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História BUSTED Ensaio para a Terceira Temporada - Íris Amarela


Escrita por: GildaSantaCruz

Capítulo 3 - Íris Amarela


-Como sabe que o doutor Kim Tae Pyung vem aqui, oppa?

-Golpe de sorte. – ele disse enquanto os dois entravam no luxuoso restaurante – Ligaram para ele enquanto estávamos conversando mais cedo. Ouvi quando ele marcou o jantar, depois de dizer que estava ocupado naquele momento... conosco, é claro.

Os dois estavam vestidos a rigor. Ela de vestido longo e ele de smoking. Era possível perceber que a roupa de Yoo Jae Suk não era tão nova, provavelmente a peça estava guardada a muitos anos no guarda roupa do detetive, para ser usada somente quando a situação exigia.

Já Min Young optou por um vestido preto que lhe dava a elegância e a descrição que o momento exigia.

-Vamos tentar aborda-lo, mas caso não consigamos nos aproximar tempo suficiente para conversarmos, ficamos de olho nele e avisamos aos outros qualquer movimento antes do tempo calculado.

Ela assentiu em concordância.

Por sorte ainda haviam reservas quando ela ligou, assim que decidiram o plano. Mas a mesa não era a melhor posicionada do local. Ficava em um canto, quase escondido, mas podiam ter uma boa visão da porta de entrada e parte do salão.

O local era realmente digno de roupas mais caras, a vista era deslumbrante e o ambiente fino e requintado, com iluminação a meia luz, ideal pare encontro românticos.

E, como tudo indicava, o cirurgião apareceu acompanhado de uma bela mulher, elegantemente vestida. Sua provável namorada.

Por sorte os detetives tinham uma boa visão da mesa que o casal ocupara.

Eles tiveram dificuldade em dispensar o garçom, após pedir apenas água. Afinal de contas, nenhum dos dois tinha condições de bancar um jantar naquele local sem ficar falido durante as próximas 3 vidas.

Quando, finalmente, muito a contragosto, o garçom se retirou para trazer o ínfimo pedido de ambos, tomaram um susto ao perceber o cirurgião que deviam estar tomando conta ao lado da mesa deles.

 O sr. Kim Tae Pyung tinha um sorriso encantador. Era um homem alto, de aparência elegante. Daqueles que pareciam que já acordavam arrumados.

-Nos encontramos novamente. – comentou, parecendo feliz com o ocorrido – Espero não estar atrapalhando.

-Ah, não, não... – se apressou em dizer Yoo Jae Suk - ...Na verdade nós... – ele não havia elaborado uma boa desculpa para estarem ali.

-Posso convida-los para sentarem comigo? Comentei com a minha acompanhante que vocês dois eram detetives particulares e ela está bem interessada em conhece-los.

Era uma ótima chance. Porém, isso implicaria que teriam que consumir algo além da água, por isso houve uma pequena hesitação da parte de ambos.

-Eu estou tentando impressiona-la hoje. – disse o homem que não parecia precisar “tentar” fazer isso em momento nenhum da sua vida – Por favor...

-Certo, - concordou Jae Suk – Vamos jantar todos juntos então.

 

***

 

Enquanto isso, os demais integrantes do grupo chegavam na clínica para um falso atendimento. Kim Jong Min fingia uma dor na barriga que não tinha enquanto Kim Se Jeong tentava explicar a situação para a recepcionista e conseguir um atendimento de emergência.

No meio dessa pseudo confusão, Oh Se Hun se afastou, como se fosse ao banheiro, e seguiu para o andar dos consultórios. Encontrou facilmente a sala do principal cirurgião local.

Fuçou nos lugares mais óbvios inicialmente, antes de resolver ligar o computador.

Ao invés de encontrar a tela com solicitando a senha, porém, o que pulou na sua frente foi uma imagem que fez sua raiva borbulhar.

Se entendesse um pouco de flores saberia que era uma íris amarela e talvez fosse possível buscar a compreensão do que aquela mensagem realmente significava.

Mas ele realmente não queria entender o assassino das flores. Apenas pega-lo. E, perceber que mais uma vez Lee Seung Gi estava um passo à sua frente, era irritante demais.

Socou a mesa com força para liberar a frustração. Depois, resolveu tirar uma foto da tela e só então saiu de lá.

Chegou ao saguão onde os Kim ainda encenavam a necessidade de um atendimento urgente enquanto a coitada da recepcionista continuava tentando explicar que o local não era um pronto socorro.

-Vamos embora. – disse para os dois assim que se aproximou – Não vamos conseguir nada aqui.

Kim Jong Min e Kim Se Jeong pararam de debater com a mulher e o seguiram para fora do lugar. Deixando uma recepcionista confusa para trás.

 

***

 

A conversa seguia animada enquanto esperavam a comida. A jovem que acompanhava o cirurgião era bastante simpática e tinha perguntas interessantes sobre o oficio deles, pelo menos para Yoo Jae Suk.

Park Min Young passou a maior parte do tempo tentando lembrar da onde conhecia a tal mulher, mas simplesmente não conseguia.

Vez ou outra participava da conversa quando a jovem de nome Pyo Ye Jin dirigia-lhe uma pergunta diretamente, ou quando Kim Tae Pyung, que também estava sendo deixado de lado pela companheira, fazia algum comentário aleatório para ela.

Acabou decidindo por questiona-lo sobre o caso do assalto quando ele comentou que não pudera lhes dar tanta atenção quando o visitaram mais cedo.

-Por que não nos disse que já conhecia Lee Kwang Soo? – ela foi direta, mas isso não pareceu surpreender o doutor.

Os outros dois, porém, pararam a conversa animada para esperar a resposta com certa apreensão.

-Lá não era o melhor lugar para falarmos sobre isso... – ele parou a frase no meio conforme o garçom se aproximou para servir o vinho.

Todo o processo de abrir garrafa, cheirar a rolha, servir um pouco em uma taça e esperar a aprovação do cliente pareceu uma eternidade para Min Young, que aguardava tudo com um sorriso falho.

Até que finalmente o garçom se afastou e o doutor pode continuar.

-Já fazia alguns meses que seu amigo vinha ao consultório. – ele confirmou a informação que ela recebera – Estávamos tentando achar uma forma segura de retirar o implante que todos vocês tem na nuca.

Jea Suk e Min Young se entreolharam, se perguntando mentalmente como ele sabia de tal fato.

-Então... – disse o detetive - ...existe uma maneira?

Kim Tae Pyung fez que não com a cabeça.

-Pelo menos no caso do seu colega, o chip já se combinou com as redes nervosas que passam por aquela região. Não há como retira-lo sem que seja causado uma grande lesão.

Um duplo suspiro em uni som foi dado pelos dois detetives.

-E há também a questão das personalidades... – balançou a cabeça incomodado – Não sabemos qual personalidade vai dominar se o chip for desabilitado.

-Personalidades? – Yoo Jea Suk tomou a frente do questionamento – Que personalidades?

Inapropriadamente, o celular de Min Young começou a vibrar em sua bolsa. Ela deu um sorriso sem graça ao grupo, após verificar que a chamada era de Kim Se Joung e, muito a contragosto, pediu licença para se levantar e atender a ligação, em um momento crucial da conversa.

Se dirigiu ao hall de entrada dos banheiros e atendendo o aparelho no meio do caminho.

-O que houve?

-Sehun conseguiu entrar no consultório. Só que... O assassino das flores chegou antes e nos deixou um recado. – ela bufou, irritada com a informação – Não fazemos ideia de que flor é essa, mas com certeza tem um significado.

Ela recebeu a imagem e fez uma busca rápida.

-Iris amarela. – disse para Se Joung, ao mesmo tempo que percebeu a aproximação da jovem acompanhante do médico – Tenho que desligar agora, falamos depois.

Pyo Ye Jin a alcançou assim que ela guardou o aparelho.

-Desculpe incomodar, mas é que eu vou precisar me retirar já e...

-Já? – Min Young estranhou – Mas é tão cedo, nem comemos ainda.

-Surgiu um chamado no trabalho. – ela disse, enquanto abria a própria bolsa – Mas, antes de ir, me pediram para te entregar isso. – e, puxando a mão da detetive, colocou sobre ela um envelope transparente com uma flor desidratada dentro.

Ela voltou os olhos surpresos para a outra.

-Quem mandou você me entregar isso?

-Acho que você sabe. – respondeu a outra com um sorriso doce.

E foi quando ela lembrou-se de onde a conhecia.

-A garçonete! Você era a garçonete de hoje a tarde.

-Eu realmente preciso ir. – fez um cumprimento, curvando o tronco – Por favor, cuide bem do detetive Yoo. – e se retirou.

Ainda boquiaberta, ela olhou com mais atenção para a flor em sua mão. Outra pista? Ou apenas um recado?

Suspirou irritada antes de voltar a mesa, já imaginando o que Lee Seung Gi pediria em troca dessa nova resposta.



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