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História By Chance - Perseguição


Escrita por: Jung_Lily

Notas do Autor


Eu voltei e agora é pra ficar, ta parei. Gente me desculpem pela demora para postar o cap. Sei bem como é ficar curiosa para ler oque vai acontecer, e a autora demorar éculos para postar. Meus amores peço desculpas novamente, isso não ocorrera mais!
Beijos no coração de vocês, e boa leitura!
Espero que gostem! <3

Capítulo 6 - Perseguição


Fanfic / Fanfiction By Chance - Perseguição

- Eai não vai me convidar para entrar não? - Oi? Ele está pensando que eu sou oque? Oferecido. 

- Não.. 

- Pois devia! - Ele disse convicto bem perto do meu rosto.. Eu acho que vou desmaiar!

- Olha aqui garoto, não devia nada! - Ia rumar para dentro de casa, mas quando fui dar um paço, senti seu braço se passar envolta da minha cintura. Sim eu ia cair, meus pequenos cambitos me traíram. Exitei em virar e me arrependi seriamente, em seu rosto havia um sorriso cínico.

- Relaxa. - Aquela voz rouca me fez estremecer, se ele me soltasse ali, garanto que não ficaria de pé. Precisava inventar uma desculpa para sair dali. Mas pra falar a verdade, eu bem que eu gostei..

- C-chuva, é isso chuva! 

- Mas nem está mais chovendo. - Ele me soltou e começou a olhar para o céu. E essa era minha chance, sai correndo e entrei dentro de casa trancando a porta. Fiquei olhando pelo olho mágico, para ver se ele ia embora, já que eu tinha entrado, mas não, ele voltou e começou a bater na porta. 

- Vai embora ninguém te quer aqui! 

- Sério que você vai me deixar aqui fora, nesse frio? 

- Ninguém mandou vir encher meu saco, se vira! 

- Você está com meu casaco esqueceu? - Abri a porta minimamente e joguei seu casaco pra fora, mas quando fui fecha-la o pé dele estava lá. Começamos a empurrar a porta, eu de um lado e ele do outro, e como a mais fraca perde.. É, essa sou eu. 

- O-olha aqui garoto se você não sair da minha casa, eu vou gritar. 

- Pode gritar, ninguém vai te ouvir. - Ele trancou a porta, e guardou a chave no bolso. Logo após isso me agarrou, comecei a gritar, ou melhor, berrar e espernear. 

- O-olha aqui se você não sair da minha casa eu - O mesmo começou a rir e eu não estava vendo a graça.

- Não vou fazer nada sua idiota! - Ele riu tanto que tinha dificuldade em respirar. Quem esse narigudo pensa que é?

- Vem invade minha casa, me agarra, me xinga... Devolve essa intimidade que eu não te dei. - Estava quase pra dar nessa cara linda de bebê tucano dele. - Vai embora da minha casa, ou vou chamar a policia pra você!

- Mas nessa chuva? - Ele fez a maldita cara de cachorro sem dono, esses asiáticos e esses malditos aegyos. Mas mesmo assim, estava chovendo forte de novo, a mãe natureza não estava colaborando muito comigo, essa linda!

- Ta bom peste, você fica até a chuva parar mas depois vai embora! - Ele sentou em um sofá, e eu em outro, não tirava os olhos dele, que ficava com aquela cara de inocente. Depois de um tempo, meus olhos começaram a se fechar, eu estava muito cansada. Por mais que eu tentasse resistir, não adiantaria, e eu acabei dormindo. 

 

(...)

 

Acordei assustada, cacete eu dormi com ele aqui. Me toquei, estava de roupa e na cama sem ninguém do meu lado, isso era um bom sinal eu acho. Vai que ele me assaltou. Rumei até a sala e não havia ninguém lá, apenas a luz da cozinha estava acesa. Encima da mesa havia uma caixa de pizza e um bilhete. 

 

                                      ____                 

 

Chatinha, pedi pizza pois sabia que você não comia a horas. Não queria te assustar nem nada, eu só estava brincando. Não era essa impressão que queria que você tivesse de mim, mas já que ela ficou, não quero que permaneça kekeke. Como você não acordava, para eu me despedir, fui embora. 

Obs: A pizza é de mussarela, e tem sorvete na geladeira. 

 

                                     ____

 

Que boy é esse, estou desconfiando. Tirei a tampa da pizza e estava com uma cara tão boa, se estiver envenenada, pelo menos vai valer a pena. Sentei-me no sofá, e o Jimin me veio a cabeça novamente, tentei não chorar mas estava desconsolada, eu avisei a ele. Eu avisei... 

 

(...)       

 

Não me lembro como e quando eu dormi. Só sei que estava jogada no sofá e com o pescoço doendo. Meu sorvete derreteu encima da mesa de centro da sala, que desperdício! Era napolitano, misturou tudo. Eu não ia jogar fora não, coloquei de volta no congelador, e a pizza no microondas, sobrou. Eu acordei bem tarde, eu queria descontrair, não queria ficar pensando no Jimin. Não por hoje, e faz tanto tempo que não vou a praia... Decidi, é pra lá que eu vou agora, e sozinha. Tomar um solzinho, estou parecendo a Cruella do 101 dálmatas.

 

(...)

 

E era um sol de lascar, não dava nem pra andar descalço na areia. A praia estava lotada, e eu tentava achar um espacinho pra mim abrir meu guarda-sol, e ficar torrando. Achei um ponto não muito favorável, mas ia ser lá mesmo.

 Me ajeitei, e quando ia começar a passar meu bronzeador vejo quem? QUEM? Aquele garoto narigudo, Jongu? Joku? Não lembro mas ele estava lá sem camisa, com aquele cabelo molhado colado na testa, foi uma cena dos deuses.

 Mas não, ele não podia me ver! Eu quero paz, céus. Em meio ao meu desvaneio, não é que o desgraçado me viu? Vai Beatriz da seu jeito e some. Nessas horas o jeito foi, correr. Larguei minhas coisas ali, e sai. Eu escolhi uma barraquinha de muitas, tentando me esconder, mas ele ainda corria vagarosamente em minha direção. 

- Moço, licença aqui. - Entrei ali naquele espacinho que ficava debaixo do balcão. Estava um mormaço do caramba e eu ali, ia morrer desidratada. 

- Oque você está fazendo, sai da minha barraca sua louca! - O homem ia me chutar dali? Estava tão necessitada dessa barraca, que ser humano cruel. 

- Olha se o senhor ver um garoto narigudo de cabelo preto colado na testa, e não falar que eu estou aqui, eu trabalho pra você de graça, lavo sua louça.. Faço oque você quiser.. - Ele começou a olhar pra minha cara, e então riu. 

- Beatriz? Moço o senhor viu uma garota baixinha de cabelo comprido passar por aqui? - Sorri vitoriosa, o moço não ia me entregar, otário!

- Vi sim ela está aqui ó! - Vi o dedo dele apontando pra mim ali embaixo, mas que descarado. 

- É-é, oi narigudo. Q-quer dizer, oi! - Dei um sorriso tão falso, que nem parecia que eu estava sorrindo.

- Você está trabalhando aqui agora? - Ele não tirava o sorriso do rosto, mas eu não reparava no sorriso. Esse povo indecente que anda sem camisa na praia!

- T-trabalho, trabalho sim.. - Puxei o boné da cabeça do moço, que só observava tudo rindo, e coloquei na minha. Trabalhar que é bom nada?!

- Então, eu quero uma limonada bem gelada. - Ele fez o pedido, e eu tenho que atender né. 

- Então a água acabou, tenho que pegar mais ali. - Sínica eu? Magina! - Me abaixei e comecei a engatinhar, quando me levantei, corre garota, corre! Corri, eu ia sair dali, não tinha mais praia hoje. Até que me dei conta, esqueci tudo minhas coisas lá na areia, voltei pra buscar é claro. Agora vamos de novo, corre! Eu aluguei o guarda-sol e a cadeira, então o moço buscava depois, a barraca dele era de frente aonde eu estava. 

Quando estava saindo da areia, vi o maldito vir atrás de mim. Ahh, mas oque ele quer, gente não fiz nada.  Não sei o real motivo, o porque eu estava correndo dele. Talvez fosse medo, aliás a pessoa senta do seu lado na chuva, invade a sua casa, te agarra, isso não é nada comum de se acontecer. 

Minha sorte era que não tinha tirado o vestido, se não seria uma doida de biquíni correndo pela rua. A praia não era longe de casa, mas eu não virei nenhum maratonista não, sedentarismo bate forte na veia. Peguei um táxi mesmo.

- Moço, se você puder voar com o carro, igual ao filme do Harry Potter, eu te dou uma gorjeta generosa, e um beijo.

- Sinto muito moça, meu carro não é tão bem equipado. Mas o beijo ainda está de pé? - Ele riu. Cadê a graça moço? Ninguém está rindo aqui não.

- Na bochecha. Eu ein, povo descarado! - Ele riu mais ainda. Só não enforco esse taxista, porque eu preciso chegar em casa rápido. 

Cheguei em casa realmente frustrada, não se pode nem mais ir a praia sem ser perseguida. Me joguei no sofá, não posso nem mais ter um lazer nessa vida. Alguém começou a bater na porta, olha esse narigudo não cansa não? 

- Oque você quer demônio? - Vou começar a ser ignorante, quem sabe funciona, não?

- Porque você correu a praia toda garota? - Ele estava ofegante, e eu juro, que se o meu emocional estivesse nos auges dos bons dias, eu agarrava ele. Na verdade eu não sei oque eu quero da minha vida mais. 

- Porque.. É-é eu, eu... Machuquei meu pé, ai vim pra casa. Torci, sabe como é né? Ai, ai. - Forcei um gemido, vai que cola. 

- Huum, você quer ajuda? 

- Nãããm, eu consigo sozinha! - Ia fechar a porta na cara dele, mas o mesmo a parou. 

- Dá pra parar de fazer isso? Eu não vou te comer não garota! - É eu tomei lá agora. 

- A-hh, nossa okay então. - Ele já entrou pra dentro de casa. Não, mas quem deu essa liberdade? Não vou nem falar nada, que agora o tucano ficou bravo. 

- E eu não sou narigudo okay? - Ele me fitava com um bico incrivelmente fofo, eu ia me pronunciar até a campainha tocar. Olhei através do olho mágico, e era Mi.

 - Você, fica ali debaixo da mesa quieto. Não da um piu. - Não tinha necessidade de fazer isso, só queria ver ele pagando mico. 

- Oi Mi! - Ela só está aqui, porque da última vez, passei meu endereço pra ela. Ah mas como ela vai ler? Nem eu acreditei mas ela tem muitas coisas que nem eu imagino, que são adaptadas. 

- Oi Bea! - Ela disse sorridente, e a guiei até o sofá. 

- Oque te trás a minha humilde residencia? - Disse formalmente e ouvi o narigudo rir, ele está com a cabeça pra fora, já que a toalha de mesa cobria ele todo, peguei uma almofada e então taquei no mesmo, que por azar ou mira ruim não pegou. 

- Bea, tem alguém ai? - Mi era cega mas também não era burra. 

- N-não Mi, é que tinha... Tinha um mosquito, bem grande, ai quis acertar ele com a almofada. Ele tinha um bico muito grande sabe, vai que ele resolve picar a gente. - Olhei diretamente para o narigudo, que me mostrou a língua. 

- Ah entendi. Eu vim aqui pra conversarmos mesmo, eu estava sozinha em casa, dai lembrei de você. Ei e aliás, hoje mexeram comigo na rua. - Ela fez meio que uma cara de desgosto, mas pra mim isso não era nada grave. 

- Isso significa que você está bonitona mulher, não tem que se incomodar não. Olha a Mi arrasando! 

- Yah, para Bea! - Ela me deu um tapinha no braço. Yah? To por fora dessas gírias ai flor.

 

Jungkook P.O.V ON 

 

Essa Mi, eu conheço ela. Ela é... Cara eu não estou acreditando. Mas eu estou aqui com a cabeça pra fora, e ela não me viu! Não, cara ela não pode ter ficado cega, e como ninguém soube dela depois? Que estranho. Olha só como isso ocorreu por acaso, a Mi com a Beatriz, inacreditável. É uma pena a Beatriz não lembrar de mim, ficaria muito feliz, se soubesse que ela não me vê como um tarado. Eu não conhecia esse lado dela, convivemos pouco, mas sei que ela é uma garota incrível, ela se da bem com quase todas as pessoas. 

Poderia elogiar ela até amanhã, e confesso que estou babando discretamente aqui debaixo, mas por enquanto tenho que continuar como um tarado pra ela, infelizmente. É muita informação pra ela, ainda mais de uma vez só. 

 

Jungkook P.O.V OFF

 

Beatriz P.O.V ON

 

Eu e Mi ficamos conversando por horas, sobre garotos. Fiquei tão entretida na conversa, que esqueci que aquele coisa estava aqui, e eu falei umas besteiras, não era a toa que ouvíamos ele rir, e eu tinha que falar que era eu. 

- Vai sai dai, ela já foi embora. - Estava de braços cruzados, pois tenho certeza que ela percebeu que havia alguém aqui em casa. 

- Agarrar no pescoço de um certo garoto? Esse lado seu eu não conhecia. - Ah que legal ele ouviu. Avá é claro que ele ouviu. 

- Idai, eu tenho vontade mesmo ué. Agora, quando uma pessoa mandar você ficar quieto, é sem risada nem um piu! 

- Nossa desculpa ae! - Ele fez aquela cara. 

- Vai embora já deu sua hora. Como eu já disse ninguém te quer aqui. - Vou ser ruim mesmo. 

- Não, eu vou ficar aqui. 

- Olha - Não deixa, eu não vou ficar gastando minha saliva ele não me ouve mesmo. Vou deixar só uma faca aqui na minha cintura, caso ocorra qualquer incidente, ou vai que ele cai da escada sozinho né, nunca se sabe se os cadarços vão estar amarrados. Não para não sou tão ruim assim. Fiquei sentada em um sofá e ele no outro igual da outra vez. 

Quando pensei em mudar de canal, o controle estava com ele. Comecei a encarar o mesmo, e ele sorriu, e que sorriso. Não, eu não vou nem tentar pegar esse controle. 

- Ah não terror não! - Aham ta bom só porque ele quer, quem manda na minha casa sou eu. 

- Se sentir medo, senta aqui do meu lado que eu te protejo. 

- Jamais, jamais farei isso. Está de dia! 

- Okay então. - Meu Deus essa é minha casa, MINHA! Ele esqueceu? 

Ta eu não me dava nada bem com filmes de terror, e não é que eu fui parar no outro sofá? 

- O-olha eu só vim aqui porque... Porque, o outro sofá estava ficando fundo e -

- Cala boca vai, eu sei que você está com medo. E eu nunca te negaria proteção. - Ta eu achei bem fofo, e sabe aqueles 5 minutos, em que você quer abraçar alguém do nada? Então, foi oque eu fiz, e quando nos separamos ele estava com a bochecha vermelha, mordível!

- É... Desculpa foi impulsivo da minha parte. - Depois de alguns segundos quem havia ficado constrangida era eu. 

- Relaxa, não foi nada. - Fofo do caralho, gente para, fofice pro meu lado não! 

Ao longo do filme me via mais e mais perto dele, antes eu não me sentia bem tinha medo, mas aos poucos foi se tornando confortável. Seus braços me envolviam, garanto nenhuma garota fica com medo desse jeito.

- Vamos tomar um sorvete? Esse filme está chato!

- Vamos! - Apesar de ser bem estranho, eu daria um voto de confiança a ele. 

 

(...) 

 

- Está sujo aqui.. - Ele sujou meu nariz com o sorvete de creme.

- Você também. - Sujei ele mas não do mesmo jeito, só não taquei o pote na cara porque era desperdício. 

- Vou considerar isso, porque se não vou fazer muito pior. Mas então e seus pais, aonde estão, quero conhece-los. 

- A-hh, meus pais.. Eles morreram, minhã mãe quando eu e minha irmã eramos pequenas, e meu pai quando eramos adolescentes.

- Mas o seu pai morreu do que? 

-  De enfarte. Se não se importa eu não gosto muito de falar sobre isso. 

- Eu conheci seu pai.  


Notas Finais


Tenso esse Jungkook em gente, isso é perseguição ou coincidência? A garota não pode mais nem ir a praia! E esse final? Não me matem... Please
Até o próximo capitulo!
Beijinhos no coração de vocês! <3


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