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História By all the Spirits - Lin


Escrita por: Harlow_Gray

Notas do Autor


Oieeeeee ~Fugindo dos tomates voadores que vocês estão jogando em mim.
Me desculpem pela demora imensa pra postar! Eu estou em uma situação MUITO complicada no colégio pq tive provas o mês de novembro inteiro e como se não bastasse, fiquei de prova fina em 3 FUCKING MATÉRIAS! Então eu to beeeemmm ferrada.
Mas, o capítulo está aí (Ta meio curto tbm,mas compenso no próximo)
Esse cap fala sobre a relação da Lin com a Chihiro, então ta bem goxtosinho de se ler

~Kissus de Nutella, nos vemos lá em baixo >.<

Capítulo 3 - Lin


Fanfic / Fanfiction By all the Spirits - Lin

- No último capítulo -

'Relutou um pouco e finalmente, deu um passo à frente, adentrando o túnel, podendo finalmente, retornar ao Mundo do Espíritos. E nesse momento, sua mente estava focada em apenas um único pensamento, o pensamento que badalava em sua mente por tanto tempo e que mudaria toda a sua vida.

‘’- Eu jamais pertenci à esse mundo.’’

 

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- CHIHIRO -

  Caminhei alguns metros durante um tempo para finalmente adentrar ao túnel, afinal, estava escuro e eu temia que escorregasse em algo ou que tropeçasse, sendo assim, andei cautelosamente. O cheiro de lodo e pó nas paredes eram de certo incomodo para mim, fazendo meu nariz coçar constantemente (acredito que fosse por conta de minha renite).  Admito que enquanto atravessava aquela tão nostálgica passagem, senti um pequeno arrepio que se apoderava de toda a minha medula espinhal, provocando calafrios e medo.

Finalmente, dei um último passo à frente, parando todos os meus movimentos e fitando a visão à minha frente: Era aquele mesmo cenário de antes, o local onde desencadeou toda a minha história nesse mundo. Era realmente estranho a familiaridade que tive com aquela cena, como se visitasse o mundo dos espíritos todos os dias.

‘’Eu o visitei todos os dias em meus sonhos’’ –Pensei, minha felicidade e meu pensamento irrealista portanto, não me deixaram perceber um detalhe pecaminoso naquela paisagem:

...

Água, havia muita água.

-Merda... –Grunhi, culpando-me por te esquecido de um detalhe tão importante. –A travessia para o mundo dos espíritos se transforma em um rio, como pude me esquecer disso!?

Gritei, batendo os pés com raiva e sentando em seguida no chão gelado enquanto soltava o ar dentro de meus pulmões para fora, tentando me acalmar. Talvez pudesse esperar amanhecer, aí sim, poderia passar pelo vasto gramado (agora rio) em completa tranquilidade.

Eu portanto, não fui inteligente o bastante para organizar suprimentos ou mesmo alguma mochila, minha opção então, era esperar em algum canto isolado.

As horas se passaram, e com elas, a minha insaciável fome apareceu. Sentia meu estômago roncar à todo momento, sem falar na dor constante que me causava; Além disso, para piorar a minha infeliz situação, meu corpo estava totalmente gélido e pálido. Tentava inutilmente esquentar minhas mãos fazendo fricção uma na outra na esperança de melhorar o meu quase estado de pneumonia.

Já estava quase dando meia volta quando vi um pequeno ponto de luz flutuando no meio da água não conseguindo distinguir o que era. Levantei-me imediatamente, fazendo força com os joelhos e tomando impulso para ficar em pé, equilibrei-me no chão, enchi os pulmões de ar como um dragão que cospe fogo e gritei:

- EU ESTOU AQUI! EI! VENHA AQUI! –Acho que nunca havia gritado tão alto na minha vida, mas felizmente, a minha tática escandalosa funcionou, e logo pude ver aquele ponto brilhante imerso na névoa se aproximando lentamente vindo em minha direção. Passaram-se alguns minutos até que pude forçar meu olhos e enxergar, com clareza, o que aquele misterioso ponto de luz era: Um pequeno barco à remo que flutuava de maneira cautelosa nas águas e dentro dele, havia apenas um suposto passageiro que não pude identificar.

Me afastei um pouco me escondendo quando a embarcação bateu com o casco na margem do rio, fazendo com que o barulho me assustasse um pouco. Logo pude ouvir um som de pegadas no chão, relacionando então, que a pessoa do barco havia desembarcado.

Fiquei em alerta por algum tempo, tentando enxergar através da névoa até que o suposto ‘’ estranho’’ sussurrou algo para mim:

- Chihiro, é você? Apareça.  – Disse, enquanto me familiarizava com aquela voz aveludada, tentando me lembrar da onde conhecia aquela tonalidade.

‘’ Espera um pouco...’’  Pensei, até que uma feixe de memória invadiu minha mente, e pude então, sair de meu esconderijo e ir de encontro ao barqueiro.

- LIN! – gritei, podendo ver a silhueta de uma mulher alta, correndo até mim em um ato desesperador, reconhecendo então, a minha tão antiga e inesperada amiga.

- Chihiro! Oh céus! Finalmente te achei! Gritou, enquanto surgia do nevoeiro e me abraçava forte, surpreendendo-me. Afinal, não estava muito habituada à abraços, mas como era Lin quem me abraçava, eu não à afastei. Era bom rever um rosto amigo depois de tantos anos, afinal, ela foi uma das únicas pessoas que ofereceram ajuda enquanto eu trabalhava na casa de banho.

- Não consigo acreditar que realmente é você! Estou tão feliz Lin.

Disse, não percebendo as pequenas lágrimas de felicidade que invadiam meu rosto enquanto à abraçava, ela então, logo tratou de enxugar todas elas com um sorriso no rosto. Sustentamos nosso olhar por um tempo, até ela se pronunciar.

-Olha só pra você, está tão linda e tão forte! Não parece mais aquela garotinha desastrada de antes. E isso é muito bom! –Riu, enquanto bagunçava meu cabelo com diversão.

- O tempo passa não é? Mas você não envelheceu nenhum dia, só ficou cada vez mais bonita. –Eu disse, enquanto observava a nova aparência da mesma: Os cabelos negros de Lin, antes tão compridos, agora estavam totalmente curtos na altura de seus ombros, acompanhados de um lindo laço branco, que prendia os fios rebeldes para trás. Suas roupas portanto, ainda continuavam as mesmas.

-  Obrigada, minha querida. –Agradeceu, enquanto sua face começava á se transformar em uma expressão mais séria.

O silêncio entre nós duas predominou depois disso, mas logo foi quebrado por Lin,

Suspirou fundo, e então completou:

- Chihiro, eu estou muito feliz em te ver, realmente, mas preciso que você entre no barco agora. É perigoso ficar aqui, então eu lhe levarei em um lugar. Preciso que confie em mim. - Disse convicta, apertando a minha mão e me puxando a rapidamente para dentro do pequeno barco. Ela parecia nervosa, como se estivesse cometendo algum tipo de crime, o clima antes tão ameno, agora se encontrava pesado, e eu como sempre, estava totalmente confusa.

-Aonde vamos? O que está acontecendo Lin?

Perguntei, vendo sua face escurecer novamente, como se meu questionamento á machucasse.

-Te explico no caminho, Só confie em mim, por favor. –Repetiu aquilo como um mantra, e eu, sem alternativas, apenas obedeci.

Passou-se um tempo, e então, começamos à nos afastar da margem enquanto Lin remava fortemente com seus braços em direção norte. Ofereci minha ajuda, mas ela recusou. Logo, eu estava sentada no barco observando-a praticar a atividade braçal quando um silêncio desconfortável pairou sobre nós, como se uma energia negativa rodeasse ambas.

- Lin... Como sabia que eu estava aqui? –Quebrei o silêncio, ouvindo um suspiro da mesma como resposta. Percebi então, sua frequência de remadas acalmar e a mesma relaxar os músculos.

- Ele me avisou. –Disse calmamente, enquanto seus olhos se fixavam na água. – Haku disse a mim que você viria, sendo assim, pediu que eu viesse lhe buscar.

Completou, olhando com preocupação para mim logo em seguida. Eu portanto, fiquei em choque, mas resolvi não forçar o assunto, vendo claramente que Lin se sentia incomodada com o nome dele.

A travessia continuou em silêncio, apenas com o barulho constante da água que batia no barco. Comecei então, à observar a garota à minha frente, até que pude notar um peculiar detalhe em suas mãos que não havia percebido antes:

...

Lin estava algemada.

-Lin! Por que você está com algemas nos pulsos?! Lin? O que está acontecendo!?

Gritei assustada, enquanto minha voz ficava turva e minha mãos tremiam. Afinal, por que alguém prenderia Lin?

Ela se assustou, porém, parou de remar e se virou para mim enquanto se sentava, estendendo seus braços (Agora algemados) para mim.

-São algemas mágicas –Disse friamente. –Elas são o que me prendem à Yubaba, assim como são o que me prendem ao contrato. Você não havia as enxergado antes porque elas só aparecem quando um funcionário marcado, assim como eu, se distancia da casa de banho, impedindo assim, que o funcionário fuja ou rompa o contrato. Essa magia se chama ‘’ Liberdade aprisionada’’

Fiquei em silêncio, não conseguia acreditar que Yubaba teria coragem de fazer isso com alguém. Lin portanto, não havia terminado:

- Além disso, somo sujeitos à constantes castigos quando escondemos algo ou não realizamos o trabalho com excelência. Yubaba convoca cada funcionário um por um, para então puni-los.  –Pausou, passando seus dedos pelos curtos fios de cabelo e olhando para mim em seguida. – Está vendo meu cabelo? Ganhei isso por derramar uma tigela de Missoshiro em um dos clientes. Nesse dia, ela me segurou pelo cabelos e os cortou com uma adaga, para que eu nunca mais cometesse o mesmo erro. Ela me machuca, me marca e me humilha na frente de todos, não posso mais suportar isso.

Logo pude perceber pequenas lágrimas se formando no canto de seus olhos, eu portanto, não deixei nenhuma sequer cair. Eu poderia ter dito que tudo ficaria bem, mas eu sabia que seria uma mentira, portanto, segurei levemente suas mãos e olhei para ela, tentando transmitir meus sentimentos para a mesma.

- Eu vou dar um fim nisso tudo, eu prometo.

Disse enquanto me afastava da mesma, ela portanto, esboçou um pequeno sorriso enquanto olhava em volta para se certificar onde estávamos e disse:

-Chegamos ao seu destino, você irá caminhar pelos trilhos até a estação onde o trem passa como da última vez em que viajou. De lá, irá para o Fundo do Pântano.

-Fundo do Pântano? Por que?

-Haku está lá. Vocês precisam se reencontrar de uma vez por todas, você é a razão de tudo isso Chihiro. Eu não vou poder acompanha-la, meu limite é aqui.

Disse convicta, me entregando duas pequenas passagens de trem.

Assenti, enquanto descia e sentia meus pés molharem na água me fazendo sentir um frio na espinha, virei-me e à abracei novamente em um sinal de despedida, sentindo um enorme aperto no coração.

-Ah, Kaonashi está te esperando, não se preocupe, não irá viajar sozinha até lá... Interprete ele como um guia. –sorriu, enquanto se aprontava para retornar á casa de banho.

- Arigatou, Lin-Sama. –Agradeci, fazendo uma sutil reverencia em respeito à mesma.

Nó nos separamos, e enfim, cada uma foi para o seu devido destino, deixando para trás a esperança de uma liberdade praticamente inalcançável. E enquanto eu andava nos trilhos, fiz uma promessa à mim mesma. Uma promessa, que eu daria a minha vida para cumprir.

‘’Lin, eu juro pela minha vida, que vou te libertar de Yubaba de uma vez por todas custe o que custar.’’


Notas Finais


Desculpa se ficou ruim, prometo que o próximo será muito melhor. De qualquer forma, me perdoem pelos erros etc.
Comentem pra eu saber a opinião de vocêes, Por favor!

Pequeno spoiler: No próximo cap, a Chihiro reencontrará alguém muito precioso hihi

Até a próxima! Amo vcs SZ


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