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História Bruxos e Príncipes Hiatus - Ten Moonchlids


Escrita por: Eros_buddy

Notas do Autor


Oi, meus amores ♡
Espero que gostem do capitulo e boa leitura!

P.S. Na hora do vuco vuco sempre haverá palavrões e palavras chulas, então deixarei esse símbolo ■ se quiserem pular :)

Capítulo 21 - Ten Moonchlids


Fanfic / Fanfiction Bruxos e Príncipes Hiatus - Ten Moonchlids

Odnum, 3025

30 de abril


- Gguk! - exclamei assim que JiHan abriu a porta do chalé e deixou o espaço livre para que eu pudesse avistar o Jeon parado logo atrás, uma expressão de saudade e felicidade no rosto. Fora dois dias longe do moreno. 

Sem me incomodar com o Do, pulo em cima do príncipe, rodeando a cintura fina com as pernas, enchendo a face alva com beijinhos, escutando as risadas adoráveis do mais novo. Até parecia que eu estava com abstinência de alguma droga. E bingo, aquilo havia soado como uma ótima comparação. 

- Também estava com saudade, bruxinho - sussurra abafado contra a minha tez de ébano, não perdendo tempo em juntar as nossas bocas ansiosas em um ósculo afobado. As suas mãos vão instintivamente para as minhas nádegas fartas.

- Epa, epa, por acaso vocês esqueceram que eu estou aqui? - rio com os lábios sobre os do príncipe, não reclamando enquanto Jungkook praticamente me esmagava - Aliás, bom dia para você também, Taehyung. Fico muito feliz em ver você - o bruxo completa com sacarsmo. 

- Bom dia, hyung - me aproximo do menor como se fosse um gatinho amuado, sorrindo feliz ao que os braços calorosos do amigo me envolvem - Também estou feliz de lhe ver. 

- Você me deu trabalho, pirralho - bagunça o meu cabelo - Esse aí - aponta para o general que nos encarava com um bico emburrado - não parava de ficar me perturbando sobre você, perguntando a todo segundo se estava bem ou não. 

Sorrio amoroso na direção de um Jeon constrangido, estreitando os olhos em seguida. 

- Vocês se comportaram, não é? 

- Claaaro, tae - Jungkook estava suspeito demais. 

- JiHan? 

- Eu não sei de nada - cantarola, trancando a porta e indo para a cozinha - Podem matar a saudade que eu vou terminar de preparar o café da manhã. 

- Obrigado por tudo, hyung. 

- Não precisa agradecer. Você sabe que pode contar comigo para tudo. 

- Eu sei - sorrio novamente, agradecido. 

Permito que o Jeon me arrastasse junto à si para o quarto de hóspedes, pego de surpresa quando ele me abraça por traz, o peitoral servindo de apoio para as minhas costas. Suspiro, pendendo o pescoço para o lado, dando passe livre para que o mesmo depositasse beijos molhados e castos no local, os pelos ralos se arrepiando por causa da respiração quente do outro. 

- Eu não vou sumir, amor - gargalho brevemente, enlaçando os braços na nuca do moreno, puxando algumas mexas sem muita força, amolecendo a cada estalo que soava deveras prazeroso - G-guk, não estamos sozinhos. 

- Infelizmente - bufa, me virando para que pudesse lhe olhar de frente. 

- Se Jihan ouvisse isso, ele te daria um cascudo. 

- Ainda bem que ele não está aqui para escutar - me puxa novamente para um abraço - Eu senti tanto a sua falta.

- Foram só dois dias, bebê - brinco com o lóbulo da orelha bonitinha. 

- Mas para mim pareceu ser dois anos. 

- Você é tão exagerado - aperto as bochechas alheia, deixando um selinho demorado na maçã corada - Eu estava pensando aqui. 

- O que? 

- Você está em Odnum à três dias, os seus pais não devem estar preocupados? 

- Meu pai sabe que é normal uma viagem demorar um pouco - diz - E Sehun deve estar dando conta do recado. 

- Tem certeza? - pergunto receoso - Você tem deveres como príncipe e gerenal, não precisa se prender aqui por causa de mim. 

- Eu tenho, amor. Sei que a minha equipe está cuidando de tudo como sempre fazem. Às vezes o chefe precisa tirar uma folguinha, não acha? 

- Se você está dizendo - encerro o assunto. 

- Agora me conte como foi passar pela a abertura da quinta trave. 

- Como sabe?

- Eu presenciei isso uma vez, não vou me esquecer tão rápido da experiência - explica, se ajeitando no colchão da cama de solteiro. Sento no colo dele, finalmente sentindo-me protegido e em casa - Quando eu acordei, vocês estava reclamando de dor constantemente. 

- Como que você sabia onde era a minha casa? - franzo a testa - Não me lembro de lhe ter dito nada sobre a localização. 

- Talvez você ache isso loucura - Jungkook ri soprado - mas se lembra daquela coruja que você curou na floresta? 

- Sim - respondo, sem saber onde ele queria chegar. 

- Então, vamos dizer que foi ela que me guiou até lá. 

- Ahn? 

- Eu sei que soa muito louco, mas realmente era a mesma coruja daquele dia. Ela me levou até a sua casa, e eu te deixei na varanda, me escondendo depois de apertar a campainha. 

- Isso é bem esquisito - falo pensativo -Muito estranho. 

A coruja era o animal patrono da deusa Moanne. Muitos bruxos acreditavam que a divindade se transformava na ave quando queria ver de perto o seu povo, mas aquilo não se passava de uma lenda. Ou talvez podia... Não. Aquilo era super improvável. 

- Tae? - a voz aveludada me desperta dos meus próprios pensamentos. 

- Hum? 

- O que tanto pensa? - massageia o vinco que havia se formando entre as duas sobrancelhas. 

- Nada de importante - balanço a cabeça, voltando ao que estávamos falando - Você sabe que existe graus para o poder de um bruxo, certo? 

- Sim - concorda, prestando atenção nas minhas palavras.

- Antes, um mago podia chegar ter sete traves abertas, mas hoje em dia, o máximo é cinco. Há limites de idades para cada grau. Por exemplo, a primeira trave sempre é aberta entre os doze e quatorze anos. E a última no mínimo trinta anos, como aconteceu com a meu pai. Só que desde o começo, eu fui o diferentão. Cheguei ao primeiro grau com dez anos e o quarto com vinte e três, dando um pequeno palpite de que eu não era igual aos meus outros amigos. 

- É por causa da marca? - ele toca na mesma, carinhoso e cuidadoso. 

- Sim. Parece que eu sempre serei o mais avançado enquanto carregar esse fardo. Ela me faz mais forte do que o normal. 

- Eu percebi que a coruja no pescoço do Do é branca, diferente da sua. 

- Mas um motivo para eu ser considerado uma aberração. 

- Ei - sua voz era repreensiva - Não vou deixar ninguém diminuir o homem que eu gosto, principalmente se essa pessoa for você. Ser distinto não é uma coisa ruim, hyung, isso só te faz mais especial - segreda, me aconchegando mais nos seus braços. 

-Eu sempre ouço isso - rio sem graça. 

- Porque é a verdade - sorri grande. 

- Aigoo - reclamo, tampando o rosto por um momento, encabulado - Eu posso continuar? 

- Claro, claro - assegura ainda sorridente. 

- Diante de tudo isso, eu passei anos da minha adolescência sendo observado pelo o Conselho. O ancião foi um dos meus mentores, me ajudando à controlar a minha magia - continuo à contar, distraído - Todo dia de lua cheia, eu passava por um ritual no santuário, me banhando com a água sagrada para que os deuses me abençoassem. Acima de tudo, a marca é uma maldição que foi causada por Jongdae, então há consequências não tão boas. E foi com o Conselho que eu aprendi à fechar aquela parte que o meu poder se torna descontrolado, mas às vezes não consigo segura-lo. 

- O Vkhuner - o príncipe sussurra. 

- Ah, não. Aquilo não foi nada demais - repuxo os lábios contente só de pensar que o escrúpulo não estava mais vivo - Existe coisas muito mais surreais, amor, você não entenderia. 

- Então me explique, prometo que entendo. 

- Um outro dia - digo - No dia em que eu estiver pronto, eu direi. 

- Ok, tudo no seu tempo - beija a minha testa amorosamente.

- Quando eu tive a quinta trave aberta, não foi uma surpresa tão grande porque eles sabiam sobre a minha condição. Na verdade, eu meio que sou o protegido do Conselho. E sim, é um saco. 

- Posso imaginar - ri. 

- Mamãe me ajudou com as porções e a quantidade absurda de energia que eu perdi no processo. Ao contrário das outras traves, a quinta é muito mais intensa e dolorosa. Por isso precisei ficar um tempo longe para recuperar as forças e ter a certeza de que não machucaria ninguém. Agora a minha magia está completa, o que quer dizer que preciso aprender a controlar novamente. 

- Os treinos? 

- Mais ou menos. Dessa vez terei que me resguardar nas montanhas Epona. O sacerdote será o meu mestre. 

- Por quanto tempo? 

- Um mês - falo quase inaudível, ouvindo o arquejo do general. 

- Um mês? - os olhos de ônix estavam desamparados.

- Mas vai passar tão rápido que nem perceberemos - me apresso em dizer. Não gostava de ver Jungkook cabisbaixo. 

- Serão 30 dias longe de você, hyung - manha como um coelhinho filhote querendo atenção. E quem era eu para negar? Faço um carinho sutil nas bochechas branquinhas, depois direcionando os dedos para a cabeleira que continha alguns cachinhos tímidos - Agora mesmo que não vou lhe soltar.

- Juro que não reclamarei - cochicho, sorrindo satisfeito ao que os lábios dele se resvala nos meus, parecendo provocar o meu auto controle. Mas Jungkook tinha esquecido que naquela arte, eu já era mestre. 

Me acomodo estrategicamente em cima do membro adormecido do outro, me remexendo com inocência, fingindo que somente estava procurando uma posição melhor. Sorrio arteiro quando escuto um resmungo de aviso do mais novo, levando as mãos para dentro da camisa larga, tocando na pele morna que se arrepiava ao meu toque, arrancando risadinhas gostosas do Jeon. 

- Amor - ralha, porém se contradizendo no momento em que aperta a minha cintura, me instigando à continuar o mapeamento na sua derme macia. 

Aperto com força o mamilo direito, sentindo-os durinhos. Jungkook geme enquanto eu brincava com os dois botõezinhos amarronzado, afagando o meu quadril com o polegar, ocupando a sua boca em beijar a região da minha clavícula até o queixo quando inclino a cabeça para traz, dando total liberdade para que ele fizesse o que desejava.

Murmuro coisas desconexas à partir dos segundos em que a pegada se torna mais firme, mais possessiva. E os meus toques no corpo do príncipe já não eram gentis, movendo a minha cintura em movimentos circulares e lentos, rebolando sem pressa no colo alheio. Era delicioso sentir a ereção do general cutucar as minhas nádegas, mostrando que quem fazia aquilo com ele era eu. Aperto os ombros, gemendo quando as mãos do moreno espremem a minha bunda, fazendo que o contato entre o seu pau e a mesma se tornasse mais cru e intenso. Ele estava duro como uma rocha. 

- Tae - o meu apelido sai arrastado, murmurado como se fosse uma prece - Olha o que você faz comigo, hyung. Está sentindo? - morde a minha mandíbula, traçando um caminho molhado até os meus lábios. 

- Estou - suspiro, colocando as palmas sobre as dele, pedindo silenciosamente para que ele não parasse de apalpar as bandas. Eu amava quando Jungkook as maltratavam com louvor. E sem contestar, ele faz - Humm... isso, amor - sorrio, deixando que os dedos atrevidos me guiasse no gingado do quadril, fazendo que as duas ereções se esbarrassem com júbilo - Tão bom suspiro. 

Me entrego ao beijo com sabor de luxúria, gemendo à cada vez que a minha língua era chupada sem misericórdia, os dentes do Jeon tornando os meus lábios mais vermelho, mais inchados. Droga, eu era apaixonado por aquela boca. Eu era um maldito viciado nos lábios que não precisavam de muito para me deixar de quatro. Só bastava um sorrisinho de lado para que eu desmoronasse como uma escultura de areia derrotada pela a maré. Ah, sim, Jungkook era o meu oceano particular. Ora calmo, ora violento. E somente os deuses sabiam como eu amava cada gota daquela imensidão azul. 

- Eu sou louco por você - segredo, segurando as laterais do seu rosto, olhando no fundo das orbes revestida por um véu de negrume - Sabia? 

- Sim, meu bruxinho, eu sabia - ele sorri prepotente, um brilho ardiloso nas íris meninis. Jungkook sempre seria o meu eterno menino, mesmo que em algum dia aquele brilho já não fosse para mim - Sabe por quê? - eu não respondo, era uma pergunta retórica - Porque eu também sou completamente louco por você. Sou apaixonado por cada detalhe seu, hyung. Amo tudo o que há em você, desde dos seus mil sorrisos até o jeito que você me chama. Adoro todos os seus lados e mistérios. Você me tem na palma da sua mão, e eu não tenho medo disso, pois sei que não existe ninguém nesse mundo que cuidará tão bem do meu coração como o homem que está na minha frente. 

Como que eu sobreviveria com palavras assim ditas com tanta paixão? 

- Eu... e-eu - gaguejo, a voz levemente embargada. Não estava preparado - Eu... 

- Ei, tudo bem - Jungkook toca com delicadeza a minha face - Eu sei, hyung. Não precisa falar. 

- Mas eu quero! - temo com um bico na boca, mas me entrego na risada quando o moreno me sufoca com o seu abraço acolhedor - É a palavra com 'a'. 

- Água? - ele se faz de desentendido. 

- Gguk! 

- Já sei! Amizade! 

- Aigoo - balanço a cabeça, resolvendo entrar na brincadeira - Depois do 'a' vem o 'm'.

- Amora? 

- Tem quatro letrinhas. 

- Pode ser... amei. 

- Quase isso, mas o que eu sinto é um verbo - engulo em seco, ansioso. 

- CRIANÇAS, PAREM DE FAZER SACANAGEM E VEM LOGO. O CAFÉ ESTÁ PRONTO. 

Nós dois nos assustamos com o berro repentino, causando constrangimento em ambos. Rio soprado, me prendendo mais ao corpo quentinho do mais novo. Ele se levanta comigo colado a si, pousando as mãos nas minhas costas. 

- Ei, hyung - encara-me de soslaio. 

- Estou ouvindo. 

- Eu também te amo - confessa com um sorriso pequeno, e o meu coração se acelera mais do que o possível. 

- Eu te amo - digo no pé do seu ouvido, tão feliz que nada podia apagar a alegria no meu interior - Droga, eu te amo mesmo - desespero-me. 

- Loucura, não? - gargalha, beijando a minha testa - Agora quero que diga algo broxante. 

- Que? 

- Amor, esqueceu que você me deixou de pau duro? 




- Os pombinhos mataram a saudade? - JiHan indaga com um tom malicioso, o que não passa despercebido por mim. Belisco a sua coxa, e o bruxo me olha desacreditado. 

- Da melhor forma possível - Jungkook responde com a mesma perversidade do mais velho. 

- Ya! - grito, estapeando o ombro dele. Ele somente ri, segurando a minha cintura, me trazendo para mais perto de si - Vocês dois são impossíveis! 

Estávamos sentados em almofadas, no chão, a mesinha de madeira repleta de tigelas com porções de arroz, sopa de legumes, Kimchi e chá. O café da manhã em Odnum era parecido com o café coreano. Mastigo a comida, observando os dois conversarem animadamente. Parece que ambos se deram muito bem. 

- Como está indo no seu trabalho, hyung? - resolvo questionar. 

O Do era um curandeiro de nível três, especialista em porções e ervas medicinais. Na maior parte do tempo ficava no laboratório fazendo pesquisas para aperfeiçoar os seus remédios, mas também dava uma ajudinha no hospital central da copa, cuidando dos casos pequenos e com uma urgência menor. Era raro ter um acidente grave nas copas, mas de uns meses para cá, os ataques dos Vkhuner vem aumentando, o que significava um maior número de bruxos que precisavam de assistência médica. 

Aquilo tudo só iria acabar quando definitivamente o líder deles morresse. E se eu vim para esse mundo com esse objetivo, esperava o alcançar. Não iria permitir que Odnum sofresse nas mãos desses sangue-sugas lunáticos. 

- Eu estou tentando achar uma fórmula para um antídoto do veneno pozoia

- Que veneno é esse? - o príncipe arqueia uma sobrancelha. 

- Quando os Vkhuner atacam uma pessoa, eles marcam as suas testas como se fossem um gado. Eles não matam as vítimas, deixam que o veneno da marca os destruam lento e dolorosamente. São cruéis - JiHan estremece quando acaba de falar. 

- Que macabro. 

- Você ainda não viu nada, Jungkook-ah - sussurro avoado - Os desviados são um grupo que acreditam fielmente na pureza do mundo, e tentam limpa-lo não a importa o jeito. Há sangue inocente na mão de cada um, não merecem misericórdia - fecho a mão em um punho. Sinto uma mão sobre a minha, mas não desvio o olhar da mesa. 

Eu percebo pelo o canto do olho a troca de olhares entre os presentes. O Jeon já devia ter contado o que aconteceu duas noites atrás. 

Após de ter acabado de comer, ajudo na louça, acenando para JiHan que tinha que chegar no laboratório antes das dez. O que era para ser uma simples limpeza se transformou em uma guerra de água com o moreno, nos obrigando a limpar mais uma vez a cozinha. Troco a camisa que vestia por uma do Do. Ele não se importava. 

- Amor, me largue, hu? - sou balançado pela as mãos do general no meu quadril, os lábios gelados na minha bochecha, mordendo carinhosamente a derme. Rio sonoro, me deixando levar pelo o cheiro que se desprendia do corpo morno.

Eu podia me soltar, entretanto, eu não queria. Não mais. 

- Só cinco minutos - resmunga dengoso. 

- Essa frase não engana ninguém. 

- Não custa tentar - se afasta, permitindo que eu avistasse o seu bunny smile. O sorriso mais lindo do mundo - Promete que volta depois? 

- Prometo. 

- Então eu deixo você ir. 

- Haha, engraçadinho. Você vai ficar bem?

- Hyung, o senhor está falando com o general das forças armadas, não acha que está me subestimando? 

- Para mim você é só o meu bebê - o puxo para mais um beijo, rindo quando ele tenta começar mais um ósculo - Tchau, Jungkook. 

- Boa sorte, Taehyung. 

- Não preciso, mas obrigado. 

- Seu convencido. 

- Vou levar isso como um elogio. 


                         ●>●>●>


Fechei o zíper da calça creme, colocando para dentro a camisa cinza de gola alta e mangas longas. Um cinto fino para armonizar as peças e um sapato preto e de couro nos pés. Encho os dedos de anéis, colocando dois brinquinhos de diamante em cada orelha. Desarrumo as madeixas com as mãos, borrifando perfume em pontos estratégicos. Uma maquiagem de leve no rosto, e por último ponho por cima dos ombros a capa. Ergo o capuz, finalmente pronto. 

Saio do quarto, encontrando meus pais me esperando na sala. Não falamos nada, e em um consentimento mudo, desaparecemos do cômodo, nos materializando em um recinto grande e escuro, à não ser pela a luz amarelada das velas aromatizantes e o grande fogaréu perto da fonte sagrada, onde jaziam boiando as flores que detinham o poder de nos tirar a magia. Estávamos no templo sagrado. Ele era majestoso, com colunas vitorianas e escritos de uma língua antiga nas paredes claras. O piso era totalmente preto, detalhes em carmesim por todo o lugar. 

A fogueira no centro do pátio interno chegava quase ao teto, as labaredas intensas e perigosas. Os deuses deveriam estar presentes. Ao redor do fogo havia oito pessoas vestidas assim como eu. As chamas lançavam sombras nos rostos encapuzados, os deixando assustadores. Eram os matriarcas e os patriarcas das cinco famílias ancestrais. Choi, Kyon, Nae, Ryo e Kim. 

A ameaça pairava sob o ar, fazendo que as minhas palmas suassem. 

Hirai e Heechul se colocam do lado do casal Choi, e eu permaneço parado até ouvir os passos da sacerdotisa se aproximando, a sua voz baixa direcionada à mim. 

- Seja bem vindo, portador da marca da deusa - a velha se põe na minha frente - Hoje acontecerá o seu rito de passagem para finalmente ser um bruxo completo e se tornar um membro do conselho. Está pronto? 

- Sim, sacerdotisa - curvo a cabeça. 

- Ótimo. Me acompanhe. 

Engulo em seco, sentindo as pernas bambas. Eu não fazia idéia do que aconteceria daqui em diante. Estava com medo, mas decidido. Já era tempo de me entregar de corpo e alma ao propósito. 

Vou até estar no meio da roda, muito próximo da fogueira. Um dos bruxos segurava uma taça de prata com um líquido vermelho. Minha boca seca só de pensar no que era. 

- Kim Taehyung, aqui contém o sangue dos membros das cinco famílias do conselho. O sangue significa pureza e vida - ela molha dois dedos, passando-os na minha testa - Tire a camisa, feiticeiro. 

O tecido cai em uma baque sem som no chão e o meu peitoral fica livre, o calor do fogo se alastrando pela a minha derme desprotegida. Tensiono enquanto a senhora molhava a minha barriga com o sangue, desejando símbolos que não era do meu conhecimento. E a cada toque, a pele queimava de um jeito irritante, porém eu conseguia suportar. 

Então de repente, os outros começam a cantoar. 

- Porque somos filho da noite, e filhos da noite não temem o breu. Porque o luar nos guia junto ao piar da coruja sagrada. E a magia corre intensa no nosso sangue. E a terra abaixo dos nossos pés nos protegem e os deuses nos abençoam. Porque a noite é a nossa mãe e nós somos filhos da noite. 

As vozes aumentavam à cada palavra até chegar no momento em que as mesmas se encontravam exaltadas, altas como se estivessem clamando com desespero. 

Meu corpo parece entrar em combustão em resposta às palavras de uma língua antiga que escapava da boca da sacerdotisa. 

- Ytshkla pevtxwa lupaiwb blystac nshsu nakaua mslusba... 

Tremo violentamente, meus pés perdendo contato com a superfície sem eu mandar. Minha costa arqueia levemente para trás, a cabeça pendendo junto. A atividade de engolir saliva se torna difícil ao decorrer do tempo que meu corpo levitava, a sacerdotisa não cessando o falatório. Prendo a respiração quando flutuo na direção da fogueira, cada vez mais perto. Não sei se era sorte, mas as chamas não me queimavam. 

- Não tenha medo, Taehyung. Antes de você se tornar um bruxo completo, deverá passar pelo os quatro elementos. Terra e ar já foi, agora é a vez do fogo. Você entrará?

- Sim - respondo em um muxoso. 

Fecho as orbes com força, sentindo quando adentro o fogaréu, ainda no ar. A minha pele sofria cócegas, porém não queimava. Tomo coragem para abrir os olhos, e a primeira coisa que vejo é um azul escuro. Ele era intenso, parecia um mar revolto banhado de magma. Mas para mim ele era inofensivo, não me atacava. Sorrio, passando as mãos pelas as ondas, ou melhor, labaredas. Giro no lugar, abrindo os braços. Todos os adjetivos que eu poderia dar ao fogo destruidor, eu o chamava de reconfortante. Sim, as chamas tinham se transformado em uma manta de conforto jogada sobre os meus músculos cansados.

A vida vibrava ao meu redor. 

A fogueira se extinga pouco a pouco, e novamente eu piso no chão, tomando o cuidado para não desequilibrar. Os outros bruxos me encaravam sem discrição, encabulando-me. 

- O fogo lhe aceitou, minha criança - aquilo foi um sorriso? - A última etapa é a água sagrada da fonte do templo. Está preparado?

- Sim, sacerdotisa - a minha confirmação sai firme. 

- Ótimo. Siga-me. 

Dois bruxos se afastam, dando espaço para que eu saísse da roda. Caminho até a fonte cristalina decorada pela as Cvijets. Sem vergonha, tiro as últimas peças de roupa, ficando totalmente nu, o sangue presente na minha pele. Com o aceno da mulher, coloco uma perna na água, em seguida a outra. 

- Mergulhe, portador!

Procuro fôlego antes de obedecer. Meu corpo mergulha na água gelada, me arrepiando dos pés a cabeça. Estava muito frio. Até parecia gelo. Diferente do fogo, a água era violenta, me arrancando murmuros ao que tentava de todo jeito expulsar-me. Eu lutei contra, rebatendo com braços e pernas, a dizendo que eu não sairia dali nem a base de afogamento. Felizmente, ela se acalmou amigavelmente. Seria doideira dizer que eu sentia o seu arrependimento? 

Levanto em um pulo, buscando desesperadamente por ar. Ponho as mãos nos joelhos, respirando também pela a boca. Aceito o roupão que a minha mãe estendia, o peito estável. 

- Seja bem vindo, bruxo. 




- Não há nada atrás das montanhas à não ser florestas e mais florestas. É um ótimo esconderijo para os Vkhuner - Kyon diz, traçando o dedo pelo o grande mapa que estava posto em cima da mesa redonda. 

- Só existe um caminho para atravessar as montanhas. As grutas - a Sra. Nae rebate - E o sacerdote vigia elas noite e dia. Não acho que eles consigam passar despercebido pelos olhos do ancião. 

- Eles são poderosos - digo - Existe vários feitiços que podem enganar até a visão de um grande bruxo como o sacerdote. Eu não acho que essa possibilidade seja tão impossível. 

- Taehyung tem razão - o Sr. Ryo fala - Não podemos subestimar o inimigo, precisamos estar preparado para tudo. O que você sugere, jovem feiticeiro? 

- Colocar sentinelas na base das montanhas e nas entradas das grutas e pôr uma armadilha de chacra em pontos estratégicos. Assim sabaremos se alguém entrou ou saiu das grutas. Nunca desvendamos o território além das montanhas por causa de superstições, mas essa pode ser a nossa chance de finalmente vencer. 

- Muito bem, filho - Heechul sorri, marcando alguns pontos do mapa com um canetão - Faremos como Taehyung disse. Senhora Myeong? 

- Sim? 

- Quero que fale com o chefe dos guerreiros. Passe todas as ordens com discrição. Não quero mais um rebuliço em Odnum

- Farei como manda, senhor. 

- Eu espero. Agora precisamos discutir à cerca da segurança das copas. As barreiras que levantamos nas entradas e saídas não são páreas para os desviados. Em menos de uma semana ocorreu mais mortes do que em cinquenta anos. Não irei permitir que esse quadro aumente. 

- Os guerreiros não estão dando conta? 

- Eles usam o feitiço de paralisação, é muito improvável que os nossos soldados consigam sair ilesos disso. 

- Por que os Vkhuner precisariam de tantos corpos? 

- Se as minhas suspeitas estiverem certas, eles estão organizando rituais de sangue e carne para despertar o líder no hospedeiro. 

- Isso é um ultraje! 

- Ou talvez eles estejam usando o sangue dos bruxos para se fortalecerem. 

- Como assim, jovem Kim? - o Sr. Choi pergunta. 

- Ao contrário das outras vezes, o hospedeiro está demorando mais do o normal para se render ao mago. É como se a alma dele estivesse lutando para expulsar o mago. Essa luta está enfraquecendo os Vkhuner que estão diretamente ligados com o líder. A alma desse hospedeiro é boa demais para que permita com facilidade se corromper pela a maldade. 

Então eu já podia descartar a possibilidade do Tamura ser o hospedeiro. 

- Eu sei que parece loucura, mas tem momentos em que eu ouço um pedido de socorro no fundo da mente. Existe um laço invisível que me conecta ao herdeiro, e isso permite que eu sinta algumas emoções que não são minhas. Como às vezes em que estou feliz e de repente fico enraivecido. E isso só passa... - me interrompo antes que acabe a fala. Não, não. Pigarreio - Eu demorei para entender que sentimentos intensos de mim ou do hospedeiro são sentindos um pelo o outro por essa ligação.

- Existe a possibilidade de você se comunicar com ele ou ela?

- Eu nunca tentei - suspiro. 

- Por que nunca pensamos nisso?! - Hirai exclama. 

- O que, mãe? 

- Podemos tentar localizar o líder através de você. 

- E o que faremos se o encontramos? 

- Óbvio, o mataremos. Os dois. 

A resposta faz que o meu peito se comprima. Eu sabia no fundo de algo que não queria acreditar. 


                           ●>●>●


- Você está bem? 

A indagação parece confundir o mais novo, que vira com uma expressão de questionamento. 

- Sim? 

- Tem certeza? Nenhuma dor? Nadinha de nada? 

- Não, hyung. Eu estou ótimo - enlaça o meu pescoço - E você? Está bem? 

- Por quê? - franzo a testa, colocando as mãos nas laterais do quadril alheio.  

- Você está agindo estranho desde que chegou de não 'sei da onde - diz Jungkook. 

- Não é nada - tento sorrir convincente, descansando a cabeça na porta de madeira. 

Eu havia buscado o Jean no chalé do Do e o trouxe para a minha casa. Especificamente o meu quarto. Sei que era perigoso, mas o amor nos impulsiona à tomar decisões precipitadas e tolas. E além de que os meus pais não estariam em casa até a madrugada. Ainda era sete da noite. Então detínhamos isso ao nosso favor. 

Seguro com mais força a cintura do moreno quando as pernas do mesmo fraqueja, fazendo que ele quase caísse. 

- Jungkook?! 

- E-eu estou bem - se apoia em mim, a testa no meu ombro - Foi só uma tontura. 

- Certeza? - aliso as madeixas escuras. 

- Sim, tae. Fiquei tonto, é uma coisa normal - se afasta e desconversa - Aqui é o ninho do amor da minha vida? 

- É sim, meu amor - sorrio, o abraçando de lado - Não é enorme que nem o seu quarto, mas é onde fico quando quero fugir do mundo. 

Havia uma cama de casal com lençóis de seda, uma televisão na parede e embaixo um raque, um closet e o banheiro. Era a minha fortificação secreta. 

- Porque está olhando assim para mim? 

- Assim como? - indago arteiro, dando passos para perto do general ao mesmo tempo em que ele caminhava para longe. As juntas dos seus joelhos se chocam com o colchão, e o corpo cai na cama. 

- Como se estivesse com fome. Muita fome - engatinho até está por cima dele, as mãos espalmadas ao lado do seu rosto. Mordo os lábios em provocação, seguindo o movimento do pomo de Adão do príncipe. 

- Errado, Jeon - sussurro no pé do seu ouvido, mordiscando e sugando o lóbulo que dava espaço para um piercing prateado - Eu quero que você me coma, Vossa Alteza. É diferente. Pode fazer isso para mim, hum? 

- T-taehyung - os olhos banhados em luxúria se fecham. Passeio as íris pela a face imaculada, captando cada traço harmonioso e belo do homem responsável pela as batidas desenfreadas do meu coração - O que está aprontando? 

- Estou pensando em continuarmos o que não conseguimos acabar de manhã - segredo baixinho, lambendo a costura dos lábios hidratados por um batom de cereja - Lembra, Gguk?

- Sim - puxa o ar com a boca, abrindo as orbes, se deparando com o meu olhar ansioso. A vista parece agrada-lo e demonstra isso com um sorriso de canto, se entregando com totalidade à aquele jogo de sensualidade - Lembro de que você rebolava em cima do meu pau como se nascesse para me enlouquecer. 

- Você ainda não viu nada, amor - rio sapeca, acomodando-me em cima do falo levemente rijo - Hoje você não me escapa, Jungkook. Vou te mostrar como você está na palma da minha mão. 

- Não precisa, hyung. Eu já sei. 

- Que bom, neném - sorrio, impulsionando o quadril para frente e para trás, os dedos desabotoando a camisa do mais novo. Umedeço os lábios quando o peitoral sarado fica à mostra, parecendo clamar pela a minha boca - Tão gostoso... 

- É todo seu, Taehyung - murmura, me olhando com uma submissão louvável - Pode fazer o que quiser. 

Balanço a cabeça, divertido. O membro dentro da minha cueca pulsava por causa da imagem descabelada e eufórica do outro. Jungkook podia até ser o ativo da relação, mas quem mandava era eu. O pensamento me faz gemer sem pudor, jogando os cabelos para trás, rindo como um caçador sedutor, louco para afugentar a sua presa. 

Empino a bunda enquanto abaixava os lábios até a tez de algodão, experimentando dar uma sugadinha, deixando uma marca avermelhada logo de cara. Era tão fácil pinta-lo com a minha boca. Ajudo Jungkook a se livrar da camisa, guiando as palmas dele para as minhas nádegas, sentindo os apertos de diferentes pressões, cada um arrancando gemidos e murmuros maravilhados. 

- A sua bunda é maravilhosa, hyung - gemo mais alto em resposta ao tapa dado fortemente em uma das bandas - Caralho. 

- Pode brincar à vontade, bebê. É todinha sua - digo sobre os seus lábios. Volto a minha atenção para o peitoral alvo enquanto Jungkook maltratava as nádegas, nunca parando de resmungar manhoso. 

Distribuo mordidas pela a pele clara do moreno, deixando um rastro carmesim por onde os meus dentes iam. Dou uma lambidinha no mamilo eriçado, chupando-o lentamente, apertando o outro. Faço a mesma coisa com o segundo, escutando os gemidos contidos. Mordo cada gominho da sua barriga, causando vergões vermelho com as unhas, as minhas ações acompanhada pelo os sons deliciosos que Jungkook não conseguia conter.  

Sento novamente, observando o estrago que tinha feito. Impaciente com aquela demora, tiro toda a minha roupa, assim como o Jeon faz. Respiro aliviado quando o meu membro fica livre do aperto do tecido. 

- Você é tão lindo, Tae - me encara com um olhar estreitado, apaixonante. 

- Você também é, meu príncipe. 

Pego as duas ereções, iniciando uma masturbação dupla, dando prazer à nós dois. Jogo a cabeça para trás, aumentando o ritmo do punho, e em consequência o barulho no quarto se elevava. Aperto as nossas glandes gostosamente, depois batendo uma na outra em um movimento lento. Isso arranca um gemido alto tanto de mim quanto do Jeon. 

- I-isso, hyung... huumm... puta que pariu, Taehyung! 

- Gguk... - rebolo com lerdeza sobre as coxas torneadas, ainda nos masturbando. Aquilo era tão delicioso. Sentir a porra das duas fendas se misturando em uma bagunça maravilhosa - Aaahn... que delícia, porra... d-droga... 

- Amor! - Jungkook reclama quando cesso o movimento da mão. 

- Calma, neném - dou um selinho no bico emburrado - Você não quer que o hyung lhe chupe? 

- S-sim - arregala os olhos - Me mostra o que essa boquinha pode fazer, Taetae. 

Sorrio cínico, me abaixando até estar na altura do pau ereto, a cabecinha gotejando abundantemente. Coloco a língua para fora, dando umas batidinhas nela com o falo rijo. Mesmo com esse mínimo movimento, ele geme agudo. 

- Tão sensível - assopro na glande, a colocando para dentro da boca, deslizando os lábios naquela área como se estivesse beijando-o. 

- Hyung... - segura as minhas madeixas em uma forma de descontar as ondas de excitação que descarregava sobre o seu corpo. 

Chupo até a metade, apertando o seu pau com o interior das bochechas, descendo e subindo a cabeça, saliva escorrendo até o queixo. A felação era molhada e repleta de barulho de sucções, acompanhada pelo os gemidos dengosos do mais novo. Relaxo a garganta antes de deixar que a cabecinha do membro encostasse no fundo, ouvindo Jungkook xingar à cada sugada ou quando raspava propositalmente os dentes no falo que pulsava na minha boca. Dou uma apertada nos testículos do Jeon, fazendo ele gritar pela a dor prazerosa. Rio ainda com o seu pau na minha cavidade úmida, enviando vibrações gostosas para o membro que pareceu endurecer ainda mais sobre a minha língua. 

- V-você é mau, T-tae - puxa o meu cabelo com brusquidão, ganhando um tapa estalado na sua coxa - Ah!  

Continuo gemendo e rindo durante o boquete, levando o outro ao céu e ao inferno em uma viagem arrebatadora. Permito que ele fodesse a minha boca quando vi que estava quase gozando. Fico de joelhos e as mãos espalmadas no colchão, engasgando de vezes em quando, sentindo o maxilar doer pela a posição, mas não impeço o príncipe que parecia desesperado para um alívio. O ajudo com beliscões e tapas, babando-o e acariciando o seu saco. Até que Jungkook chega no orgasmo em um gemido longo e arrastado, as costas se arqueando lindamente e logo depois relaxando na cama. Engulo toda a sua porra, sorrindo com carinho para o homem sonolento que não tinha voltado ao estado normal. Estava entorpecido. 

Afago as bochechas rubras, beijando as pálpebras fechadas e massageando as madeixas suadas. Jungkook era tão lindo após gozar. 

Sento na sua barriga, depositando selinhos pelo o rosto satisfeito. 

- Já está cansado, meu amor? - fungo no pescoço orvalhado pelo o suor. Aproveito para marcar aquela parte erógena do general com chupões e mordidas. Ele murmura coisas desconexas, acariciando a minha bunda que ardia por tantos tapas e apertos. 

- Você acabou comigo, Taehyung - ri alegre

- Fico feliz por isso, bebê - lhe dou um beijo de esquimó, em seguida um ósculo lento e recheado de zelo e declarações bonitas. A sensação de dar e receber prazer com a pessoa que você ama era algo indescritível - Mas eu ainda estou de pau duro, Gguk - faço com que ele pegasse a minha ereção na mão, e eu suspiro pela a sensibilidade - Dói tanto... O que vai fazer em relação à isso, hu? 

- Rebola na minha cara, que tal? - sorri safado. 

- Merda - solto o ar pela a boca, excitado. 

- Senta aqui, vem - chama em um tom baixo, sensual. 

Mordo os lábios nervosamente, trocando um olhar fogoso com Jungkook antes de virar de costas e me aproximar da face alheia. Fico ajoelhado ao redor do seu torso, empinando a bunda sem nenhuma sombra de vergonha. Requebro a cintura sutilmente, controlando os gritinhos que queria escapar quando ele estapeia as duas bandas, deixando um rastro ardente na pele avermelhada por tanto maltrato. As mãos afastam ambas nádegas, e sou pego de surpresa quando Jungkook lambe a minha entrada, e a mesma se contrai em expectativa. Não tendo mais forças, caio sobre ele, escondendo o rosto na sua virilha. 

Eu gemia mais alto ao que o beijo grego se tornava urgente e atrapalhado. Ele sugava o buraquinho com volúpia, chupando com uma quantidade grande de saliva, espalhando sons eróticos pelo o cômodo. Eu rebolava e quicava na cara dele, revirando os olhos quando a língua endurecida estoca o meu interior, acompanhada por um dedo. 

- I-isso! Céus! - grito quando um outro dedo entra. Algumas lágrimas caem enquanto eu só sabia gemer e resmungar loucamente. Abro a boca em um grito mudo no momento em que Jungkook curva os dedos, encostando na minha próstata, repetindo o movimento sem pausa. O meu peito descia e subia descontrolado, a minha pele parecendo estar em chamas. A boca do moreno tinha me desestabilizado como ninguém fez - Jungkookie... 

Soluço ao ter três dedos e a língua sapeca acabando com a toda a sanidade que eu tinha, diminuindo e aumentando o ritmo, me frustrando para depois me fazer gritar que nem uma puta. 

- Amor! 

Jungkook geme audível, continuando a me chupar com gula, os dedos prensando a carne da minha bunda. 

Quando o Jeon soca com força a minha próstata sem parar, um comichão se forma por todo a minha coluna, e com um longo inspirar, finalmente gozo com um grito rouco e manhoso, sujando a barriga do outro com porra. 

Durante alguns minutos, eu havia sido levado para outra realidade, completamente alheio ao que acontecia ao meu derredor. Mas eu conseguia sentir em segundo plano o general me deitar ao seu lado, envolvendo a minha cintura com um braço e beijando o topo da minha cabeça, despejando infinitos "eu te amo" sobre mim. 

Sorrio pequeno, abrindo os olhos, encarando Jungkook por debaixo dos cílios, apoiando o queixo no seu peito. As íris de ônix pareciam guardar uma galáxia inteira com bilhões de estrelas que explodiam gloriosamente. 

- Eu te amo muito, meu hyung - resvala os nossos narizes. 

- Eu também - digo grogue. 

- Sabia que você é a coisa mais linda pós-orgasmo? 

- Hunhum.

- Onde está a camisinha e o lubrificante, amor? - Jungkook ri, me trazendo para mais um beijo suave - Hu? 

- Na gavetinha da cabeceira. 

Vejo ele pegar as duas coisas, se achegando até estar por cima de mim. Mordisca o meu mamilo, beijando o meu tronco, clavícula e pescoço. Me marcando assim como fiz com ele. E eu aproveitava a sensação deliciosa com os olhos fechados, rindo pela as cócegas gostosinhas. 

- Deixa eu cuidar de você, Tae? 

- Deixo, neném - sorrio bobo, remexendo-me quando o foco da boca inchada do moreno muda para as minhas coxas. 

- Eu sou apaixonada por essas coxas, Taehyung - morde o interior da mesma, apalpando-as com adoração. Suspiro deliciado, praticamente ronronando. 

Me arrepio quando Jungkook envolve o meu pau com a mão, dando atenção para a glande molhadinha. Nem tinha percebido que já estava duro. 

Ele me chupa lento e maravilhosamente, e eu gemia e gemia com os sentindos aflorados. O sexo com Jungkook jamais perderia a sua graça. 

Escuto o barulho de látex se rasgando e logo depois o moreno ajeitando a camisinha no falo rijo, bombardeando-o e o melecando de lubrificante enquanto me encarava como um verdadeiro membro da realeza. Exalava poder, porém eu sabia que bastava uma palavra minha para que aquela aura se desfizesse. Mas eu estava gostando daquele lado sexy do general. 

- Posso, hyung? - apoia os cotovelos no lado da minha cabeça. 

- Sim. 

Prendo a respiração quando Jungkook força a glande para dentro de mim, o meu interior lutando para expulsa-lo. Trinco os dentes pela a dor, desacostumado com aquela invasão. Rio ao escutar o choramingo do mais novo, o qual esconde o rosto no vão do meu pescoço. Só de maldade, contraio-me ao redor da cabecinha, e o príncipe geme. 

- Porra, Taehyung! - xinga no meu ouvido, o seu nariz cheirando a minha derme - Você está me apertando tanto. 

- Pode enfiar tudo, Gguk. 

- Não vai doer?

- Eu aguento. 

Engulo em seco quando ele enfia todo o pau, nossas respirações desreguladas. Choro um pouco, tendo as lágrimas enxugadas pelo o Jeon que me distrai com beijos, esperando que eu me acostumasse com o seu tamanho. Eu podia ouvir os seus murmuros toda vez que me contraia em instinto, com certeza se segurando para não se mexer. 

Prendo a sua cintura com as pernas, criando mais contato entre nós. Rebolo um pouco, dando a carta branca para que Jungkook se movimentasse. Ouço o seu suspiro maravilhado ao que retirava metade do seu membro de mim e voltava devagar, mas profundo. As estocadas eram lentas, porém firmes e certeiras. Deixo a boca aberta para poder gemer como queria, sentindo os selinhos no meu ombro e o moreno ondular o quadril ao que entrava e saia sem pressa. Era uma tortura para nós dois. 

- Gguk - reclamo, erguendo o quadril para que ele fosse mais fundo - Ahn, isso! 

Jungkook acelera o ritmo, estocando com brutalidade, as suas bolas se chocando contra a minha bunda. Ele choramingava e me elogiava, apertando o meu quadril e puxando o meu corpo quando se impulsionava para dentro. Jungkook sabia como me enlouquecer, sempre mudando os alvos, ora calmo, ora violento. Então eu dou um grito estridente quando ele acerta o meu ponto G, socando aquele lugarzinho com destreza, ocasionando nos meus soluços de prazer. Arranho as suas costas sem dó, apertando a sua bunda, o pressionando para que fosse mais profundo. 

- Você me re-recebe tão b-bem, Tae - soluça abafado na minha pele - Meu Deus... 

- Quero q-quicar em você, a-amor - gaguejo, tendo o meu corpo jogado para cima em consequência das estocadas rápidas do mais novo. 

Em um piscar de olhos eu estava por cima, sentindo o pau do príncipe me preencher deliciosamente. Gemo e arqueio as costas, começando a rebolar, mordendo os lábios pela a sensação boa de ter o meu cu arrombado. Jungkook me guia com as mãos nas minhas nádegas, impulsionando o quadril para cima enquanto eu abaixava. Deuses, era muito gostoso. Não demorou para que eu estivesse quicando com força, rebolando com gosto. E eu acelero quando a minha próstata é novamente encontrada, chorando pela a carga grande de prazer. 

Ele gritava junto comigo, praguejando e dando palmadas nas coxas. Era algo insano. Louco e desesperado. Tínhamos esperado tempo demais para aquilo. 

Jungkook continuava à socar no meu interior, aproveitando para me masturbar na mesma velocidade. Até que eu gozei pela a segunda vez em jatos fortes, sem querer sufocando o mais novo, fazendo que ele chegasse ao orgasmo em seguida, gemendo o meu nome. 






Acordo ao ouvir passos subindo a escada, despertando-me em alerta. Olho para o lado, onde o príncipe se encolhia debaixo da coberta. Afasto as pernas e braços do corpo caloroso, vestindo um roupão qualquer. Caminho até a porta, colando o ouvido na madeira. Podia ouvir perfeitamente as vozes. Dez no total. 

- Parece que Taehyung não está em casa - noto a estranheza na voz de Hirai. 

Eu havia feito um feitiço de camuflagem para esconder a minha e a presença do general. 

- Assim é melhor. Não podemos preocupa-lo com isso. 

- Mas se trata do meu filho, acho que ele deve saber - Heechul retruca. 

- Taehyung vai amanhã para as grutas para iniciar o treinamento com o sacerdote, não acho que é a melhor hora para dizer que uma seita inteira quer ele morto antes do solstício. 

O que? 

- Ele já é um bruxo do quinto grau, Choi. Não é mais uma criança. 

- Mas ainda é jovem demais. Primeiro temos que ver como ele se sairá para depois contar tudo. 

- O líder está despertando no portador. Eu consigo sentir. Meu menino está em perigo enquanto esse mago estiver solto por aí. 

- Não se preocupe, Hirai. Vamos matá-lo. E Taehyung é a nossa chave para isso. 

A minha visão escurece por um momento, e eu guio rapidamente os meus olhos na direção do homem adormecido que parecia estar tendo um pesadelo. 

Precisava levar Jungkook de volta para o mundo dele. 








Notas Finais


Sei que vocês estavam esperando muito por isso, então tomem heheh
Não vou me demorar muito aqui porque tô morrendo de vergonha.
Até a próxima att :)
👀

P.S. Eu decidi apagar a fanfic ABO porque vou esperar que BEP chegue na reta final para poder enviar novamente.


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