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História Bullet Of Blood - Bebidas sempre dão um empurrãozinho


Escrita por: Nihal_Shiori e Lady_666

Notas do Autor


Feliz Natal atrasado!

Mil perdões pela demora pra postar, eu e a Lady entramos em férias (uhuuuul) e eu fui pra fazenda, fiquei sem Pc, sem internet, sem vida. E a tia Lady ficou incomunicável, então só agora tivemos tempo para postar, e já avisando não sabemos quando postaremos o próximo então se degustem com este, muahahahahaha.

Sem mais delongas até as notas finais.

Capítulo 8 - Bebidas sempre dão um empurrãozinho


Fanfic / Fanfiction Bullet Of Blood - Bebidas sempre dão um empurrãozinho

“Girl, you're the one I want to want me

Garota, você é a única que eu quero que me queira

And if you want me, girl, you got me

E se você me quiser, garota, você me tem”

-Want to want me

Sakura assobiou da janela do carro vislumbrada pela elegante casa de Gaara, de onde provinha um som alto que dá esquina da rua podia-se ouvir. Sasuke mal terminara de estacionar em meio a tantos carros e a rosada já havia pulado do Impala e o esperava no enorme gramado da frente, haviam alguns desconhecidos conversando ao lado de fora e um casal ao lado da porta um tanto a vontade quase se comendo na parede, ao passar por eles para entrar os dois trocaram um olhar.

– Isso é uma festa do FBI ou de alguma faculdade?—Sasuke resmungou. Sakura riu e foi o empurrando pelas costas para entrar.

– Relaxa e curte a festa senhor antisocial. – Respondeu e ele resmungou algo incompreensível, mas ela nem pode ouvir, se antes da esquina podia-se ouvir com clareza a musica de dentro, da sala já não se ouvia nada, pois o som estava no ultimo. A sala equipada com um jogo de luzes coloridas e até um globo espelhado estava lotada de pessoas já alteradas que pulavam e dançavam animadamente fora do ritmo, atrás dela uma escada de vidro dava acesso ao segundo andar e ao lado uma bancada em mármore dava acesso a uma ampla cozinha cheia de freezers provavelmente contendo bebidas. Um ruivo de olhos verdes vestindo apenas uma calça jeans surgiu entre as pessoas e abriu os braços os recebendo.

– Bem vindos! Uchiha-san estou surpreso em te ver aqui!—Ele riu animado batendo de leve no ombro do moreno que sorriu falsamente.

– É, eu também. —Murmurou e Gaara obviamente não entendeu, mas deu de ombros.

– Bem, aproveitem, as bebidas estão nos freezers e tá tendo musica ao vivo por conta do Sai, a piscina já ta lotada, a gente se vê por aí. —Sorriu e piscou de lado para Sakura que arqueou uma sobrancelha.

– Você viu isso?—Perguntou após o ruivo ter se afastado seguindo o Uchiha que se dirigia a cozinha.

– O quê?

– Ele piscou pra mim!

– Tá bêbado coitado.

– Estou falando sério, que abusado. —Ela se recostou no balcão observando as pessoas enquanto Sasuke abria o freezer e pegava duas cervejas. —Além disso cadê a Ino?

– Quem?—O moreno abriu as cervejas e também se recostou bebericando uma.

– Ino, a minha amiga loira– Sasuke observava o nada tentando se lembrar de cenho franzido. —Do programa de reconhecimento.

– Ah.

– Por Deus Sasuke.

– Não sou bom em memorizar pessoas nem lidar com elas. —Ele bebeu mais. —Lembro do seu nome porque tem cabelos rosa.

– Sinto-me lisonjeada. —Debochou.

– De nada.

– Admita que mal me conhece e já me considera pakas vai.—Ela o cutucou com o ombro e ele a olhou de lado, os dois riram.

– Vai sonhando, nem sei se Sakura é seu nome verdadeiro. —Ele apoiou a garrafa de cerveja em uma perna e a olhou pensativo. —Você pode ser um cara por exemplo.

– Como você descobriu?—Ela ergueu os braços em rendição. —Devo lhe mostrar meu pênis?

– Opa.

– Vai se ferrar– Disse lhe dando um tapa de leve e tomando um gole de sua garrafa– Eu também não sei muita coisa sobre você então estamos quites.

– Não tem muito o que se saber, sou um cara do interior que perdeu os pais na adolescência e se tornou um irresponsável após isso não ligava pra nada, já dá pra ter uma idéia depois de ouvir as historias de Naruto.—Riu um pouco e terminou de virar o conteúdo em suas mãos.—Um dia percebi o merda que eu era e aceitei a convocação do exército, lá conheci Kakashi e ele basicamente me criou e agora to aqui.

– Uau.

– É.

– Eu fui uma garota estranha com uma mãe que me trocou por drogas, fui criada nas ruas, Kakashi me achou e me adotou, e apesar de todo custo por parte dele em me afastar desse lado aqui estou matando bandidos.

– E continua estranha.

– Cala a boca. —Os dois permaneceram em silencio durante um tempo ouvindo o som alto que invadia a casa e observando as pessoas alegres dançando, até que Sakura sentiu uma vibração no bolso da calça colada que usava, era uma mensagem de Ino perguntando se haviam chegado e ela digitou disfarçadamente onde estavam, saiu da cozinha com a desculpa de ir procurar algo para comer quando viu a loira em um biquíni absurdamente pequeno cruzando a sala e colocou a mão em frente o rosto com vergonha pela amiga, apesar de não saber o gosto por mulheres do Uchiha sentia que definitivamente não era assim que ela iria conquistá-lo. Passeou pelo enorme quintal dos fundos gramado e com uma enorme piscina com luzes de neon que estava apinhada de gente e foi até o quiosque onde havia uma churrasqueira e onde o gordo da corretoria que ela achava se chamar Choji estava cuidando dos petiscos.

Ino sentiu as pernas ficarem bambas ao se aproximar de onde Sasuke estava, céus ele estava realmente lindo, era diferente vê-lo sem as roupas formais do escritório provando que conseguia ser irresistível mesmo casual, de calça jeans escura e uma camisa azul clara, os cabelos diferente de como ela sempre os via estavam bagunçados, lindamente bagunçados, e apesar da carranca que carregava no escritório ainda estar presente, ele parecia ao menos um pouco relaxado. Estava com o corpo escorado ao balcão da cozinha com os cotovelos um de cada lado do corpo e na mão uma garrafa de cerveja pela metade, parecia absorto em pensamentos e a loira achou o momento certo para se entrosar. Puxou o decote do biquíni e soltou os cabelos ao se aproximar.

– Sasuke-kun!—Disse surgindo ao lado dele, só então notou que o moreno estava de olhos fechados e fumando. Ele abriu lentamente as bagas ônix e a olhou de lado.

– Lino.—Disse calmo.

– Ino!

– Isso.

– Como está já se acostumou à cidade?—Perguntou tentando puxar assunto enquanto pegava uma bebida.

– Mais ou menos. —Respondeu sucinto. —Não que Washington seja um poço de calmaria, mas New York é muito barulhenta pro meu gosto.

– Entendo, e você pretende voltar?—A loira encostou-se na pia em frente a ele cruzando as pernas numa tentativa de atrair seu olhar para seu corpo, afinal ele nem parecia ter percebido que a mulher estava seminua. —Tem namorada lá?—Arriscou.

– Pretendo voltar assim que o caso dois três nove for encerrado, e sobre namoro, – Ele deu um ultimo gole esvaziando a garrafa e a colocou na pia ao lado de Ino– Não tenho interesse em algo como relacionamentos agora, meu tempo é curto e minha paciência muito menos.

Ino ficou estática com o movimento e fala do moreno, toda sua tática de charme havia ido pro ralo em menos de dez minutos de conversa, mas ela não poderia desistir ainda, ele estava saindo quando puxou o ar mais uma vez.

– Ah! Sobre o programa de identificação...

– Não vamos falar sobre trabalho agora– Ele parou na porta e lhe deu um ultimo olhar– Estamos em uma festa afinal, deveria tentar se divertir Kino-san.

***

A euforia do começo da festa parecia já ter passado e os bêbados já estavam em cantos qualquer dormindo profundamente, no gramado, na beira da piscina, atrás do sofá. Os que não estavam tão ruins curtiam a boa musica que Sai tocava. Quem poderia imaginar que aquele cara quieto do departamento de investigação criminal poderia ter uma voz tão agradável, Sai era realmente uma caixinha de surpresas. Sakura estava sentada em um banco de madeira no gramado mais afastado da fogueira onde Sai estava sentado no chão cantando e tocando em seu vilão escuro. Ao redor dele, sentados no chão ou em bancos parecidos com o que Sakura estava, haviam várias pessoas como ouvintes da doce melodia.

 

“'Cause all I know is we said, "Hello"

Porque tudo o que eu sei é que nós dissemos, "Oi"

And your eyes look like coming home

E seus olhos são como voltar para casa

All I know is a simple name

Tudo o que eu sei é um simples nome

Everything has changed

Tudo mudou

All I know is you held the door

Tudo o que sei é que você segurou a porta

You'll be mine and I'll be yours

Você vai ser meu e eu serei sua

All I know since yesterday

Tudo o que sei desde ontem

Is everything has changed

É que tudo mudou”

-Everything has changed

A letra da canção era harmoniosa e até fazia algum sentido, “oh merda, a letra de uma musica romântica faz sentido pra mim, ferrou.” Pensou Sakura. Enquanto estava distraída pela musica levou um susto quando sentiu alguém sentar-se ao seu lado no banco, era Sasuke.

– Finalmente te achei. —Resmungou vasculhando os bolsos até achar o maço de cigarros e levar um a boca enquanto procurava o isqueiro.

– Desculpe, quando voltei você e Ino pareciam ocupados então vim pra cá. —Sibilou e Sasuke a olhou com ar de indagação.

– Se com ocupados você quer dizer sendo assediado, sim eu estava ocupado.

– Aquela loira nunca vai tomar jeito mesmo. —Sakura riu esfregando os braços, o sereno da noite já começava a cair e o céu estava limpo e apesar das luzes da cidade podia-se notar algumas estrelas. A rosada encostou a cabeça no encosto do banco com o rosto pra cima e inspirou sentindo o cheiro de menta do cigarro de Sasuke.

– Sabe, quando eu era criança achava que quando as pessoas boas morriam elas se tornavam estrelas para olhar por aqueles que amam. —Disse sentindo o peito doer um pouquinho ao se lembrar da infância. Sasuke a observou por um momento e permaneceu em silencio, recostando-se no banco como ela, e os dois ficaram lado a lado olhando para o céu. —Eu tinha certeza de que iria morrer quase todo dia, e mesmo com tudo que passava,tentava ser uma boa garota, para que quando morresse pudesse cuidar da minha mãe lá de cima. —Suspirou mediante o silencio que se instalou e riu amarga. —A inocência da infância é uma merda não? Quem diria que anos depois a amada mamãe tentasse vender a filha para um cafetão para alimentar o vicio em drogas. Pelo menos depois disso eu aprendi a me virar, e com doze anos já sabia montar e desmontar uma doze.

– Quando era pequeno eu achava que nuvens eram feitas de algodão doce, e meu sonho era me tornar piloto para poder pegá-las. Até que meu pai um dia ouviu isso e me deu um sermão de duas horas sobre como as nuvens eram feitas a partir de vapor e água.

– Quantos anos você tinha?

– Cinco.

– Pai sistemático o seu.

– Ele era do mundo político, adorava teorias filosóficas sobre o capitalismo e nos ensinar sobre como éramos sortudos em nascer americanos. Meu irmão mais velho, Itachi venerava tudo que ele pregava e dizia querer seguir seus passos, e eu fiquei como a ovelha negra da família.

– Até na família Sasuke?—A rosada brincou. Sasuke virou o rosto para olhá-la ficando os dois rostos extremamente perto, a ponto de poder sentir a respiração um do outro.

– Pois é, Sakura. —Sibilou a analisando.

– Oh.

– O quê?

– Você me chamou pelo nome– Sakura se aproximou mais sorrindo. —E não de Haruno. —Disse engrossando a voz e rindo em seguida, mas o Uchiha continuou sério.

– Algumas coisas mudam, e estou bêbado. —Refletiu e Sakura riu mais um pouco. —Você até que não é tão irritante quando se conhece melhor.

– Nossa, obrigada. Você também não é tão insuportável como companhia, até consegue ser legal de vez em quando. —Sakura sentia que não era só Sasuke que estava um pouco bêbado, sentia sua cabeça leve e as coisas nunca pareceram tão simples, molhou os lábios ao continuar e percebeu Sasuke acompanhando o movimento com o olhar. —Apesar de ainda ter curiosidade em te conhecer melhor.

– Pode fazer isso agora se quiser. —Ele disse calmo, mas rápido e quando ela percebeu os lábios dele estavam colados aos seus, e naturalmente ela fechou os olhos sentindo ele pedir passagem com a língua e ela cedeu puxando os fios pretos com os dedos e sentindo suas mãos segurarem firme seu quadril, e o ritmo que eles seguiam era como se sempre soubessem, um ritmo natural apenas dos dois, onde ambos já se conheciam perfeitamente.

 

“Me balanço devagar

Como quando você me embala

O ritmo rola fácil

Parece que foi ensaiado

     E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é

-Equalize


Notas Finais


Eu ouvi um amém? AMÉM !!

Foi meio curtinho mas tinha que parar por aí pra vocês sofrerem um pouquinho hihihihi

Gente não tinha como as musicas serem mais perfeitas pro capítulo né, que lindo.

Bem é isso,leitores fantasmas, nós amamos vocês também então podem comentar, até o próximo meu povo, kissus da tia Nihal e envenenados da Lady >3<


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