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História Broken Strings - O inicio de algo novo


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Oie queridos, voltamos. Deixarei as considerações para as notas finais.

Boa leitura!

Link da Playlist nas notas finais.

Capítulo 12 - O inicio de algo novo


Fanfic / Fanfiction Broken Strings - O inicio de algo novo

(Eu Te Devoro — Djavan ♪)

Tinha cerca de duas horas que Regina tinha colocado Charlie para dormir quando a campainha começou a tocar incessantemente. E Regina nem precisou olhar pelo olho mágico, tinha certeza que Emma, pois seu sexto sentido lhe dizia isso, e o fato de sua pele inteira se arrepiar dava veracidade ao fato. Ela rapidamente abriu a porta e deixou a loira entrar, mas não sem dar uma bela bronca nela.

— Você devia começar a ligar antes Emma, acabei de colocar Charlotte para dormir. Não quero bagunçar os horários dela.

— Eu não vim ver Charlotte Emma. — Emma disse fechando a porta. Regina começou a mexer distraidamente no cabelo, até tomar coragem e encarar aquele olhar inabalável de Emma Swan.

 — E porque veio então?

— Para saber onde você esteve o dia todo?

 — E porque quer saber isso?

 — Porque eu te liguei o dia todo e ninguém atendeu.

— Eu tenho o direito de sair, não? — Regina fechou a cara. — Ou ser sua prisioneira está entre suas estipulações do seu contrato?

— Não Regina, mas eu gostaria que me informasse de seu paradeiro e de Charlotte caso eu precise entrar e contato. Será que não tem celular? Se não tiver me avise que te darei um.

— Eu tenho um celular Swan, mas o mantenho desligado para não acordar Charlie. — Aquilo era uma meia verdade.

 — Mas há algo mais que preciso discutir com você. — Emma acrescentou, ela tirou do casaco uma revista que sua secretaria tinha lhe mostrado pela manhã. Regina pegou a revista meio tremula sabendo do que se tratava, fingiu não dar importância e largou a revista sobre a mesinha de cetro sem nem ao menos olhar.

— Creio que já tenha visto.

— Sim eu vi Regina.

— E? — Regina encarou Emma esperando uma resposta.

— Isso já faz mais de uma semana. E você sabe bem como essas revistas de fofocas adoram aumentar tudo.

— Só me responda uma coisa. Você dormiu com esses homens?

Regina ficou nervosa com tom de voz duro de Emma, mas se obrigou a responder com certa firmeza que nem de perto sentia.

— É claro que não.

— Sua mentirosa... — Emma fechou a boca, como se estivesse com ideia de complementar aquela frase. —Onde esteve então durante toda manhã? Eu quero a verdade.

 — Eu fui à biblioteca. — Regina gritou.

 — Biblioteca? — Emma repetiu.

Regina ergueu o queixo e cruzou os braços.

— Sim Emma aquele lugar enfadonho e cheio de livros onde se deve ficar em silencio por um tempo. Eu resolvi passar por lá, entende? Para aprimorar meus conhecimentos.

— E ficou lá durante o dia todo? — Emma parecia cética.

— A maior parte do dia. E por isso mantive o celular desligado. E você Swan o que fez o dia todo?

— Eu estava trabalhando Mills.

— Oh, será mesmo? — Regina imitou o mesmo ar cético de Emma.

— E pode provar isso?

Emma fechou a cara imediatamente.

— Eu não tenho que lhe provar nada. Regina ergueu a cabeça e olhou direto para Emma.

— E eu digo o mesmo, senhorita Swan.

— Se você estiver me enganando, Emma, vai se arrepender.

 — Eu não lhe devo nenhuma satisfação até que assinemos os papeis do casamento. E mesmo depois não vou permitir que me controle como se fosse uma de suas empresas, Emma. E se já disse tudo que tinha para dizer, é melhor ir embora.

— Não me provoque Regina, e irei embora quando achar que devo ir. — A loira venceu a distancia entre elas, uma, das mãos apoio-se na parede na altura da cabeça de Regina, os olhos fixos nos dela enquanto os corpos ficavam próximos demais.

Próximos demais.

 Regina sentiu o halito quente de Emma, suas pernas ficaram bambas e seu coração falhou nas batidas. O cheiro do perfume almiscarado de Emma atormentou seus sentidos.

— Por favor, vá embora Emma. — A voz da morena saiu abafada.

Regina sentiu-se se afogando na profundeza daqueles olhos verdes. O silencio entre elas se instalou e cresceu gradativamente. Regina se perguntava se Emma a beijaria ali mesmo na sua sala. Seus olhos procuraram instintivamente pela boca da loira. Regina arregalou os olhos quando sentiu o corpo de Emma colado ao seu, sentido certa pressão entre elas e parede atrás dela. A energia vinda do corpo de Emma disparou uma carga elétrica em Regina, arrepiando sua pele uma vez mais. Ela respirou fundo, os seios arfando, o coração disparou. Os olhos de Emma buscaram seus lábios, e demorou-se por ali por segundos que pareceram horas, antes que Emma erguesse a mão para traçar o contorno deles com o polegar, de forma lenta e sedutora. Regina suspirou pesadamente, e quando achou que Emma não poderia mais resistir, a loira se afastou, e seu rosto parecia uma mascara.

— Até amanhã então Regina. E me diga a que horas posso passar a te ligar quando precisar falar com você?

— Hã... Bem pode ser esse mesmo horário. Amanha ficarei fora o dia todo. Emma tinha um sorriso irônico nos lábios enquanto caminhava até a porta. — Estará na biblioteca de novo amanhã? — Sim... Eu vi em programa de TV que é bom ler para bebês e pensei em ler alguns para Charlotte. É bom para desenvolver a linguagem. Emma fez menção que diria algo, mas no ultimo instante desistiu. Ao sair, deu um ultimo olhar sedutor, a Regina antes de fechar a porta e sumir. A morena ficou olhando para a porta, esperando seu coração voltar a bater normalmente. De repente Regina voltou a pensar no que Belle tinha lhe dito cedo, ela deixou escapar um suspiro frustrado ao se dar conta do que aquilo significava. Ela começando a se apaixonar por Emma Swan Nolan

***

 O choro de Charlie foi ainda maior no dia seguinte quando Regina tentou deixar a menina na creche. O pranto da garotinha fazia o coração de Regina se apertar, e sentia-se culpada por ter que deixar a menina naquele local, embora a funcionaria parecesse confiante e dissesse que aquilo era normal. Mills não conseguia controlar as lagrimas que ameaçavam descer por sua face enquanto deixava o prédio. Estava tão distraída que não vira a figura loira apoiada em um carro amarelo em frente à creche. Regina quase gritou de susto quando a sombra de Emma bloqueou a luz do sol, seu coração quase saindo pela garganta.

— E-Emma... O que está fazendo aqui?

 — Eu quem deveria lhe fazer essa pergunta, mas creio que já deva saber a resposta. — Os olhos de Emma estavam fixos na placa da creche. — Então é aqui que larga Charlotte para farrear? Ou sem duvidas para ficar o dia inteiro com um de seus amantes.

— Não... Não! Pare de supor coisas Emma, e não é nada disso!

A loira ergueu a sobrancelha demonstrando cinismo.

— Então me explique Regina, me explique porque larga minha sobrinha com estranhos.

— Eles não são estranhos. São profissionais competentes.

 Emma franziu a boca enquanto se aproximava de Regina. — Então eu mesma vou checar se são competentes. Regina não teve escolha a não ser seguir Emma, pois a loira começou a puxa-la pelo braço com determinação. E não foi difícil encontrar Charlie. O choro da garotinha ecoava pelo prédio. Quando chegaram à sala onde ficavam os bebês, Regina percebeu que Emma a agarrava pela cintura, como se quisesse mostrar a todos que elas estavam juntas.

— Calma, calma, Charlie. — A funcionaria tentava acalmar a menina. — A mamãe voltara mais tarde... Vamos não chore pequena, não chore... Oh! Olá Srta. Mills. — A mulher disse assim que viu Regina. — Eu acho que sua garotinha ainda está com alguma dificuldade de se acalmar hoje.

Regina se livrou dos braços de Emma e foi em direção à sobrinha pegando a menina em seus braços com carinho. O choro parou imediatamente, e foi substituído por soluços, e depois Charlie se agarrou a Regina com medo de ser deixada novamente.

— Está tudo bem meu amorzinho. —Regina consolou a garotinha. — Acho que vou leva-la para casa hoje.

— Podemos tentar amanhã novamente, claro se quiser. — A mulher sugeriu. — Como eu lhe disse antes no começo é difícil para um bebê se separar da mãe, mas logo ela se acostuma.

 — A Srta. Mills não ira mais precisar dos seus serviços. — Emma anunciou. A funcionária ergueu as sobrancelhas, confusa, e Regina quis desfazer a má impressão de uma vez.

—Esta é minha... Noiva, Emma Swan.

— Ah... Sim, agora eu entendi. — A mulher sorriu envergonhada.

— Vamos meu amor. — Emma puxou Regina abraçando em seguida e a conduziu a porta.

Regina esperou que chegassem do lado de fora para dar uma bronca na loira.

— Você não tinha o direito de se intrometer na minha vida assim! Emma a encarou enquanto abria a porta do carro.

— Você está colocando minha sobrinha em perigo. Olha para ela. É obvio que estava chorando desesperada querendo você por isso está toda vermelha assim. — Emma pegou a menina no colo, e encarou Regina por cima dos ombros. — Eu não consigo acreditar que foi insensível a ponto de deixar uma criança completamente inconsolável aos cuidados de estranhos.

— Oh, pelo amor de Deus! — Regina bufou, frustrada. — Encare os fatos Emma, no mundo real, as mães do mundo inteiro deixam seus filhos em creches. Afinal nem todas são ricas como você e precisam trabalhar.

—Você não precisa mais trabalhar, então Charlie precisa desses serviços. — Virou-se para acomodar Charlotte na cadeirinha do carro.

— E como sabia que eu estava aqui? Por acaso anda me seguindo?

— Depois daquelas noticias ridículas naquela revista, eu decidi ficar de olho em você. Regina mordeu o lábio inferior e vendo que não tinha opção resolveu revelar que tinha um emprego.

— Emma... — Tentou não se deixar abalar pela expressão carrancuda de Emma. – Eu não fui completamente honesta com você. Eu tenho um emprego.

— Um emprego? — Emma repetiu confusa.

— Sim Emma, eu sou bibliotecária.

Regina viu uma centelha de surpresa surgir nos olhos da loira.

— Neal nunca mencionou isso.

— Neal não sabia de muitas coisas ao meu respeito. E isso é algo recente. Eu queria melhorar minha situação financeira por causa de minha filha.

— E não é preciso fazer faculdade para ser bibliotecária?

— Sim, eu fiz há alguns anos, antes de bem... Sair da linha. Regina sabia que estava pisando em ovos. Podia ver a desconfiança nos olhos de Emma, e suspeita crescendo.

— Esse trabalho é realmente importante para você? — Emma perguntou finalmente. Regina voltou seu olhar para Charlotte que dormia dentro do carro.

— Não tanto quanto minha filha. — Regina murmurou. Emma respirou fundo e abriu a porta para ela.

— Entre. Vamos conversar sobre isso em outro momento.

Regina entrou ajustando o cinto de segurança, imaginando se tudo estava realmente arruinado. Esperava que não, pois seria doloroso demais ter que se separar de Charlotte. Ela ficou em silencio durante todo o trajeto, se perguntando como faria para suportar aquela situação mais tempo. Quando ergueu os olhos para olhar pela janela do carro, percebeu que estavam se aproximando de uma grande mansão em bairro privilegiado de Boston.

— Está é sua casa?

Emma olhou para Regina por tanto tempo que ela imaginou ter cometido outro deslize. Sempre imaginara que sua irmã encontrasse Neal em motéis, mas talvez ela também tivesse ido até a casa dele... Naquela casa que estava diante dela agora.

—Não se lembra de ver vindo aqui antes? Regina tentou disfarçar o seu nervosismo.

— Me parece familiar, mas não me lembro de exatamente.

 Emma fechou o semblante demonstrando raiva.

— Sua memória às vezes é muito conveniente, Regina. Você apenas apaga as coisas que ruins que não gosta de lembrar. — Emma saiu do carro deu a volta para abrir a porta para Regina, mesmo ainda estando furiosa. — Pois me deixe refrescar sua memória. Você veio aqui na noite anterior a morte de Neal, gritando e fazendo o maior escândalo. E me pergunto onde tinha deixado Charlotte naquele dia. Meu irmão não teve outra opção a não ser deixar você entrar para acabar com aquele escândalo, e você simplesmente tentou o persuadir o seduzindo. — Os olhos verdes demonstravam a fúria evidente — Se lembra de agora? Regina não conseguia aquele fato, já que Rhana nunca lhe contará, e ela não sabia o que responder. — Se quiser posso lhe dar mais detalhes para que se lembre. — Emma acrescentou. — Ou já começou a se lembrar de tudo?

— Não precisa me dizer o quanto fui terrível, sei que a forma em que eu agi foi abominável. — Regina disse, baixando o olhar. — Eu estava abalada na época, e sozinha e não sabia a quem recorrer.

Emma a observou em silencio, imaginando se estava sendo dura demais com a morena. Afinal ela era mãe também e quando engravidara tinha ficado tão assustada e sem saber o que fazer talvez Regina tivesse tido a mesma reação. E Emma ainda teria apoio financeiro, enquanto Regina não, mas muitas coisas em Mills a confundiam. E quando a loira achava que a tinha compreendido, algum acontecimento contradizia completamente suas conclusões. Emma começava até mesmo duvidar das coisas que seu irmão lhe contara, imaginando que Neal talvez tivesse feito uma descrição pior que real para se isentar dos seus próprios erros.

E ter um filho sem apoio de um pai era sem duvida uma experiência preocupante e, embora o comportamento de Regina tivesse sido insultante, parte de Emma queria encontrar uma desculpa que a poupasse de odia-la tanto. Ela mal tinha quatro meses que dera a luz, podia estar sofrendo de algum desequilíbrio hormonal. Era intrigante que pudesse ser fútil num momento e tão devotada a filha no instante seguinte. E Emma tinha que reconhecer, Regina era uma mãe maravilhosa.

Só o fato de ter procurado um emprego e uma creche para sustentar Charlotte sem ajuda alguma demonstrava que estava disposta a deixar a antiga reputação para trás.

— É inútil discutirmos isso agora. — Emma disse. — O que está feito. Não pode ser mudado.

Por um momento Regina percebeu que Emma a tinha compreendido, na verdade compreendido Rhana, mas como ela estava se passando pela irmã aquilo se aplicava a ela. Uma trégua momentânea surgiu entre elas, e sorrisos cúmplices foram trocados. Não era o que Regina desejava, mas por hora se contentaria em não trocar farpas com Emma Swan.


Notas Finais


Me desculpem o sumiço, mas infelizmente estou sem computador e não tenho previsão quando voltarei, a ter um em casa novamente. Por essa razão demorei a escrever minha parte do capitulo e enviar a Skye, estou escrevendo no celular e enviando tudo aos poucos por e-mail a ela. Tentarei manter minha parte sempre em dia para historia não ficar parada, o mesmo vale para Stand By Me.

June


Então Galera a historia prossegue como a Juzinha disse, podem haver atrasos, mais não iremos abandonar a historia. Só uma pequena ressalva, a relação delas irá evoluir devagar, não queremos atropelar as coisas. Enfim é isso. Nós digam o que acharam do capitulo e do quase primeiro beijo hahaha... Bjs da Skye. Até!

Playlist: https://open.spotify.com/user/nickfasb/playlist/4P0r5lYdiXX74PGmJH5K5O


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