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História By order of the life - Como ele teve coragem?


Escrita por: endlessly

Notas do Autor


Oi genteee

Capítulo 4 - Como ele teve coragem?


POV Irie

– Como assim? Ela só falou com um cara, comprou coisas e foi para casa? O que ela disse pra esse cara? – Pergunto incrédula vendo Ada chegar sem as notícias que eu queria

– Eu perguntei a ele e ele disse que ela perguntou sobre melhores lugares pra fazer compras disse que era nova na cidade, sei lá.

– Quem é esse homem?

– Ele é conhecido de vocês. Eu já o vi na casa de apostas, acho que ele já fez uns trabalhos pros meus irmãos. Ele tem bigode, cara de mau, usa cartola, vive com um charuto na boca e mora perto da sua casa – Eu sei quem é

– Ela com certeza descobriu que a SENHORA estava seguindo-a

– Acho que não. Irie eu dei o meu melhor, é isso que eu recebo?

– Tá bom, desculpa. Muito obrigada você mora no meu coração, chatinha

– Até parece que vocês têm coração – Ela diz debochada e sai. Aproveito para sair e ir atrás desse homem. Quando chego perto da casa, o vejo saindo do portão

– Sr. Smiths – Aceno e me aproximo. Ele faz uma reverência

– Em que posso ajudar Srta Irie?

– Eu quero que você fale exatamente o que aquela mulher loira falou com você. Você sabe que ninguém mente pra mim – Tiro minha boina da cabeça e a seguro

– Veja bem, ela perguntou quais lugares são os melhores para comprar comida. Disse que veio da Irlanda e é nova aqui. E tá trabalhando no Garrison. – Olho no fundo dos olhos infinitamente azuis dele e tenho certeza de que ele está dizendo a verdade. Merda! Ela descobriu. Saio sem falar nada, já acendo meu cigarro e vou em direção ao Garrison.

    Cheguei no pub e John e Arthur me olharam estranho. Ah pronto, já sabem que o plano deu errado. Não estava com humor muito bom, mas depois de beber bastante estávamos zoando e rindo muito na salinha reservada do pub. Quando Thomas, que estava sentado do meu lado e que até agora não tinha trocado nenhuma palavra diretamente, fala comigo

– Irie queria que você viesse comigo. Preciso saber sua opinião urgente sobre uns negócios – Eu ficava chocada com a nova CAPACIDADE dele de só pensar em trabalho e acabar com os momentos de lazer das pessoas

– Tô fora do horário de trabalho além disso aposto que se você perguntar a Grace ela vai trazer lindas soluções – ele ri. Desgraçado.

– A gente tá prestes a receber nossa primeira pista legal. Não acredito que você não vai ser profissional num momento desses – Filho da puta, sabe pegar no ponto fraco. Talvez eu quisesse ir desde o início, mas só talvez. Nos despedimos e viemos para a casa dele, assim que botei o pé em sua casa perguntei:

– O que foi?

– Só queria que você viesse pra cá – Faço menção de sair e ele para na minha frente. Tento empurrar ele, mas ele segura meus pulsos.

– Me solta, você ultimamente tá tão burro que eu tô até com medo de pegar

– Para com isso, Irie. Você já botou a Ada pra seguir ela e não descobriu nada você pode errar também

– POIS ENTÃO CHAME ELA PRA VIR PRA CÁ tomara que ela te deixe sem nada pra você aprender a me ouvir

– Você fica muito sexy com ciúmes

– Ciúmes? Você só pode estar brincando A MULHER É INFILTRADA TODOS ESTAMOS EM JOGO e você me fala de ciúme – Ele dá uma risadinha – Deixa eu sair – Ele me empurra bruscamente até a parede e me prende colando nossos corpos

– Você quer sair? – Ele sussurra no meu ouvido me arrepiando. Finjo que vou beijar ele para que ele baixe a guarda e saio correndo, mas ele me puxa. Me agarro nele e num golpe como os lutadores de judô, nós dois estamos no chão. Nós só funcionávamos na brutalidade. Ele me prende com os braços inverte e fica por cima de mim, segurando meus dois braços acima da minha cabeça.

– Você quer sair? – Ele fala bem perto da minha boca ainda mantendo os meus braços para cima. Eu já nem sei mais o que eu quero. Nem onde eu estou. Começamos um beijo extremamente forte e agressivo, inverto a posição, ficando por cima dele e ele se senta comigo em seu colo, começo a rebolar sentindo sua ereção enquanto mordo seus lábios. Ele enrola meu cabelo em sua mão e puxa forte, automaticamente solto um gemido.

    Com pressa tiramos nossas roupas entre mãos bobas, cheiros, beijos, mordidas, chupões e arranhões, ele me põe de quatro. Cada estocada forte, ele dá tapas na minha bunda, rebolo e contraio minha intimidade e ouço seus gemidos grossos. Chego no ápice antes dele que um tempo depois goza também e caímos ali mesmo no chão.

...

    Eu e os meninos chegamos na corrida em Cheltenham. Thomas ia sozinho e faria a parte mais fácil, companhia para Kimber enquanto recuperávamos o dinheiro. Em pouco tempo já ficamos sabendo que os Lee estavam no banheiro. Quando chegamos, um deles estava roubando dinheiro dos garotos do Kimber.

– Como estão os negócios? – Arthur pergunta e o homem que antes estava roubando agora recebe socos e John bate duas vezes sua cabeça na pia e depois o segura para Arthur arrancar um pedaço da orelha com a navalha da boina – Vocês irmãos Lee estão proibidos de roubar os garotos do Kimber – Arthur levanta o saco de dinheiro que recuperou – POR ORDEM DOS PEAKY BLINDERS

    Arthur me entrega o saco de dinheiro para que eu entregue a Thomas. Ao chegar ao salão principal de festas, procuro com o olhar a mesa em que eles estão e não acho nada bom o que vejo. Grace está junto com Thomas na mesa com Billy e seus convidados. COMO ELE TEVE CORAGEM? Me aproximo da mesa, abro a bolsa sem falar nada e jogo na mesa deles todas moedas que recuperamos para Kimber. Thomas me olha, dou um sorrisinho falso sem mostrar os dentes e saio sem falar nada. Vou para o lado de fora aonde os meninos estão me esperando para voltarmos para Birmingham, Thomas voltaria mais tarde.

– O que aconteceu? – Arthur pergunta vendo minha expressão de raiva

Como ele teve CORAGEM?

– De que?

– De trazer essa Grace como acompanhante dele? – Arthur e John se olham. E nós entramos no carro.

    Estou o dia todo com os punhos cerrados porque o ódio não sai da minha cabeça. Eu estava a um passo de explodir. Como essa branquinha era tão esperta?

– Ei, você não acha que possa ter se enganado não? – John fala quebrando o silêncio. Estávamos sentados no sofá do nosso escritório

– NãO

– Você vai ficar o dia todo assim?

– John... essa mulher está tramando contra nós

– Você não acha que... sei lá... possa ser ciúme da sua parte – Olho para ele incrédula – Você sempre foi assim com a gente. Nunca teve ciúme de a gente ficar com os outros, mas sempre teve ciúme quando damos importância a alguém – quando ia abrir a boca para responder Thomas apareceu chamando todo mundo. Fiz menção de não ir, porém John me puxou

– Nós agora temos nossa primeira pista de corrida legalizada – Thomas fala com um papel na mão e sorrindo e em seguida ouço todo mundo gritar de felicidade.

  



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