carregando sua velha mochila de guerra pendurada no ombro. Não foi preciso procurar muito pelo estacionamento para encontrar Evelynn, que estava escorada em um opala coupe 78 cor de vinho. Para Akali, a mulher não aparentava alguém que aprecia esse tipo de carro, mas ela pouco sabia sobre a outra, então decidiu deixar de criar teorias a seu respeito e apenas seguir o fluxo. Evelynn, ao perceber que sua companhia da noite se aproximava, sorriu e se afastou do carro, batendo o salto impacientemente contra o chão.

-Boa noite - Akali sorri de lado, parando em sua frente e lhe olhando da cabeça aos pés. Enquanto ela vestia apenas seu mom jeans gasto e uma camiseta da banda Pentakill, Evelynn usava uma saia de couro que ficava completamente colada ao seu corpo e uma blusa transparente que não deixava muito espaço para imaginação.

-Boa noite - a voz sedutora e aveludada faz Akali ficar muito próxima de tremer na base, mas ela rapidamente se recompõe e se aproxima mais do carro.

-Belo modelo você tem aqui - comenta, arqueando as sobrancelhas e olhando-a sugestivamente.

-Ele é incrível mesmo, mas não é para falar de carros que estamos aqui, certo? - Avança na direção de Akali, prensando-a contra a lataria do veículo. 

-E para que, exatamente, estamos aqui? - Questiona em um tom brincalhão, mordendo o lábio inferior. 

Evelynn lentamente umedece os lábios com a língua.

-Eu acho que a gente deveria comer alguma coisa - responde, afastando-se dela e abrindo a porta do motorista. Akali ri e nega com a cabeça antes de dar a volta e entrar do outro lado.

-Jantar é uma boa ideia, ainda mais se o menu for apetitoso - provoca, acomodando-se no banco de couro bege.

-Acredite, o cardápio da noite será o melhor de todos - Evelynn não fica atrás na provocação e sorri a olhando de canto. - Eu sugiro que aperte seu cinto.

Antes que Akali possa realmente fazer isso, o motor ronca e então o carro sai do hospital cantando pneu. Ela arqueia as sobrancelhas e prefere não comentar sobre as habilidade alheias na direção, apenas abre a janela e fica apreciando o vento batendo contra seu rosto e bagunçando, ainda mais, seus cabelos.

-A onde vamos? - Akali se vira no banco para encarar Evelynn com legítima curiosidade. - Não conheço nenhum restaurante nessa área.

-Ah meu bem, não vamos a um restaurante. Não seria conveniente, entende? Estou te levando para minha casa.

-E você leva todas as pessoas que quer pegar para lá?

-Somente os que eu acho que vão valer a pena.

-Então eu creio que deva me sentir honrada - comenta, esticando o braço, seus dedos se insinuando sobre o tecido da saia alheia. - Mas sabe, eu não acho que seja realmente necessário um jantar…

-Você está se oferecendo para ser o prato principal da noite? - Ela aperta levemente o volante ao sentir aquele dedo tocar sua pele por baixo da roupa.

-Talvez… - sua voz foi ficando mais baixa conforme ela aproximava o rosto do ouvido de Eve. Akali aspirou o cheiro cítrico de shampoo dos cabelos brancos. - Se você concordar em ser a entrada, posso ser o prato principal e a sobremesa - sussurra, esfregando os lábios na pele sensível atrás da orelha e sentindo-a se arrepiar completamente.

-Creio que seja um bom acordo - Evelynn suspira, desacelerando o carro e parando em frente a um portão de metal. Akali desviou os olhos da sua presa para observar aquela construção grandiosa. Seria uma ofensa reduzir aquilo a uma casa.

-Parece que alguém gosta de ostentar - comenta divertidamente, recebendo uma risada abafada em resposta.

-Absolutamente tudo que eu consegui foi por conta própria, não podes me culpar por querer mostrar isso - dá de ombros, acelerando novamente o carro quando o portão já se encontra aberto.

-Longe de mim querer passar essa impressão - morde o lábio, encarando de perto o rosto de Evelynn. Akali suspira pesadamente, movendo sua mão mais profundamente entre as coxas grossas da mulher. Evelynn estremece e pressiona uma perna contra a outra.

-Continue me provocando desse jeito e eu não lhe deixo sair daqui pelos próximos dias - após estacionar o carro na enorme garagem, ela se vira para encarar Akali, deixando seus rostos próximos o suficiente para sentir a respiração quente dela bater contra seu rosto.

-Talvez essa seja a minha intenção… - sussurra, logo atacando aqueles lábios pintados de vermelho com os seus próprios.

Evelynn não esperou mais nem um segundo para puxar Akali para fora do carro. Segurando-a por seu pulso, ela fez o mais rápido o possível o trajeto da garagem até seu quarto. Akali não perde tempo reparando na decoração do quarto e apenas empurra Evelynn para a cama, logo caindo de joelhos em sua frente. Suas mãos sobem por aquelas coxas fartas, empurrando a saia para cima e dando-lhe a visão da calcinha de rendas já completamente encharcada. Seus dedos se enroscaram nas laterais daquela minúscula peça, puxando-a até os calcanhares. Sem dar tempo para que a mulher se prepare, ela já avança na direção da intimidade molhada e latejando, passando a língua por toda a extensão e prendendo o clitóris entre os lábios. Evelynn solta um gemido alto e completamente despudorado em surpresa e prazer.

Enquanto sua língua brincava com aquele pequeno feixe de nervos, seus dedos trabalhavam avidamente nos movimentos de vai e vem em sua entrada, fazendo Evelynn se contorcer e agarrar os lençóis com força. Akali, não querendo ficar somente ali, utilizou a mão livre para abrir os botões da blusa e tirar rapidamente, sua boca agora se dedicando a chupar aquele mamilo eriçado que praticamente implorava por atenção. Evelynn não demorou muito para chegar ao seu primeiro orgasmo da noite, Akali deliciando-se com os sons produzidos por ela.

-Akali… - Evelynn geme seu nome de maneira um tanto desesperada quando a jovem se afasta, tirando a própria roupa.

-Não se preocupe que ainda não acabou - sussurra, engatinhando por cima dela. - Hoje eu vou fazer você chorar de prazer. É uma promessa, e eu não costumo quebrá-las.

Akali vira Evelynn de lado, encaixando-se entre suas pernas, roçando suas intimidades juntas intensamente, enquanto que com uma mão ela aperta sua cintura força e a outra está enroscada em suas madeixas platinadas., por vezes alternando para dar alguns tapas naquela bunda maravilhosa. Agora ambas gemem alto, seus corpos implorando por mais desse contato arrebatador.

Enquanto as duas mulheres estavam absortas no prazer da companhia uma da outra, Shen se encontrava encolhido no sofá da sua sala, bebericando um copo enorme de chá gelado e lendo o novo exemplar da sua revista científica preferida. Após um dia cansativo de trabalho esse era um dos melhores programas para descansar, mesmo seus amigos sempre lhe julgando por achar relaxante o ato de estudar.

Estava tão concentrado em sua leitura que levou um pequeno susto ao ouvir o som da campainha. Franze o cenho em estranheza, porque não estava esperando a visita de ninguém, mas mesmo assim larga sua revista sobre a mesa de centro e levanta para atender a porta, sem se preocupar em colocar calçados ou arrumar sua roupa amassada. Ele arqueia as sobrancelhas ao encontrar Zed parado no corredor com uma expressão cansada.

-O que aconteceu? - questiona, dando espaço para que ele entre.

-Muitas coisas - Zed suspira, esfregando o rosto entre as mãos.

-Tem algo a ver com a pessoa que você foi visitar no hospital? - Zed suspira novamente e assente. Shen então sorri gentilmente e abre os braços, chamando-o silenciosamente. Zed não se faz de rogado e logo aperta o corpo alheio contra o seu. - Vai tomar um banho, estarei lhe esperando no quarto. 

Em silêncio, Zed segue o conselho e vai direto para o banheiro. Após tomar um banho bastante relaxante, ele vai até o quarto de Shen vestindo apenas a toalha enrolada na cintura. Shen está lhe esperando de joelhos na cama segurando um pote de creme e Zed dá um sorriso cansado ao entender suas intenções.

-Obrigado - murmura, sentando-se ao seu lado.

-Me agradeça depois - sussurra em seu ouvido, depositando um beijo em sua bochecha antes de se dedicar a massagear aqueles ombros tensos.

Zed inclina a cabeça para frente, entregando-se ao prazer de ter seus músculos pressionados por aqueles dedos longos e ágeis. Shen espalha mais creme por suas costas, trabalhando fortemente naquela região, seus dedos por vezes parando para contornar as tatuagens e arrancando alguns gemidos bastante obscenos do alfa. Depois de um bom tempo massageando aquela área, Shen desce suas mãos pelos braços musculosos e abraça seu tronco por trás, apoiando o queixo em seu ombro.

-Suas mãos são mágicas - Zed comenta, dando um beijo em cada uma.

-Seu pau que o diga - pisca, arrancando um riso divertido do outro. 

-O tempo te tornou ainda mais safado hein.

-Já para você, ele foi uma dádiva e tanto. Eu achava que era impossível você ficar ainda mais gostoso, mas olha só, se superou hein.

Zed ri e se vira abruptamente, prensando-o contra a cama e fazendo cócegas. Ele não para até que o outro esteja lhe implorando com algumas lágrimas saindo pelos cantos dos olhos. Quando Shen finalmente consegue recuperar o fôlego, encontra Zed lhe encarando com um olhar de adoração. Seus olhos vermelhos tem um brilho diferente que faz Shen esticar os lábios em um pequeno sorriso.

-Sabe qual foi a coisa da qual eu mais senti falta em todo esse tempo? - Shen arqueia as sobrancelhas, incentivando-o a falar. -Esse seu sorriso. Ele é a coisa mais linda que eu já tive o prazer de colocar meus olhos - Shen automaticamente sorri largamente do jeitinho que só ele consegue, com os olhos apertadinhos e o nariz franzido. Zed suspira e lhe dá um selinho demorado. - Obrigado por não me privar por mais tempo dessa visão.

-Eu também senti falta desse seu sorriso, por mais que ele seja bem raro.

-Se for para te fazer feliz, eu posso ficar sorrindo até meus músculos do rosto ficarem com cãibra. 

-Idiota - Shen ri e o empurra para deitar ao seu lado.

-A culpa é sua por me ter nas mãos - Zed lhe encara diretamente nos olhos com um olhar brincalhão, Shen nega e então se aproxima, deitando a cabeça no peito nu de Zed. - Você deveria primeiro fechar as janelas e apagar as luzes antes de dormir.

-Está muito confortável aqui para eu levantar agora. Depois que eu cair no sono você faz isso - Zed ri, mas não o contraria. - Por favor, não vá embora novamente - murmura, sem levantar o olhar para ele. Zed suspira e o aperta em seu abraço.

Por fim, ambos ficam em silêncio e Zed alterna entre fazer carinho nas costas de Shen e mexer em seu cabelo. Nesse ritmo, não demora muito para que o ômega esteja ressonando baixinho, sua respiração constante batendo contra a pele bronzeada de Zed, fazendo-a se arrepiar levemente. Zed também não faz menção de levantar para desligar a luz ou fechar as ditas janelas, ele apenas fica ali deitado pensando sobre tudo que aconteceu nos últimos dias.

Ter Shen ali deitado em seus braços era tudo o que ele havia pedido a um Deus que ele sequer acreditava pelos últimos cinco anos, mas agora que o tinha, não sabia se era a coisa certa a se fazer. Os comentários que ouviu de algumas enfermeiras que viram a interação dos dois no corredor e que conheciam sua fama de “assassino a sangue frio” ainda martelavam em sua cabeça. Era verdade que amava esse homem muito mais que a si mesmo e era por isso que não sabia se podia continuar sendo egoísta dessa maneira. Ele simplesmente não podia deixar esse tipo de coisa afetar a carreira pela qual o outro sempre batalhou, não era justo.

-Eu queria tanto que as coisas pudessem ser diferentes - suspira, dando um beijo nos cabelos negros que cheiravam ao shampoo mentolado enquanto seus dedos traçavam cada partezinha do rosto do seu amado.

Shen se estica até sua cabeça estar enfiada na volta do ombro de Zed e murmura numa voz rouca e sonolenta:

-Eu não ligo para mais porra nenhuma se você estiver aqui, então me prometa que não vai se afastar.

Zed suspira e o abraça com ainda mais força ao perceber que ele já havia voltado a dormir.

 


Notas Finais


Essa é a primeira vez que eu escrevo uma cena de sexo entre duas mulheres então eu espero do fundo do meu coração que tenha ficado bom e se não ficou, prometo que vou melhorar nisso ainda.


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