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História BROTHERs - Eu não deveria chorar, mas eu adoro...


Escrita por: _Melpomene

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece ne non?
Nesse capitulo também tem canção (que esta na playlist da fanfic, que irei publicar o link aqui assim que concluir a história): Stargirl - The Weeknd. Coloquei nas notas finais o link do Spotify pq infelizmente o áudio não esta disponível no youtube. O link que o YB é só do instrumental da musica, escutem qualquer um dos dois, pois são maravilhosos.
Boa Leitura, xx

Capítulo 28 - Eu não deveria chorar, mas eu adoro...


Nunca mais, é uma promessa...”. Mas ali estava eu. Meu corpo sobre o balcão de mármore branco, meus pés pouco tocavam o chão enquanto ele investia contra mim. Seus movimentos eram diferentes naquela manhã, mais rude do que costumava ser. Talvez Steve estivesse finalmente declinando para a verdadeira natureza de um alfa. No entanto, era uma bela cozinha, clara e feita sobre medida.

Retrai-me minimamente ao sentir sua extensão dilatando dentro de mim. Era estranhamente prazeroso depois que a dor atingia seu limite. Abruptamente agarrou meus cabelos, pressionando meu rosto contra a superfície gélida. Meu suor empapando em alguns pontos, pelo atrito entre meu corpo quente e a pedra. Estiquei meus braços apertando as bordas da bancada quando sua mão empurrou meu quadril ainda mais forte. Aquilo deixaria marcas, mas era uma boa posição. As pernas bem abertas, de costas para ele podia senti-lo inteiro dentro de mim. Como eu disse, doloroso, mas prazeroso.

O movimento seguinte foi um pouco mais bruto. A dor mais longa também, tanto que minha visão embaçou e meus olhos umedeceram. Uma reação natural desconhecida. A pequena gota quente, escorreu abaixo dos meus olhos até o nariz e pingou. Era Steve sendo ele mesmo, sendo o alfa que tanto rejeitou. Mas não se rejeita aquilo que você é, bom ou ruim. É a única dor onde jamais se tem prazer.

Talvez eu estivesse ali para libertá-lo também. Não um Steve bom moço, não aquilo que sua mãe sonhou para ele, mas a sua pior e mais verdadeira realidade. Prendia a respiração, enquanto ele gozava em movimentos fortes, indo e vindo, sem interromper a penetração por completo por estar atado, machucando-me como nenhum alfa havia feito até ali. Nada que não cicatrizasse em alguns dias, e não importava. O que eu via não era um alfa fodendo um blear. Steve estava livre, talvez a pior besta que já tenha pisado sobre esse mundo.

Quando me telefonou naquele dia não consegui recusar o convite de ir até ele, mesmo tendo prometido para mim mesmo que estaria fora do caminho dele pelo resto de minha miserável e perturbadora existência. Deveria ser desconfortável, mesmo que ele não fosse viúvo. A casa parecia estranhamente vazia e Steve perturbadoramente sério, em seu roby preto, como se tivesse atingido o topo de sua insanidade, não houve cumprimentos. Quando me viu parado em sua porta o alfa agarrou-me pelo braço, arrastando-me até cozinha. E ali, sobre o mármore braço, debruçou-me.

As primeiras vezes foram silenciosas, até os gemidos e ele serem incontroláveis. Ele parecia realmente necessitado daquilo e me perguntei por quanto tempo esteve evitando Mary, antes de sua terrível morte. Mary, cujo a insanidade ludibriou-lhe a cabeça e a fez puxar o gatilho, antes mesmo que Steve tivesse a oportunidade de erroneamente vingar o pai. Morta ela deixou libertou Cecilia, condenando-se ao mero nada, depois de tanto esforço. De qualquer modo, foi um fim melhor do que ser julgada pela morte de um Blear. Talvez Steve estivesse descontando isso em meu corpo naquele momento, eu realmente não conseguia saber ou ver. Seus pensamentos não eram claros, continuamente diziam para ele manter o que fazia mais rápido e mais forte.

Talvez tantas mortes estivessem guiando-o para seu verdadeiro destino. Uma pena ele não enxergar o verdadeiro assassino de seu pai rondando-o. Tom agora tinha as três pequenas criaturas junto dele, seus filhos. Escondido no celeiro da antiga fazenda de seu pai ele cuidava diariamente da última cosia que sobrou de B3. De alguma forma eu podia sentir tanto quanto ele que aquilo não acabaria ali. O blear viveria seus dias nessa vida até que ela se findasse e então acordaria para todas as seguintes até reencontrar sua amada criatura. Eu, no entanto, não via nada além daquilo para mim.

Steve deslizou o membro para fora, deixando que seu corpo tombasse sobre o meu. Seus lábios eram quentes em minhas costas, e suas presas afiadas sobre minha pele. Não notei quanto tempo ficamos em torno disso. Sua respiração ainda era quente e acelerada quando o senti duro, penetrando-me outra vez.

Não importava. Os homens que exigiam uma posição da parte do alfa, depois da morte de sua esposa, poderiam esperar.


Notas Finais


TEMA: Começar uma história com “Nunca mais, é uma promessa...”

Spotify: https://open.spotify.com/track/3QvwFrhH9MTpeskhOaNDl4
youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YXdmzfV7sLk

Leia também: https://spiritfanfics.com/historia/pequeno-quarto-9009339


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