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História Bubbline: Love in Red - Joia Demoníaca


Escrita por: BabyBii

Notas do Autor


Olá amorexxx
Aproveitaram a paz? Quem aproveitou bem, quem não amém. MUAHAHAHA
Curtem esse hot bônus ai e até lá embaixo \/

Capítulo 30 - Joia Demoníaca


Fanfic / Fanfiction Bubbline: Love in Red - Joia Demoníaca

– Marcy? – Chamou Peebs, notando que eu já estava acordada. Há poucos minutos atrás, dormíamos envoltas em um amontoado de lençóis já que era a chuva incessante do lado de fora trazia consigo o frio.
             – Fale.
            – Sabe sobre o que eu estive pensando?!
            – Pensando? Acreditei que estivesse dormindo. – Brinquei.
            – Estou falando sério, sua boba. – Reclamou, dando um tapinha em meu braço. – Preciso que seja franca comigo. Eu e Peps estivemos pensando na possibilidade e acho que posso tirar algo disso. Se você permitir, é claro.
            – Desde quando você pede minha autorização pra fazer algo? Quem é você e o que fez com minha namorada mandona?
            – Acredite em mim, preciso que você me permita dessa vez. Não gosto de ser invasiva nessa parte da sua vida.
            – Sobre o que estamos falando? – Perguntei, curiosa.
            – Bem, vamos desde o início. Eu e ele fizemos uma pesquisa sobre artefatos da Noitosfera há muito tempo atrás. Eu tinha interesse em uma tecnologia nuclear na fabricação de bombas que ouvi dizer só existir lá. Como Peps era amigo do seu pai, foi bastante simples conseguir todas as informações que queria. Depois de extrair tudo o que queria e construir meu super explosivo, arquivei o dossiê. No meu mais recente projeto de soro da juventude, Peps acabou nos lembrando de algo presente naquele documento e…
            – Pare. Eu sei do que está falando.
            – Sabe?! – Ela parecia levemente surpresa e corada.
            – É claro. Eu vivi boa parte da minha vida lá, lembra-se? Você quer uma joia demoníaca e a resposta é não, Bonnie. Nada vindo da Noitosfera me fará bem e eu gostaria que você ficasse longe de coisas que envolvem aquele lugar.
            – Nós temos uma boa chance, amor. – Insistiu, erguendo-se sobre os braços para me olhar. – Eu mesma chequei as informações sobre a jóia e estou certa de que em alguns meses, descobrirei o princípio do efeito que ela tem sobre humanos. Pode ser o X da questão que nos leva ao soro.
            – Você está se esquecendo de um pequeno detalhe. Eu sou híbrida. A jóia  poderia não funcionar em mim ou ter efeitos indesejados.
            – Eu já pensei em tudo. Você não vai usar a jóia, pelo contrário, eu vou estudá-la. Meu objetivo é tentar copiar os efeitos dela sobre os humanos e isolar o sobre os demônios. Seria o que chamo de fórmula perfeita. – Argumentou. – Te manteria jovem sem qualquer incômodo pra você. Quem sabe se Finn quiser utilizá-lo também… Imagino que funcione em Jake da mesma forma. Nós nunca precisaríamos perder os nossos meninos e eu não precisaria te perder.
            Neguei com a cabeça, sentando-me na cama. Enterrei meus dedos nos cabelos, puxando-os com força. Ela não desistiria, sabia disso. No final das contas, só me restava tentar aceitar a idéia maluca dela e torcer para que tivesse sucesso. Peebs havia me apoiado tantas vezes, talvez fosse minha hora de retribuir.
            – Certo, Bonnie. Tente, se é isso o que quer, eu não vou te impedir. Se você crê que conseguirá sucesso, então confio em você.
            – Mais do que isso, Marcy. – Ela sorriu, me dando um selinho. – Queria fazer algo por Finn desde que conheci a história dele. Convivi pouco, mas não gosto da forma como a história humana acabou, sei que você também não. Se    Finn não tivesse tão pouco tempo de vida, eu poderia entender o DNA humano. Se eu tivesse esse tempo, poderia fazer o mesmo que fiz ao meu povo. Poderia trazer a humanidade de volta.
            Acariciei seu rosto com ternura. Ela era incrível só por tentar, mas aquilo era infinitamente utópico. Os humanos se foram há tanto tempo… Um corpo como o de Finn não era simples como o do Peppermint, por exemplo. Haviam órgãos e sistemas que deveriam funcionar em harmonia, do contrário...
            – Vamos, diga algo. – Pediu, parecendo nervosa com meu silêncio.
            – Eu amo você. – Sorri para ela.
             – Certo… Eu esperava algo diferente disso, mas amo você também. Já que resolvemos essa parte, há mais uma que temos que discutir. Quando eu terminar de falar, você provavelmente vai querer arrancar minha cabeça com seus dentes.
            – Ai meu Glob, Bonnie. Fale de vez… Rodeios me deixam tensa.
            – Há somente uma joia ao nosso alcance. Ela está aqui em Ooo em um ponto isolado do bosque. Modifiquei um dos meus rastreadores para encontrá-la e… bem, ela se encontra há cerca de 5 ou 6 metros abaixo da terra. Você sabe o que isso significa, certo?
            – Esclareça pra mim. – Pedi, mesmo sabendo do que se tratava. Ela precisaria dizer aquilo em voz alta para que se tornasse real pra mim.
            – Eu posso ter achado o local onde os vampiros enterraram sua ex-namorada. – Ela evitava meu olhar. – Pretendo visitar o possível túmulo em breve. Imagino que gostaria de ir comigo.
            Hesitei por algum tempo. Depois de tantos anos, eu havia encontrado Rayna. Bonnie havia a encontrado, na verdade. Tantas flores eu gostaria de ter levado para ela, agora já jaziam murchas e já não fazia mais sentido nenhum pra mim.
            – Não. – Disse com determinação. – Eu não vou até lá.  
            – Não vai? – Ela parecia surpresa. – Você não esteve à procura do corpo dela?
            – Estive… por séculos, mas não mais. Eu precisava me libertar e deixá-la ir. Foi o que eu finalmente fiz. Não quero ser arrastada pra esta história novamente.  Estou bem agora.
            – Tudo bem, então. – Ela passou a mão nos meus cabelos. – Mais tarde vou até lá com Peps então.
            – Leve os meninos com você. Vai me deixar mais tranquila.
            – Vou mandar uma mensagem pro Finn. – Avisou, esticando-se para pegar o celular na cabeceira da cama.
            – Enquanto estiver fora, vou ir ver o Simon. Quero ver como ele está se recuperando do incidente com a Empress.
            – Certo. Nos encontramos em casa para o jantar?
            – É, nos encontramos em casa para o jantar. – Prometi, preparando-me para me levantar. – Ah Peebs, mais uma coisa. Você pode ser insensível algumas vezes, então, lembre-se de que ali está enterrada uma garota morta tragicamente a centenas de anos atrás. Seja respeitosa, se é que se pode ser isso enquanto viola um túmulo.
            – É claro. – Ela riu enquanto andava completamente nua pelo quarto.   Seu corpo exposto despertou algo dentro de mim… algo selvagem, desejo em sua forma mais crua. Por que ela fazia isso comigo?
            Levantei-me, abraçando ela por trás enquanto mexia em sua cômoda. Peebs não parecia surpresa pela minha aproximação, muito pelo contrário, ela provavelmente estaria esperando por mim. Tanto que levou ambas as mãos ao meu cabelo assim que cheguei, puxando-os sem cerimônia.
            – Sabia que você viria. – Virou o rosto de lado para que pudesse sussurrar para mim. Naquela posição, os belos seios rosados ficavam expostos e absolutamente convidativos. Agarrei-os com ambas as mãos, os apertando sem muita delicadeza.
            – Incline-se sobre o móvel. – Murmurei em seu ouvido com o mesmo tom baixo que ela usara, aproveitando a oportunidade para morder o nódulo de sua orelha.
            – Hm… Não tenho certeza se devo te obedecer. – Brincou, tentando virar-se para me encarar. Segurei em seus ombros, não permitindo que ela o fizesse.
            – Bonnibel. – Meu tom de alerta era quase uma ameaça velada. – Você não me provocou exibindo esse corpinho bonito por aí só pra fazer rodeios agora. Faça o que eu pedi. – Fiz questão de pontuar a última palavra, afinal, não era como se eu realmente mandasse nela.
            – Depende, se você fizer por merecer. – Continuou com uma voz manhosa. – Vai me deixar fazer o mesmo depois? E pense bem antes de responder, já que dependendo de sua resposta, você ficará só na vontade.
            – Demônio. – Suspirei, beijando seu pescoço. – Para sua sorte, você não é a única repleta de idéias geniais. Venha comigo, deixe-me te mostrar uma coisa.
            Joguei todas as almofadas de sua namoradeira no chão, sobre o tapete felpudo que jazia no centro do quarto. Deitei-me sobre ele, instruindo para a princesa se posicionasse sobre mim, na direção contrária ao meu corpo. Puxei-a pela coxa, ajustando-a para que tivesse total acesso a sua intimidade ao passo se que abria-me para que ela tivesse acesso a minha.
            – Eu gosto da sua idéia. – Declarou, reprimindo um gemido quando eu a percorri com a língua. – Mas precisamos ser rápidas… – Ela mais uma vez interrompeu-se. – Eu pretendo ir depois de almoço e voltar antes do anoitecer.
            – Eu faço isso rápido. – Garanti. – Mas agora use sua boquinha bonita para algo além de falar.

 

                                                                                                          [...]

 

                                                                                                    [Peebs]

 

Fazia apenas duas horas desde que havia deixado a cama da minha namorada e já estava sentindo saudades. Transar o dia todo certamente seria melhor do que caminhar na floresta até os pés não aguentarem mais.
            – Já estamos chegando? – Jake perguntou pela milésima vez.
            – Eu realmente deveria ter convidado a Lady Íris. – Lamentei a falta da minha amiga. Ela distrairia Jake e tornaria o trajeto muito mais agradável para todos nós. – Falta pouco agora. – Confortei-o.
         Encarei meu detector, notando que estávamos a menos de 1 quilômetro do local. Conforme íamos caminhando, uma péssima sensação brotou dentro de mim e se alastrou por todo o meu corpo. Não me considerava uma pessoa intuitiva, afinal, eu costumava ignorar tais sentidos. Aquilo, porém, parecia real demais.
            – Fiquem atentos. – Pedi no mesmo momento que avistei um cercado rudimentar logo embaixo de uma árvore. A área se destacava das demais. Era mais elevada e demarcada por rochas pequenas. Abaixei-me pra tocar a terra da superfície e constatei que ainda estava fofa, parecia que havia sido remexida a pouco tempo. – Venha cá, Peps. – Chamei, enfiando meus dedos no material escuro. Nas pontas deles, senti uma superfície lisa, completamente anti-natural.       – Há algo errado. – Murmurei. Uma máscara de preocupação surgiu no rosto de todos os presentes.
            – Como assim, Bonnie? – Perguntou Finn, sacando sua espada.
            – Alguém esteve aqui antes de nós e não faz muito tempo. – Declarei, usando minhas mãos para expor a madeira branca de algo que parecia um caixão. – Está remexido e além do mais, a cova é rasa demais. Se tivesse aqui desde a morte da garota, isso aqui já estaria exposto a muito tempo.
            Com a ajuda de Jake, que quadriplicou o tamanho de sua mão, toda fina camada de terra foi retirada e eu me apressei para me livrar da tampa. Todos nós esperávamos por uma ossada, mas o conteúdo da caixa era algo completamente contrário. Esperávamos por algo morto e não um buquê de rosas cor-de-rosa que transpirava vida.
            Levantei-me extasiada, olhando ao redor com avidez.
            – Peps, ligue para Marceline e passe nossas coordenadas. – Ordenei para meu mordomo. – Montem guarda, meninos. Não estamos sozinhos aqui.
            – Magnifica. – Uma voz grossa ressoou por nossos ouvidos, a origem era em algum ponto das nossas costas. Virei-me depressa apenas para encontrar uma figura alta e animalesca encarando-me com um sorriso no rosto. A única coisa que eu conseguia prestar atenção era nas suas presas proeminentes. – Tomei a liberdade de petrificar seus amigos por alguns minutos, espero que me perdoe por isso.
            – Você é o último. – Constatei como boba. – Vampire King.
            – Então me conhece… Muito bom. Isso nos poupa das apresentações iniciais. – Aproximou-se alguns passos de mim. Eu não recuei, justamente pelo contrário, levantei ainda mais meu rosto num gesto orgulhoso, o que só alargou ainda mais o sorriso dele. – Confesso que estou completamente encantado por Vossa Alteza. – Fez uma reverência elegante.
            – Disse me conhecer, mas não sabe que não sou mais princesa? – Desdenhei. – Talvez nós devêssemos nos apresentar.
            – Uma mulher como vós não vai ficar muito tempo afastada de seu governo. Poderia ir muito além do chão feito de açúcar, sabe disso, não é? Sabe que poderia tomar toda essa terra sob seu julgo. – Testou-me.
            – Sei sim. Infelizmente ainda não estou interessada em invadir o quintal do meu vizinho. – Estreitei os olhos para ele.
            – É uma pena. Ooo seria muito melhor com você pensando sobre todos os habitantes. Um poder como o seu, não seria muito difícil. – Continuou. No mesmo momento, uma expressão confusa deve ter tomado meu rosto, o que arrancou uma gargalhada dele. – Você claramente não sabe do que se trata, não é? Não, não estamos falando do seu cérebro, que por si só já é uma máquina incrível. – Elogiou.
            – O que quer de mim? Me trouxe até aqui só pra dizer o quanto sou incrível? – Cruzei os braços sobre o peito.
            – Gostou das flores que deixei pra você? – Mudou de assunto.
            – São bonitas. – Dei de ombros.
          – Que bom que gosta. Confesso que estou ansioso e sei que está igualmente impaciente então, vou direto ao ponto. – Ela marcou bem sua última palavra, tirando do bolso a joia demoníaca. Ela brilhava em um tom vivo de vermelho e parecia pulsar como um coração. Era… linda.
        – Sinceramente, estou impressionado por sua namorada te permitir vir até aqui e pegar essa coisa. Há anos atrás ela estaria empalando qualquer um que se aproximasse do local de descanso de sua adorada humana. Se ela soubesse onde era, é claro. – Brincou, rindo consigo mesmo como se aquela fosse a melhor das piadas que já havia escutado. – De qualquer forma, não posso a culpar por ter trocado a loirinha por você. Devo ressaltar que uma mulher que me olha com tanta superioridade, ainda mais desarmada, certamente é muito mais interessante do que uma que tenta fugir mesmo sabendo que não pode.
            – Eu não quero saber, VK. Vou tornar a lhe perguntar o que quer de mim, pois se já estiver acabado, eu estarei partindo.
            – Não vou lhe impedir de ir se assim desejar, mas garanto que vai querer ficar quando ver o que tenho a lhe oferecer.
            – Nesse caso, eu estou escutando.
            Ele atirou o colar em minha direção e eu o apanhei no ar, mal acreditando que aquele homem havia simplesmente me dado o que eu queria.
            – Só isso?
            – É pouco para você?
            – Não é isso. Eu quero saber o que vem depois.  
            – Assim você me ofende, Bonnibel. Foi um presente meu pra você, por que acha que tem algo por trás disso?
            – Não tente me enrolar, VK. Não vai funcionar. – Avisei. – Diga de uma vez.
            – Só há um porém, Princesa. Uma amiga minha pode não gostar de você ter ficado com o colar. – Dizendo tais palavras, ele chamou alguém com um gesto de suas mãos. Uma garota de cabelos muitos longos e quase banco de tão claros marchou para o seu lado. – Vocês ainda não foram formalmente apresentadas. Querida, aquela é a Princesa Bonnibel Bubblegum – Apontou para mim. – Alteza, acredito que já a conheça. – Virou-se na minha direção. Os olhos da loura ao seu lado beiravam a insanidade e faiscavam de raiva enquanto me encarava.
            – Impossível. – Murmurei para mim mesma.
            – Está vendo com seus próprios olhos, princesa. Ela é real e está enraivecida. Eu tomaria cuidado se fosse você.
            A garota rosnou para mim e avançou na minha direção. Eu sequer vi quando ela pegou a fina espada que encontrava-se erguida em suas mãos. Não pude me mover, continuei estática no lugar tentando assimilar o que havia acabado de acontecer ali. Eu estava entre o encantamento de assistir o que poderia ser o maior feito do século, uma ressurreição, e a raiva homicida por ele ter trago a ex da minha namorada de volta. Eu só voltei a realidade quando a lâmina da garota passou raspando em meu rosto e eu senti o líquido quente descer por minha bochecha.
            Estreitei meus olhos para Rayna. Ela havia me dado um motivo para odiá-la agora… Desviei de seus golpes, recuando até estar próximo o suficiente da arma empunhada por meu amigo humano para pega-la. Sem sequer ter tempo para raciocinar o que faria depois, usei a espada Finn para segurar sua investida. O som metálico reverberou pelo ambiente e mais deles vieram em seguida. Eu não queria atacá-la, provavelmente era apenas mais um que o vampiro havia convertido em um peão, mas ela não me dava escolha. Para minha sorte, eu era muito boa com armas corpo-a-corpo, já que no inicio do meu reinado, ainda não tinha inventado nem uma sombra do poderoso esquema de defesa que minhas terras tinham hoje e desprovida de tecnologias, só me restava usar da minha força bruta. Eu já havia feito muitas e muitas aulas de esgrima com os melhores na área, ela não poderia me derrotar.
            Mentalmente, enquanto me defendia de todos os seus golpes, busquei o ponto onde morava sua fraqueza. O colar era a resposta, não demorei a notar. Estava tão ávida por me matar e tomá-lo de volta que fez exatamente o que eu queria quando lancei a jóia na direção dos meus amigos, alguns metros atrás da menina. O percurso que o objeto fez no ar foi o suficiente para distraí-la por alguns preciosos segundos, onde aproveitei para imobilizá-la. Chutei seu tornozelo com força, empurrando-a para que se desequilibrasse para frente.                     Assim que ela caiu, subi imediatamente sobre ela, posicionando a lâmina afiada que tinha nas mãos sobre seu pescoço.
            – Sua vadia. – Ela se debatia, fazendo com a espada abrisse um corte em seu pescoço. – Me dê o meu colar, ele é meu. – Exigiu.
            – Você está morta, nem sequer seu corpo lhe pertence. – Cuspi para ela, tão venenosa quanto poderia ser.
            – É engraçado, não? Como a vida e a morte tornam-se apenas perspectivas nas mãos de quem pode as controlar. – Exclamou VK, reaparecendo ao meu lado.
            – Como? – Era só o que eu sabia perguntar.
            – Eu tenho as minhas cartas na manga, princesa. Ela é um agrado meu para uma certa moça morena que gosta de vagar por aí e matar vampiros.
            – O quê? – Balbuciei, sem acreditar no que aquela coisa estava fazendo.
            – E não é só isso... – Ele empurrou mais uma mulher na minha direção, esta caiu de joelhos ao meu lado. – Essa é Amélia. Se posso te dar uma dica, é melhor que se dê bem com ela.
            Levantei-me, pegando as espadas da loura pelo chão antes que ela o pudesse fazer. No momento, ela ainda me olhava com raiva, mas já não ameaçava atacar.
            – Por que eu não acredito, por um só minuto, no seu altruísmo? Não é simples trazer os mortos de volta, provavelmente pagou um preço muito alto por isso e pra quê? Pra dar elas nas mãos da sua pior inimiga? – Indaguei, irada pelas atitudes do vampiro.
            – Digamos que... Há um propósito maior nisso tudo. – Ele passou a encarar o céu repentinamente, como o melhor  dos passatempos estivesse flutuando sobre a cabeça dele. – O sol está quase se pondo. As horas passaram rápido, não é? – Perguntou. Por sorte ele não tinha olhado pra mim, do contrário, a confusão no meu rosto me entregaria. O que ele dizia não fazer qualquer sentido. – O relógio não para de correr um segundo sequer. Não é fascinante?!
            – Mas o quê? – A voz de Finn me alertou que meus amigos estavam de volta.
            – Está ficando tarde e o meu protetor solar não vai durar para sempre. Vemos-nos por aí, Alteza. Este não será nosso último encontro. – É tão rápido quando veio, ele se foi. 


Notas Finais


Agora só resta o VK... E ele não veio sozinho.
Digam olá pras nossas duas personagens. Vocês vão amar elas, eu tenho certeza. HEHE
Well, no capítulo passado tivemos muito comentários. Muitíssimo obrigada, amores. Vocês conseguiram fazer com que eu voltasse com força total para LiR.
Então, é aquilo de sempre. Comentem o que acharam com toda sinceridade de seus corações e até <3


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