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História Butterfly - Mãe


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Agora vocês vão descobrir o que vai acontecer e como tudo irá e desenrolar.
Boa leitura!

Ps: Pretendo postar sempre dois capítulos por dia, dependendo do retorno de vocês.

Capítulo 10 - Mãe


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Mãe

( Open Your Eyes - Snow Patrol ♪ )

Após receber a noticia da perda recente de Elizabeth, Emma segurava o envelope pardo às mãos tentando pensar como seriam as coisas daqui para frente e quais decisões teria que tomar.

– Senhorita Clarke preciso lhe dar alguns detalhes de como serão as coisas daqui para frente. – O velho advogado disse tirando a violinista de suas próprias indagações.

– Me desculpe minha cabeça esta a mil e tudo parece meio surreal. Bem me diga como tudo ocorreu. – Clarke respondeu sentando-se novamente com no sofá com Lexie nos braços.

– Minhas instruções foram para que se o pior acontecesse, eu deveria procura-la e lhe entregar o envelope que você tem em mãos agora. Não sei qual o seu conteúdo, sei apenas que existem três cartas ai dentro e que somente você pode abrir o envelope. Quanto ao bebê é simples, a senhorita James registrou a menina em seu nome pouco depois dela e o pai do bebê passarem a viver juntos. E eles oficializarem a união no civil.

– Eles chegaram a se casar? – Clarke perguntou curiosa.

– Sim. A senhorita Elizabeth fez questão de que se casassem, o bebê e o senhor Joshua foram o ultimo alento em sua vida, a ultima esperança que ela teve senhorita Griifin.

Emma pensou no sofrimento da amiga, e sentiu mal em não ter sabido de tudo antes. Queria de alguma forma ajudar Liza como ela lhe ajudara um dia.

– Não se culpe Clarke, ela foi feliz no breve tempo que conviveu com a pequena Lexie e seu pai, ela foi em paz.

– Como foi o enterro?

– Ela me deixou instruções especificas nada de enterros e nem despedidas triste, ela foi cremada e suas cinzas jogadas ao mar. E a ultima lembrança que todos os que eram importantes para ela, não será dela em um caixão. Foi melhor assim.

 De alguma forma houve consolo nas palavras do velho senhor, Clarke se lembraria das coisas boas que vivera com a amiga, sem dor nem lagrimas.

– Como fica a situação da Lexie Sr. Lucas? – Clarke questiona o advogado.

– Chegamos à questão importante de toda historia senhorita Griffin. Como eu lhe disse a menina esta registrada em nome de Joshua James e Elizabeth James, e não sei detalhes da mãe biológica. E isso não esta em questão aqui, o fato é que a senhorita Elizabeth não tinha parentes vivos. O que faz da menina sua única herdeira, mas a senhorita Elizabeth sabia que sua doença não a permitiria cuida por muito tempo da menina. E em juízo ela mudou seu testamento, onde inclui a senhorita como sua herdeira também, com uma única exigência, que cuide do bebê. Eu sugiro que a adote a menina, é o caminho mais viável mediante a toda a essa situação.

– E se me recusar a ficar com a menina?

– Lexie, permanece como única herdeira, mas será mandada para um colégio interno católico na suíça, onde terá uma boa educação e pessoas que cuidaram dela. E quando completar a maioridade poderá sair e tomar posse de tudo que é seu de direito.

 Clarke sentiu um aperto no coração, só de imaginar a menina, sendo criada sem amor e por pessoas estranhas.

– Senhorita Griffin eu sei que é uma decisão difícil, mas meu conselho é, abra o envelope e leia o seu conteúdo, lá deve haver as tantas respostas que eu não posso lhe dar agora. Então depois reflita e depois tome sua decisão. – O homem lhe estendeu a mão lhe entregando algo. Era um cartão de visitas. – Esse é meu número, me ligue assim que souber o que fazer e virei rapidamente. Agora preciso ir.

E tão rápido como apareceu o homem saiu e Clarke mal se deu conta ainda estava tentando absorver tudo. E no fim ela sabia que tudo que queria saber esta dentro daquele envelope.  Tudo que precisava fazer era abrir e ler o que tinha ali dentro. Clarke levou o bebê para quarto e a pós no berço e observou a menina adormecer. Clarke estava confusa, mas tinha plena certeza que amava aquela criança e que queria o melhor para ela. E era isso que tentaria fazer, o melhor por Lexie, porque era  certo, e porque era o que Liza desejava. Clarke voltou à sala sentou em seu sofá pegou o envelope que estava sobre a mesinha de centro, e rasgou desvendando o que tinha lá dentro.

( Photograph - Ed Sheeran ♪ )

Clarke encontrou três cartas seladas dentro do envelope, uma em seu nome, outra com nome de Lexie e a ultima com apenas um endereço e sem nome do destinatário. Agindo pela lógica abriu a carta em seu nome, e começou a ler seu conteúdo, rapidamente conheceu a letra de Liza.

"Querida Clarke se estiver lendo essa carta é porque o que temia aconteceu, e eu perdi a batalha contra minha doença. Não lamente pense nas coisas boas que vivemos quando jovens, se apegue a essas lembranças e tudo ficara bem. Escrevo-lhe para lhe fazer um pedido, considere como uma ultima vontade, deixou-lhe todos os meus bens matérias com uma única condição cuide de Lexie e a proteja a qualquer custo. Sei que pode parecer estranho o pedido para tamanha proteção sei que deve ter mil duvidas no momento, mas você é única pessoa que confio à pequena sei que ira ama-la e ensinar a ser uma boa pessoa. Eu prometi ao pai dela que a salvaria como eles me salvaram. Joshua e Lexie foram a, minha família enquanto eu vivi com eles me deram forças novamente para querer viver. Mas a vida é injusta e Joshua acabou descobrindo a verdade que lhe foi negada pela família materna de Lexie. E eu o encorajei a ir buscar o que realmente tinha acontecido. Ele estava nervoso uma noite chuvosa, um descuido, uma batida de carro e uma fatalidade. Ele não teve tempo de me contar tudo apenas me fez prometer que protegeria Lexie, e a manteria longe da família materna. Usei minhas influências, contratei um detetive para saber algo mais e cheguei a um beco sem saída. Tudo que consegui foi um endereço ao qual não tive tempo de verificar, minha doença avançou e tomei a decisão vir ate você e lhe pedir ajuda. A essa altura meu advogado lhe passou todas as instruções e sei que tomara a melhor decisão. A carta sem destinatário envie ao endereço que esta no verso, e a carta em nome de Lexie entregue a ela quando ela tiver idade suficiente para entender tudo. Assim ela saberá de suas origens e que eu e seu pai amávamos"

Obrigado, por tudo espero que seja feliz Clarke.

Com amor Liza.

Clarke esperava que aquela carta lhe desse algumas repostas, mas pelo contrario só a deixara com mais duvidas, sobre a verdadeira historia da origem de Lexie. Sabia que Elizabeth não tivera tempo, de descobrir o que realmente acontecera. Talvez Clarke então pudesse, ela tinha o endereço da carta sem o nome do destinatário. Pensou consigo mesma, que talvez pudesse ir ao local em busca de mais respostas antes de tomar qualquer decisão, talvez encontrasse a mãe da garotinha lá. O que tinha certeza era que não queria que Lexie, fosse mandada para um colégio interno do outro lado do mundo.

(...)

Dois depois e com ajuda de Jean, Clarke descobriu onde ficava o endereço da carta. E foi ao local tentar falar com alguém, mas encontrou o apartamento vazio e conseguiu apenas informações vagas com dona do prédio.

– O apartamento está vazio há quase um ano querida. - A senhora dizia enquanto varria a porta.

– E pode me dizer o nome de quem morou ai nos ultimo ano? - Clarke perguntou nervosa.

– No começo do ano um rapaz com bebezinho, não consigo lembrar nem o nome. Mas ele era bonito e filha também.

– Joshua, o nome dele era Joshua senhora.

– Isso mesmo querida, e a filha dele era Lexie. - A senhora confirmou. Por um momento Clarke achou que estava no caminho certo, e talvez fosse desvendar todo aquele mistério.

– A senhora consegue se lembrar de algo estanho, ou alguém que veio visita-lo? - A senhora parou por momento o que fazia e refletiu como tentasse lembra-se de algo. - Houve algo estanho uma ruiva, veio ate aqui visita-lo umas três vezes, no mês que ele ficou aqui. E o aluguel foi pago por ela. A mulher era bem apegada ao bebê, eu presumi na época ser a mãe do bebê.

– Lembra o nome dela?

– Há lembro sim. Alicia Woods eu gravei o nome.

Quando Clarke ouviu o nome Woods seu estomago embrulhou, e sua cabeça girou seria o destino lhe pregando uma peça que Lexie fosse uma Woods? Se fosse seria uma grande piada.  A senhora viu a sua reação e perguntou se ela estava bem. Clarke apenas queria sair dali, agradeceu à senhora, e voltou para casa mais uma vez confusa.

O seu dilema aumentara não queria ser descoberta por Lexa e o que iria dizer a ela a essa altura, ligar para o trabalho dela e dizer: Olha-se lembra de mim? A mulher que com quem teve uma noite tórrida de amor em Paris? Imagine eu recebi como herança uma criança que pode ser uma, parente sua? Clarke si quer conseguia se imaginar fazendo isso. No mínimo Lexa acharia que ela estava tentando engana-la. Ela era uma mulher rica e acharia que tudo se tratava de um golpe. O que faria? Depois, teria um voo para Auckland. Seria tempo demais para ficar sentada e pensar, quieta e considerar as opções.

Clarke de certa forma estava preocupada quando conheceu Lexa Woods e a situação com Elizabeth lhe provou que ela tinha tomado à decisão certa em afastar, e não revelar quem era de fato. A família Woods com certeza eram pessoas perigosas. E Clarke queria se manter longe de todos, incluindo Lexa, que poderia tirar sua vida regrada dos trilhos, e de certa forma fizera afinal ela estava cuidando da sobrinha dela.

Quando retornou Clarke estava mais tranquila e ela sabia que precisa tomar uma decisão de cada vez. As cartas, até agora tinham sido a resposta para toda aquela confusão e era isso que faria. Iria escrever para Lexa, e mandar a carta que Elizabeth lhe confiara junto com a outra explicando tudo que acontecera. E depois se alguém lhe procurasse ela tentaria fazer o melhor para Lexie.

 Duas semanas depois, Clarke fechava duas cartas idênticas, juntamente com a carta que Elizabeth lhe deixara e outra copia. Duas endereçadas a Lexa, no escritório em Manhattan. As outras duas, pra um endereço de uma casa de praia, em Hamptons, que encontrara na internet. Já que não sabia o endereço de Lexa em Manthattan. Claro que a empresaria deveria manter segredo do local para manter sua privacidade e Clarke compreendia o valor da tranquilidade.

 Qualquer que fosse a reação de Lexa, Clarke estava certa de duas coisas, seria poderosa e causaria um rompante entre os Woods. De alguma forma algo muito sério havia acontecido, para que Joshua tivesse tanto medo que a filha convivesse com os Woods. Afinal havia um jogo de interesses entre uma família com tanto dinheiro.

( My Girl - Tiago Iorc ♪ ) 

 Então deixando a escrivaninha, a violinista pegou as cartas, desceu as escadas ate o térreo e abriu a porta. Com sensação de estar colocando nas mãos do destino, Clarke caminhou dois quarteirões e jogou as cartas na caixa de correio. Fizera o que tinha que fazer. O resto agora era com Alexandria Woods.

Dentro de dois dias, Clarke viajaria para Nova Zelândia para participar do festival de jovens músicos. Ficaria por uns quinze dias fora seria tempo suficiente para Lexa entrar em contato com ela, e assim decidirem o que fazer com destino ao futuro do bebê. Clarke ainda tinha concertos agendados nos próximos três anos. E a carreira decolava.

Não podia abandonar tudo por causa da maternidade, mas disposta a conciliar tudo por amor ao bebê que mesmo que negasse lá no fundo Clarke sabia que já amava Lexie como se fosse sua filha. Quando retornou não teve nenhuma resposta de Lexa, nem um telefonema, e-mail ou carta. A violinista ligou finalmente para advogado de Elizabeth com uma decisão tomada, ia ser mãe, a voz da razão se fez presente. E quando ouviu a garotinha balbuciar as primeiras palavras sentadas no tapete da sala. Clarke teve ainda mais certeza da decisão que havia acabado de tomar.

– Mama. - Lexie dizia, mostrando os primeiros dentinhos em um sorriso sapeca olhando em direção a Clarke. O sorriso se fez presente e seu coração se inundou de uma felicidade que jamais tinha experimentado antes, correu ate a menina a abraçou, enchendo a menina de beijos.

– Sim amor, eu sou sua mamãe.

 Lexie repetiu as palavras varias vezes. - Mama, mama.

E Clarke descobriu um novo amor mais forte que qualquer outro, o amor maternal.

 

 

 


Notas Finais


Então quais as teorias pelo está por vir? Me contem nos comentários. Até!


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