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História Burning Desire Baby - No Sinal (Cap Final)


Escrita por: gomezbct

Notas do Autor


Desculpa a demora, serio
N me matem, e olha só, hj é aniversario da nossa pequena e eu ainda achei tempo pra terminar o cap kk Continuem votando no kca, mas ñ esqueçam do rdma em
Huehue boa leitura

Capítulo 38 - No Sinal (Cap Final)


Fanfic / Fanfiction Burning Desire Baby - No Sinal (Cap Final)

Sabe aquela sensação estranha, de puro desconforto, quando tudo aparenta estar ótimo, praticamente em seu devido lugar, e ainda assim, é como se faltasse algo pra que finalmente pudesse passar perto de se tornar perfeito?

Então, no meu caso, era alguém, e era exatamente assim que eu me sentia hoje de tarde. Todas as meninas estavam aqui em casa. Pelo horário, ainda dormindo por termos passado a noite inteira conversando, e lá estava eu, no sótão, sentada de frente à grande janela, pensando, simplesmente, apenas olhando a neve cair.

Um dia para a véspera do natal, para ser exata, estávamos no dia 23, e mil um uma coisas rondavam em minha mente.

Eu ainda nem havia comprado o presente de minha irmã, que a propósito, havia ido dormir na casa de uma prima. Meus diálogos com minha mãe, diminuíram e muito, depois que papa a contou sobre Lauren. Ah, papai continuava o mesmo comigo, pelo menos isso, e as meninas.. Bem, menos de um dia depois da sentença dada pelo juiz no tribunal, Lauren virou assunto principal de diversos jornais, revistas e até em debates na tevê. Não teve como omitir mais nada.

-Flashback on-

-Camila.. Que porra é essa? -Dinah, que havia ido dormir em minha casa, parou de rir e disse pausadamente, após se agachar para pegar o jornal na porta.

-O quê? - Disse, ainda rindo por ter sido tão desastrada, ao ponto de sujar meu rosto de farinha, tentando fazer uma panqueca.

-Olha só isso. -Me entregou o jornal, e tomou minha frente, quanto a terminar as panquecas. -Senta! -Ordenou e eu franzi o cenho, passando minha franja para trás da orelha e puxando um dos bancos para finalmente me sentar. O que seria tão sério assim?

Encarei o jornal de cabeça pra baixo e rapidamente o virei, quando reconheci quem estava na capa. As fotos, apesar de não estarem na melhor condição por serem duas no escuro e todas tiradas por uma polaroid, permitiam ver perfeitamente o rosto de Lauren em ambas e abraçada a mais alguém na segunda.

Engoli em seco e joguei o jornal sobre a mesa, fazendo um barulho um pouco alto e chamando a atenção de Dinah. Passei a mão pelo cabelo e suspirei, olhando para cima quando senti meus olhos marejarem. Dinah voltou sua atenção a mim e começou a ler em voz alta o conteúdo na capa do jornal.

"As aparências enganam.

Na tarde de ontem, uma jovem, foi julgada no tribunal de Miami e condenada a morte por mais de vinte homicídios e estupros, e por forjar a própria morte.

Lauren Michelle Morgado, de apenas 18 anos, que estava constatada como morta, e que chegou a mudar seu nome para Lauren Jauregui, foi presa na manhã do dia 18 de novembro, por uma denúncia de agressão física.

Lauren surpreendeu a todos no tribunal quando assumiu as dezenas de crimes e ainda apresentou vídeos, áudios, e fotos que a mesma tirava das vítimas com uma polaroid, para comprovar que o que dizia era verdade.

A conclusão em que os jurados e o juiz chegaram, foi que a morte seria a melhor pena para alguém como ela."

Dinah leu tudo pausadamente e eu sequer a encarei. Meu choro alto deixava toda a situação mais aterrorizante do que já devia estar sendo para ela, que mesmo diminuindo o tom em algumas palavras, terminou de ler a notícia.

A encarei e sua face assustada me fez pensar em como as outras meninas reagiriam. Gaguejei inúmeras vezes, mas nada saiu. Me levantei e quando pensei em me aproximar dela, Dinah logo tapou a boca com a mão e saiu correndo.

Fui atrás dela e a encontrei vomitando na privada do banheiro. Disse que avisaria as meninas e a deixei lá. Acalmei minha respiração, e esperei o choro cessar para mandar mensagem a todas, que chegaram em menos de meia hora, tempo esse que DJ nem olhou para mim.

Expliquei toda a história para as meninas, que tinham as mesmas reações. Umas vomitaram, e outras só choraram. No final de tantos esporros, e mesmo achando errado, prometeram que me ajudariam a passar por isso.

-Flashback off-

Era ótimo saber que eu tinha o apoio delas, e indiretamente, o dos meus pais, mas ainda assim, me pegava tendo crises existenciais, e principalmente me perguntando por que tudo não poderia ser mais fácil.

Balancei minha cabeça e afastei todos aqueles pensamentos que me incomodavam. Comecei a olhar ao meu redor, e sem dúvida, me deixarem reformar o sótão para que servisse como uma terapia e distração, foi a melhor coisa que papa e mama fizeram para me ajudar durante o mês.

Levantei da poltrona, e me virei, encontrando uma Marielle sonolenta segurando meu celular.

-Lucia não para de te ligar. Pensamos em ignorar, mas já foram quatr.. -O celular tornou a tocar. -Cinco ligações. -Sorri fraco e peguei o celular, agradecendo, e logo o atendendo quando Marielle se espreguiçou e desceu as escadas.

-Lucy? -Suspirei.

-Mila.. -Ela disse baixo, mas mesmo pela voz abatida, tentando demonstrar alguma felicidade. -Como você está?

-Não muito bem, mas com as meninas puxando minha orelha o tempo todo, é impossível ficar tão mal. -Sorri fraco, mesmo sabendo que ela não veria. -E você?

-Na mesma. Tem ido a escola?

-Sim, eu preciso, e ainda estou de castigo. E Veronica? Não a vi mais.

-Foi buscar algumas coisas nas nossas outras casas com o Chris, creio que já tenham entrado em Miami.

-Ah.. -Suspirei e comecei a encarar meus pés descalços. O chão estava gelado e eu precisaria de uma meia. -Bem, Lucy..

-Não, escute, Camila, eu preciso te dizer uma coisa. -Pensei em desligar para ir atrás do par de meias, mas Lucy me interrompeu. A garota suspirou, e eu passei a mão sobre a testa.

 -A Lauren já te conhecia.

-C-como? -Gaguejei e tratei logo de limpar a garganta.

-Ela te espionou por meses antes de te conhecer no seu primeiro dia de aula. Ela sabia tudo sobre você. Melhores amigos, familiares, lugares favoritos..

-O que você esta tentando me dizer com isso? -Perguntei com a voz já abatida.

-Camila, Lauren te escolheu. Ela queria que você fosse dela, só não esperava que fosse gostar disso.

Deixei o telefone cair sobre o assoalho e novamente me vi dentro de um filme. Minha vida parecia sim um daqueles clássicos filmes de drama e suspense agora. O barulho do aparelho caindo na madeira com certeza deve ter deixado as meninas atentas, que logo correram para onde eu estava.

-Mila? Está tudo bem? -Ally perguntou, com a carinha e a voz preocupada. Sorri fraco.

-Tudo ótimo.

Em seguida só me lembro de apagar e cair para trás, ouvindo os gritos das meninas e sendo segurada por uma delas antes de ir ao chão.

-Shh.. Ela esta acordando. -Ouvi uma voz ao fundo, que eu chutaria ser de Marielle e abri meus olhos calmamente, piscando inúmeras vezes por conta da luz forte.

-Saiam de cima, ninguém merece acordar e ver a cara de vocês. -Normani disse de forma autoritária e eu esbocei um sorriso.

-Obrigada, Mani. -Abri os olhos por completo e disse, mesmo ainda olhando para baixo e supondo que estava deitada no sofá do sótão.

-Toma isso. -Ally me cutucou com um copo e eu levantei a cabeça, o pegando em seguida.

 Já ia cheirar para saber o que era, quando Dinah me alertou que seria melhor só beber de uma vez. Virei o conteúdo na boca e fiz uma careta ao sentir o gosto, mostrando a língua e as fazendo rir.

-Soro? Sério? -Coloquei o copo sobre a mesa de centro e voltei a me deitar.

-Sim. Ninguém mandou não tomar muito leite quando criança e agora ser tão fraca. -Normani disse e eu virei meu rosto a encarando, e demonstrando total tédio a sua fala.

-Anda, agora conta o que a Lucia te disse para você ter essa reação. -Sandra praticamente ordenou e eu ri de sua forma afobada.

-Ela disse que Lauren me espiava, sabia tudo sobre mim antes mesmo de entrar no colégio. -Respirei fundo e fiz um coque rápido, ainda sobre os olhares das cincos. -Ela me queria, mas acabou gostando de mim.

-E isso não estava nos planos da assassina mais bonita do país? -Sandra bufou e levou um tapa de Marielle, me fazendo rir.

-Tudo bem..

-Não, Camila, que merda! Não é como se estivesse tudo bem. Suas notas caíram para C, você sempre esta com olheiras, e outra, a execução da Jauregui ou sei lá o nome dela, é hoje à tarde e você esta aí, fingindo que esta bem. Que porra, a gente sabe que você não esta bem! -Dinah explodiu, erguendo os braços e suspirando alto.

-Quê? Claro que não. -Bufei. -Pensamentos positivos atraem coisas positivas, então será que dá para vocês fingirem que tudo esta bem? -Disse bem mais baixo, apenas para elas, como se houvesse alguém atrás da porta que não pudesse ouvir.

-E você quer convencer a quem? Nem você acredita nisso. -Dinah retrucou, revirando os olhos.

-Então tá! -Levantei rapidamente, sentindo tudo ao meu redor girar por meio segundo, mas bastou piscar para que melhorasse. -A única garota que eu amei vai ser executada hoje sei lá que de forma e ainda será transmitido na tevê, como você quer que eu me sinta? -Coloquei as mãos em minha cintura e encarei a porta aberta, do outro lado do espaço.

-Queremos que seja sincera. -Marielle respondeu e apertou minha mão. -Acho que já esta passando algo sobre ela, você.. -Engoliu em seco. -Vai querer ver? -Fiquei calada e apenas me sentei.

-Quem cala assente. -Sandra disse e ligou a tevê logo em seguida, colocando em um dos canais que passaria sobre tudo.

Nos esprememos no sofá e eu fiquei no colo de Dinah, com a cabeça encostada no ombro de Normani, que estava ao lado de Ally. Sandra e Marielle deitaram sobre o tapete felpudo.

De acordo com os repórteres e jornalistas, sua execução seria em menos de uma hora, e enquanto isso, imagens dela sendo escoltada para outra prisão que informaram ser própria para quem era sentenciado a morte, eram transmitidas.

-Aumenta o volume.. -Dinah murmurou para Sandra que, permanecia com o controle na mão e em segundos, foi possível ouvir melhor a fala de um dos jornalistas.

-As únicas pessoas que estão lá dentro no momento, são suas amigas mais próximos e sua advogada. As duas câmeras só poderão ser ligadas durante a execução. -Abaixei a cabeça, negando toda a situação e Ally apertou fortemente minha mão.

A tevê voltou ao mudo e ficou assim por muito tempo, nenhuma das meninas ousou abrir a boca durante isso.

-Camila? -Dinah me chamou. -Você tem certeza disso? -Assenti.

-Eu não quero ver isso. Não consigo. -Sandra se levantou e fungou alto, correndo para as escadas. Normal que isso fosse acontecer, todas sabíamos que ela havia se aproximado muito de Lauren.

-Então vamos lá. -Marielle respirou fundo e pegou o controle no chão, tirando do mudo.

A imagem da repórter foi trocada por uma de Lauren, já sentada e sendo amarrada pelos pulsos em uma cadeira. Eu sabia que era uma cadeira elétrica, mas parecia tão estranho falar assim. Mas estranho mesmo estava sendo sua seriedade.

Lauren estava estática, deixando os policiais fazerem o que tinham que fazer, e mesmo com o maxilar travado, ela sorria de canto. Franziu o cenho e pareceu procurar algo, piscando quando achou a lente da câmera.

Nem um mês presa prejudicou sua beleza, continuava com os cabelos naturais levemente onduladas em algumas partes, a pele branca e, agora, as bochechas claras, invés de coradas, como sempre se via.

Os dois policiais se reaproximaram armados e pararam ao lado dela, deixando apenas o espaço suficiente para que dois enfermeiros se aproximassem e prendessem fios em seu braço.

Uma estranha inquietação foi crescendo dentro de mim, uma ansiedade incontrolável. Engoli em seco já ciente do que aconteceria quando os dois enfermeiros rapidamente se afastaram. O ar me faltava, a cabeça girava, tudo ficou escuro,  apenas uma luz fraca se acendeu sobre ela. Os dois policiais começaram a andar em direção a saída, quando foi possível ouvir barulhos altos de tiros.

Pelas imagens não era possível se ver perfeitamente, mas quando a imagem foi transmitida para outra câmera e finalmente possível ver três pessoas encapuzadas, a mesma foi acertada por uma bala.

O tiroteio continuou por alguns segundos, até que um silêncio insano se instalou sobre todo o local e a sombra de alguém com uma roupa e máscara preta se fez presente. A pessoa, com uma arma na mão a levantou e a direcionou a câmera.

-Bang. -Um sussurro seguido de um tiro diretamente na lente da câmera.

"Sem sinal."


Notas Finais


Eai, ent, essa foi a primeira temp, eu sei, vcs tao tipo ''quê? como q ela termina a historia assim?'' mas depois eu vou esclarecer tudo, e é isso, volto provavelmente semana q vem com uma atualizaçao passando o link de onde eu vou postar a segunda temp, e obg por acompanhar, me xinguem aki ou no tt, como smp @reflectiongmz


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