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História Bughead: Mais Que Amigos - BETTY


Escrita por: 6sprousehart

Capítulo 13 - BETTY


Vinte minutos depois, o fogo diminuiu pelo menos um pouco. Tempo suficiente para Jughead e eu voltarmos a fazer o que sempre fizemos tão bem: Brigar para usar o chuveiro.

“Ganhei a aposta do beijo com folga”, digo, tentando beliscar o braço dele, caído sobre minha barriga. “Aquele beijo foi péssimo, eu tomo banho primeiro. Um mês inteiro. Era o trato. Agora me deixa levantar.”

“Sem chance. O beijo de ontem não foi péssimo. Prensei você contra a parede da cozinha e rolou total.”

“Esse foi o segundo beijo”, argumento, torcendo para que ele note meu tom de voz professoral. “O trato era referente ao primeiro.”

“Não teve segundo beijo, foi uma continuação do primeiro. Achei que a gente tivesse concordado com isso ontem à noite. Você até me deixou escolher o canal.”

“Bom, agora tive tempo de repensar as coisas”, digo, tímida. “E decidi que quem ganhou fui eu.”

“Ah, você decidiu”, ele responde, se apoiando no braço para me olhar. “Então é assim?” Finjo pensar a respeito.

“É. Bem isso mesmo.” Ele estreita os olhos.

“Fiz você gozar. Duas vezes. Não pode ter dois orgasmos e ser a primeira a tomar banho.” Consigo levantar seu braço o suficiente para me desvencilhar.

“É por causa dos orgasmos que preciso de um banho. Estou toda… grudenta.”

Ele ergue uma sobrancelha, depois senta, sem nenhuma vergonha de sua nudez.

“Ah, você quer entrar na parte logística da coisa. Vou mostrar pra você o que a gente tem que limpar primeiro.” Ele aponta para o chão, e eu olho para as camisinhas usadas. Eca.

“Tô fora”, dizemos ao mesmo tempo. Saio correndo para o banheiro e dou um grito quando ouço seu “Nem fodendo!”, seguido do som de seus pés no chão. Estou quase fechando a porta quando ele a segura com a mão espalmada e entra comigo no banheiro.

“Seja cavalheiro, Jones!”, digo aos risos.

“Seja uma dama, Cooper.”

Estamos sorrindo um para o outro feito dois idiotas, e não entendo por que pensei que talvez não fosse dar certo. Claro, foi meio esquisito por, tipo, meio segundo, quando ele tirou minha blusa, mas depois foi… bom. Não, foi perfeito. E, o melhor de tudo, foi divertido. Não é por isso que as pessoas fazem sexo?

Ele se aproxima de mim e dou um passo atrás, notando que não existe mais espaço entre mim e a banheira. Quando percebe que não tenho para onde ir, ele para e se inclina um pouco na minha direção, então um pouco mais, e aí… Ele enfia a mão atrás da cortina e abre a torneira.

“Espero que esteja esquentando a água para mim”, digo quando ele endireita o corpo.

“Não.” Jughead puxa a cortina. “Estou esquentando pra gente.”

“Quê? Ah… ah!”, exclamo quando suas mãos encontram minha cintura, me conduzindo para a banheira.

Ele entra comigo, fechando a cortina para que fiquemos só nós dois lá dentro, com nossa nudez e o vapor da água.

“Espertinho”, digo com a voz meio aguda, enquanto suas mãos sobem pelas laterais do meu corpo.

“Ah, é?” Ele se inclina para a frente e morde de leve minha orelha. “Pensei que todo mundo sairia ganhando assim.”

Sua boca desce para meu pescoço, e meus olhos se fecham. Sempre fui louca por isso, e Jugheaddescobriu rapidinho. Ele chega mais perto e meus olhos se arregalam.

“Como assim? Você já está pronto de novo?”, pergunto. Sinto seu sorriso se formar no meu pescoço.

“Tenho vinte e quatro anos. Estou no auge da minha vida sexual.”

Archie tem vinte e quatro anos também, mas é do tipo que pega no sono logo depois da primeira. Após duas rodadas de sexo a todo o vapor, não tenho como questionar que o corpo de Jughead está pronto para a terceira. E, para minha surpresa, o meu também. Dois minutos atrás, tinha certeza de que só queria um banho demorado e quente, depois um cigarrinho para comemorar o fim do celibato, mas com a boca dele fazendo isso perto da minha orelha…

Minhas mãos passeiam por seu tronco perfeito, e as pontas dos meus dedos demonstram um interesse especial pelas linhas de seu abdome. Então relembro a visão que tive. De passar a língua por toda aquela barriga deliciosa.

Empurro Jughead pelos ombros, e ele recua. Me sinto estranhamente feliz ao ver seus olhos marejados de desejo só por beijar meu pescoço. Vamos ver como vai reagir a isso …

Me inclino para a frente, encostando os lábios de leve em seu ombro e dando uma mordida não tão de leve em sua carne firme. Ele solta um sibilo, e sorrio enquanto meus lábios descem até encontrar o glorioso tanquinho. Deixo meus lábios e minha língua encontrarem o caminho pela superfície rígida e musculosa de seu abdome.
Seus dedos agarram meus cabelos molhados, e a água ainda quente cai sobre minhas costas enquanto exploro.

Meus lábios descem um pouco mais, e escuto a respiração dele se acelerar.
Pensamentos safados e pervertidos dominam minha mente. Abro um sorriso em sua barriga e ajoelho. Olho para cima lambendo os lábios, e Jughead solta um grunhido.

Pego seu pau com a boca, e ele solta um palavrão. Abro um sorriso vitorioso. Não costumo ser tão ousada, mas por algum motivo com Jughead é diferente. Ele faz com que eu me sinta confiante, curiosa e sem-vergonha. Muito sem-vergonha.

Cinco minutos depois, um Jughead ofegante me põe de pé de novo, e abro um sorrisinho presunçoso. Ele estreita os olhos.

“Está se sentindo toda orgulhosa de si mesma, né?”

“É que nunca ouvi você dizer meu nome desse jeito antes. Mas a água está ficando fria, e…” Ele me vira, invertendo as posições.

“Você vai esquecer isso rapidinho.”

“Não vou, não…” Então ele fica de joelhos, e é sua vez de me olhar com uma expressão cheia de malícia. “Jughead…”

Ele se inclina para a frente e sua língua me encontra. Minha nossa, Jughead estava certo. Esqueço totalmente a água fria. Vários minutos depois, ele fica de pé. Quando paro de ofegar, dou um tapa em seu ombro.

“Quem está todo orgulhoso de si mesmo agora?” Nós nos ensaboamos e enxaguamos às pressas na água gelada antes de começar a brigar por causa da toalha, como esperado.

“A toalha é minha, Jughead. É por isso que elas têm cores diferentes.”

“Sim, mas já usei essa de manhã”, ele diz.

“Eu sabia! Sabia que você estava mentindo.” Jughead se aproveita da minha indignação para tirar a toalha da minha mão.

“Não pensa que só porque agora a gente transa eu vou começar a agir diferente.”

“Tipo como um adulto?”, murmuro enquanto procuro uma toalha extra embaixo da pia.

Ele para de se enxugar. “Como é que eu não sabia que tinha toalhas limpas aí embaixo?”

“Simples”, respondo. “É o armário dos materiais de limpeza, o que significa que você tem aversão a ele.”

“Hum.”

Jughead me empurra para o lado e abre o armarinho do espelho para pegar o desodorante. Faço o mesmo, então me dou conta de como essa situação é boa. Não rolou nenhum constrangimento, nenhum arrependimento, ninguém parecia desesperado para se livrar do outro.

“Quer ver um filme?”, Jughead pergunta, amarrando a toalha na cintura e abrindo a porta do banheiro.

“Claro. Eu escolho.”

“Não. Seu gosto é péssimo.” Desfaço o nó que ele acabou de dar, e a toalha cai. Jughead tropeça de leve.

“Ops”, digo com uma voz meiga, passando por ele na direção do quarto.

“Só porque a gente está transando agora não quer dizer que você pode me ver pelado quando quiser…” Solto minha toalha, proporcionando visão total da minha bunda enquanto me afasto. “Tá, ver o outro pelado quando quiser é uma boa ideia!”, Jughead grita atrás de mim quando fecho a porta do quarto.

Ainda estou sorrindo enquanto visto o pijama, prendo o cabelo molhado em um coque e desço para a sala, onde Jughead já está posicionado no sofá, com o controle remoto na mão. Olho para a caixa de DVD aberta na mesinha de centro.

“A proposta ?”, pergunto, toda animada. “Sério?”

Ele solta um suspiro de desânimo.

“Pode considerar um agradecimento pelo que acaba de acontecer.”

Abro um sorriso e me jogo do lado dele, contente a ponto de parecer ridícula. Não, mais que isso. Feliz.

A gente deveria mesmo ter feito isso há muito tempo.



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