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História Bulletproof - An unusual day.


Escrita por: hastinngs

Notas do Autor


Não tenho muito para falar, só como sempre me desculpar pela demora. Muitas coisas estão acontecendo na minha vida e não consigo conciliar tudo.

Enfim, boa leitura, beijos e por favor, chequem as notas finais!!!

Capítulo 10 - An unusual day.


Mary Louise

“Oi, Lou. Ando sentindo muito a sua falta e fico tão feliz que você me escreveu. Estarei aí esse sábado para te visitar. Sei que errei, mas sempre quis te proteger de tudo, apesar de saber que você se protegeria mil vezes melhor do que eu poderia fazer. Mas você provavelmente é a pessoa mais importante do mundo para mim e eu odiaria te magoar, mas já o fiz. Eu te amo muito, Lou. Espero que isso baste.

Daniel.”

Acordo na sexta feira com esse e-mail de Daniel em meu celular. Ainda não estava totalmente acostumada com esses e-mails e preferia mil vezes escrever uma carta, mas tudo bem. A ideia de Daniel vir me visitar, estranhamente me deixava bastante feliz. Creio que a raiva já foi embora e eu estava disposta a fazer as pazes com ele de novo. Afinal eu e Daniel fomos criados juntos e eu jamais seria capaz de sentir raiva dele para sempre.

Após tomar um banho decido descer para tomar café da manhã, mas não antes de chamar Maxon em seu quarto.

– Bom dia, Max. – falo entrando. Ele estava deitado em sua cama, sem camisa e vestindo uma calça de moletom. Pela sua cara de sono, sabia que ele havia acordado há pouco tempo.

– Bom dia, Lou. – da um beijo na minha bochecha quando me jogo em sua cama. –

– Daniel vai vir me visitar amanhã, tem algum problema?

– De jeito nenhum. Fico feliz que estejam se resolvendo. – Maxon era ótimo. Ele me tratava com tanto amor e carinho que ficar perto dele, sem ao menos dizer nada, me deixava extremamente confortável. – Espero que esteja lembrada que amanhã temos uma festa para ir, espero que a visita não atrapalhe nos seus preparativos.

– Que preparativos? Tomar banho e vestir uma roupa? Faço isso rapidamente. – ele sorri – Inclusive, preciso de uma roupa Max. Não tenho roupas de festa.

– Vou falar com Luna, ela pode ir comprar alguma para você.

– Certo, obrigada. Podemos, por favor, ir tomar café? Estou faminta. – o puxo pelo braço, apesar de ser extremamente fraca comparada a ele.

Quando chegamos à sala de jantar, apenas Tyler, Justin e Ryan estavam sentados à mesa. Eles gargalhavam. Eu nunca havia falado bastante com Ryan, mas ele parecia ser legal.

– Bom dia. – digo, sentando-me ao lado de Tyler. Dou um beijo em sua bochecha.

– Achava que você não acordaria nunca. Já passam das dez, Lou. – diz Tyler.

– Tive uma boa noite de sono. Estava cansada.

– Trate de comer rápido, Mary Louise, temos que ir ao centro de treinamento e não temos muito tempo, pois tenho que fazer alguns projetos hoje à tarde. – diz Justin. Eu nunca sabia como estávamos. Se estávamos bem ou se ele estava estressado e iria me tratar mal. Justin era um homem complicado. Como minhas panquecas com amoras rapidamente e subo para escovar os dentes. Encontro Justin na garagem, parado em frente ao meu Jeep. Ando até ele com uma cara de interrogação. – Hoje você dirige. – eu havia dirigido algumas vezes e estava até bem, mas não sabia se conseguia dirigir toda aquela distância.

– Não acho que eu consiga.

– Não irá saber se não tentar. – estende a chave para mim. Dou de ombros e pego, destravando o carro. Após Justin sentar-se ao banco de passageiro e colocar o cinto de segurança, saio da garagem. Eu dirigia bastante devagar, o que provavelmente nos faria levar o dobro de tempo para chegar ao centro de treinamento. Porém foi ideia de Justin, então não ligo.

O carro morreu muitas vezes, mas eu não estava assim tão ruim. Tinha alguns problemas em passar as marchas e com setas. Justin me alertava diversas vezes e parecia irritado, era até divertido. Chegamos, depois de muito tempo, ao centro de treinamento.

– Como fui?

– Ruim Mary Lou. Céus! – diz e sorri. Tento parecer ofendida, mas acabo gargalhando. – Mas vamos trabalhar isso também.

Então era isso. As oscilações de humor. Uma hora ele estava irritado e mal trocava palavras comigo e na outra, era simpático e sorridente.

Ele me apresenta novas armas. Dessa vez, armas dos Anjos. Fiquei encantada. Cada uma tinha um nome e segundo Justin, quando perto de um demônio, elas mudavam de cor. Eram inicialmente usadas por caçadores de sombras, mas com o tempo foram adaptadas para que alguns outros seres do submundo tivessem acesso. Apenas Imortais, Fadas e Caçadores poderiam usá-las.

– Passamos um tempo muito bom com os Caçadores de sombras, éramos aliados. Depois de alguns acontecimentos, mantivemos um acordo de paz. Mas depois que tentaram chegar aos feiticeiros por meio de você e acabaram mexendo conosco, isso afetou nosso acordo.

– Afetei muitas coisas, pelo visto. – ele não me responde apenas me lança um olhar cauteloso e volta a me mostrar as armas.

Criei, por fim, uma grande afinidade com o arco e flecha. Pelo visto, era a única marca que eu conseguia manusear bem. Sinto-me extremamente orgulhosa quando consigo acertar o alvo mais de três vezes. Justin também parecia satisfeito.

Depois de me mostrar mais algumas armas, decidimos que era hora de voltar para casa, pois já passava das três da tarde e estávamos com fome.

– Você sente vontade de viajar? – questiona Justin.

– Às vezes. Não sei, acho que sim. O Big Ben é meu lugar preferido no mundo todo, sabia? Acho que porque nunca fui a outros lugares.

– Acho que Paris é meu lugar preferido no mundo todo, creio. A vista da Torre Eiffel é incrível. Vou te levar lá um dia.

Eu já tinha visto fotos de Paris na internet e de fato parecia um lugar maravilhoso.

– Tenho vontade de viajar para a praia. Já vi fotos minhas quando pequena em Brighton, mas não me recordo.

– Creio que possamos ir algum dia.

E então nosso assunto acaba. Por minha sorte, chegamos rápido em casa já que Justin estava dirigindo. Decido ir tomar um banho para depois almoçar. Após o almoço de poucas palavras com Justin, vou ao encontro de Christian na cabana.

– Oi.

– Oi, linda. Tudo bem? – questiona, olha para mim rapidamente e se concentra em sua pintura.

 – Sim. O que você está pintando?

– Nada demais. Como foi com Justin hoje?

Conto rapidamente do meu treinamento e pergunto da festa de amanhã. O tempo sempre passa rápido quando estou com Christian e logo já era hora de jantar. Fazia um bom tempo que todos nós não ficávamos juntos nas refeições e como sempre sinto a tensão. Ginna não olhava para mim com ódio, apenas não me olhava mais e isso era péssimo.

– Mary Louise, você já tem algo para usar amanhã? – pergunta Justin. Nego com a cabeça.

– Estou cuidando disso. – fala Luna. – Vou deixar essa garota ainda mais bonita, se é que isso é possível. – sorrio. Luna era sempre amável comigo e isso me confortava. Existiam poucas mulheres ali e eu sempre estava mais com os homens, mas era bom saber que podia contar com ela. Ginna pega seu prato e saí da mesa sem dizer nada. Christian parece extremamente chateado com a atitude da amiga.

– O luto vem sendo tão difícil para ela. Não sei mais o que fazer. Sei que o choque foi grande para todos nós, mas ela não devia ficar assim. Não sei mais o que fazer. – desabafa.

– Eu já desisti de tentar algo. Acho que agora, o máximo que podemos fazer é deixar o tempo ajeitar tudo. E temos isso de sobra. – comenta Justin.

Já se passavam de meia noite e eu não conseguia dormir. Várias coisas passavam pela minha cabeça, como a visita das fadas e o fato de Daniel vir me visitar em menos de vinte e quatro horas. Eram muitas coisas para a cabeça de uma garota de dezesseis anos. Decido calçar minhas pantufas e olhar para a porta do quarto ao lado. As luzes estavam apagadas e nenhum barulho vinha dele, então Justin estava no escritório ou dormindo. Arrisco a segunda opção e faço o caminho ao seu escritório que estava com a luz acesa. Dou duas batidas na porta antes de entrar. Lá encontro Justin Bieber sem camisa, com o cabelo bagunçado, diversos papéis em cima de sua mesa e uma cara de frustrado.

– Um momento ruim para vir te procurar?

– Não, Mary Louise. O que aconteceu?

– Não consigo dormir. Acho que estou ansiosa para amanhã. – digo, mexendo no colar em meu pescoço. Foi o que Justin havia me presenteado e ele logo nota.  – E o que está acontecendo com você?

– Preciso de respostas, Mary Lou, de muitas. Não consigo encontrar um motivo sensato para Kim está morta, isso não deveria acontecer. Sou o líder dos Imortais na USS. Preciso de respostas e não tenho nada. Todos nós corremos perigo, mas não tenho nada.

– Eu tentei praticar magia. E talvez tenha causado o incêndio no final da rua. – ele me olha com curiosidade, mas não parece surpreso.

– Tudo bem. Por isso as Fadas nos procuraram, certo? – confirmo com a cabeça. – Você acha que devemos ir procurá-las?

– Acho. Talvez elas possam não só me ajudar, mas também te ajudar. Sei que devemos ser cuidadosos, acredito que seja a coisa certa procurá-las.

– Então é o que faremos segunda de manhã. Mais alguém sabe?

– Só contei para você. Foi a única pessoa que me senti segura em contar.

– Fico feliz por isso, Mary Lou. Agora vá descansar, temos um dia cheio. Seu primo vem de manhã, não é?

– Sim. Você não vai dormir agora?

– Daqui a pouco. – levanto-me. – Oh, adorei o pijama, por sinal. – era um babydoll preto curtinho com renda nos seios. Sinto-me envergonhada.

– Boa noite, Bieber. – dou uma risada e vou embora dali.

Daniel continuava elegante. Com seus cabelos pretos jogados para trás, continuava a minha pessoa preferida no mundo apesar de tudo. Queria abraçá-lo, mas não podia.

– Céus, senti a sua falta. – digo. Ele sorri.

– Também senti a sua, Lou. Como vão as coisas? – questiona, sentando-se ao meu lado no sofá. Começo a contar sobre tudo. Desde o dia em que cheguei aqui, dos treinamentos e de tudo. Claro que eu escondo alguns fatos que ele não precisava saber.

– Estou aprendendo a falar latim. – comento. Tyler estava, com bastante paciência, me ensinando. Era uma língua bastante difícil. – Como vão as coisas em casa?

E ele me conta tudo. O estresse que Louis está passando com os caçadores de sombras, Camille foi promovida em seu trabalho e ele reprovou uma cadeira da faculdade. Estava namorando uma garota chamada Caitlyn há duas semanas e ela era incrível. Ele estava apaixonado. Perguntei, como era essa sensação. Daniel já apaixonou-se ao todo, três vezes na vida. Perguntei, nas três, qual era a sensação. E ele sempre descrevia cada uma diferente. Dessa vez, disse que era como preencher um buraco vazio. Que Caitlyn fazia a sua vida colorida. Senti-me extremamente feliz por ele.

Daniel sempre transmitiu paz aonde chegava. O olhar cuidadoso, o sorriso alinhado e pacífico. O mundo poderia estar um terremoto, mas ele continuaria calmaria. Quando eu me sentia infeliz e prestes a surtar, ele sempre me acalmou. Sua voz era o suficiente para isso. Sua maneira carinhosa de falar que tudo vai ficar bem me acalmava, mesmo sabendo que nada ficaria bem. Louis era distante e um pouco nervoso, Camille era agitada e Daniel sempre foi o equilíbrio. Aquele que mantinha tudo estável. A paz no centro do caos. Depois de um tempo sem vê-lo, percebi que nunca mais queria brigar com ele e que a eternidade seria cruel sem ele. E mesmo morando em uma nova casa, construindo uma nova família, Daniel era a única parte do meu passado que eu nunca queria deixar para trás.

– Olá. – escuto a voz rouca que eu tanto conhecia. Daniel logo se levanta para cumprimentar Justin. – É um prazer revê-lo, Daniel.

– Igualmente. Saiba que sou grato por tudo que vem fazendo por Mary Louise. Essa garota é a parte mais importante de minha vida e sou imensamente grato.

– Por enquanto, continua sendo um prazer. – Daniel me olha estranho quando percebe Justin fazendo uma brincadeira, mas sorri. – Bem, o almoço está servido. – avisa.

O almoço foi animado. Todos estavam tagarelando sobre a festa e fazendo perguntas a Daniel. Chris foi o que mais conversou com ele e fico feliz por eles se darem bem.

Lá pelas cinco horas, após eu mostrar toda a casa para Daniel, ele vai embora. Queria que ele ficasse mais, mas sabia que não podia, pois tinha que me arrumar para a festa. Luna já brigava comigo porque ainda não havia lavado meu cabelo, qual ela queria ajeitar. Havia a deixadoela pintar as minhas unhas de preto essa manhã, mas ainda não fazia ideia da roupa que iria usar.

Quando entro no quarto, encontro uma caixa vermelha em cima da minha cama. Abro e encontro um cartão. Nele estava escrito:

Espero que goste. Você fica bem de preto. Justin.

Pego o vestido. Era curto e não parecia ser muito justo, tinha um decote e era de alcinha. Era lindo. Coloco na cama e vou tomar banho.

Assim que saio do banho, Violet e Luna estavam na minha cama. Violet maquiava Luna, que tagarelava alguma coisa. Após a morte de Kim, Violet me evitava, mas depois de um tempo, começou a se aproximar mais.

– Já estou terminando aqui e Kim vai ajeitar o seu cabelo, Lou. – avisa Violet. – Adoramos o vestido que Justin te deu. Vai ficar perfeito.

– Eu também gostei. É lindo. – falo. Ficamos um pouco soltando conversa fora até Luna vir ajeitar meu cabelo. Ela o secou e fez babyliss. Meus cabelos caíam em ondas perfeitas, ela havia feito um trabalho ótimo. Violet fez a minha maquiagem em um tom de dourado que ficou incrível e passaram um batom rosa claro na minha boca.

– Você é maravilhosa, Lou. Na sua idade eu parecia um menino, juro. Você está linda. – diz Luna. Gargalho.

– Vocês fizeram um ótimo trabalho. Obrigada. – elas vão para seus quartos e coloco o vestido. Caí perfeitamente em mim. Ficou justo na cintura e um pouco mais solto em baixo, o decote era discreto. Coloco o colar que Justin me deu, sabendo que as meninas iriam querer que eu usasse mais acessório, mas eu gostava assim. Logo penso que não tinha o que calçar, droga. Quando abro a porta, Justin estava parado em frente dela.

– O vestido ficou ótimo, Mary Louise.

– Oh, sim, eu adorei. Obrigada.

– Isso é para você. – diz, entregando-me uma caixinha. Abro e encontro uma pulseira. Era dourada, fina e com quatro bolinhas separadas.

– É linda, Justin. Obrigada. Vou acabar ficando mal acostumada com tantos presentes. – ele sorri. Estendo o braço e entrego a pulseira para ele colocar. Não sabia como Justin sempre acertava o meu gosto, mas eu havia realmente amado a pulseira.

– Pronto. Vamos?

– Preciso de um sapato. – aponto para os meus pés. – Te encontro na garagem, pode ser? – ele acena com a cabeça. Pego a bolsa pequena em cima da cama, que cabia apenas meu celular e o batom. Vou até o quarto de Luna e ela me dá um sapato dourado. Era de salto, mas não muito alto, então me acostumou rapidamente. Decido passar no quarto de Christian para dar tchau, já que ele havia decidido ficar com Ginna.

– Você está linda. – diz assim que entro no quarto. – Céus, muito linda. – sorrio.

– Obrigada. Certeza que não quer vir?

– Sim. Vou fazer companhia à Ginna. Divirta-se e cuidado, ok?

– Certo. Boa noite. – digo e dou um beijo em sua bochecha. Minha relação com Christian era complicada e eu não entendia o que tínhamos. Nos beijávamos às vezes, mas nada se encaixava na descrição de Daniel sobre o que era amor.

Na garagem, Justin estava encostado na sua Ferrari mexendo no celular e Maxon fazia o mesmo. Quando me aproximo, Maxon tira o olho do celular.

– Você está incrível.  – ele diz. Maxon estava maravilhoso. Vestia uma camisa social branca, com as mangas estendidas até o cotovelo, uma calça jeans escura e tênis pretos. Paro para reparar em Justin, que não fora do comum, estava impecável. Seu cabelo estava em um topete totalmente arrumado, usava também uma camisa social, de cor azul marinho, com as mangas para baixos, o que destacava seus músculos. Vestia uma calça jeans clara e usava tênis pretos, assim como Maxon.

– Eu realmente acertei no vestido. – ele diz.

– Não daria tão certo se eu não fosse linda, Bieber. – brinco. Eles gargalham.

 – Justo. Vamos? – aceno com a cabeça. – Maxon, você vem com a gente?

– Não, vou com Luna e Violet.

– Onde estão Tyler, Isaac, Ryan e Dylan? – pergunto.

– Já foram. São sempre os primeiros a chegarem a festas. – responde Maxon. Dou de ombros e entro no carro. O caminho é como sempre, silencioso. Não me incomodo com isso. Demoramos cerca de quarenta e cinco minutos para chegarmos ao local. O som estava bastante alto. Era uma casa, assim como a nossa, também sem vizinhança. E era enorme. Muito grande. A rua estava cheia de carros e tivemos dificuldade em arrumar uma vaga.

– Não saía de perto de mim, certo? – diz Justin quando saímos do carro. Concordo e ando ao seu lado. Um cara alto e ruivo abre a porta. – Clarkson.

– Bieber! Seus garotos já chegaram há um bom tempo achava que você não viria mais. Essa é Mary Louise, huh? – estende a mão para mim.

– É um prazer. – digo.

– O prazer é todo meu. Entrem e fiquem a vontade! – fazemos o que ele diz. Em frações de segundos, ele não está mais conosco. A casa estava lotada de pessoas, a música eletrônica tocava alto. Podia ver pessoas dançando e conversando. Justin rapidamente segura a minha mão e começa a caminhar na minha frente. Com todas essas pessoas, começo a ficar aflita. Não sabia lidar com multidões. Aperto a mão de Justin e paro na parede mais próxima.

– Não precisa se preocupar. – ele diz como se soubesse o que eu estava pensando. – Me certifiquei de que todos aqui são imunes ao seu toque, tudo bem? Não se preocupe. – aceno com a cabeça e tento relaxar. – Vem, vamos pegar algo para beber e quero te apresentar a alguém. – Justin cumprimenta algumas pessoas e paramos para pegar bebidas. Pega uma cerveja para ele e água para mim, após eu recusar todos os tipos de bebidas alcoólicas. Encontramos com Tyler e Dylan, que conversavam animadamente com duas garotas.

– Lou, você está linda! – grita em meu ouvido.

– Obrigada, Ty. – sorrio. Ele me apresenta as garotas, Carly e Anne, duas Imortais. Eram simpáticas.

– Vem cá. – diz Justin, puxando-me pelo braço. – Janice! – ele chama a mulher de cabelos vermelhos que estava de costas para nós. Eu reconhecia esse nome.

– Justin Bieber! Odeio dizer isso, mas um dos meus filhos preferidos. – Janice. A primeira imortalidade de todas. Prendo a respiração quando ela me encara. Seus olhos eram verdes como esmeraldas, seus cabelos pareciam o fogo e ela era maravilhosa. Refletia poder. – Mary Louise Bloomfield, certo? Oh, ela é linda. Parece tão inofensiva. Oi querida, tudo bom? – dirige-se a mim. Engulo em seco.

– Tudo sim. – mordo meus lábios.

– Filha de Lilith. – diz, colocando uma mecha do meu cabelo para trás. – Sou tão grata a vocês, sabia? Extremamente grata. Mas acho que você não sente o mesmo em relação aos feiticeiros. – sorri.

– Não, não sinto.

– Só Deus sabe o ódio que sentia deles quando soube de tudo. Como puderam fazer isso com um bebê? Quase não acreditei em tamanha crueldade. – balança a cabeça. Como ela sabia de toda a história? Justin me olha, parecendo um pouco confuso. É claro que ele sabia da maldição, e sabia superficialmente o porquê dela ter acontecido. Mas quase ninguém sabia da história completa. – O que importa agora, querida, é que você está em boas mãos e eles não vão te alcançar. Justin está trabalhando nisso. – sinto-me extremamente desconfortável na presença dela. – Bem, agora se me dão licença, tenho outros filhos para conversar. Céus, odeio esse termo. Mãe dos Imortais, é patético. – e, como todos os outros, ela some tão rápido que meu olhar não consegue acompanhar.

– Bem, essa é Janice. Adorável, não? – balanço a cabeça e dou um gole na minha água. Encosto-me à parede e Justin me encara. – Posso saber do que ela estava falando?

– Não. – respiro fundo. – Não agora. – e ele balança a cabeça. Justin me compreendia. Sabia como era difícil deixar alguém entrar e agradeço por isso.

– Lou! Aí está você! – grita Luna. Ela aparece com seu vestido longo branco, seguida de Violet que vestia uma saia amarela e um cropped preto. – Justin, vamos roubá-la de você. Vem Lou, vamos dançar! – e me puxa pelo braço. Olho para trás, e Justin gargalha para mim. Reviro os olhos e vou atrás das meninas, sem escolha.

Com o tempo, consigo dançar, pelo menos o básico. Não era boa nisso, mas pela primeira vez, estava em uma festa. Sentia-me extremamente feliz e nada poderia tirar isso de mim.


Notas Finais


Oioi!!! E aí, o que acharam? Espero de coração que tenham gostado, pois passei a tarde terminando esse capítulo com muito carinho para vocês.

Peço uma opinião sincera: vocês estão achando que Bulletproof está tendo muitos diálogos? Eu particularmente gosto, mas fico pensando se vocês não acham cansativo. Por favor, me contem!!

Justin e Mary Lou, claramente amo o meu otp. Ai, não sei lidar!!!!!!

Daniel é um lindo gente, amo e pretendo incluir mais esse personagem na história.

Não teve nada demais nesse capítulo, mas o próximo vai ter e como vai.

Acho que é isso, beijos e até mais!!!

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