(Começo, meio e fim – Roupa Nova♪)
Quatro anos depois...
Balões de diversas cores e tamanhos enfeitavam o grande jardim da mansão Nolan, e ao mesmo tempo que davam o ar leve ao local traziam vida. Muitos ainda sentiam a falta da matriarca da família, Mary Margaret havia falecido apenas alguns meses depois da paz voltar a reinar na família. Ela partirá em paz com a filha e o ex-marido, e com a certeza que seus últimos dias tinham sidos plenos, junto a filha e os netos.
— Mamãe eu sonhei com vovó Mary, e ela me disse que estava feliz lá no céu. — A garotinha de cabelos pretos e imensos olhos castanhos dizia a Regina.
A morena adorava, quando a filha lhe contava sobre os tantos sonhos que Charlotte tinha com avó. Era algo especial, e embora a menina mal tivesse convivido com Mary, essa ligação tinha se tornado algo genuíno. E mesmo muitos dizendo ser apenas coisa da cabecinha da menina, Regina e Emma nunca desacreditaram a filha, pelo contrário a incentivam e se atentavam a todos os detalhes que a pequena contava.
— É mesmo joaninha? E o que mais ela disse? —Mills perguntou abraçando a pequena.
— Que está orgulhosa da mãe Emma, que o Henry é um irmão mais velho muito legal e que você é a mamãe mais linda do mundo. — A garotinha respondeu com sorriso sapeca.
— Sua avó exagerou, na parte que sou a mamãe mais linda, mas o com resto eu concordo filha.
— Pois, eu discordo. — Uma voz bem conhecida por mãe e filha se fez presente. Ambas olharam para frente e tiveram a certeza do que seus corações, já haviam lhe dito segundos antes... Emma estava de volta a sua casa, e bem tempo de comemorar o aniversário da filha.
— Mãe Emma. — Charlie gritou pulando do colo de Regina e correndo em direção a mãe loira.
— Charlotte, não corra. — Regina alertou a filha, mas era tarde demais.
Swan recebeu a garotinha em seus braços, demonstrando a mesma empolgação que fora recebida por ela.
— Acho que a festa já começou, por aqui. — A empresaria comentou.
— Sim mãe, tem muitos balões e vamos ter um show de mágica. — Charlotte começou a contar empolgada.
Regina ficou apenas observando a interação de Emma e pequena, ela amava aqueles momentos. A loira não fazia distinções entre o filho e a sobrinha, Emma tinha se dedicado a menina, tanto quanto fizera com Henry, e o garoto não era diferente, ele havia aceitado a ideia de ser irmão mais velho facilmente. Naqueles momentos simples Regina percebia que o que mais desejava na vida, ela havia alcançado, ela agora tinha uma família. Uma família, um lar, um porto seguro para onde sempre poderia voltar.
— Pensando em algo especial meu amor? — Swan perguntou chamando atenção de Mills.
Ela se virou e sorriu olhando para Emma e a filha, antes de responder algo.
—Nada demais querida, apenas olhando para os maiores motivos da minha felicidade.
— Mamãe está romântica hoje, mãe Emma. — Charlie zombou.
Emma se atreveu e se aproximou da namorada e lhe deu um selinho, mesmo estado com filha nos braços. A reação da pequena foi tapar os olhinhos com as mãos e rir, logo Henry se juntou fazendo algumas reclamações.
— Espero, estar incluído nessa sua felicidade, Senhora Regina Mills.
—É claro que está meu príncipe. — A morena respondeu, abrindo os braços para receber o garoto em um abraço apertado.
Tudo estava completo, os sorrisos e as brincadeiras entre os quatros continuaram por mais algum tempo, até os convidados começaram a chegar, e a festa de Charlotte começar. O resto do dia foi de brincadeiras típicas de festas infantis, palhaços, mágicos e animadores de festas, fizeram alegria das crianças. Charlie estava radiante e feliz junto aos amiguinhos, o que deixou suas mães contentes, porque o importante era a menina se divertir e guardar boas lembranças. Na hora de cantar o parabéns todos se reuniram em volta da mesa, cantavam alegremente desejando coisas boas a pequena.
— Assopre a vela e faça um pedido Charlie. — Henry disse a irmã assim que cantoria acabou.
A garotinha olhou em volta e por breve segundo, ela pensou em que mais pudesse desejar, pois mesmo em sua inocência infantil ela tinha tudo e era feliz. E uma única coisa que lhe veio a sua cabeçinha naquele momento, ela sorriu e soprou a vela fazendo o seu pedido. O que todos não tinham ideia era que esse pedido, mudaria a vida de todos.
Algum tempo depois...
O pedido de Charlotte em seu quarto aniversário tinha sido duplo, ela pedira que suas mães finalmente se casassem e dessem a ela e Henry um irmãozinho ou irmãzinha. E mesmo sem que todos acreditassem, tudo acontecerá no momento certo. Apenas alguns dias depois do aniversário de Charlie Emma pedirá Regina em casamento, pela terceira vez e a morena finalmente aceitará. O noivado fora duplo, pois na mesma época Zelena tomou coragem e fez o pedido a Belle. E o casamento acabou sendo duplo, assim como a maioria das comemorações tudo acontecerá no jardim dos Nolan, em uma cerimônia simples, apenas para familiares e amigos íntimos. Rhana Mills depois de algum tempo presa, foi solta por bom comportamento. E algo inusitado aconteceu, ela escreveu uma carta para Regina lhe contando que tinha partido para África em uma missão missionária. Ajudar a todos passou a lhe dar conforto, lhe dava paz de espírito. Rhana fez as pazes com sua alma e achou um novo caminho, um caminho que ela seguiu sem medo algum.
***
***
Regina usou toda força que ainda tinha, e fez força. Um grito de dor e depois o alívio e choro forte encheu a sala.
— É uma menina forte e saudável, Regina parabéns. — Dizia o médico.
A pequena chorava mostrando que tinha um pulmão potente. Emma apenas chorava vendo que sua filha, tinha finalmente nascido.
— Regina eu te amo! — A loira beijou a mulher na testa suada pelo esforço.
—Eu também te amo Emma, obrigado por isso, por me amar e me dar uma família.
— Não Regina, obrigada você por me fazer a mulher mais feliz do mundo.
As mulheres foram interrompidas quando a enfermeira voltou para mostrar a elas a filha. A menina era um bebezinho forte e saudável, tinha cabelos loiros e inconfundíveis olhos castanhos. Regina pegou a filha nos braços, e Emma observou a cena, se pudesse congelaria aquele momento para sempre. Esse foi o único pensamento que a empresária, conseguia ter naquele momento.
Já no quarto, Regina descansava enquanto a bebê era examinada. Emma foi até em casa buscar Charlie e Henry que estavam impacientes para conhecer o bebê, e quando chegaram à maternidade foram direito ao quarto de Regina para saber notícias da morena.
— Mãe você esta bem? — Charlie perguntava preocupada. Henry ficou calado, apenas observando tudo ao redor.
— Sim filha, eu estou só cansada, mas bem.
Emma chegou logo atrás cumprimentou sua mulher com selinho.
— Como está a mãe, mais linda do mundo?
— Estou melhor agora que vocês estão aqui. Regina estava manhosa e Emma achou aquilo fofo.
— Não irei a lugar nenhum, morena, eu pretendo mimar você e nossa garotinha muito.
— Ei, nós estamos aqui também. — Henry finalmente disse algo, já reclamando. — E somos filhos de vocês também, não me esqueçam. Dizia um garotinho zangado do lado da cama.
— Oh filho, é claro que não esquecemos vocês. Sem vocês nada disso seria possível. — Regina fez questão de responder ao filho.
Emma pegou Charlie no colo e pegou Henry pela mão e se juntou a Regina junto à cama.
— Como a mãe de vocês disse, sem vocês nada disso teria acontecido. E amamos muito vocês três igualmente.
Charlie e Henry olharam sua mãe loira, e tiveram certeza nas palavras de Emma. Em seguida uma batida na porta, era uma enfermeira trazendo a bebezinha para ser alimentada. Os irmãos que ansiavam conhecer a irmãzinha se apaixonaram por cada detalhe da bebê, e acharam pequena demais.
— Mamãe ela tão pequenininha. — Charlie comentou.
— Sim filha ela é, e você também era. — Regina respondeu a menina com todo delicadeza do mundo.
A morena amamentou a filha pela primeira vez e achou mágico, pouco depois Emma trocou a menina e Regina observou a cena como Emma tinha feito, e a morena não podia estar mais feliz. O restante do dia foi de visitas, todos querendo conhecer a nova integrante da família, todos se encantaram pela garotinha e queriam um pedacinho dela por perto. O nome da pequena foi revelado no mesmo dia, Regina tinha escolhido e Emma foi as lágrimas quando ela lhe revelou o nome escolhido. Mary Elizabeth Swan Mills, o nome tinha sido escolhido em homenagem a avó Mary Margaret. Com tempo a menina passou, a ser chamada carinhosamente de Lizzie.
Regina e Lizzie tiveram alta no dia seguinte, e a vida em família parecia estar completa. Emma relembrava o passado, levando a mulher e os filhos para casa, e tudo aquilo parecia ser um sonho, ou talvez do nada ela fosse acordar, porém Regina e seus filhos sempre a mostrava que tudo era real, e que ela merecia cada minuto ao lado deles. Henry e Charlie se mostraram irmãos presentes e corujas, não houve ciúmes da parte de nenhum dos dois, apenas amor e isso encantava suas mães.
Elizzie cresceu forte e saudável à medida que o tempo passava, os negócios de Emma cresceram e Regina passou a ficar mais em casa para cuidar dos filhos, os Swan insistiram que a morena montasse uma biblioteca, e o lugar acabou se tornado um modelo nacional, onde todos podiam aprender de inúmeras maneiras. No aniversário de um ano de Elizzie a mansão Nolan entrou em festa, Zelena e Belle retornaram de Boston especialmente para data e David estava alegre por ter a casa cheia novamente. Emma procurava por Regina pela casa no meio da arrumação, até finalmente encontrá-la no jardim, observando os filhos brincarem sobre a grama.
— Achei você amor. — Disse a loira abraçando Mills por trás e beijando seu pescoço. Regina lhe deu um sorriso, e se aconchegou mais nos braços da empresária.
— Que bom, que você chegou amor. Olha isso, eu tenho certeza que ela estava apenas lhe esperando chegar para o grande momento.
Emma olhou em direção aos filhos, e viu quando Lizzie levantava sendo ajudado pelos irmãos, que lhe dava as mãos e a incentivam.
— Vamos, lá sua preguiçosa está na hora, elas estão olhando. — Charlie disse puxando a irmã pela mãozinha. Enquanto Henry se segurava do outro lado.
A garotinha deu sorriso para Charlie e ficou de pé, Emma e Regina ficaram apreensivas pelo que vinha e então aconteceu à menina deu seus primeiros passos firmes e meio desajeitados. Charlie e Henry a seguraram firme pelas mãozinhas gordinhas da garotinha e os três seguiram em direção a suas mães. A morena tinha lagrima nos olhos e Emma apenas abraçou a mulher dando um beijo delicado.
— Eu sinto o mesmo morena.
Regina sorriu e elas perceberam que a felicidade era aquilo, que sentiam naquele instante, finalmente a vida era boa e elas tinham tudo que precisam. O resto lá fora não importava mais, porque elas tinham um mundo só delas ali bem na frente. Charlie, Henry e Lizzie eram um mundo, de possibilidades. Então elas se levantaram, entrelaçaram os dedos e caminharam para ir de encontro a maior felicidade de suas vidas. A sua família.
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