A hora de almoço terminaria às 14h, e depois teriamos de aguentar mais umas longas horas. Afastei-me dos outros - com autorização do professor Jaehyun, claro - e fui até ao banheiro. Talvez eu nunca me habitue à expressão escandalizada na face das mulheres cada vez que eu entro num banheiro… Eu não sou um tarado! Sou só uma mulher como elas, não sou obrigada a nada. Depois de me aliviar, ajeitei um pouco o cabelo, e assim que saí, senti-me ser puxada pelo braço para um corredor lateral.
-Socor-
-Shhh! Minki?
-Ah, és tu, claro.
E foram precisos ainda alguns microssegundos para eu me aperceber que estava contra a parede com Jonghyun completamente colado a mim, demasiado perto. Arregalei os olhos e desviei o olhar do seu, empurrando o levemente.
-Afasta-te, imundo.
-Porquê? A minha proximidade perturba-te?
-A minha mão na tua cara perturba-te?!
-Não sei… Se a tua mão é capaz de me perturbar…
-Nunca conheci ninguém que pedisse tanto para morrer como tu estás a pedir neste momento!
-Sê sincera contigo mesma Choi Minki, ambos sabemos que não tens força para isso.
-’Tás a querer insinuar que eu sou fraquinha?
-É mais que tu és uma princesinha delicada.
-Oh, eu já te mostro o quão delicada eu s-
-Mas isso não interessa. Eles devem estar à nossa procura… - ele olhou para todos os lados, como se vigiasse se alguém realmente parecia nos procurar - Lembraste daquele plano que eu perguntei se tu alinharias?
-Hum, sim. - assenti
-Eu quero juntar o Aron com o Minhyun de novo. E quero voltar a ter a amizade dele…
-Estou dentro então.
-Wow, não esperei uma resposta tão instantânea.
-Eu torço por esse couple mais que tudo! Mas como vamos fazer isso? Suspeito que vás tentar juntá-los num quarto…?
-Oh, disso eu já tratei! Mas o Aron não sabe... - sussurrou, e eu ri um pouco - Hum, sabes que hoje, quando chegarmos em Jeju, já vai ser noite? - assenti - Encontraste comigo depois?
-Para…?
-Planejar-mos melhor certas coisas. - ele deu um sorriso de lado e eu revirei os olhos - É a sério, vamos fazer eles voltarem como antes. Sinceramente, eles nunca deveriam ter terminado - bufou, e eu assenti, pensativa. Talvez ele tenha razão. E qual é o problema de estarmos nisto juntos? Estávamos só a tentar ajudar os nossos melhores amigos a deixarem de tudo isto e aceitarem-se de novo!
-Vamos?
Assenti, seguindo atrás dele. Quando chegámos ao estacionamento apanhei um susto por ver que já estavam todos dentro dos respetivos ónibus, os motoristas sentados nos seus lugares, e os professores San e Jaehyun bufavam, olhando para todos os lados, e assim que os seus olhares bateram em nós, eu vi a expressão de preocupação deles mudar para uma de alívio, e segundos depois, de raiva.
-Onde estiveram?!
-Bem, professor… - ele olhou de relance para mim de cima a baixo, e sorriu maliciosamente - Não é algo para se ser dito aqui…- dei um tapa no seu ombro, abaixando a face muito envergonhada, deveria estar pior que um tomate, quando escutei risos de vários alunos que assistiam ao escândalo de dentro dos transportes.
-Vão para os vosso lugares antes que tenhamos de informar a diretora sobre o ocorrido.
Curvei-me envergonhada e corri para o meu lugar, sem nunca levantar o rosto, não queria ver ninguém. Nunca estive tão envergonhada na vida! Porque ele tinha de me meter numa encrenca destas? Ignorei o chamamento de Mina e o riso meio escandaloso de Minhyun, acomodando-me com os meus fones de ouvido, colocando para tocar a minha tão adorada playlist de músicas tristes, baladas românticas. Olhei pela janela quando demos partida, me sentindo como a personagem principal de um dorama, muito dramática e melancólica, como se estivesse até mesmo num MV. Foquei-me nas árvores e no céu limpo, nos aviões que levantavam voo ao longe, e em como a proximidade do Kim Idiota me perturbava. Aliás, não, ele não me perturba no sentido de perturbar o meu coração, nada desse tipo! É só que eu não consigo controlar a vontade de o esfolar, apenas isso.
-Comprei lanche.
-Hum? - encarei-o, meio aérea
-Comprei lanche para ti enquanto estavas com o teu namorado… Não quero que fiques sem comer, precisas de te alimentar bem.
-Eu já te disse que te adoro hoje? E ele não é meu namorado! Espera… Estás com ciúmes?
-Nunca, sei que gostas mais de mim do que dele - sorri - Alguma vez disseste que o adoravas? - perguntou, e eu ri
-Ai o teu ego, Hwang Minhyun… - neguei com a cabeça e ri, beijando a sua bochecha - És o irmão mais velho que eu nunca tive.
-Eu sei. Bolo de morango e chantili, nutriente que chegue?
-Tu queres me deixar gorda?!
-Tira essas ideias da cabeça, era preciso começar um camião cheio de fatias de bolo daquele para ficares “gorda”! - do nada ele começou a rir, parando e olhando-me com um sorriso maliciosamente desagradável para mim - Mensagens do “Oppa Fofo Sedutor”...
Arregalei os olhos, escondendo o celular contra o peito, os olhos arregalados e as bochechas mais vermelhas que nunca. Se eu fosse uma avestruz, possivelmente estaria a enfiar a cabeça num buraco - a cabeça não, o corpo todo. Vai que nunca mais teria de conviver com a vergonha que me faziam passar. Jurei a mim própria que precisava de parar de pagar de trouxa e mudar aquele contacto para todo o sempre. Para sempre.
[16:02] Kim Idiota - Toda vermelhinha, que linda…
[16:05] You - Será que dói muito ser esfaqueado? Queres tentar?
[16:06] Kim FDP - Não digas besteiras, fofinha.
[16:06] You - Vejo que alguém tirou o dia para me torturar! E o que foi aquilo com os professores?
[16:07] Kim Affu - Estava só a divertir-me, tem calma. Vou deixar de te “torturar” então… Até.
[16:07] Beijinho na bochecha do oppa~
A minha mão na cara dele é que seria gostoso.
∆
-Eu acho que seria bom tentar conhecer gente nova.
Juro que não foi despropósito quando me engasguei e acabei por tossir chantilly no cabelo da garota da frente, olhando para Minhyun meio incrédula. Ao perceber a cena que estava a fazer e que, provavelmente, estragaria o nosso plano, eu ri - meio que nervosamente - agindo como se eu não tivesse feito nada de estranho, nenhuma reação fora do normal.
-Vais desistir assim tão facilmente do Aron?
-Passaram 2 anos, Minki. Ele não vai voltar para mim.
-Apenas… - suspirei - Apenas sê feliz.
-Wow, obrigado pelo apoio incondicional! - disse irónico e eu dei de ombros - O que houve contigo e com Jonghyun?
-Coisas.
-Tu estás a começar a gostar dele, não é?
-Não! Nunca…
O resto da viagem foi calma, e quando chegamos ao cais já era por do sol. Eu dormi praticamente o percurso todo até à ilha, só acordei quando foi para caminharmos - sim, tivemos de caminhar plenas onze da noite com aquele frio desgraçado que fazia - até aos dormitórios onde ficaríamos. Faziam parte de um suposto campo de férias, e cada quarto tinha um beliche e uma janela - pior que quartos de prisão. Ao chegarmos, os professores separaram-nos por sexo - que bom ser reconhecida como garota, esperei tanto tempo por isso (não é como se alguns alunos ainda não me olhassem estranho) e foram dizendo quem seria colega de quarto de quem.
-Kim Jonghyun e Kang Baekho. Kwak Aron e Hwang Minhyun. Jung Hyunwoo e…
Olhei para o meu partner in crime e ele sorria vitorioso, enquanto Minhyun estava mais pálido que um fantasma. Mas assim que o dito cujo se aproxima dele, o mesmo parece acordar do transe e lança-lhe um pequeno sorriso que logo é retribuído por um ainda mais envergonhado, e seguem para o seu quarto. Vejo o Kim Maravilha sussurrar algo ao ouvido do Kang Capanga e some da minha vista.
-Myoui Mina e Choi Minki. Kim Yewon e Moon Jeonghwa. Lee Eunhee e…
Peguei a minha mala e segui junto da japonesa até nosso pequeno cubículo denominado de quarto. “Tadinho do Min, preso nestes 2m² com o Ex…”. Logo agora que ele queria arranjar alguém novo.
-Ficas no de baixo ou no de cima?
-Oh, acho melhor ficares tu no de cima - para eu não a incomodar quando sair para ir ter com Jonghyun - Porque eu sou muito alta e iria estar sempre a bater com a cabeça no teto.
-Bem visto. - sorriu, e deu-me um beijinho na bochecha, tão fofa - Vou dormir agora mesmo. Estou com tanto sono! - disse, assim que acabou de vestir o seu pijama. - Não te preocupes, eu viro-me para a parede, para teres mais privacidade.
-Obrigado. - sorri e ela sorriu cúmplice, deitando-se em meio das cobertas.
Troquei as minhas roupas - não era necessário usar o uniforme, graças a Deus - e vesti os meus shorts e blusa de pijama azul bebê, que pensando bem, não foram uma boa opção, pois fazia frio ali durante a noite. “Se eu apanhar um resfriado por causa dele, vou esfregar a sua cara no asfalto quente!”, pensei, em mais um dos meus mortíferos pensamentos e ameaças de morte a Kim Jonghyun. Calcei umas meias quentes e os meus chinelos de quarto mesmo, e saí à socapa pelo corredor: estava vazio, ótimo.
Ouvi vozes que pareciam ser dos professores, mas logo os vi entrarem no próprio quarto que iriam partilhar. Corri até à porta e consegui fugir sem ser vista. Mas estava tanto frio, por momentos até pensei na possibilidade de voltar e pegar um casaco, mas seria apanhada, e o plano iria por água abaixo. Ao longe vi o mais velho sentado à beira da estrada. Caminhei devagar até ele, vistos que a iluminação ali era precária e sentei do seu lado.
-Oi. - soltei o cabelo, afinal, cabelo longo serve para esquentar o pescoço, não é só para ser bonito não.
Devido à falta de resposta, olhei para o mesmo que me olhava de cima a baixo, parando sobre as minhas pernas branquinhas e fininhas descobertas para voltar a subir para o meu rosto. E depois deu aquele sorriso de lado que me fez corar instantaneamente.
-Seu tarado!
-Pareces uma princesa. - voltei a encará-lo, e ele agora mantia a expressão serena sem malícia alguma aparente - És bonita, já te disse isso?
-Não, não sou bonita. Muito menos pareço uma princesa… Eu pareço um homem.
-És pois. E não, não pareces um homem, não te preocupes com isso. Tu és incrível como és.
“Oh, porquê, pára, pára” suspirei, encarando a estrada vazia. Ele tentou se aproximar mas eu fui um pouco para o lado, e ele desistiu. - A primeira fase do plano foi um sucesso! Será que eles estão a dar-se bem?
-Ele disse-me que queria ‘conhecer gente nova’... Ele está a esquecer Jonghyun, pode não resultar.
-Temos de tentar então! Fazer de agentes duplos… Eu já tive uma ideia para o que fazer-mos a seguir.
-Conta tudo.
-Eu estive a ver as atividades dos próximos dias e-
-Como tiveste acesso a isso? E já agora, como conseguiste alterar os pares?
-Sobre os pares, entrei na sala da diretora e mudei, simples. - flashbacks do dia em que ficámos os dois escondidos no armário da diretora invadiram a minha memória, e eu sorri sem querer - E sobre eu ter vistos as propostas de atividades… Entrei no quarto dos professores quando estavam demasiado ocupados a falar quais os pares das garotas.
-Génio.
-A todas as horas. Então, o próximo plano é: conseguirmos com que fiquemos os 5 num grupo de desenho e irmos para a praia, porque o que é melhor que ver os abs do ex? Vai trazer recordações… Quentes, não é?
-Espera aí, praia? Não. Não quero ir para a praia, e se for vou o mais vestida possível!
-E arriscar estragar tudo? Tens de te demonstrar animada para o Minhyun aceitar ir sem ligar para o resto do grupo.
-Alinho, então… - suspirei, Mina ia me encher o saco - Mas disseste 5? O Baekho sabe disto?
-Ele apoia. Algum problema?
-Ah, não, nenhum. Vamdo então, vou apanhar um resfriado ou acabar por adormecer aqui.
-Nem está tanto frio.
-Isso é porque estás com uma sweatshirt, espera - segurei a maçaneta, tentando abrir a porta sem resultado - Estamos aqui presos! - voltei-me para o mais velho e segurei os seus ombros com força - PRESOS AQUI FORA!
-Shhhh, não grites!
-E EU NÃO TROUXE CELULAR!
-Passamos a noite aqui até alguém nos vir buscar.
-Quando? Amanhã de manhã?
-Se formos pegos pudemos ser expulsos. Queres isso?
-Não! Não, Jonghyun. Esta viagem é importante para mim! E pode estar tudo arruinado, e a culpa é tua! - balancei os seus ombros - E a culpa é toda tua! Eu odeio-te!
-Eu sei. Sei que a culpa é minha, sei que me odeias.
-Pois ainda bem que sabes! Podias era ter realizado isso antes de teres programado este encontro brilhante… Eu nem deveria olhar para a tua cara!
-Eu mudei. Eu mudei Mink-
-Nem te atrevas a dizer o meu nome sequer! Tu foste uma pessoa horrível comigo… Sabes o quanto eu chorei? Não, não sabes. Sabes o quão difícil é? Não, não sabes! E nunca vais saber nem compreender aquilo que eu sofri! Nem tentes…
Sentei-me ali mesmo no chão encostada à parede, não me importando em chorar alto, se alguém ouvia ou não, se eu estava a fazer um show de vergonha e o Kim iria me zoar para sempre. Abracei as pernas e encolhi-me, tinha tanto frio, tinha sono, e raiva especialmente.
“-Tu estás a começar a gostar dele, não é?”
Oh não, eu nunca na minha vida seria capaz de gostar daquele ser do inferno, e se antes duvidava, então naquele momento tive as certezas.
-Estás com frio? - neguei - Não mintas, estás a ficar com os lábios roxos, vais ficar com gripe.
-Eu sou mentirosa?
-Não, mas sabes, eu também não sou. - ele ajoelhou-se à minha frente, e tocou o meu braço, estava quase pronta para gritar com ele de novo quando o vejo tirar o seu sweatshirt e entregar-me. Ele tinha uma regata por baixo. Estendeu-me a mesma para eu pegar, mas eu não podia aceitar.
-Eu não pedi por isso.
-Mas eu insisto. Além disso, tenho um bom sistema imunitário, sou mais resistente a resfriados que tu.
-Como podes ter tanta a certeza?
-Veste. - disse num tom de voz mais firme, e eu bufei, pegando a peça de roupa e vestindo, e senti-me muito mais quente. E tinha o cheiro dele…
-Obrigado. - sussurrei, sem o encarar. Eu tinha gritado com ele, feito um escândalo, e ele mesmo assim é simpático para mim. “Tu nunca aprendes, não é Choi Minki?” É, nunca. Mas agora eu não consigo mais ver bondade nas pessoas, depois de conhecer o Inferno, deixas de acreditar no Céu.
-Eu quero me redimir. Quero me desculpar por te ter tratado daquela forma… - ele aproximou-se mais, colocando ambas as mãos nos meus joelhos, e eu não fui capaz de o afastar - Depois de ter agido como o completo babaca que eu era antes, eu pensei, pensei e pensei e cheguei à conclusão que eu estava a cometer um grande erro. Tu és alguém diferente, Choi Minki. E diferente é especial, e especial é algo bom. Bom demais, tu és boa demais. E eu posso nem nunca vir a ter o teu perdão porque olha para nós, eu só faço merda! Mas não deixarei de tentar. Tentar e tentar até entenderes que eu quero ser teu amigo, quero ser a tua companhia, quero que possas deixar de me odiar tanto como dizes odiar… Quero que me ajudes a mudar, a ser alguém melhor. Estou farto de ser o cabrão filho da puta que era antes. Agora eu sou um novo Kim Jonghyun. O Kim Jonghyun que escreve músicas em verso e as perde por aí entre as páginas dos seus livros favoritos… E acaba por conhecer gente nova, pessoas maravilhosas… Uma garota que pode mudar a minha vida.
Amaldiçoei-me a mim própria por ser tão emocional e começar a chorar mesmo naquele momento. Aquela fora, de longe, a coisa mais bonita que alguma vez me disseram - saída da boca do ‘Kim Idiota’, quem diria. Ele levou a mão ao meu rosto e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, secando as minhas lágrimas com os polegares, e sorriu. Passei os braços em torno do seu pescoço e puxei-o para um abraço, ele pareceu surpreendido de primeira - não o censuro, surpreendi-me a mim própria.
Mas logo o maior retribuiu, passando os seus braços em torno da minha cintura por baixo da própria sweatshirt, a sua pele estava fria ao contrário da minha que já havia aquecido - isso resultou em eu chorar ainda mais como uma bebê abandonada.
-Shhh, ei, não chores…
-J-Jong?
-Hum?
-Podemos dormir? Digo… Podemos ficar aqui juntos, a-assim. - senti-me corar até à ponta das orelhas, e apertei-o mais forte. O mais velho riu, até diria que fora uma risada fofa, mas não sei porquê comecei a achá-lo muito fofo a partir daquele momento.
-Sei como podemos ficar mais confortáveis.
Então ele afastou-se, e pediu para que eu tirasse a peça de roupa quente e assim o fiz, entregando ao mesmo que a vestiu, e bateu nas próprias coxas para que eu me senta-se.
-N-não… - sequei as lágrimas que secaram nas minhas bochechas
-Prometo que vai ser melhor. Confias em mim? - assenti - Mete-te aqui dentro. - levantou a barra da sweatshirt e eu subi sobre o seu colo e enfiei-me dentro da roupa. Foi um alívio, confesso, mas ao ver como estávamos tão perto, deixou-me desconfortável. Os nossos peitos colados e a sua face a centímetros da minha, tudo me era demasiado diferente, mas familiar - pois me lembrava de coisas que apenas queria esquecer. Mas enquanto parte de mim queria me afastar, a outra grande parte estava a aproveitar aquele momento, e fiquei até feliz por não ter peitos grandes que tornariam aquela proximidade impossível.
Deitei o rosto no seu ombro e abracei o seu tronco coberto apenas pela regata fina, sentindo me muito mais quente. Ele fez um cafuné nos meus cabelos longos com uma mão, enquanto a outra apertou-me contra si, e eu sorri, inspirando do seu cheiro que descobri gostar muito.
E acabei por adormecer ali, no calor dos braços de Kim Jonghyun, o cara que eu sempre jurei de pés juntos odiar, e quem nos visse naquele momento, facilmente nos confundiria com um casal, ou algo assim.
Sim, eu estava começando a gostar dele.
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