" - Juliet.
- Pai!
- Me escute querida.
- Que saudades.
- Também. Mas me ouça agora.
Eu o abracei.
- Eu te amo tanto.
- Juliet, a natureza pode ser cruel. Predadores estão por toda parte. Não confie em ninguém.
Ele foi se distanciando.
- Pai.
Eu gritava.
E ele ia pra mais longe.
Eu corrir até que o perdi de vista.
- Pai, pai, pai.
Acordei assustada. O avião estava pousando.
Um agente veio até mim.
- Você esta bem?
- Talvez. Já chegamos?
- Sim.
- São que horas?
- 5:13.
- Obrigado.
- Podemos ir.
- Ok.
Descemos do avião e fomos para um quarto de hotel.
Os agentes ficaram do lado de fora.
Entrei e apenas sentei em um sofá.
Pensei no sonho: "Não confie em ninguém", disse meu pai. Mas a quem ele se referia?
A campainha tocou.
Abrir e era minha mãe.
- Filha.
Ela me abraçou e me beijou. Estava com aparecia abatida.
- Eu te amo mãe.
- Também te amo filha. Você não sabe o quanto senti sua falta.
- Eu que o diga.
- Eles te machucaram?
- Não.
- Liguei para o Sheldon, ele me contou dos detalhes. Mas achei que talvez você não falasse tudo. O que aconteceu no sábado? Pode confiar em mim.
- Eu não me lembro.
- Tudo bem. Não se preocupe querida. Eles vão encontrar quem fez isso com você.
- Espero. Preciso de um banho.
- Suas coisas estão aí.
- Ok. Vou tirar essa sujeira e descansar.
- Tá bom. Não se preocupe, ficarei aqui com você.
Fui ao banheiro, fiz minhas higienizações.
Depois comi umas frutas e fui dormir.
...
Acordei, minha visão estava com uns borrões. Abria e fechava o olho. Vi a imagem de uma tatuagem. Tatto de um rosto e uma frase, Vi veri veniversum vivus vici. Não sei o que significa, mas parecia uma visão, meio que eu vi isso enquanto estava no cativeiro. Parecia ser nas costas e não me lembro de ter visto o rosto da pessoa.
Abri e fechei o olho novamente.
Tinha alguém na minha frente.
Cocei meus olhos e foquei no rosto da pessoa. Era Gus.
- Você me da medo convesando dormindo.
- Não devia me olhar dormindo Gus.
- O que significa Vi veri veniversum vivus vici?
- Não sei. Acho que vi em algum dos caras lá do cativeiro.
- Talvez foi só um sonho.
- Vou contar ao Sheldon.
- Você nem tem certeza, pode atrapalhar as investigações. Axo melhor não dizer.
- Mas também posso ajudar. Vou ligar para ele e falar.
- Você não devia...
- Já estou decidida.
- Ok. Mas não vai precisar ligar, ele vai vim aqui.
- Obrigada por me tirar dali.
Eu levantei e o abracei.
- Não fiz nada mais que meu trabalho.
- Um rastreador? Nossa.
- Não custava previnir né.
- Tô com fome.
- Vamos lá em baixo, sua mãe está lá.
- Tá, só um minuto.
Me arrumei e descemos até um restaurante. Tomamos um café.
Mãe: Dormiu muito em.
Eu: Sabe o que significa Vi veri veniversum vivus vici?
Mãe: Me parece familiar, mas não me lembro no momento.
Eu: Lembrei de uma tatuagem que vi em um homem com um rosto e essa frase.
Gus: Mas não tem certeza ou tem?
Minha voz alterou.
Eu: CARAMBA, EU VOU FALAR E ACABOU. EU VI E PRONTO. PORQUE NÃO QUER QUE EU FALE? NÃO CONFIA EM MIM?
Eu levantei.
Mãe: Calma Juliet.
Eu: Eu estou calma.
Gus: Desculpa, só estou tentando te ajudar.
Eu: Me ajuda de boca fechada.
Mãe: Eu não vou admitir que você fale assim com Gus.
Eu: Agora estão amiguinhos é?
Mãe: O que você está insinuando?
Gus: Para com isso Juliet. Sabe que eu gosto de você.
Eu: Ah, me poupe. Fala isso de boca pra fora. Se gostasse não me deixaria ser sequestrada.
Ele levantou e saiu.
Mãe: AGORA CHEGA.
Ela me puxou.
Mãe: Agora você vem comigo.
Fomos até o estacionamento.
Mãe: Entra no carro.
Eu: Para onde está me levando?
Mãe: No médico.
Eu entrei.
Eu: Não preciso de médico.
Mãe: Sheldon me falou que você poderia agir dessa forma se estivesse drogada.
Eu: Eu não estou.
Mae: Está sim.
Depois de uns minutos discutindo com minha mãe, entrei no hospital.
Fui atendida por uma médica de nome Jhena, que fez uns exames em mim e concluiu que continha drogas no meu organismo. Me deu uma dose do Cortexetina e me deixou em observação de 30 a 60 minutos, para fazer uma desintoxicação.
Resultou que eu peguei no sono.
Depois de umas horas acordei.
Eu: Tô com fome.
Mãe: Imaginei. Você não almoçou hoje. Fiz uma sopa de legumes para você.
Eu: Obrigada.
Eu peguei a sopa.
Eu: Preciso ver o Gus.
Mãe: Depois que ele saiu dali, falei com ele. Enquanto você dormia ele não saiu perto. Desceu a poucos minutos para almoçar.
Eu: Fui muito grossa com ele.
Mãe: Não só com ele.
Eu: Desculpa mãe.
Mãe: Entendo que estava sobre efeito de drogas, mas eu te desculpo.
Eu: E Sheldon, ele vem ainda?
Mãe: Ele não vem. Deixou para amanhã.
Eu: Porque?
Mãe: Estão investigando lá. Encontraram uma pista.
Eu: Entendi.
Gus entrou no quarto.
Mãe: Vou deixar vocês a sós.
Ela saiu.
Gus: Acordou.
Eu: Desculpa. Me desculpa, eu.. eu não sabia o que estava dizendo.
Gus: Você não precisa se desculpar, está com drogas no corpo.
Eu: Mas do mesmo jeito, deveria perceber.
Gus: Não se preocupe.
A médica entrou.
Médica: Ela precisa descansar.
Eu: Deixa ele aqui.
Médica: Não pode, sinto muito.
Gus: Tudo bem.
Ele beijou minha testa e saiu.
Eu: Xau Gus.
Gus: Xau Li.
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