1. Spirit Fanfics >
  2. Bubbline: Love in Red >
  3. Toma-me

História Bubbline: Love in Red - Toma-me


Escrita por: BabyBii

Notas do Autor


HEY PRETTIES <3
ESTAVAM COM SAUDADES DA TIA?
Pois bem, vou começar a me explicar antes que vocês me matem.
Motivo 1: Olimpíadas! Não sei se vocês sabem, mas a tia é carioca da gema e está trabalhando nos jogos. Faz dois meses que estou ralando como uma desgraçada. Pois é...
Motivo 2: Cansaço + problemas pessoais = bloqueio. Acontece, pessoal. Eu tive um bloqueio maldito, meu processo criativo se reduziu a uma velocidade ridícula e tudo o que escrevia saia muito a baixo da minha capacidade. Eu tenho um enredo meio complexo e uma relação ainda mais complexa para fazer acontecer, não dá pra simplesmente mandar qualquer coisa pra vocês.
Me perdoem, jovens. Fiquei mais ou menos 5 semanas sem postar para vocês, mas eu nunca pensei em abandonar minha criança, vulgo LIR. Eu deixei alguns recados pra vocês na minha pág.. Quando for assim, olhem lá que vocês vão ter noticias.
Pois é, sem mais delongas: leiam, queridos. Matem a saudade!

Capítulo 19 - Toma-me


Fanfic / Fanfiction Bubbline: Love in Red - Toma-me

– Espere! – Exclamei, colocando-me entre ela e a porta.
            – Sai, Bonnie. Eu quero falar com ela. – Seu pedido soou como uma ordem.
        – Não... você sequer deveria saber disso. – Argumentei enquanto um som gutural de pura raiva escapava dela. – Denise não me ameaçou ou qualquer coisa do tipo. Ela só me relembrou de fatos, que infelizmente, fazem muito sentido. Não pode brigar com ela por dizer a verdade.
            – É claro que eu posso. Eu só pedi a droga de uma coisa pra ela: que não se metesse na minha vida pessoa. Nada, absolutamente nada, de bom pode vir de uma intromissão dela. – Rebateu, empurrando-me para conseguir tocar a maçaneta.  
            Quando achei que não conseguiria a impedir de correr como uma louca atrás da madrasta, uma última ideia me ocorreu. Não fora nada realmente extraordinário, mas se não funcionasse, nada mais iria. Apenas deixei que meu desejo comandasse minhas ações daquele momento em diante.
            Minhas mãos se embrenharam pela cabeleira negra enquanto minha boca cobria a dela. A princípio, ela recusou-se a retribuir e isso causou-me um intenso mal-estar.
            – Droga Marcy, pare de fugir de mim. Estou aqui... Tenha-me, eu sou tua como nunca imaginei que seria de alguém em minha vida inteira. Você sabe que...  – Sua expressão não se alterou minimamente, mas também não deixou que eu terminasse a frase.
            Ela me calou beijando-me com ferocidade. Suas mãos agarraram minhas coxas, puxando-me para o seu colo e me tirando no chão. Entrelacei minhas pernas em sua cintura para sustentar-me naquela posição.
            A vampira voou até a escrivaninha de madeira negra que ficava em um canto do quarto para me apoiar sobre a mesma. Um pensamento quase me fez gargalhar naquele momento: nós tínhamos uma obsessão por mesas. Suas hábeis mãos fizeram o zíper do meu vestido descer e o mesmo foi facilmente arrancado sobre a minha cabeça. Quando fui retribuir e descer a alça da roupa dela, Marcy se afastou minimamente, agarrando meus pulsos no processo.
            – Você não pode me distrair com sexo. – Disse, hesitando por um momento.
            – Não considere uma distração e sim... uma alternativa muito melhor de como terminar a noite.
            Um sorrisinho sacana surgiu em seu rosto antes de voltarmos onde havíamos parado. Com facilidade suas vestes escorregaram pelo seu corpo e eu pude contemplar suas curvas sem qualquer restrição. Sem nenhum pudor, ela desabotoou meu sutiã, jogando-o sobre o sofá e dando a merecida atenção aos meus seios.
            Senti-me corar quando senti seus dedos escorregarem por dentro da minha calcinha. Um suspiro audível escapou-me ao sentir um deles penetrar-me enquanto ela deixava chupões em meu pescoço.
             – Não deveríamos ir para a cama? – Perguntei.
            – Por quê? Essa mesa tem a altura ideal...
            – Pra que?
            Marcy abaixou-se, posicionando-se entre as minhas pernas e pela segunda vez na minha vida, senti quando a melhor das sensações que já havia sentido apoderava-se do meu corpo.
            O eficiente trabalho de sua língua contra mim elevava-me a um nível completamente novo. Por alguns segundos permiti que minha bem desenvolvida mente acreditasse que estivesse no paraíso. Obviamente tal mito era falso, já que o sobrenatural daquele gesto não era nada místico... Era absolutamente carnal, nu e cru como deveria ser, movido pelo desejo mútuo entre duas pessoas que... Bem... era amor, pelo menos da minha parte. Sentia meu coração disparado enquanto sentia-me cada vez mais perto da beirada de um precipício. Minhas mãos novamente encontraram a cabeleira escura, acariciando-a.
      Eu tentava manter-me sob controle, mas era demais para mim. Era poderoso demais, intenso demais, arrebatador demais... Eventualmente sons mal abafados me escapavam.
            Ela envolveu minhas pernas com seus braços, visando controlar os espasmos involuntários que me assolavam.
            Momentos depois, eu senti como se algo se explodisse dentro de mim abruptamente. Senti-me no ápice, no limite daquele prazer violento que me tirava de órbita.
            Marcy levantou-se para encarar meu rosto corado com um sorrisinho perverso no rosto.
            – Já se cansou? Eu ainda nem comecei... – Murmurou, provocante.
            Meus olhos voltaram-se para os delas e eu decidi embarcar na brincadeira.
            – Quem vem com tudo não cansa, amor. – Brinquei, endireitando minha postura.
            – É o que nós vamos ver, então.
            Ela pegou-me no colo, voando a poucos centímetros do chão e me levou até a sua espaçosa cama, onde fui gentilmente depositada.
            – Sabe de uma coisa? Isso realmente não acabou ainda. – Comecei, impedindo que ela se juntasse a mim sobre o colchão com meu pé. – Tire. – Pedi-lhe em um tom autoritário, encarando sua roupa intima.
            Obviamente que o recado foi rapidamente captado. Seus olhos se estreitaram ao ver que eu estava pronta para tomar as rédeas da situação.
            – Vamos, Marcy. Reconheça como estou em uma posição ruim, veja como é injusto. – Insisti, ao vê-la hesitar minimamente. – Deixe-me vê-la.
            – Eu sei bem o que você quer, Bonnie. – Ela negou com a cabeça. – E esse – Apontou para mim. – não é exatamente o papel que eu gosto de assumir.
            – Que papel? – Ergui-me em meus braços, não gostando do rumo que aquela conversa estava tomando. Primeiramente, eu sequer queria conversar. – Do que você está falando?
            – Eu não sou passiva. – Declarou enquanto me empurrava para o lado e sentava-se ao meu lado na cama.
            – E isso significa exatamente o que?
            – Que você não vai tocar em mim como eu fiz contigo. – Esclareceu.
          – Espera, o que? – Interrompei seus movimentos, agarrando seu braço. – Isso é realmente injusto. Você tinha me dito que me ensinaria a lhe dar prazer. – Argumentei.
            – Sim. É assim que você me dá prazer, sentindo o mesmo enquanto eu a toco.  – Mexeu os dedos da mão para exemplificar.
            – Não é dessa forma que funciona. O orgasmo depende de estímulos.
            – PB, isso não é uma aula de anatomia, não é ciência. – Repreendeu-me. – Isso é sexo, é assim que as coisas são. Nem sempre tem explicação... Não uma que vá fazer sentido pra sua cabeça.
            – Mas e se eu quisesse? Você me privaria da experiência? – Perguntei, claramente apelativa.
            – Não é porque você quer ser versátil que eu tenho que ser também, princesa. – Disse impacientemente, levantando-se em seguida. – Eu sei que está confortável sendo passiva, porque temos que embaralhar o que já está montado?! – Questionou. Antes que eu pudesse responder, interrompeu-me. – A resposta certa é: não temos e ponto final.
            Eu murchei como uma flor no deserto. Era claro que ela não deixaria que eu retribuísse seu gesto, mas o que me intrigava era o motivo. Arg... pessoas eram muito mais complexas do que a ciência em si. Difícil de verdade era lidar com elas, era por isso que eu preferia meu laboratório, limitando socialização apenas para a diplomacia. Eu era genial e ainda sim, meu cérebro se recusava a compreender as atitudes dela.
            Deixei meu corpo amolecer onde estava, encarando os desenhos do teto.
            – Vem cá, deixa eu te dar um banho. – Pediu, puxando-me pelo braço. – Quero aproveitar essa oportunidade de fazer algo que não faço há dias e dias... dormir.
            Recusei-me a discutir com ela por qualquer outro motivo. Rendi-me ao seu pedido e ela me levou até o banheiro, onde encheu uma banheira de água morna. Mantive-me de olhos fechados, tentando controlar os rumos por onde minha mente vagava.
            Cautelosamente, ela ensaboou-me. Não havia qualquer malicia naquele gesto. Era apenas cuidado e carinho.
            – Odeio quando você fica assim. Fale comigo, droga! – Exigiu.
            – O que eu deveria falar? Se eu lhe perguntar o que eu quero, não vais responder.
            Ela bufou, sentando-se no chão e jogando água no meu rosto para conseguir minha atenção.
            – O que você quer saber? – Disse a contragosto.
            – A questão é que o que não quero saber sobre você. – Respondi. – Sim, porque a cada dia cresce em mim a sensação que eu não sei nada sobre ti.
           – Você sabe tudo sobre mim. – Rebateu. – Quero dizer, ficou tudo as claras depois daquele incidente. – Relembrou os acontecimentos de meses atrás.
            – Não pra mim. Só serviu pra surgir mais dúvidas na minha cabeça. Em partes, eu sei o que aconteceu, mas não sei como você lidou com isso. Não sei como foi pra você ou o que significou. Então, eu não sei de nada. – Falei-lhe com firmeza. – Além disso, agora você vem com essa de que não quer que eu lhe toque.
            – Não é você, PB. Não é algo pessoal, pelo amor de Glob. – Apressou-se em dizer. – É algo comum entre relacionamentos como os nossos definir-se papeis. Algumas se sentem mais confortáveis sendo ativas, como é no meu caso. Não há nada de anormal nisso...
            Neguei com a cabeça, mantendo-me firme na decisão de evitar brigas. Eu queria ter a eternidade para convencê-la do contrario, mas pra isso, eu tinha que ter sabedoria para lidar com aquilo tudo. Pior que isso, tinha que saber como lidar com meu coração que exigia todas as respostas para as minhas perguntas.
            – Estou com sono. – Confessei ao final de tudo.
            A vampira abriu o ralo, deixando que a água se fosse. Cuidadosamente secou-me e envolveu-me em seu roupão. Da mesma forma que fomos, nós voltamos para a cama.
            Eu quase poderia ouvir o tic tac dos segundos passando em um relógio analógico enquanto estávamos nós duas deitadas ali. Minha mão era a única parte do meu corpo em contato com ela, estava entrelaçada com a sua. Apesar do cansaço mental e físico, eu não conseguia dormir. Algo me perturbava... e a perturbava.
            – O que aconteceu com os meninos enquanto estávamos presas na ilusão do Orgalorg? – Perguntou ela, sem encarar-me.
            – Eles subiram na nave e foram para o espaço, onde conseguiram impedir que o ancião roubasse a energia do cometa. Finn pode te contar isso com mais detalhes, foi algo importante para ele. Ele viu o pai e o cometa... meio que conversou com ele.
            – Como estão eles agora?
            – Bem, felizes como sempre estão... – Atualizei-a sem dar muitos detalhes.
            Ela não disso nada depois disso, continuou encarando o teto. Levou um tempo até ela voltar a falar.
            – Eu não me sinto segura estando em uma posição vulnerável. – Começou. – Sei que você também não, por isso é difícil entender como consegue.
            Mudei de posição, deitando-me de lado para encará-la.
            – Quero dizer... É preciso muita, muita coragem. Eu me acostumei a me manter mais distante. Era mais simples assim... Eu não queria me envolver emocionalmente com ninguém ao mesmo tempo que me sentia poderosa ao satisfazer minha parceira. Isso me satisfazia. Foi quando eu tomei gosto e passei a ser estritamente ativa nos meus relacionamentos... foi mais ou menos quando eu parei de ficar com menino também.
            – Você está falando de...
            – Sim. – Interrompeu-me. – Faz várias centenas de anos que eu não me permito ser versátil. Desculpe, Peebs, eu sei que você queria, mas eu não me sinto suficientemente segura para isso ainda.
            – Está tudo bem. – Suspirei pesadamente.
            – Eu quero estar com você completamente, mas eu tenho que estar pronta pra isso também. Sair da zona de conforto é absurdamente difícil, você sabe como é... ou acha que eu não notei o quanto você relutou em se envolver comigo? Relutou tanto que chegou a desistir uma vez. – Marcy finalmente olhou-me nos olhos.
            Mesmo sem intenção de ser cruel, aquilo soou dessa forma para mim. Os meus erros estavam lá outra vez...
            – Perdoe-me, eu não quis. – Pediu ao notar o meu silêncio repentino. Algo na minha expressão também deve ter me denunciado.
            – Aconteceu, não é? Não podemos negar isso. Eu vou superar, nós vamos.
            Depois de mais um período de silêncio e sem a confirmação dela a respeito da minha última afirmação, eu estava prestes a virar uma pilha de nervos. Não iríamos?
            – Temos que começar a fazer as coisas direito. – Concluiu, puxando-me para perto dela.
            Então, eu estava deitada sobre seu peito, envolvendo sua cintura com meu braço enquanto ela fazia o mesmo.
            – Pergunte-me o que bem entender, princesa. Prometo ser honesta em todas as minhas respostas. – Prometeu. 


Notas Finais


Capitulo repleto do começo ao fim de Bubbline e mais Bubbline. Pra quem estava com fome do shipp (tipo eu!), olha ai meus amores *-------*
TA ACONTECENO! :OOO
All right, eu já comecei a escrever o capítulo seguinte, então, não deve demorar muito a sair já que minha carga horária está sendo reduzida, graças ao bom Glob. IT'S OVER.
Vou lá tirar o atraso dos vossos comentários e volto.
Até <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...