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História Bruised and Scared - Something is changing


Escrita por: Batzombie

Notas do Autor


Olô meu povo!!!!!
Sim, olha eu aqui bem plena com mais uma atualização, gente quando a inspiração vem tem que se aproveitar né non kajaksk
Corram lá nas notas finais que tenho uma perguntinha pra fazer :"3

Enjoy <3

Capítulo 6 - Something is changing


Fanfic / Fanfiction Bruised and Scared - Something is changing

    Os passos eram suaves, ecoando fantasmagóricos no chão gelado, enquanto a voz melodiosa cantarolava a cantiga suave, velha e já conhecida de anos atrás... Com cada compasso exato.
    Exato como tudo o que ele fazia. Preciso e perfeito, digno de um gênio prodígio.
    Empurrou a porta com cuidado, espiando o volume escondido sob as cobertas, iluminado precariamente pela luz fraca vazando pela janela com os vidros fechados.
    Se aproximou ainda com sua música sendo murmurada, equilibrando a bandeja com todas as guloseimas, preparadas com todo o carinho por si próprio. Colocou o objeto sobre o criado mudo, ajoelhando ao lado da cama e com cuidado afastando o edredom azul marinho para mostrar os fios bagunçados de cabelo escuro.
    - Parabéns para você... — Sussurrou afastando a franja e depositando um beijo delicado na pele pálida. — Parabéns para você, parabéns para você, meu pequeno...
    Olhos negros como o céu sem luar se abriram preguiçosos, piscando uma, duas vezes, assimilando a situação ao redor. Registrando em alguns segundos o sorriso animado e o brilho nos olhos tão sem luar quanto os seus.
    - Hoje é o seu aniversário. — Aquilo foi anunciado como se fosse a notícia mais importante de todo o ano.
    E ele sabia, que para o seu irmão, aquilo era realmente a coisa mais fantástica que acontecia uma vez a cada doze meses.
    - Bom dia, Nii-San. — Sorriu de volta, erguendo a mãozinha para coçar os olhos ainda pesados.
    O mais velho já estava em pé, colocando uma bandeja pesada e cheia de comida a sua frente. Parecia muito cedo para tudo aquilo, mas ele não ligava.
    - São de chocolate. — Apontou para as panquecas empilhadas no prato. — E são especiais, porquê hoje é o seu dia.
    O garoto mais novo balançou a cabeça, dando uma sombra de sorriso, quebrando uma torrada entre os dedos.
    - Não gostaria de deixar você aqui sozinho o dia todo, mas tenho uma cirurgia importante marcada. — Ele sorriu gentil. O menino também sorriu de canto... Mas por uma razão diferente. Não iria estar sozinho, estaria com o sol.
    A mão menor foi segurada bruscamente, fazendo o garoto quase soltar um soluço assustado. O medo de ter sido descoberto obrigando seu coraçãozinho a disparar. Mas a manga do pijama sendo erguida o acalmou novamente, expondo ataduras limpas e bem feitas.
    O garoto aniversariante estremeceu, atento aos olhos do irmão passando por todo o curativo, antes de começar o desfazer. Segurou um suspiro resignado, era assim todas as manhãs...
    E ele odiava o toque dele da mesma forma, toda maldita vez.
    As suturas estavam perfeitas, assim como haviam sido feitas por alguém tão perfeito e habilidoso quanto. Os dedos, mostrando o talento profissional, tocaram as costuras, três em horizontal no direito, duas se encontrando como uma cruz no esquerdo. Cortes fundos e precisos...
    - Estão cicatrizando. — Foi um sussurro vazio, desprovido de qualquer emoção.
    O mais novo, como toda manhã, engoliu a ânsia de vômito, apenas abaixando a cabeça.
    - Sinto muito. — Mas não, como em toda vez que aquilo havia sido proferido ele mentia.
    Não sentia muito, não sentia nada a não ser a vontade de fazer de novo...
    Faria, se agora outro motivo não o impedisse.
    Odiava mentir, odiava com todas as suas forças. Mas não agora. Agora tinha um motivo bom para isso... Um motivo puro.
    Tão puro quanto o sol brilhando sobre a neve. Fraco, porém quente e aconchegante.
    - Eu sei que sente. — Foi a resposta com um leve sorriso... — E sei que não vai mais fazer isso, nunca mais, por quê você é um bom garoto, Otouto.
    Mais um tremor correu o corpo pequeno e frágil.
    O mais velho refez os curativos, cantando baixinho a mesma música que cantava desde sempre, e o mais novo apenas seguia dentro da sua cabeça, cada sílaba. Gravada a ferro dentro do seu cérebro.
    - Acha que eles também lembrariam do meu aniversário? — Perguntou quase em silêncio.
    A música parou, os dedos pararam a tarefa nos braços finos e pálidos. O cabelo longo e sedoso foi colocado atrás da orelha junto com um breve suspiro.
    - Claro que não. — Respondeu de imediato, mas algo parecia quebrado. — E eles não fariam panquecas para você. — Os dedos se apertaram, apenas um pouquinho. — Por que ninguém cuidaria de você como eu cuido. — Tocou fracamente dois dedos na testa pálida do Irmãozinho.
    A escuridão parecia ter tomado o quarto... Mas o menor abriu um meio sorriso, levantando a mão e a colocando na bochecha macia e levemente corada, atraindo o olhar desfocado, distante...
    - Eu não tenho dúvidas, Nii-San. — Era verdade.

 

                                 ~~¥~~

 

    Bufei de braços cruzados, além de ter que me abalar até ali, aquele velho esquisito.ainda fazia questão de se atrasar sempre.
    E olha que a consulta era na casa dele!
    Bati meus pés, um de cada vez, no chão de madeira, tentando não sair simplesmente correndo dali, merda, eu tinha que voltar para casa, eu tinha que estar lá... Eu tinha que esperar por Sasuke.
    - Boa tarde, Naruto. — Dei um salto assustado com a voz ecoando pela sala. — Temo ter me perdido nos caminhos da vida.
    - Dattebayo, que caminhos?! — Sacudi meus braços assim que o susto passou. — Só se for o do seu quarto até aqui!
    Aquele velho babaca apenas deu aquele sorriso mais babaca ainda, sentando na poltrona de couro e me dando aquele olhar que eu odiava.
    - Como você está hoje? 
    Revirei meus olhos para a pergunta, rum, era a mesma desde o meu primeiro dia aqui.
    - Bem... — E essa era a minha resposta. Mas hoje, por algum motivo desconhecido, ela não era só para fazer aquele pervertido sênior me deixar em paz. — Estou bem.
    - É mesmo? — Kakashi Hatake passou a mão pelos cabelos cinzentos e espetados, o penteado dele sempre me fazia ficar com vontade de rir.
    - Se estou dizendo. — Assoprei minha franja, acho que estava na hora de dar uma aparada no meu cabelo.
    - Eu também vou bem, olhe, novo volume. — Ele levantou um livrinho, capa alaranjada mostrando uma garota semi nua com cara de angústia. — Edição limitada, cortesia do mestre Jiraya.
    - Mestre. — Revirei meus olhos em referência ao meu avô. 
    - Ele tem lançado muitos trabalhos desse tipo nos últimos meses. Hum, tem entrado em contato com o seu avô, ultimamente?
    - Rá, claro que não. — Encarei o cadarço desamarrando na minha bota esquerda. — O velho é tão ocupado quanto o restante da minha família, não sei nem em que buraco dessa vasta terra ele se encontra nesse momento.
    - E isso incomoda você?
    Kakashi ainda folheava o livro, mas algo na pergunta mostrava que toda a atenção dele estava voltada para a minha resposta.
    Mexi meus dedos, deixando minha mente vagar um pouco. Abri a boca, mas a fechei em seguida.
    - Sim, eu acho. — Murmurei. Kakashi ergueu um pouco os olhos por baixo dos óculos redondos. — Teve um tempo em que ele era a pessoa que eu mais via.
    - Se lembra quando foi isso?
    - Hum, quando eu era criança, até uns doze ou treze. — Cutuquei a linha se soltando de um dos rasgos no joelho da minha calça. — Acho que ele estava em um hiatus e Tsunade havia feito outra ameaça de separação. Ele ficou por algum tempo na minha casa, eu achava revistas de sacanagem todo dia no banheiro. — Coloquei a língua para fora mostrando o meu nojo. — Ele fez uma festa de Halloween para mim, decoração e tudo, por quê fiquei doente no dia da festa da escola.
    Sorri ao lembrar dos fantasmas de papel cortados tortos, dos doces com gosto estranho e do ponche batizado com conhaque... 
    - Foi a melhor a festa que já fui. 
    - Já disse isso a ele alguma vez? — Pisquei os olhos com a pergunta de Kakashi e só aí percebi que havia dito aquilo em voz alta.
    Dei de ombros, Jiraiya gostava de festas e se bem me lembro ele aproveitou muito bem essa, dando espiadas nada discretas em baixo da saia da moça que estava vestida de bruxa.
    - Sente falta do seu avô, Naruto? — Kakashi levantou indo até a janela e dando uma olhada no tempo do lado de fora. — Da presença dele, com você na sua casa?
    - Às vezes, eu, hum... — Mexi meus dedos outra vez. — Eu não costumava perceber antes, sempre tinham pessoas comigo... Sakura... Enfim o velho não fazia exatamente falta.
    Apertei meus olhos com os dedos. E aqui estava eu, sendo um merda novamente.
    Kakashi se sentou na beirada da mesa, coçando o queixo distraído. Me movi desconfortável no sofá.
    - Sua casa é muito grande, até onde sei Naruto. Cabe muita gente, amigos, convidados. — Ele deu um sorriso preguiçoso. — Ou você deveria sair um pouco de lá, espaço em excesso às vezes não é produtivo. Fica mais fácil se perder em um lugar com metros quadrados do que em um com poucos centímetros.
    - Está sugerindo que eu me mude de casa? — Franzi o cenho para aquele velho esquisito.
    - Não, mas de ares sim. — Hatake começou a brincar com um sino estranho que estava jogado por ali. — Mudanças são sempre bem vindas...
    - Tive muitas mudanças nos últimos tempos. — Murmurei.
    - E é aí que está, você não recebe bem mudanças. — Kakashi foi direto. — Mas elas são parte da vida, estão presentes a cada passo e em cada pessoa, Naruto. Tudo muda e é inconstante, não tenha medo,  isso acontece naturalmente. Mude você também, para melhor de preferência.
    Pisquei absorvendo as palavras de Kakashi. Meus olhos foram até a janela, analisando a neve acumulada no batente.
    - Pessoas novas trazem mudanças. — Disse baixo, ouvindo o som de concordância.
    - Pessoas velhas também. — Ele riu com a própria piadinha. — Você sozinho traz mudanças a si mesmo. Mas é mais fácil quando se tem alguém com quem compartilhar tais mudanças, os caminhos da vida podem ser muito variáveis.
    Revirei meus olhos, as analogias do Hatake sempre costumavam ser esquisitas desde tipo... Nem sei onde Tsunade estava com a cabeça quando escolheu ele para ser o meu psicólogo.
    - Olha, e mais uma consulta completa com sucesso. — Ele disse devagar, voltando a se sentar na poltrona atrás da mesa. — Algo que queira me contar antes de finalizar?
    Essa pergunta também era feita, acho que depois de todos esses meses, nem eu muito menos Kakashi esperava que ela fosse respondida com algo mais do que um "não".
    - Conheci uma pessoa nova. — Outra vez Kakashi apenas fez um barulho estranho em sinal de que estava ouvindo. — Ele, ele... Hum... — Eu não sabia o que falar exatamente sobre Sasuke. — Ele é... Surreal.
    - Surreal hum? — Hatake balançou as sobrancelhas.
    - 'tebbayo, seu velho tarado! — Revirei meus olhos. Antes de levantar e me espreguiçar. Peguei o cachecol vermelho ao meu lado e o coloquei em volta do meu pescoço. — E agora, já está na minha hora.
    - Claro, aproveite seu dia, jovem gafanhoto. — Kakashi balançou a mão me dispensando e pegando o livro de novo.
    Estaquei com a mão na maçaneta...
    - Hey, pervertido? — Olhei por cima do meu ombro. — Ajudar alguém a mudar, já é uma boa mudança, não é?
    Kakashi deu um sorriso preguiçoso, ajeitando os óculos e começando a ler.

 

    Abri a porta do meu carro com uma mão, enquanto com a outra, carregava minhas sacolas e tentava digitar uma mensagem para Gaara. Dattebayo, às vezes acho que se eu fosse uma espécie de polvo alienígena minha vida seria mais fácil.
    Sabaku estava me assustando ultimamente, era comum receber apenas mensagens em dias especiais, tipo o natal ou sei lá, dia da terra? Mas nos últimos tempos ele fazia questão de me contactar pelo menos de dois em dois dias... Nos últimos meses tudo havia virado de ponta cabeça, pelo visto Gaara não era uma exceção.
    Suspirei sentindo o vento congelando o meu nariz.
    - Dobe? 
    Olhei para trás. Como sempre, as roupas escuras se diferenciavam de toda a paisagem em volta. Dessa vez ele sorria, com o rosto pequeno corado, sem nenhum hematoma aparecendo na pele tão branca quanto a própria neve...
    Surreal...
    - Sasuke! — Girei de vez, quase derrubando as sacolas e o celular na minha mão. Aquele Teme deu uma risadinha, levantando a mão e para me mostrar a sacola que ele também carregava. — Você trouxe ramém?!
    Ele se aproximou, afastando a franja com um movimento de cabeça, Sasuke passou os olhos por mim inteiro. Como se quisesse gravar cada detalhe. Exatamente como eu fazia com ele.
    - Especial de carne. — Murmurou.
    - O meu favorito! — Sacudi a cabeça. — Vem Teme, vou fazer o sacrifício de dividir o meu precioso ramém com você.
    Deixei ele passar na minha frente, observando como o corpo dele era realmente pequeno e fofo, Sasuke inclinou a cabeça para o lado e então franziu o cenho. Arregalei os olhos tentando não parecer tão estranho e me esforcei em abrir a porta.
    Ter Sasuke na minha casa de novo era uma sensação esquisita, mas não um esquisito ruim, apenas as lembranças. Eu não gostava de pensar em como ele havia ido parar ali da primeira vez.
    Eu não gostava de pensar em como alguém machucava ele.
    E de novo, enquanto Sasuke analisava minha casa com uma atenção adorável, eu o analisava. Não tinha nada de errado aparente, nenhum machucado ou marca aparecendo. Isso fazia meu coração bater mais forte. Não de um jeito ruim, forte de um jeito bom.
    Bom como eu não sentia a algum tempo.
    - Se ficar aí parado, isso aqui vai esfriar. — Sasuke estreitou os olhos enormes. Assenti e corri para a cozinha.
    - Cara, você deve ter lido os meus pensamentos. — Joguei as compras sobre o balcão de qualquer jeito. — Não tem nada mais que eu quisesse nesse momento do que uma tigela de ramém, na verdade uma tigela de ramém é bem vinda a qualquer hora, dattebayo!
    Sasuke depositou a sacola sobre o balcão, dando a volta e parando na minha frente. Os dedinhos cobertos por luvas se ergueram e tocaram o cachecol em volta do meu pescoço, senti meu rosto esquentando.
    - Hum, é um cachecol muito confortável, sabia? — Resmunguei. Será que ele achava estranho eu estar usando algo que era dele?
    Não, ele havia me dado, então eu tinha esse direito não é?
    Sasuke balançou a cabeça, me empurrando com delicadeza e mexendo nos armários. Apenas o assisti, deixando ele pegar duas das tigelas especiais decoradas da minha mãe, e colocando nelas o ramém com o melhor cheiro do mundo, entregando a com maior quantidade para mim.
    Começamos a comer em silêncio, Sasuke sentado na minha frente na mesa. Pela primeira vez não me senti mal com o silêncio...
    Era como se só a presença dele ali já bastasse para preencher o vazio.
    Eu não me sentia vazio quando Sasuke estava comigo.
    - Vai ficar me olhando, ou vai comer logo, Usuratonkachi? — Ele perguntou com um sorriso.
    - Rum, Teme. — Mostrei a língua mastigando minha comida.
    Durante o tempo, contei como Gaara estava sendo estranhamente afetuoso e como Ino me ligava pelo menos uma vez por dia para reclamar sobre Kiba, mas quando eu dizia que talvez, só talvez, o relacionamento deles não estivesse dando certo, ela gritava comigo dizendo que eu era um retardado.
    Sasuke ria baixinho das coisas que eu dizia... Eu gostava da risada dele.
    - O que você fez hoje? — Ele perguntou de repente.
    - Eh? 'tebbayo, nada de interessante. — Cocei minha nuca, ele apoiou a cabeça na mão. — E você?
    Ele abaixou a cabeça sem resposta. Sasuke olhou para a janela ao nosso lado.
    - Vamos ver as árvores? — Franzi o cenho, olhando da floresta lá fora de volta para o garoto na minha frente. — Por favor? — Acrescentou baixinho, desviando para suas mãos juntas sobre a mesa. As bochechas dele estavam vermelhas.
    - Certo. — Levantei. — Mas já disse, ás árvores são muito tediosas, sério. Elas não tem o meu charme.
    Sasuke para minha total surpresa, segurou minha mão assim que cruzamos a porta. Extremeci, mas apertei os dedos gelados dele entre os meus. O deixando me puxar por entre as árvores cheias de neve.
    - Quero subir nessa. — Arregalei os olhos. — Me ajuda, Dobe.
    - Dattebayo. — Resmunguei, mas o sorriso no rosto dele me derreteu. Maldito Teme com a sua carinha fofa.
    Não foi difícil ajudar Sasuke a subir no galho mais baixo da árvore, ele era leve. Eu só não entendia exatamente o que ele queria fazer ali. Mas só suspirei e sentei no chão, olhando de baixo para o garoto balançando as pernas para frente e para trás.
    - Hoje é meu aniversário. 
    Parei de cutucar a neve acumulada no chão e olhei para o ser em cima da árvore. Sasuke sorria de olhos fechados com a língua para fora.
    - Mesmo?! Parabéns, Teme! — Bati palmas. — Você deveria ter dito antes, hum acho que posso tentar fazer um bolo, sabe eu não sou muito bom com essas coisas mas... — Ele deu uma gargalhada, olhando para baixo.
    - Não quero bolo, Usuratonkachi. — Ele corou e olhou para o lado. — Já ganhei o que eu queria.
    - 'tebbayo, e o que foi? — Abri mais meus olhos de curiosidade.
    Sasuke levantou a mão, pegando um floco de neve, me encarando em seguida.
    - Eu estou aqui. 
    Não entendi o que aquilo significava, mas senti vontade de o abraçar.
    - Me ajude a descer, por favor. 
    - Não sou seu escravo. — Bufei, levantando e segurando a cintura dele. Quando o coloquei no chão, Sasuke segurou meu cachecol, me mantendo perto. — Quero mais um presente, Naruto.
    - De mim? — Sussurrei sentindo meu corpo esquentar. Sasuke assentiu, levantando o rosto. — Bléh, também não sou muito bom com presentes e... 
    O dedo indicador dele encostou nos meus lábios. Sasuke se esticou me puxando para baixo pelo cachecol...
    Sua boca encostou na minha.
    Senti o ar sumir, minha cabeça girando e cada célula do meu corpo esquentando ainda mais por baixo das roupas.
    Senti também as mãos geladas e pequenas dele nas minhas bochechas, e o gosto de ramém que ele tinha...
    Mas logo ele se afastou, com sua respiração ainda batendo contra os meus lábios. Eu não conseguia me mover, eu sequer conseguia pensar...
    Eu só sabia que não estava vazio...
    Sasuke havia me beijado...
    - Obrigado, Dobe. — E com isso ele me soltou. Levando o calor junto com ele.
    - Sasuke... — Sussurrei ainda entorpecido. Ele sorriu, com o rosto rosado.
    - Vejo você amanhã.
    E com isso ele saiu correndo por entre as árvores.
    Minha mente levou dois segundos para registrar...
    Sasuke... Havia mudado alguma coisa.
    

 


    


Notas Finais


Eeeeeeeeeeeeeeh
TEVE BEIJOOOOO huhuhu
Amo escrever as partes com o Itachi ~aquela piscada maligna~
Bom meus amores, eu queria saber, se eu escrevesse algo sobre Yuri On Ice alguém aqui iria ler?? Tenho umas ideias e queria fazer alguma com Viktor x Yuuri x Yuri... Sim os três juntos, eu shippo muito!!!!
Favoritem, comentem e me digam o que estão achando da fic e da minha ideia com Yuri On Ice 💜

Xoxo 🌈


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