1. Spirit Fanfics >
  2. Bruxas e Caçadores II >
  3. A proposta da Morte.

História Bruxas e Caçadores II - A proposta da Morte.


Escrita por: ackleholicbr

Notas do Autor


Estou de volta, amores! Desculpe a demora. Tem um cap novinho pra vocês ;-)

Capítulo 41 - A proposta da Morte.


Uma semana depois...

Crowley oferece aos irmãos um acordo: um alfa em troca da alma de Sam. Eles não tiveram outra opção a não ser aceitar. Trabalhar com um demônio seria o menor dos problemas. O que estava em jogo era a alma do Sam. 

Dias depois...

— Eu juro que se eu trabalhar em mais um caso para o Crowley... – Prue bufou, ao fechar a porta do Impala.

— Somos dois. – Dean pegou a chave do quarto.

E quando se aproximaram da parta, notaram que a porta estava aberta. Dean impediu que Prue entrasse no quarto.

— Sam? – Dean perguntou ao acionar a arma.

Ao entrarem no quarto, foram atingidos por um homem que estava bem atrás deles.  Sam, Dean e Prue acordaram alguns minutos depois, presos em cadeiras.

— Mas que diabos... – Dean tentou se soltar.

— Meg? – a Halliwell revirou os olhos.

— Puta maldita. – Dean bufou.

— Continue com essa conversa mole, isso poderia ir a uma direção totalmente nova. – Meg se aproximou dele.

— Estava morrendo de vontade de te ver de novo. – Dean foi irônico.

— Bem, aqui estou, garotão. – Meg sentou-se em seu colo.

— Sério isso?! – Prue revirou os olhos.

— Prometo cuidar bem do garotão aqui.

— Desculpe, Meg. Mas não sou chegado em demônias.

— Claro, você gosta de bruxas vadias. – ela riu se levantando. – Que seja, eu tenho umas perguntas para fazer a vocês, se não se importam.

— Acho que não vamos a lugar nenhum. – Prue foi irônica.

— Onde está seu chefe? – Meg perguntou a Dean.

— Você acha que trabalhamos para alguém? – Sam riu.

— Acontece que eu sei de fato que vocês estão trabalhando com o Crowley. Então? Onde ele está?

— Eu não sei, e não me importo. – Sam respondeu.

— Vocês estão trabalhando para ele por meses.

— Isso não quer dizer que estamos nos encontrando, vadia. – Prue foi irônica.

— Ok, acabou as pré-liminares. – Meg levou uma faca ao pescoço do Dean.

— Ok, acabou as pré-liminares. – Meg levou uma faca ao pescoço do Dean.

Prue usou seus olhos, jogando a faca da Meg, para longe.

— Sabe que poderes primários, sempre estarão em você.

E antes que Meg tentasse alguma coisa, Sam fez uma proposta a ela.

— Trabalhe com a gente. – Sam soltou.

— O que? – Dean e Sam disseram surpresos.

— Vamos te entregar Crowley em uma bandeja. Com uma condição, nós três vamos com você, e você nos ajuda a tirar uma coisinha dele. Antes de cortar ele em pedacinhos.

— O que? – Meg o olhou.

— Não importa. A pergunta é, você consegue o que precisamos? – Sam a desafiou.

— Eu fui aprendiz de Alastair no inferno. Igual seu irmão. Então, Dean, posso fazer Crowley fazer o que eu quiser?

Só de ouvir esse nome, Prue sentia seu sangue gelar. Tinha certas coisas que ela adoraria apagar de sua cabeça.

— Sim. Ela pode. – Dean respondeu sem tirar os olhos dela.

— É um acordo, então. – Meg sumiu.

Depois que conseguiram se soltar, Dean se virou irado para seu irmão. Ele realmente estava puto com o fato de além de trabalhar para o Crowley, agora trabalharia com a Meg.

— Aquela puta vai nos ferrar tão depressa...

— Eu sei, mas precisamos dela. É por isso que vamos ferrar ela antes. – Sam deu de ombros.

— Eu só acho que precisamos de um plano B, caso isso dê muito errado. – Prue saiu do quarto.

Depois que conseguiram se soltar, Dean se virou irado para seu irmão. Ele realmente estava puto com o fato de além de trabalhar para o Crowley, agora trabalharia com a Meg.

— Aquela puta vai nos ferrar tão depressa...

— Eu sei, mas precisamos dela. É por isso que vamos ferrar ela antes. – Sam deu de ombros.

— Eu só acho que precisamos de um plano B, caso isso dê muito errado. – Prue saiu do quarto.

Sam, então decide pedir ajuda para Samuel. O que obviamente não deu certo, uma vez que ele disse que não poderia ajudá-lo.

— Precisamos encontrar a alma dele. – Dean diz andando de um lado para o outro. – Se tiver algum tipo de complicação, nós descobriremos como resolver.

Prue nem queria pensar que tipo de solução, Dean iria arrumar para consertar a alma do irmão. Ela só esperava que ele não cometesse nenhuma maluquice. Ela sabia muito bem, o padrão. E para deixá-la mais preocupada ainda com a reação do Dean. Meg aparece, dizendo que tem Crowley preso em uma armadilha em seu esconderijo.

---

Ainda preso na armadilha, Crowley revelou que não poderia conseguir a alma do Sam de volta.

— Filho da puta! – Dean gritou.

— Calma. – Prue se aproximou. – Talvez, usando o poder das três...

— Se nem eu conseguiria trazer a alma do Sam de volta, como você e suas irmãs poderiam? – Crowley foi irônico.

— Não sei. Talvez uma magia pesada, e trazer todas as bruxas Halliwell.

— Gostaria de ser convidado a ver esse grande desastre. – Crowley conseguiu se soltar da armadilha. – Mas tenho assuntos mais importantes... – sumiu.

Dean saiu irritado do galpão. Ele devia ter matado o Crowley quando ainda tinha tempo.

Ah! Mas Crowley podia aguardar que o dele estava guardado...

— Você acha que consegue juntar todas as Halliwell da sua família? – Dean perguntou ao ver Prue se aproximando dele.

— Acho que sim. Já trouxemos algumas delas antes. Acho que conseguimos trazer todas.

— Vocês escutaram o que o Crowley, disse? – Sam perguntou irritado. – Não há nada que possa trazer minha alma de volta. Nem mesmo os seus poderes, Prue.

— Aonde vai? – Dean perguntou ao ver o irmão, pegar suas coisas no carro.

— Me mandar. – Sam começou a andar, sem escutar uma única palavra que era dita a ele.

***

São Francisco - Califórnia

Prue e suas irmãs estavam tentando arrumar um jeito, de conseguir trazer a alma do Sam de volta. Mas ao ser invocada por suas netas, Penny Halliwell deu péssimas noticias. Nem mesmo conjurando todas as mulheres do clã Halliwell, elas conseguiriam tirar a alma do Sam da jaula. Só alguém muito mais poderoso. Alguém como um dos cavaleiros do apocalipse.

— Nós matamos todos eles. – Dean a olhou.

— Não todos. – Prue o corrigiu. – A morte foi o único cavaleiro que te deu o anel.

— A morte poderia fazer isso? Trazer a alma do Sam de volta? – Dean perguntou a Penny.

— Tirando Deus, só a morte pode conseguir algo como isso.

Agora só teria um único problema. Como conseguir convencer a Morte tirar a alma do Sam da jaula.  E foi exatamente isso que todos ali começaram a fazer. Pesquisar um jeito de fazer com que a Morte os ajudasse. Mas no final do primeiro dia, eles tinham chegado a lugar nenhum. No final do segundo dia, ainda sem conseguir arrumar um jeito de falar com a Morte. Dean voltou para sua casa frustrado. Ele não ia desistir de ajudar seu irmão.

Dois dias depois, e...

Dean estava sentado, segurando sua garrafa de cerveja, enquanto contava seu plano. Prue andava de um lado para o outro da sala, dizendo o quanto aquele plano era estúpido e idiota.

— Eu tenho que encontrar a morte, e o único jeito de fazer isso é morrendo.

— Nós não vamos te matar, Dean. – o encarou.

Ah! Desta vez, ela não ia permitir que o Dean fizesse nenhum tipo de besteira. Mas não mesmo.

— Estou apenas pedindo que use seus poderes.

— É, pra te matar... você consegue entender o quanto isso é imbecil?

 — Ah, qual é. Sei que deve ter algo no livro das Sombras. – Dean se aproximou dela. – E depois é só pra ajudar o Sam.

— Eu juro que se algo der errado nesse seu plano idiota... eu te ressuscito só pra te matar de novo!       

Dean riu e a beijou. Agora o próximo passo seria com as Halliwell descobrir um jeito de fazer com que o plano desse certo. 

No sótão das Halliwell

— Eu só queria deixar registrado que essa é uma péssima ideia. – Phoebe disse olhando para o livro.

— Eu já disse isso a ele. – Prue deu de ombros.

— Vocês escutaram a avó de vocês. Morte é único que pode trazer a alma do Sam de volta. – Dean travou a mandíbula.

O livro então passou suas paginas, parando em um feitiço em especial...

— Safety Spell? – Phoebe disse surpesa.

— Tradução? – Dean a olhou.

— O livro resolveu seguir suas idéias. – Prue foi irônica. – Mas antes de você fazer isso, tenho que fazer uma coisa antes.

Dean a encontrou na cozinha, olhando para um dos livros de sua avó enquanto mexia em algumas ervas.

— O que está fazendo? – se apoiou na porta da cozinha.

— Se você vai realmente fazer algo estúpido, tenho que garantir que tudo vai dar certo. – Prue pegou um pequeno vidro, entregou a ele.

— Isso é?

— Meu sangue. Se você tiver algum tipo de problema no outro plano, basta quebrar esse pote e você volta pra mim.

— Nada vai acontecer comigo. – Dean a beijou.

— Ok. Vamos fazer isso, antes que eu mude de ideia. .

***

No plano dos mortos...

Dean acordou, e viu que Prue ainda estava no quarto, olhando para seu corpo. Então, escutou uma voz familiar, bem atrás dele.

— Dean? Que diabos? – Tessa revirou os olhos. – Não acredito que convenceu as Halliwell de fazer essa maluquice.

— Eu preciso de um favor. Diga ao seu chefe que preciso falar com ele.

— Não. E de onde você tirou essa ideia?

— Horas desesperadas, medidas desesperadas. – Dean sorriu irônico.

— Infelizmente não posso te ajudar. – Tessa cruzou os braços. – Ele nos liga. Não o chamamos.

— Não pode ou não vai?!

Eles foram interrompidos de continuar seu dialogo, quando a Morte em pessoa apareceu no quarto.

— Está bem, Tessa. Pode ir agora. – a morte a olhou. – Olá, Dean.

— Estou ocupado, Dean. Fale rápido.

Dean pede que a morte busque a alma de Sam, e libere seu irmão Adam que está preso na jaula de Lúcifer. Em troca ele devolve o anel para a morte. Morte explicou para o Dean que a alma do Sam estava de alguma forma corrompida, mas que poderia colocar todas as lembranças desagradáveis do inferno atrás de uma parede. Uma parede que poderia durara para sempre se o Sam não a quebrasse.

— Uma coisa de cada vez. – Dean respirou fundo. – Faça isso.

— Eu nunca disse que faria isso.

— Bem, então do que diabos estamos falando? – Dean o olhou confuso.

— Seu prêmio. Se você ganhar a aposta.

— Ótimo. Qual é a aposta?

— Eu quero que você seja eu por um dia.

— Você está falando sério? – Dean riu.

— Não, estou sendo incrivelmente sarcástico.

De volta à vida...

Dean contou a proposta da morte, e Prue não gostou nada disso. Qual era o lance daquela aposta? Deveria ter alguma coisa por trás daquilo tudo, e ela estava com medo de descobrir o que era.

— Só tenho que provar que consigo ser ele por vinte quatro horas e a alma do Sam volta pra ele.  – Dean disse ao acelerar o Impala.

— Deus! Eu nunca sei o que meu marido vai aprontar. Ao menos nosso filho vai rir das histórias malucas do pai.

Dean freou o carro, e olhou completamente sem reação para Prue. Ela não sabia se ria, ou se batia nele. Se todas as vezes que ela falasse em filhos, ele reagisse dessa maneira...

— Não estou grávida. Só foi um comentário... – ela deu de ombros. – Não precisa quase nos matar, por isso.

— Eu não... É só que não e à hora pra isso.

— É. Eu sei. – Prue suspirou. "Na nossa vida, nunca seria a hora certa pra se ter filhos." completou em seus pensamentos. – Ainda podemos contar isso tudo para nossa sobrinha. Ela nasce em duas semanas.

— Certo. Não queremos traumatizar um bebê. – Dean riu.

***

Sioux Falls - Dakota do Sul.

Sam e Bobby tiveram a mesma reação que Prue e suas irmãs. Eles não estavam mesmo acreditando que a morte poderia trazer a alma de Sam de volta. E não gostaram nada do acordo feito entre o Dean e a Morte.

— Estou tentando salvar sua vida! – Dean gritou. – Aonde você vai? – perguntou ao ver seu irmão saindo da sala da casa do Bobby.

— Enquanto você estiver brincando de ser a Morte, eu vou processar isso tudo sozinho. – Sam subiu a escada.

Dean não disse nada, e foi em direção ao ferro velho. Prue o olhava pela janela da sala, esperando que tudo desse certo. Porque se a coisa toda desse errado, ela não tinha a menor ideia do que fazer para conseguir trazer a alma do Sam de volta.

---

No momento em que Dean colocou o anel da Morte. Imediatamente ele foi parar em outra cidade, onde Tessa já esperava por ele.

— Uau! Eles deixam qualquer um seja a Morte nos dias de hoje. – Tessa riu irônica, ao se aproximar. – Vamos ser claros, para que possamos passar por isso com um mínimo de falha. – cruzou os braços, ainda o encarando. – Durante as próximas 24 horas, você mata todos aqueles que têm que morrer. Remova o anel, você perde. Afrouxe, você perde

A primeira alma que Dean teve que colher foi de um ladrão armado que é baleado por um funcionário de uma loja, durante um assalto. A segunda alma é de um homem com sobrepeso que teve um ataque cardíaco. Dean não teve nenhum problema em matar qualquer homem, mas ele foi incapaz de matar uma menina de doze anos, que tinha graves problemas cárdicos.

Quando Dean não quis matá-la, o destino mudou de curso, gerando outros acidentes. E matando pessoas que não deveriam morrer naquele momento. E para evitar que mais uma pessoa morresse antes da hora, Dean tirou o anel, evitando um grave acidente de carro. Ele acabou perdendo a aposta, mas antes de voltar para a casa, voltou ao hospital e consertou seus erros. Dean aprendeu a lição de que: "você não pode mexer com o destino ou a "ordem natural" sem desencadear uma reação em cadeia. Que vai ter consequências incalculáveis.".

---

Dean voltou pra casa, a tempo de impedir que Sam matasse Prue e Bobby. Com a ajuda dos poderes, que Prue usou a pedido de Dean, conseguiram trancar Sam no quarto do pânico.

— Eu nunca pensei que veria isso acontecer duas vezes na minha vida. – Prue cruzou os baços ao sentar-se no primeiro degrau da escada.

— Ainda se surpreende? – Dean sentou-se ao seu lado.

— Acho que você pode falar a mesma coisa, em relação ao meu lado. – ela deu de ombros. – Sei o que está passando nessa sua cabeça. E não sei se gosto da direção para qual ela está indo.

— Não posso continuar fazendo isso, Pru. Quer dizer, o que eu vou fazer? Vou amarrá-lo a cada vez que ele tenta matar alguém? E isso não vai prendê-lo. Quero dizer, ele é...

Dean parou de falar ao perceber que estava sentado em um banco. A Morte, o tinha levado para uma Praça em Los Angeles na Califórnia. Depois de comprar um cachorro quente, a Morte senta-se ao lado de Dean, e fala sobre o que aconteceu durante as vinte quatro horas passadas. Dean se irrita, e diz que a Morte sabia que ele não duraria um dia em seu trabalho. A Morte riu, e então se levantou do banco...

— Nós terminamos aqui. Foi adorável. Mas agora eu vou para o inferno para pegar a alma de seu irmão.

— Por que você faria isso por mim? – Dean o olhou surpreso.

— Eu não faria isso por você. Você e seu irmão continuam voltando. Mesmo que tenha ajuda das Halliwell, ou do Castiel. Você é uma afronta ao equilíbrio do universo e causa distúrbios em uma escala global.

— Peço desculpas por isso.

— Você tem uso. Agora, você está pensando em algo, que talvez possa abalar mais uma vez a ordem natural. Ou talvez não. Mas continue pensando.

— Então você vai ficar enigmático, porque eu não estou pensando em nada. Apenas em devolver a alma do meu irmão. – Dean mentiu.

Dito isso, a Morte o levou de volta a casa do Bobby, e foi buscar a alma do Sam na jaula de Lúcifer.

— Para onde a Morte de levou? – Prue perguntou, quando ele apareceu na cozinha.

— Como sabe que...

— Teria outra pessoa nesse momento para fazer isso?

— Ele vai devolver a alma do Sam.

— Mesmo que você tenha perdido a aposta? – Bobby perguntou, surpreso.

— O teste era mais filosófico do que prático. – Dean deu de ombros. – O importante é que vamos ter a alma do Sam de volta. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...