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História Brown T-Shirt A.B.O Jikook - 41


Escrita por: HyejinHurts

Capítulo 41 - 41


Ao descer as escadas que levavam até o pub, Jimin teve suas narinas invadidas pelo cheiro de bebida, o fazendo torcer o rosto em uma careta. Não era agradável, mas fazer o que? Aquele lugar o faria esquecer da vida por uns momentos.

Que clichê, ser traído e afogar as mágoas em bebida. Mas não tinha outra saída, realmente. Se dormisse, sonharia com o sorriso do alfa. Se assistisse algum filme, algum momento dele o lembraria Jungkook.

As luzes do lugar fizeram seus olhos arderem e a música alta produziu um zumbido em seus ouvidos.
Ômegas bêbados mexiam seus corpos descoordenadamente no ritmo da música, com drinks coloridos em suas mãos e sorrisos débeis em seus rostos anestesiados pelo álcool. Pareciam felizes, em seus mundinhos cor-de-rosa, e não tinha problemas que os fizesse parar.

E em breve Park ficaria daquele jeito também.

Após desviar de poças de vômito, pessoas bêbadas e bebidas voadoras, chegou ao bar, onde se sentou em uma das banquetas.
- Um Bud Light, por favor. - Pede, e a barmaid sorri, assentindo. Jimin apoia seu rosto na mão, suspirando.
- Traído? - Ela pergunta, pegando uma garrafa de bebida.
- Está tão na cara assim?
- Eu conheço bem. Vários ômegas traídos vêm aqui por noite, pra beber e chorar suas mágoas. Eu mesma, arrumei esse emprego aqui depois de ser traída e sair da minha cidade. - Sorri triste e limpa a mão no avental, estendendo a mesma pra Jimin. - Park Suchan.

O ômega ruivo aperta a mão dela e sorri.
- Park Jimin.
- Então, quer me contar o que houve? - Põe a taça em frente ao garoto, que respira fundo, antes de pressionar seus lábios contra o vidro e beber um pouco da bebida. O álcool desceu queimando sua garganta e seus olhos lacrimejaram. - Não precisa contar se não quiser.
- Eu quero sim, noona. Talvez você tenha uma opinião imparcial sobre isso.
- Sou toda ouvidos então, bebê.

E novamente, ali estava ele contando aquela maldita estória. SucHan ouviu tudo atenciosamente, fazendo alguns comentários as vezes e dando bebidas ao menor quando ele pedia. A loira teve que consolar o ruivo quando ele se desmanchou em lágrimas, bêbado demais para conseguir parar.
- Ele te traiu no mesmo dia que disse que te amava? Isso não se faz, você fez bem em se afastar!
- Mas agora eu sinto falta dele, do cheiro dele, do beijo, tudo... eu quero ir falar com ele, mas tenho medo de que esteja com ela. - Diz chorando. - Eu devia ter dito que o amava mais vezes?
- A culpa não foi sua, querido. Escute, não acha melhor ir pra casa? Tem alguém pra quem eu posso ligar?
- Tem sim.
- Ótimo, me dê seu celular. - Jimin entrega o aparelho preto para a ômega mais velha. - Qual dos contatos é?
- Hm... - Pensou um pouco. Yoongi ficaria bravo por ser acordado, já passava das 12:00AM; Taehyung provavelmente estava mimando seu namorado; então sobrou Jin. - Jinnie.
- Com um coraçãozinho na frente?
- Uhum. - Ela efetuou a chamada e esperou.

(...)

Seokjin acordou atordoado, ouvindo seu celular tocar no criado mudo.
Namjoon se vira na cama, soltando um muxoxo.
- Desliga esse troço, eu quero dormir. - O alfa diz, as palavras saindo emboladas pelo sono. O outro respira fundo, pegando seu celular e olhando a tela. - Tudo bem, quem é? - O mais novo se senta na cama.
- Jimin. - Atende a ligação, franzindo o cenho ao ouvir a música alta ao fundo. - Jimin?
Não, é Suchan. Eu trabalho no Citrix Club, e seu amigo está aqui. Ele está meio bêbado demais, seria perigoso voltar pra casa sozinho. Você poderia vir buscá-lo?
- Ai Meu Deus, obrigado por ligar. Eu vou pedir pra alguém ir buscá-lo, sim. Obrigado mesmo.
De nada. Sabe, ele é um garoto muito legal. Ele me contou o que está passando e sinceramente, sem querer me intrometer, eu não acho que o namorado dele teve culpa.
- Ele não teve. - Sorri.
Tchau Jinnie!
- É Jin! - Gargalha, encerrando a ligação. Namjoon o observa, curioso. - Jimin está bêbado no Citrix, eu vou ligar pra Jeon ir buscá-lo.
- Ele não vai aceitar isso de jeito nenhum.
- Ele não tem que aceitar nada, amor. Está bêbado, bêbados são idiotas. - Disca o número de Jeon, que logo atende. - Acordado à essa hora, biscoito?
Você também está, não me julgue.
- Estou porque acabei de receber uma ligação. Seu ômega está bêbado em um club, é sua obrigação ir lá.
Ele vai virar a mão na minha cara assim que me vir. Mas eu vou, em que club é?

(...)

A loira sorriu, devolvendo o celular pra Jimin.
- Eu anotei meu número aí, caso queira conversar comigo sobre qualquer coisa. 
- Obrigada. - Pega o aparelho e guarda no bolso de trás.

- Ah que lindo, você fala no feminino. Quero apertar você! - Aperta as bochechas gordinhas do ômega, que gargalhou, prendendo suas mãozinhas nos pulsos dela, para que ela o soltasse.
- Tudo bem, chega! Eu quero dançar, noona! - Corre pra pista de dança, se misturando aos outros.
- Não Park, volta aqui! - Rosna inofensiva, batendo a mão no balcão.

O ruivo ria alto, mexendo seu corpo no ritmo de Good Boy, enquanto cantarolava a música e fazia uma coreografia falha. Muitos ômegas se juntaram a ele, fazendo um pequeno círculo de pessoas.

Jimin jogava sua cabeça pros lados, os fios laranjas voando e fazendo contraste com as luzes. Suas mãos passavam pela lateral de seu pequeno corpo e em seguida eram jogadas pra cima e juntas em várias palmas.

Ele realmente não estava ligando pra nada, só queria dançar e se divertir enquanto podia. Seu cérebro parecia estar desligado, ele não tinha o comando de seus braços e pernas, nem de seu sorriso.

O alfa paralisado na porta observava a bonita cena que acontecia. Seu ômega estava se divertindo, com um sorriso no rosto. Aquele corpo que tanto o provocava se movia de um lado pro outro e fazia Jeon ter pensamentos sujos com o ômega.

Mas todas aquelas pessoas em volta dele, o olhando, sentindo seu cheiro, estava deixando Jungkook louco. Ninguém podia tocar Jimin.
Só ele.

Rosnou alto, assustando os ômegas ali presente. Marchou até Jimin, afastando todos de sua frente. Agarrou o mais novo pelo pulso, o encarando com raiva.
- Vamos embora agora, Jimin!
- Oh, Semin sabe que você está aqui, Jeongguk? - Pergunta debochado, tentando soltar seu pulso. 
- Eu não tenho nada com ela, meu namorado é você. Vamos embora, para de palhaçada.
- Eu não sou seu namorado a partir do momento em que você me traiu! - Grita, com lágrimas nos olhos. - Me solta, eu não quero ir! Eu quero me divertir, todo mundo aqui estava se divertindo, seu alfa maldito! - Deixa socos no peito de Jeon, e com certeza, aquilo não fez nem cócegas no outro. O moreno segura as mãos do namorado e o olha nos olhos.
- Desculpa por isso, é necessário.
- Do que você tá faland... JEON JUNGKOOK! - Grita ao ser erguido do chão e jogado por cima do ombro de Jungkook. Deixa socos nas costas do alfa, que continua andando normalmente. - Me põe no chão, caralho!
- É falta de educação um ômega falar palavrões, anjo.
- Foda-se essa merda toda, me solta!
- Xiu, quieto. - Sobe as escadas do lugar. Jimin bufa, apoiando o cotovelo nas costas do outro.
- Não era pra você estar aqui, quem te mandou aqui?
- Seokjin.
- Ah claro que foi ele. Inferno, vou matar aquela bicha cor de rosa. - Resmunga, fechando os olhos.
- Você não mata nem barata, Park. Agora cala a boca. - Dá um tapa nas nádegas do ômega, que ergue a cabeça.
- Você bateu na minha bunda?! Ô filho, quem você acha que é?
- Teu alfa, o amor da sua vida, o dono do teu cu. Tá satisfeito ou quer mais? - Põe o garoto no chão. Jimin arruma o cabelo, sorrindo cínico.
- Quem iludiu você desse jeito, babe? Você não devia ter acreditado.
- Ninguém precisa me dizer, eu percebo. Entra no carro. - Abre a porta do motorista, mas Jimin nem se mexe pra abrir a outra. O mais velho bate a porta com força, indo até o outro lado. - Você é tão birrento quanto um bebê, Jimin! - Abre a porta pro ômega, que entra no carro rindo.
- E você seria meu papai? - Pergunta sugestivo, erguendo uma sobrancelha. Jeon abre a boca diversas vezes pra responder, mas no final, somente fecha a porta do passageiro e vai para o lado do motorista. Assim que ele fecha a porta, já do lado de dentro, Jimin começa a rir alto, negando. - Você é tão chato, credo. Eu sou um bom garoto, sabia?

O alfa rola os olhos, ligando o carro e começando a dirigir.
- É claro que você é.



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