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História Bruto Fazendeiro - Jungkook - 11


Escrita por: Capirotax_

Capítulo 11 - 11


NATASHA

Minha estadia na fazenda tinha acabado, não queria voltar mas eu estava com saudades da cidade, do meu pai e de Elis, eu queria apenas voltar pra ver eles. Me despedi de todos na fazenda, passei meus olhos por aqueles que me ajudaram, que se tornaram meus amigos de verdade e chorei feito uma cadela na frente deles.

__ Se cuidem caipiras.- digo e eles sorriram.

__ Você também moça da cidade.- disseram em coro.

Jungkook me levou pro aeroporto e quando chegamos eu não conseguia encara-lo.

__ Obrigada pela estadia e por tudo...

__ Não agradeça e quando chegar me avise.

A volta foi uma eternidade, dormi o caminho todo e quando cheguei meu pai e Elis me esperavam lá. Desci correndo pulando em cima deles.

__ Eu senti tanta falta de vocês.- admiti aos prantos.

__ Nós também querida, nos também sentimos muito a sua.- admitiu ele chorando.

Quando chegamos em casa e pus meu telefone antigo carregar, as ligações perdidas e mensagens não lidas eram tantas que eu não fiz questão nenhuma de responder. Notei que aquelas que juravam ser minhas amigas, não passavam de umas usurpadoras que só estavam comigo por causa do meu status e dinheiro. Amizades verdadeiras, foi as que eu fiz em pouco tempo naquela fazenda, eles eram meus amigos e era com eles que eu manteria amizade agora.

Tomei um banho rápido e desci comer algo, mas assim que a comida bateu no meu estômago corri pro banheiro, eles me olharam desconfiados mas não falaram nada. Descobri a gravidez duas semanas depois de ter transado com Jungkook no carro, pensei em contar pra ele mas quando Jussara descobriu que estava de quatro meses já de gestação, eu resolvi ficar calada e voltar pra casa.

__ Contou pra ele?- pediu meu pai.

__ Como sabe?

__ Você está um pouco inchada filha, no mesmo jeito que sua mãe ficou quando engravidou de você, soube quando bati os olhos em ti. E por mais que Jungkook esteja casado com a magricela da Jussara, sei que ele gosta de carne como você. Não foi difícil saber que ele era o pai.

__ Entendo, sim é dele mas não vou contar e nem o senhor.

__ Porque não quer que ele saiba?

__ Jussara descobriu essa semana que está de quatro meses de gestação. Eu ia contar a ele, mas quando vi como ele ficou com a notícia, resolvi ficar calada. Por favor não conte a ele, vou criar sozinha essa criança e deu, vai por mim, vai ser melhor assim.

Ele olhou pra Elis que concordou em silêncio e ele suspirou.

__ Ok, irei guardar segredo, iremos passar por isso juntos.- diz me abraçando.

Agradeci, mas notei que ele e Elis estavam meio estranhos.

__ Que tá rolando entre vocês?- peço marota.

__ Espero que não fique chateada filha, mas desde que rolou todos esses problemas, Elis foi quem me ajudou e aconteceu, queremos ficar juntos mas queremos sua bênção?

Meu Deus nunca vi meu pai com ninguém antes, e eu sempre pensei que se fosse pra ele namorar ou casar outra vez, tinha que ser com Elis, aquela que sempre cuidou de mim e dele nesses anos todos. Era ÓBVIO que eu dava a bênção a eles.

__ Mas é claro que eu dou a bênção. Elis é a melhor pessoa pra você pai.- admiti sorrindo largo.

Depoia de tanto por os assuntos em dia fui pro quarto, a primeira pessoa a quem mandei mensagem foi pra Mariah. Conversamos quase a noite toda que acabei dormindo no meio da chamada de vídeo mesmo.

...

Quatro messes depois lá estava eu com aquele barrigão de cinco pra seis meses. Estava vestindo um vestido roxo longo e solto até os pés que destacava muito a minha barriga, uma maquiagem combinando com o vestido, os cabelos ondulados até os ombros pois tinha cortado eles, um salto não tão alto nos pés pra não ser tão desconfortável. 

Estava indo pra igreja, hoje era o casamento do meu pai e Elis, tudo estava tão perfeito, os convidados estavam lá já mas o casal que me chamou a atenção estavam sentados na primeira fileira. Comecei a tremer feito vara verde, eles ainda não tinham me visto e eu corri pra fora segurando as lágrimas.

__ Me desculpe querida eu tinha que chama-lo pra não ficar feio.- meu pai diz tentando me acalmar.

__ O que eu faço? Eles não podem me verem assim.

__ Podem e vão. Ele não sabe que é o pai então se ele pedir diz que foi numa bebedeira quando voltou.- diz sem mais e eu rio dele tentando me ajudar preocupado.

__ Ok, ok. Vamos que logo a bonita chega.- disse me levantando.

Dei um suspiro longo e engoli as lágrimas, fui com ele pra frente e não olhei pros lados, sentia os olhos do moreno em cima de mim mas não ousei a olhar pra eles, meu olhar estava focado no meu pai todo bobo esperando sua mulher. 

Não demorou pra Elis chegar e começarem a cerimônia, estava tudo perfeito mas comecei a cansar depois de um tempo, larguei Pedro no altar e fui me sentar um pouco. A cerimônia toda os olhos de certo alguém em cima de mim estava me deixando desconfortável, dei graças quando tudo acabou e fomos pra festa que seria em minha casa mesmo.

__ Elis, vou ir colocar um rasteira nos pés já volto.- digo indo pro meu quarto.

Estava tirando os saltos quando a silhueta de alguém apareceu na porta e aquele perfume preguinou o lugar.

__ Sua esposa não está aqui.- digo com dificuldade em me abaixar e tirar os saltos.

Ele não disse nada, apenas chegou mais perto e foi abrindo meus saltos e colocou as rasteiras nos meus pés.

__ Obrigada.- digo me levantando pra sair mas ele me puxou.

__ Me diz que não é meu?

Eu fiquei tão nervosa com a pergunta que me calei baixando a cabeça.

__ É meu.-  não era uma pergunta.

__ Descobri duas semanas depois da transa do carro, mas Jussara estava tão feliz com a gravidez que resolvi não falar nada e voltar pra casa.

__ Não ouse falar pra ela.

__ Porque acha que eu voltei seu idiota? Não se preocupe, não contarei nada e muito menos pedirei nada a você, tenho dinheiro o suficiente pra cuidar da minha filha sozinha.

Ele se tocou no que tinha dito e tentou reverter o que disse mas era tarde demais.

__ Vamos fingir que eu engravidei de um cara qualquer e que ela não é sua ok? Não quero meter ela nessa confusão toda. Vai ser melhor assim.

__ Vai dizer a ela que ela não tem um pai?

__ Sim, agora vamos descer.- disse me virando mas ele me puxou de novo pros seus braços.

__ Você...- ele ia me beijar.

__ Entra no meu quarto, falo que a filha é sua, você diz pra mim não ousar a dizer nada pra sua mulher, eu concordo e ainda acha que tem o direito de me beijar?

__ Tem razão, vamos acabar por aqui mesmo.- disse me soltando rispidamente e indo embora.

Eu queria gritar, chorar, dar na cara dele mas me recompus e desci como se nada tivesse acontecido. Jussara tentou puxar papo mas eu desconversava saindo de perto dela que ela desistiu.

No final da festa todos foram embora mas os dois ficaram pra ele assinar uns papéis que meu pai pediu. Subi pro quarto, tomei um banho e vesti uma camisola com um robe por cima, pus meus chinelos e desci de novo dando de cara com ele saindo do escritório do velho. Ele me analisava de cima a baixo e senti minhas bochechas esquentaram com aquela encarada.

Jussara vem até ele.

__ Vamos? Tchau Tasha.- diz sorrindo e indo pra fora.

__ Tchau.- digo dando um leve aceno.

Desci o restante das escadas e quando ia entrar na cozinha ele me puxou.

__ O que quer?

__ Com ela até que é bom de fazer com aquele barrigão, mas com você...as coisas devem serem bem mais divertidas.- diz rindo de canto.

Não vou mentir que minha amiga deu uma repuxada com ele falando daquele geito.

__ Seu... Ogro, idiota...- ele me interrompeu.

__ Não continue, seu pai vai saír daqui a pouco e eu tenho a chave dessa casa, com você me insultando lindamente com esse barrigão e com essa carinha inchada... Posso voltar aqui de madrugada e te educar de novo.- diz passando os dedos nos meus lábios.

Na mesma hora tento morde-los mas ele tira depressa rindo de canto e se abaixou rente ao meu ouvido.

__ Eu te avisei.- disse olhando descaradamente pro meu decote e proceguiu.- Eles dobraram de tamanho, devem estarem bem sensíveis pra levarem uma chupada daquelas.- disse passando a língua pelos lábios e os dedos pelo vão do decote.

__ Vai embora... Por favor...- peço pois aquela conversa estava mesmo me deixando excitada.

__ Irei, mas volto.- diz saindo.

Me escorei na parede ofegante e soltando a respiração que eu nem percebi que prendia.

Depois de tudo pronto eles Elis e meu pai foram pro aeroporto pegar o avião e eu fiquei sozinha naquela mansão. Tranquei tudo pois realmente o conhecendo era capaz de vim de madrugada.

__ Ele não é idiota de vim aqui.- digo subindo as escadas.

Me deitei na cama e dormi em seguida, não sei que horas eram quando senti o colchão afundar atrás de mim.

__ Você...- nem terminei com aquele beijo desprevinido.

Meu Deus, serei burra em admitir que senti falta dele. Mas eu sentia.

__ Eu te disse que viria...


NATASHA




Notas Finais


Continua...


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