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História By Richarlison - Ursinho Snoopy e o Pacto da Hello Kitty


Escrita por: SrtPiquerez

Notas do Autor


OI GENTE, VOLTEEEEEEEEI.
tudo bem com vocês? Espero que sim.

Desculpem pelo atraso, eu tô meio que abarrotada de coisas por esses dias então tá meio difícil, mas pode ficar tranquilas que sempre vai ter capítulo.

Bom, eu espero que o capítulo compense a demora né KKK

Me desculpem por qualquer erro, espero que gostem.

Beijos 😘

Capítulo 5 - Ursinho Snoopy e o Pacto da Hello Kitty


Fanfic / Fanfiction By Richarlison - Ursinho Snoopy e o Pacto da Hello Kitty

Dessa vez não demorou tanto tempo para que ele se vissem. No feriado do dia quinze de novembro Richarlison deu um jeito de voltar para o Brasil e foi a vez de Freya se deslocar de cidade.

Na quinta feira logo pela manhã ela já desembarcava em Nova Venécia, ele estava na rodoviária esperando ela. Os dois não haviam tido nenhuma conversa definitiva sobre o que acontecera na primeira semana de novembro, então Freya não soube bem como reagir diante dele.

Já o Richarlison fez o que esperava ansiosamente para fazer. Assim que estava perto o suficiente dela o jogador segurou as laterais de seu rosto e tocou os lábios dela novamente. Foi como se estivesse suprindo uma abstinência que já durava anos. E havia se passado apenas duas semanas.

- O que foi? – ele perguntou. Ela estava muito silenciosa e isso não era o habitual dela. – tudo bem? – ela concordou. Um suspiro escapando sem aviso prévio.

- Eu nunca vim até aqui – ele a olhou com a sobrancelha arqueada.

- Pra onde você já foi, afinal? – ela pensou por alguns segundos.

- Ibiraçu, Santa Teresa, Vitória, Vila Velha, Linhares... – colocou os dedos indicador e polegar no queixo. – acho que só.

- Já foi pra fora do estado? – Freya semicerrou os olhos.

- Eu estava em Minas no último feriado, lembra? – ele parou e a olhou por algum tempo.

- Ah... é – foi inevitável não rir da expressão dele. – antes disso? – negou maneando a cabeça. – bem... Eu preciso te levar para alguns lugares então.

- Tipo aonde exatamente? – a garota olhou para as mãos deles antes que Richarlison pudesse responder. O jogador havia cruzado seus dedos com os delas e o polegar dele deslizava pelo dorso da mão dela.

- Não sei, talvez Rio, Salvador, Inglaterra... – ela simulou uma tosse e ele a olhou novamente.

- Vai com calma, jogador. Esse monte de viagens não cabe no meu orçamento curto.

- Quem disse que você vai pagar alguma coisa? – foi inevitável que ela não revirasse as órbitas. – o que foi?

- Não aceito que paguem as coisas para mim. – ele tinha uma expressão tediosa. – não queira começar uma discussão sobre isso comigo, pois vai acabar mal. Eu trabalho tanto pra não depender de ninguém. Já fui muito dependente e não gosto da sensação de ter alguém pagando tudo pra mim porque eu não quero dar a entender que qualquer pessoa tenha direito de algo na minha vida além de mim mesma. – Freya deu a conversa como encerrada e Richarlison não tentou prolongar o assunto. No fundo ele percebera que aquela era uma decisão definitiva e mesmo que no momento ele não entendesse, futuramente saberia admirar isso e mais uma porção de coisas na personalidade da sua garota.

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De: Richarlison 💕

15 de novembro, 2018 – quinze e vinte e oito da tarde

“Você tá com raiva?”

Foi inevitável que um silêncio meio constrangedor surgisse entre eles depois do “sermão” que Freya deu nele.

De: Freya ❤

Agora mesmo:

“~emoji revirando os olhos”

- Eu não tô com raiva, Richarlison. – ele sorriu de lado. Freia se levantou do sofá que estava e se deitou no outro com a cabeça nas pernas dele.

- Eu não queria te ofender – as mãos dele foram até os cabelos dela e deslizaram por lá.

- E não ofendeu – ela ficou em silêncio. Estava um pouco cansada e aquele carinho estava deixando-a sonolenta. – é uma coisa minha e eu preferi deixar isso claro logo pra evitar futuros desentendimentos.

Não demorou muito até ela pegar no sono e ele não se importou. Iriam sair a noite e era bom que ela estivesse descansada, mas acima de tudo ele não queria perder a oportunidade de vê-la dormindo tão serena.

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Quando a noite chegou eles se arrumaram e foram até um parque que estava na cidade. A noite estava quente e o céu estava estrelado. Enquanto Freya parou alguns segundos para olhar as estrelas que enfeitavam o céu negro, foi inevitável que o jogador admirasse a garota com os olhos brilhantes e a expressão tão serena.

- Então, o que vamos fazer? – ela perguntou quando voltou seu olhar para ele. O rosto tomado pela vermelhidão do constrangimento de tê-lo pegado a observando em um momento de distração. Ele avistou uma barraca de tiro ao alvo e sorriu para ela.

- Que tal se eu ganhar um urso pra você? – Freya o olhou com os olhos semicerrados.

- Não acha meio clichê? – ele deu de ombros. Como ela desconfiou esse era um costume dele.

- Eu gosto de clichês – a garota concordou. No fundo ela também gostava.

Richarlison realmente ganhou o jogo, o que deu direito a ela de escolher que urso ela queria. As opções eram uma pelúcia do Snoopy ou uma boneca Hello Kitty. Ela escolheu o cachorro e não precisou de muito tempo pra escolher.

- A maioria das garotas escolheria a boneca – Richarlison comentou enquanto eles andavam pelo parque. Freya tinha seu urso envolto em um dos braços enquanto o outro se enroscava no do jogador.

- Tá brincando? Eu nunca teria uma boneca daquela. – apertou o braço dele se aproximando ainda mais. Ele a soltou e depois envolveu os ombros dela.

- Porque não? – Freya abraçou o corpo dele aproveitando ao máximo a proximidade dos dois.

- O que? Você nunca ouviu a história da Hello Kitty? – ele negou maneando a cabeça de um lado pro outro.

- Conte-me.

- Bom, a minha avó dizia que uma mulher havia tido uma filha, só que essa menina não falava, não importava o que a mulher fizesse a menina não falava de jeito nenhum – ele apenas concordava – aí um dia, a mãe já não sabendo mais o que fazer decidiu que a única opção dela era um pacto. Então ela prometeu que se a filha dela começasse a falar ela iria criar uma boneca sem a boca. No outro dia quando elas acordaram a filha dela tava conversando. E pra cumprir com o pacto ela criou a boneca.

- Então você tá dizendo que a boneca é amaldiçoada? – ele perguntou parecendo tentar digerir a ideia.

- Estou sim – o jogador ficou algum tempo em silêncio. – qual o problema? – ele a olhou.

- Acho que preciso entrar no quarto da minha irmã e jogar algumas coisas no lixo. – Freya não conteu a gargalhada. – não ri, Deusa. Eu dormi a minha vida inteira com aquela coisa do lado do meu quarto.

- Você não pode simplesmente jogar fora. Ela volta – Richarlison arregalou os olhos.

- E o que eu tenho que fazer?

- Que tal você chamar um padre? – ela sugeriu se divertindo com a expressão dele.

- Isso vai adiantar?

- Não custa nada tentar né. Mas talvez hoje devemos dormir fora, vai que a boneca já sabe que você tá preparando um exorcismo pra ela e te mata a noite?

- Isso é possível? – ela apenas deu de ombros.

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Quando eles chegaram em casa Richarlison abriu a porta com todo cuidado e colocou a cabeça para dentro. Freya passou por ele e o jogador a segurou pelo braço.

- Como você entra assim? Ela pode tá esperando a gente.

- Meu Deus, Richarlison. É só uma lenda.

- Isso não quer dizer que não é verdade – a garota revirou os olhos e caminhou até o quarto com ele em seu encalço. Richarlison quase caiu pra trás quando ela entrou no cômodo e soltou um grito tão alto que quase o surdou. – Qual o problema? – ele entrou atrás a tempo de vê-la gargalhando da cara de espanto dele. – Haha que engraçado. Quer rir? Eu vou te ajudar.

O jogador a atacou com cócegas na barriga, nas costelas e no pescoço. Ela implorando que ele parasse até ele finalmente se cansar e olha-la. Aqueles olhos tão encantadores e cheios ternura, a boca convidativa que ele sentia vontade de beijar o tempo inteiro, a pele tão macia como uma pluma que ele deslizava as mãos incansavelmente.

Freya sentia cada toque dele com um arrepio que tomava seu corpo, os olhos fechados de forma automática. A mão dele passeando pela pele exposta do seu pescoço, indo até a lateral do rosto, infiltrando nos seus cabelos e acarinhando o local.

Quando ela se deu conta seu corpo já se chocava contra a maciez do colchão. O corpo dele sobre o seu, a calma de suas ações e as palavras de tranquilidade que saiam da boca dele direto para o ouvido dela. Os corpos suados, colados um no outro, a sensação de tomada.

Freya era de Richarlison e Richarlison era de Freya. Não apenas de corpo, mas ela sentia que sua alma sempre pertenceu a ele. Apenas demorou para que eles se encontrassem, mas ela sabia que nenhum outro a teria como ele a têm.

Enquanto ela dormia, o jogador observava sua expressão serena. Deslizava a mão para cima e para baixo nas costas nuas dela. A pele ainda quente o coração batendo forte assim como o dele. Quanto tempo ele esperou para sentir aquela sensação? E ele esperaria mais uma vida inteira contanto que fosse ela ali. A sua Deusa do Amor deitada sobre ele com os cabelos espalhados por toda parte. Se dependesse dele aquele dia nunca chegaria ao fim.



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