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História BTS My Pocket Demon - Taehyung - Answer: I Want You


Escrita por: Vvidall

Capítulo 4 - Answer: I Want You


Fanfic / Fanfiction BTS My Pocket Demon - Taehyung - Answer: I Want You

A situação se desenvolveu de forma estranha depois disso. Sabíamos que tinha um caçador atrás de mim, mas como ele poderia me proteger? Tae olhou nos meus olhos e respirou fundo, um tanto quanto pensativo.

— Não posso te levar para casa... Talvez seja até mais perigoso lá. – Ele sussurrou mais para si mesmo do que para mim. Eu apenas o observei sem entender bem do que se tratava. Ele começou a conversar sozinho, talvez pensando em voz alta. – Bom tem a casa... Não, não, sem chance... Ah, mas tem também.... Mas, não...

— Tae? – Perguntei, tentando interrompê-lo.

— Bom, mas... Se eu te levar lá...

— Tae? Oi? – Acenei com a mão tentando chamar sua atenção, mas era até engraçado a forma como ele estava inerte em seus próprios pensamentos. – Taehyung!

Foi preciso que eu elevasse a voz, e assim ele ergueu o olhar, assustado, e logo tapou minha boca com as mãos, me puxando mais para o canto na parede, como se estivesse com medo que alguém tivesse ouvido.

— Ficou louca? Fala baixo, e se te acharem?

— Do que você está falando? O pai de Jungkook sabe bem onde estou, por que em vez de fugir estamos aqui conversando no meio da rua!

— Tá! Tá bem! Mas não me culpe pelo o que acontecer. Tenho que ficar de olho em você o tempo todo.

— O que está dizendo?

Tae desviou o olhar e deu de ombros, dizendo as seguintes palavras tão baixas que foi quase impossível para mim ouvi-las.

— Vamos dormir em um hotel.

Eu não achei que realmente estivéssemos indo para um hotel dormir juntos. Digo... Não no sentido literal, pelo menos. Mas ao contrário do que eu esperava, não dormimos em quartos separados. Não. De acordo com Tae ele não podia tirar os olhos de mim. Apenas um deslize era o suficiente para que um caçador fizesse o que tivesse que fazer. Da forma que ele falava parecia que estava exagerando sobre o assunto. Mal eu sabia que ele estava era sendo modesto.

Então apenas dividimos um quarto. Mas, calma. Sem motivos para desespero. Camas separadas. Sendo assim tudo bem, certo? Foi o que pensei, pelo menos. Confiava que ele cuidaria de mim. E eu não tinha quaisquer segundas intenções, não é? Bom, tente colocar isso na minha cabeça, por que eu mesma não estou conseguindo. Meu coração palpitava feito louco só de pensar em passar a noite no mesmo quarto que ele. Quem em sua sã consciência conseguiria dormir com uma divindade dessas do seu lado? De qualquer forma, estávamos indo escolher o hotel, e um em questão chamou a atenção de Tae. Era um hotel simples, mas muito bem arrumadinho, tinha até piscina. No primeiro andar tinha um restaurante, e um bar. Mas já nosso quarto ficava no terceiro. Tivemos que passar pelo bar para chegar ao elevador, e isso me deu vontades estranhas... Eu não podia negar que desde o início do dia já vinha tendo um certo impulso de fazer coisas erradas. Queria ir contra tudo, fazer uma lista de coisas que não deveria fazer, e então fazer tudo o que estava nessa lista. Beber qualquer tipo de álcool estava entre essas coisas.

— Tae... – Eu o chamei, interrompendo nossos passos. Olhei para a vitrine atrás do balcão. – Ei... Podemos tomar só uma?

Ele me olhou, os olhos meio confusos. Certo. Eu era uma garota religiosa, filha de pais religiosos. Além do que era muito nova, isso era errado, blábláblá. Eu não estava ligando para nada disso. Só queria experimentar novas coisas com Tae. Ele se aproximou do balcão, mostrando sua identidade, e pediu duas garrafas de cerveja. Eu mesma não sabia que ele era maior de idade. Afinal, estávamos no segundo ano ainda.

— Mais sete, na verdade. – Interrompi enquanto o barman trazia as duas garrafas. Ele mesmo ficou surpreso com a quantidade. Eu estava certa de ter exagerado.

Tae me olhou torto, não gostando disso, mas não discutiu muito, pagou sem dizer nada. E como um perfeito cavalheiro, pegou uma sacola e eu peguei a outra, então fomos subindo para o quarto.

— Vou cuidar de você, mas tome cuidado. Eu sei que você nunca bebeu antes, isso pode te fazer mal. – Ele disse, sem olhar em meus olhos. 

Na verdade, ele andava assim há algum tempo. E foi quando eu percebi que o que aconteceu entre nós dois há alguns instantes atrás o afetou realmente. Por um lado, eu o entendo. Mas por outro ficava realmente muito chateada dele não ter gostado. Já que aquele momento não saia da minha cabeça e o mínimo que eu podia fazer era fingir que não aconteceu. Assim como Tae estava fazendo naquele momento. Fazer de conta...

Engoli em seco, virei o rosto para o outro lado e esperei que Tae abrisse a porta do quarto. Antes de fazer isso ele me deu uma leve espiada pelo canto do olho, desviando rapidamente. Ele também estava nervoso? 

— Você pode escolher a sua. – Ele disse.

Imediatamente corri e pulei na cama do canto esquerdo do quarto, enterrando a cara no travesseiro. Tae ficou parado na porta por alguns instantes e então fechou a porta atrás de si. Eu ouvi o barulho, mas não me virei para ver. Provavelmente estava roxa de vergonha.

Então ele se sentou em sua cama e eu ergui o rosto um pouquinho para vê-lo tomar o primeiro gole direto da garrafa. Ele fazia isso com calma, sem pressa, e passou pela minha cabeça que essa não era a primeira vez que ele bebia. Talvez realmente não fosse, ele já era maior de idade.

— Tae... – Eu o chamei quando peguei a garrafa da sacola e tentei abrir, em vão. Não era tão fácil abrir uma garrafa como Tae estava fazendo parecer! O resto da frase se perdeu nos meus esforços de abrir aquela coisa.
Tae percebeu minha dificuldade e se aproximou, se sentando ao meu lado na cama. Ele colocou sua garrafa no chão e estendeu a palma da mão pedindo a garrafa. Eu a entreguei, derrotada, e ele a abriu como se tirasse um adesivo do papel. Fácil e rápido. Então ele me entregou, mas sua expressão era hesitante. Tomei o primeiro gole sentindo um peso enorme de culpa, mas nossa! Aquilo era horrível! Tossi algumas vezes e quase engasguei no primeiro gole. Tae deu risada, e eu fiquei com nojo de dar o segundo.

— Eu te avisei! – Ele disse, se abaixando para pegar a garrafa.
Mas não queria deixar que ele achasse que estava na melhor por causa disso. Dei outro gole, mesmo que aquele negócio borbulhasse na garganta. Tae se sentou no chão para puxar a segunda garrafa da sacola, e eu me sentei ao seu lado. Parecia confortável ficar ali. Fui bebendo contra a minha vontade, para provar a mim mesma e a Tae que eu também podia ser uma menina madura.

— Tae. – O chamei. Minha voz saiu diferente, mas eu não liguei. – Você por ser forte e rápido, e alto... Você sabe... Será que quando bebe não fica bêbado?

Tae deu risada, e eu olhei em seus olhos. Apenas de olhar para ele eu já tive vontade de rir, e antes que percebêssemos estávamos feitos dois idiotas dando risada atoa. Ele negou com a cabeça, tomou mais um gole da garrafa e respondeu.

— Pelo contrário, tenho a sensação de que por ser meio demônio meu corpo não foi feito para suportar álcool... – Ele deu mais uma risada e disse. – Devo ficar mais bêbado do que você.

— Ahh, entendi. – Respondi, mas fui parando de rir conforme processava lentamente o que ele tinha dito. – Ué? Meio demônio?

— Ah, é. Chato isso. 

Terminei o último gole da garrafa, já tinha sido a segunda. Peguei a terceira e dei na mão de Tae. Ele a abriu e passou para mim, terminando o último gole da sua garrafa também. Estávamos indo para a terceira. Eu não sabia que a nossa visão fosse ficando turva com álcool. Na verdade, eu estava um pouco tonta mesmo.

— Você é meio demônio?

— Sou. – Ele respondeu. Tae se recostou sobre a cama e encostou a nuca no colchão.

— E a outra metade?

— Humano. – Sussurrou. Eu fiquei toda arrepiada. Talvez... Talvez não fossemos tão diferentes assim? – Meu pai é um demônio, minha mãe era uma humana... Coisas assim...

— Era?

— Ele a matou. Só queria os herdeiros. Algo do tipo... Sangue misturado ficava mais poderoso, ou algo assim... – Tae deu uma risada forçada. Eu não entendi muito bem o que ele disse. – E ele teve três. Meu irmão mais velho é mais como ele. Yoongi e eu... Nós dois não gostamos disso... De matar e conquistar...

Fiquei pensativa, o assunto era sério. Mas eu tinha algum problema, por que não conseguia pensar. Em meu pensamento eu só estava dizendo “Pensa direito, acorda”, mas estava perdida. Eu nem mesmo pensei quando as palavras saíram da minha boca, arrastadas e pesadas.

— Ahh... Seu irmão... Então ele é um mau menino, e o seu pai é como você? Ele também faz de conta que não beijou a garota que gosta dele?

Mas assim que eu disse, me arrependi dessas palavras. Queria enfiar a cara em um travesseiro, então bebi o gole seguinte de uma vez só. O chão meio que rodou sob os meus pés, e eu me encostei sobre a cama para não cair. Como eu disse que gostava dele e sobre isso em um assunto tão delicado?!

— Ei! – Ele chamou minha atenção, e se inclinou para mim, ficando bem próximo. – Quem disse que estou fazendo de conta? Eu sei que aconteceu! Toda vez que lembro tenho vontade...

Me virei com raiva e respondi mais alto. Eu nem estava pensando no que estava dizendo. 

— E então por que você não está olhando para mim mais, e nem falando nada sobre isso?!

— Por que...! – Tae não conseguia terminar a frase. Ele empacou depois disso e foi quando percebi que estávamos próximos demais. Com seu corpo inclinado sobre o meu na cama. Ele abaixou o olhar para meus lábios e engoliu em seco. – Por que você não sabe? Você... É idiota? Como eu posso me deixar ficar feliz sobre isso?

Meu coração bateu forte em meu peito. Ele ficou feliz então? Ou...? Eu não conseguia pensar. Desviei o olhar de Tae e tentei sair debaixo dele. Mas ele não se afastou, segurou meu pulso, me impedindo de sair. Meu coração bateu feito louco no peito.

Eu já ouvi falar que bêbados não pensam. E eu não pensei mesmo. Dei um selinho em seus lábios. Ele não reagiu a princípio, mas então deu risada. E eu ri também.

— Você ficou? – Perguntei.

— O que? Fiquei o que?

— Feliz. 

Tae sorriu e concordou com a cabeça, então deitou a cabeça sobre meu ombro, inspirando forte para sentir meu cheiro. Meu corpo inteiro se arrepiou, eu estava tonta, podia cair para trás na cama a qualquer instante. Ergui minha mão e toquei seu rosto. Era para ser um carinho, mas acho que foi mais um tapa, já que ele começou a rir e eu também. Então Tae ergueu o rosto e me olhou nos olhos. Ele parecia mais sério agora.

— Você está toda vermelha. – Ele disse.

— Estou mesmo? – Perguntei rindo.

Ele concordou ainda sorrindo e se aproximou.

— Está vermelha aqui. – Disse tocando com os lábios em minha testa. Então abaixou, e beijou minha bochecha direita. – E aqui. – Subiu com seus lábios e depositou um beijo mais lento na ponta do nariz. Eu dei risada, e gostei. – Aqui também. – Mas então ele se afastou e seus olhos desceram para meus lábios. Meu sorriso foi sumindo aos poucos. – Mas aqui ainda não, vamos resolver isso... – Tae se aproximou e beijou meus lábios devagar. Eu não sentia muitas coisas, não percebi o cheiro da bebida, ou nosso jeito desengonçado, por que... Na verdade estava feliz demais para perceber qualquer outra coisa.

E um pouco bêbada também.

Ele se afastou levemente, me olhando. Eu sorri, entorpecida com a felicidade que preenchia meu peito, e então Tae começou a rir tanto que escorregou na beirada da cama e caiu no chão. Eu dei risada também e ergui a mão para apontar para ele enquanto ria feito doida. Mas Tae parou de rir repentinamente quando me viu caçoando de seu jeito desastrado, e agarrou minha mão no ar. Ele a puxou para baixo e caí em seu colo, derrubando-o deitado no chão. Estávamos em uma posição comprometedora agora. Ele não abriu os olhos naqueles instantes seguintes, apenas deslizou suas mãos pelo meu corpo, com aquele sorriso ainda em seu rosto. 

— Tae? – Eu o chamei, e afastei o corpo do seu. 

— O que?

— Você está feliz agora? – Perguntei.

Ele apenas sorriu e foi o suficiente para mim. Meu coração se encheu de alegria, e eu me abaixei para beijá-lo novamente, calando o que quer que ele fosse dizer, apenas algumas palavras tiveram tempo de escapar.

— Como nunca em toda... – E pronto. 

Ele me abraçou devagar, como se segurasse algo precioso, e eu nunca me senti tão segura em toda minha vida. Era tão certo, como se esperasse por isso a vida inteira. A princípio, nossos movimentos eram desastrosos, e vez ou outra quando tentava beijá-lo, nossos narizes se tocavam ou na tontura nos perdiamos do equilíbrio, beijando o lado errado do rosto. Foi engraçado no início, com risadas entre beijos.

Mas em algum momento nessa brincadeira tão divertida, as coisas foram ficando mais sérias. Digo... Realmente sérias. Taehyung foi perdendo aquele jeito brincalhão, nossos beijos aos poucos tinham mais significado, e intensidade. Não demorou até que nos encaixassemos perfeitamente, nossos movimentos fossem simultâneos, como se soubessemos exatamente o que o outro faria a seguir. A diversão foi sendo substituída pelo calor. Muito calor.

Calor como nunca senti no dia mais quente de toda minha vida. Uma necessidade de arrancar tudo do corpo. Ao mesmo tempo em que toquei a barra da blusa, Tae já estava erguendo-a, tirando-a pela minha cabeça. Sorri e o ajudei, não querendo me distanciar muito de seus lábios. De repente estavamos bem sóbrios, e isso era um fato. Estava plenamente consciente de que estava aos beijos e amassos com alguém que conheci no dia anterior.

Não foi preciso mais que usássemos palavras. Quando seus lábios desceram pelo meu pescoço, nada nunca foi tão certo. Aquilo era o que eu queria. E era exatamente o que ele me dava. Me sentei em seu colo para puxar um pouco de ar, aproveitando a posição em que estávamos, e Tae passeou com os olhos pelo meu corpo, antes de se erguer sentado e me agarrar pela cintura. Ele me pressionou contra si, de uma forma muito mais carinhosa que há pouco naquele beco, e suas mãos acariciaram minhas costas, meus quadris, meus seios, minha bunda... Foi um passeio completo, e me peguei desejando mais. Ergui a blusa dele e a joguei para o lado, entrando em contato com sua pele mais intimamente quando tornamos a nos beijar. Dessa vez, Tae estava apertando minha bunda com muita vontade e quando dei por mim, estava rebolando no seu colo, com alguma coisa mais rígida tocando minhas pernas entre os panos.

Eu apenas sorri. Era a prova de que ele me queria tanto quando eu o desejava. E esse desejo crescia a cada segundo. O abracei, entrelaçando minhas mãos em seu cabelo, devorando-o, e ele me virou no chão. Apesar da cama estar logo ali, ao lado, o chão parecia tão mais confortável naquele momento...

Suas mãos desceram pelo meu corpo novamente, e com um movimento ele as desceu até minhas coxas, erguendo-as e se encaixando entre elas. Minha saia longa estava erguida na cintura agora, e eu o sentia roçar entre minhas pernas, tocando um volume saliente em meu ponto fraco.

Sem palavras, apenas fechei os olhos e gemi baixinho, aquilo estava me deixando louca. Como eu poderia estar tão molhada e consciente depois do tanto que bebi? Mas isso não importava. Taehyung tirou suas calças rapidamente, e eu ansiei por aquilo que nunca tive até então. Antecipei seus movimentos, já estava louca de vontade de mostrar o quanto também conseguiria ser má. Mas quando achei que teria o que tanto queria, ele decidiu me provocar. Suas mãos desceram entre minhas pernas, pela parte interna da coxa, até se alojarem no meu ponto mais sensível. Ele brincou comigo, e tive certeza de que notou como eu estava molhada por cima da calcinha. Era incontrolável. Tae arfava em meus lábios, sua respiração quente contra minha pele me dava ainda mais desejo.

— Taehyung... - Sussurrei seu nome entre gemidos. Ele beijou meu pescoço, puxando a calcinha de lado, e melou sua mão, me tocando mais diretamente. Gemi mais alto.

Sem saber como reagir, fui movida apenas pelo momento. Comecei a mover a cintura em seus dedos, tentando conduzi-los a penetrar devagar. Mas esse demônio estava brincando comigo... Ele circulou a área devagar, subiu, desceu... Mas nunca me dando o que eu queria. Isso já era o meu limite. Ele me surpreendeu, de repente me puxando mais para cima, e encaixando seu membro perfeitamente entre minhas pernas. Eu nem mesmo tinha visto quando foi que ele conseguiu coloca-lo para fora.

— Yuna, desculpa...

A princípio, com seu rosto enterrado em meu pescoço, não entendi o que ele quis dizer. Apenas quando agarrou minhas mãos, e me prendeu no chão imobilizada, que percebi... Ele estava ficando rude novamente. Mas caramba, eu tinha algum problema! Por que quando ele ficava nesse modo demônio e me comia com tanto fervor, eu simplesmente adorava.

— Não consigo mais me controlar. - Murmurou.

Senti seu pau crescendo, ele desceu a mão para posicionar e não esperou mais. Me penetrou sem muito cuidado, deslizando facilmente para mais fundo. Ele não esperou minha reação, quando a dor e o prazer me atingiram, ele já estava se movendo cada vez mais fundo. Me agarrei a suas costas, enquanto ele me segurava pela cintura. Foi um ritmo tão rápido e desesperador, que as pontadas doloridas eram quase insuportáveis. Afinal, essa era minha primeira vez. Apesar disso, também tinha um desejo louco borbulhando dentro de mim que estava aproveitando cada segundo disso. Principalmente quando ele cravou as unhas em minha pele, não chegando a perfurar, mas deixando marcas para as próximas semanas, na certa. Não me importei. Nem mesmo quando ele começou a morder meu pescoço, me chupar e me procurar com sua língua.

Estávamos fazendo um amor selvagem, e Tae me pegava como um animal. Seus olhos estavam daquele jeito. Do jeito em que estavam quando nos beijamos naquele beco. Em algum momento, quando a dor estava dando espaço para novas sensações, ele me virou no chão, e me colocou de bruços, abrindo minha bunda e metendo de novo, mas dessa vez erguendo meu quadril para cima. Essa posição e essa força eram uma tortura lenta e prazerosa, mas se fosse por Taehyung, faria qualquer coisa. Quando ele me deu tapas na bunda, senti que foi talvez forte demais e me marcaria. Mas apenas gemi, afinal isso acentuou meu prazer. Ele agarrou minha cintura, enterrando até o fundo agora. Precisei me agarrar ao pé da cama para manter algum equilíbrio, pois a sensação que tinha era a de que podería cair. Mesmo que estivessemos no chão.

O prazer foi ficando maior conforme ele fazia aquilo com mais força, claramente atingindo seu limite. Estávamos fazendo isso sem proteção nenhuma e pelos rumores que ouvi, sabia que poderia ser ainda mais arriscado se ele... Bom.... Você sabe. Chegasse até o fim, dentro de mim. Eu atingi o clímax primeiro, e me contorci, conseguindo tirá-lo de dentro de mim um pouco, apenas o suficiente para deixar a sensação passar. Foi uma onda de puro ecstasy, se algum dia eu já soube o que era essa sensação. Mas não tive tempo de aproveitar isso, quando me virei para segurar sua mão e pedir para que terminassemos isso por fora, ele logo já estava em cima de mim, metendo outra vez e eu gritei pela forte sensação que me atingiu de novo. Era uma urgência que ele tinha, e não me deixou processar o sentimento, só... Cravou dentro de mim, até gozar.

Eu tinha minhas dúvidas se conseguiria andar no dia seguinte depois disso.

As lembranças que tive depois foram turbulentas. Me lembro de ser erguida e colocada na cama. E de alguma coisa caindo em cima de mim logo em seguida. Não demorou para que eu adormecesse nessa confusão de memórias e quando abri meus olhos novamente, já era de dia. Tinha a sensação de que um caminhão havia passado por cima de mim. Como se tivesse feito muito exercício.

Estranhando a sensação, tentei me levantar e foi quando percebi algumas coisas. A primeira delas: Eu não conseguia me mover. Estava toda dolorida, em tantas partes do corpo. Especialmente entre as pernas. Seria impossível andar nessas condições… A segunda: Havia um corpo abaixo do meu. Quando olhei melhor, percebi que era Tae. Ele parecia inocente enquanto dormia, e eu havia acordado no seu colo. E finalmente: Estávamos nús.

Foi então que as lembranças da noite passada me atingiram e eu me sentei com um susto, colocando a mão sobre a boca. “Não, isso não pode ser!” Foi o que pensei. Eu havia dormido com um cara que conheci no dia anterior. E pior, ele era um demônio! Eu fiz sexo com um demônio! Meus pais me matariam se soubessem disso! E além do que…. Era Tae! Eu… Eu e Tae… Como…. Ele parecia uma pessoa completamente diferente ontem a noite…

Meu rosto começou a arder de vergonha, eu não sabia nem como reagir quando a realização me pegou. Foi até ele se remexer, gemer um pouco e ir abrindo seus olhos, que senti o formigamento no rosto, o coração à mil por hora… Tae me olhou, sorriu, depois seu sorriso desapareceu. E ele continuou me olhando, como se ainda estivesse confuso.

— Uh.... Isso ainda é um sonho, vou dormir e acordar. - Ele disse, fechando seus olhos novamente.

Eu o bati no ombro com força suficiente para que ele gemesse um “ai”, e acariciasse o local.

— Isso doeu! - Ele disse. E então me olhou surpreso. - O que? Isso é real? Você não está nos meus sonhos?

— Não, idiota! - Respondi para cobrir minha vergonha.

— Mas, você estava-! Deve ser um daqueles sonhos dentro dos sonhos. Com certeza.

— Tae... - O chamei, desviando o olhar.

Eu cobria o corpo, puxando o lençol pela frente dos meus seios, já que, tudo estava muito bem exposto. Minha humilhação não poderia ser pior do que isso. Estava na cara que eu estava feliz com o que havíamos feito... Além de me sentir culpada, e muito culpada, mas feliz.

— Ontem... Não foi um sonho? - Ele perguntou, confuso.

— Foi... Real... - Respondi, tímida.

Seus olhos se arregalaram e ele puxou meu braço, vendo a marca no meu pulso.

— Isso fui...?

— Não, isso foi o Yoongi. - Respondi, puxando meu braço de seu aperto. Não queria que ele examinasse demais e achasse outros hematomas.

Mas Tae não parou por aí. Ele não era do tipo que desistia fácil ou se dava por vencido. Puxou o lençol do meu corpo, e quando tentei me cobrir com as pernas, agarrando-as para meu peito, ele puxou minha perna esquerda, notando os roxos que haviam sido feitos pela cinta da minha mãe.

— E isso, fui eu...?

— Isso... Foi minha mãe. - Respondi, puxando minha perna de volta.

Ele me olhou com confusão em seu olhar. Simpatia, compaixão, ou pena, como queiram chamar. Mas também tinha preocupação, eu poderia dizer isso sim. Seus olhos desceram para minha barriga, e eu me cobri com as mãos antes que ele pudesse ver mais marcas.

— Você quer parar de ficar me olhando?! Eu estou nua aqui, sabia?!

Gritei, e isso só bastou para nos deixar ainda mais tímidos. Meu rosto ardeu, percebendo a besteira que havia acabado de dizer, e vi que Taehyung também ficou envergonhado. Seu rosto tão branquinho estava todo vermelho. E isso era tão fofo.

— Me desculpa... - Sussurrou, erguendo as mãos para cima. - Queria garantir que não te machuquei...

Mas então ele começou a cheirar alguma coisa no ar. Sabe quando um cachorro de caça sente o cheiro da presa, e para o que quer que esteja fazendo para procurar a fonte do cheiro? Então. Taehyung de repente, começou a puxar o aroma do ar, se levantando, puxando o cheiro de vários lados, até se levantar, e eu vi espanto em sua expressão. Ele estava apenas com sua box, o que foi um alívio e menos constrangedor se ele – assim como eu – se levantasse sem nada. Se virou em minha direção abruptamente.

— Yuna, se arruma depressa....! Anda...! Agora!

Sua voz estava mais urgente. Eu fui pra beira da cama na pressa, tentei me levantar, mas minhas pernas me falharam e perdi as forças para me manter de pé. Caí e me preparei para o impacto, que por sinal não chegou. Dois braços fortes me mantiveram de pé, e ergui o olhar para me encontrar com o de Tae.

— M-Me desculpa...

Ele apenas me olhou, preocupado e me abraçou forte. Mantive o lençol agarrado ao meu corpo quando deitei a cabeça em seu ombro. Ele parecia desesperado agora e isso estava me assustando de verdade.

— O que aconteceu? Por que você está eufórico?

Houve uma pausa antes da resposta.

— Meu pai está aqui.



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