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História Cabello Jauregui - Do paraíso ao inferno


Escrita por: whatthehellari

Notas do Autor


HELLOOOOOOOO MEUS AMIGUINHOS E AMIGUINHAS!!!
Primeiro de tudo! Algumas pessoas andam pedindo uma maratona, o que eu sou SUPER a favor também! Mas eu só vou fazer uma maratona quando a história estiver com 100 favoritos! Então, vai depender única e exclusivamente de vocês! Como tá um pouquinho longe, é o tempo em que eu escrevo os capítulos com calma!
Enfiiiiiiiimmmmmmmm!! Estou aqui com um capítulo inteirinho pra vocês!!!
Pra esse capítulo, eu recomendo que vocês escutem Wildest Dreams, da Taylor Swift.
Eu espero de coração que vocês gostem, porque eu gostei muito de escrever ele! *-----*

Capítulo 17 - Do paraíso ao inferno


POV Camila

 

Meu corpo dava os primeiros sinais de que estava despertando. Abri meus olhos e fiquei aliviada por não dar de cara com a luz da manhã entrando pela janela. Pensando bem... Olhei em volta, constatando que eu não estava na sala do apartamento de Lauren e sim em seu quarto. Sorri. Ela provavelmente me carregou quando eu dormi após termos feito sexo.

Eu procurei em minhas memórias alguma noite em que eu fui tratada tão bem em toda minha vida. Mas nada. Nada se comprava com tudo o que eu senti ontem a noite. Eu nunca havia ido pra cama com uma mulher antes, na verdade, nunca sequer sentia atração suficiente por uma para chegar nesse ponto. Mas era Lauren. Desde o começo desejo pela detetive estava presente ali, eu só não sabia que era tão forte a ponto de eu sentir vontade de arrancar minhas roupas e deixar que ela me possuísse de todas as formas possíveis. Sorri novamente, me sentindo tão boba e feliz ao mesmo tempo.

Levantei os olhos e encontrei uma Lauren dormindo serenamente. Seus braços ainda estavam ao meu redor, como ela sempre gostava de dormir comigo. Me abraçando, me oferecendo calor e carinho. Eu simplesmente amava dormir com a mulher desse jeito. Com a ponta do dedo, tracei suavemente sua testa, descendo pelo seu nariz, o que fez com que Lauren o franzisse, me deixando mais boba que o normal. Ela resmungou alguma coisa que não compreendi, e apertou um pouco mais seus braços ao meu redor, escondendo seu rosto na curva do meu pescoço. Eu ri levemente pela sua manha, ela já estava acordada.

- Lolo – sussurrei fazendo um carinho em seus cabelos.

- Ainda está cedo Camz, durma só mais um pouquinho – resmungou, sua voz saindo abafada contra meu pescoço, o ar quente me causando cócegas.

- Já passam das 10 horas da manhã Lolo – comentei divertida.

- Viu? Está cedo! – disse manhosa. Eu ri novamente, sem parar o carinho em seus cabelos.

Ficamos em silêncio novamente e eu soube que a mulher havia se entregado ao sono mais uma vez. Eu não podia culpa-la. Eram raros os momentos em que Lauren se entregava ao sono, e ontem tínhamos acabado de resolver um caso mega difícil e cansativo. Fora que ficamos ocupadas demais pela parte da noite.

Lentamente, fui me desvencilhando dos braços possessivos de Lauren, tomando o cuidado de não acorda-la. Coloquei o travesseiro no lugar onde eu estava, e vi o momento em que ela o apertou mais ainda. Sorri com a cena e fui para o banheiro fazer minha higiene matinal, parando apenas para pegar uma camisa de Lauren em seu armário. Ao olhar meu reflexo no espelho, eu via uma Camila diferente. Ela tinha mais cor, algumas marcas de chupão pelo corpo também, mais um lembrete de que noite passada tinha sido real. O sorriso estava ali, sereno e feliz. Era isso. Eu estava feliz. Feliz como nunca estive em toda a minha vida. Tudo e unicamente por causa da mulher que dormia tranquilamente na cama daquele quarto.

Era tudo por causa de Lauren.

O sorriso em meus lábios se alargou prontamente. Eu achava que eu tinha tudo, mas foi somente conhece-la que eu soube que eu não tinha nada, eu soube que eu não havia sentido todos os tipos de sentimento que um ser humano deve sentir. Lauren estava me mostrando coisas que eu jamais imaginei sentir, estava me dando algo que eu jamais imaginei ganhar. Deus! O que é esse sentimento que parece uma explosão de sentimentos unidos em um só? Por que eu sentia vontade de gritar, de chorar, de rir, tudo em uma única vez? Por que havia aquela sensação em meu peito, me aquecendo e fazendo meu coração acelerar em uma velocidade absurda?

Será que é isso que eles chamam de amor?

Minha mente disparava em todos os tipos de pensamento, tentando de alguma forma processar essa avalanche de sensações que me atingiram de uma hora para outra. Balancei a cabeça levemente, e continuei com a minha higiene. Queria fazer algo para agradar Lauren, para compensar o encontro incrível que ela havia programado para nós.

Foi pensando nisso que eu saí do banheiro na ponta dos pés para não acorda-la, e segui em direção a cozinha. Eu iria preparar um café da manhã digno da minha garota. Abri sua geladeira, pegando todos os ingredientes que eu precisaria para fazer panquecas, ovos mexidos e suco para mim. Amarrei meu cabelo em um coque alto, enquanto deixava o café fazendo na cafeteira, para logo em seguida colocar a mão na massa, preparando as panquecas.

Senti quando braços pálidos rodearam a minha cintura por trás, e senti um beijo molhado sendo depositado em minha nuca.

- Hmmm que cheiro bom – comentou Lauren com a voz naturalmente rouca, depositando outro beijo em minha nuca. Sorri.

- Vou fazer panquecas pra você Lolo – disse enquanto deixava uma panqueca pronta no prato ao lado do fogão e já fazendo a outra.

- Tudo isso pra mim? – perguntou enquanto apoiava seu queixo em meu ombro. Eu não podia vê-la, mas sabia que ela estava sorrindo.

- Exatamente, quero compensar pelo encontro maravilhoso de ontem – disse enquanto me virava de frente pra ela, passando os braços ao redor do seu pescoço. Lauren tinha um sorriso suave, tranquilo. Ela nada disse, apenas aproximou o rosto do meu e encaixou nossos lábios em um carinhoso e longo selinho.

- Bom dia Camz – murmurou com os lábios colados nos meus.

- Bom dia Lolo – respondi me sentindo derretida ao encarar as bolas verdes esmeralda que me olhavam com tanto carinho e admiração, que eu sentia meus ossos virarem gelatina.

- Por que não me esperou na cama? – perguntou com um bico nos lábios.

- Porque eu quis preparar seu café da manhã – disse, beijando seu bico logo em seguida.

- Não gosto de acordar sem você Camz – resmungou ela escondendo o rosto em meu pescoço. Eu ri e lhe dei um leve tapinha nos ombros.

- Foi por uma boa causa, não brigue comigo – disse e voltei minha atenção para a panqueca que estava pronta, tirando-a da frigideira e colocando no prato ao lado. Lauren permanecia colada em mim, seus braços não deixando nem um minuto minha cintura, atenta a todos os movimentos que eu fazia.

Por fim, ela acabou arrumando a pequena mesa que havia ali, colocando nossos pratos e xícaras, assim como os talheres também. Eu estava prestes a sentar na minha cadeira, porém Lauren me puxou pela cintura, fazendo com que eu sentasse em seu colo.

- Não quero ficar longe de você – disse enquanto servia seu café com uma mão. Eu sorri tão estupidamente, que comecei a me perguntar se aquela mulher era realmente real. Dei-lhe um beijo na bochecha e comecei a comer.

Acabou que nosso café da manhã se resumiu em Lauren me dando panquecas na boca, eu lhe dando frutas, muitas risadas e muito carinho de ambas as partes. Eu poderia me acostumar com aquilo, com aquela rotina. De repente me peguei pensando em um futuro com Lauren, desejando que todos os meus dias fossem que nem aquele: inesquecível.

 

(...)

 

(Play na música Wildest Dreams – Taylor Swift)

 

Como era domingo, e tecnicamente estávamos de folga, Lauren e eu passamos o dia desligadas do resto do mundo. Ficamos deitadas no quarto de Lauren, assistindo todos os filmes que passavam na televisão de seu quarto. Estava passando um filme de terror, que não era um dos meus favoritos, apesar de nunca os levar a sério, porém esse filme em específico foi feito para amaldiçoar todas as pessoas que o assistiam. Eu me encontrava agarrada em Lauren como um pequeno filhote de urso, devido ao clima congelante que estava seu quarto. E por conta do medo ridículo que eu estava sentindo.

- Camz você está perdendo a melhor parte do filme! – comentou Lauren quando eu escondi pela milésima vez o rosto em seu pescoço, aspirando seu cheiro doce.

- Não quero ver, tá na cara que ela vai morrer de uma forma horrível! – disse, minha voz saindo abafada contra seu pescoço. Ouvi a risada de bebê dela, aquele som aquecendo meu coração bobo.

- Está tudo bem Camz, eu estou aqui pra te proteger – ela disse, estreitando seus braços ao meu redor para provar o que ela dizia. Suspirei e tirei o rosto do meu esconderijo favorito para olha-la. Lauren me olhava de forma boba e admirada. Deus, eu amava quando ela me olhava daquela forma.

Como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo.

E talvez eu fosse pra ela.

Eram nesses momentos em que eu me pagava pensando na sorte que eu tinha de estar com Lauren. Eu me sentia feliz, segura e completa. Eu me perguntava também como diabos eu fui tão sortuda por ter encontrado Lauren na minha vida. Eram nesses momentos em que eu não conseguia acreditar na ciência, e passava a acreditar em outras forças que controlavam esse mundo. Eu devia ter feito alguma coisa muito certa em algum momento da minha vida, pra ter sido recompensada com a presença da morena de olhos verdes que estava deitada ao meu lado e que me olhava com ternura.

- O que tanto pensa? – sussurrou olhando em meus olhos.

- Eu queria que fosse sempre assim – sussurrei de volta, enquanto passava a ponta do meu dedo sobre suas sobrancelhas.

- Assim como? – perguntou fechando os olhos e aproveitando o carinho que eu dava.

- Queria que fosse sempre assim, eu e você, pra sempre. Sem nos preocuparmos com o que irá acontecer amanhã, sem nos preocuparmos com o mundo lá fora – confessei suspirando. Lauren abriu os olhos novamente, as orbes verdes me fitando tão intensamente que eu jurava que naquele momento, ela podia ver a minha alma espelhada em meus olhos castanhos.

- E por que não podemos fazer isso? – perguntou, levando sua mão até meu rosto, fazendo um carinho que ia da minha bochecha até o meu maxilar.

- Porque não podemos ignorar os outros, muito menos abandonar o mundo lá fora. Nossa realidade não permite – disse suspirando.

- Podemos sim – disse ela simples – Eu posso muito bem dar as costas pra todo mundo, desde que você fique comigo. Você é minha Camz, eu faria qualquer coisa que você me pedisse agora, nesse exato momento – disse ela com tanta certeza que eu suspirei completamente rendida.

- Prometa pra mim que nada vai nos separar, prometa que você vai ficar comigo, prometa que vamos terminar o dia dessa forma, juntas – pedi num fio de voz, sentindo as lágrimas se acumulando em meus olhos. Por que diabos eu queria chorar?

- Eu prometo que ficaremos juntas, não importa o que aconteça. Eu vou fazer de tudo pra te merecer e te ter dessa forma – disse enquanto fazia um carinho em meus cabelos.

- Eu tenho medo Lolo – confessei num sussurro.

- Do que tem medo Camz? – perguntou num sussurro também.

- Nós sabemos que nosso trabalho não é o dos mais seguros do mundo, algo bem simples pode se tornar uma catástrofe – disse olhando em seus olhos – Tenho medo de que algo aconteça com você, como aconteceu quando... quando....

- Hey, olhe pra mim – pediu ela suavemente quando eu fechei meus olhos, impedindo que as lágrimas escapassem. Eu ainda não havia superado o que tinha acontecido com ela, quando ela foi sequestrada por aquele sádico por 4 horas. Eu sentia um medo esmagador de perder Lauren, por mais idiota que aquilo parecia soar, mas eu precisava dela – Nada aconteceu comigo e nada vai acontecer. Eu sei que foi bem assustador, mas eu estou aqui Camz, eu voltei por sua causa. Quando eu estava presa lá, a única coisa que eu conseguia pensar era que eu precisava voltar pra você. Você que me deu forças pra suportar tudo aquilo, foi você que me guiou pra fora daquele pesadelo. Se estou aqui hoje, foi tudo por você – disse ela firme, encostando sua testa na minha – Você é o meu amuleto da sorte Camz, nada nesse mundo vai me fazer ficar separada de você. Eu prometo que eu SEMPRE voltarei pra você.

Uma lágrima solitária escapou de meus olhos. Eu estava tão emocionada com o que ela disse, que não consegui verbalizar absolutamente nada. Então deixei meus atos falarem por mim. Eu a beijei com certo desespero, sentindo a língua quente e aveludada pedindo passagem, que eu prontamente cedi. Eu segurava em seus cabelos com força, numa tentativa dela não sair dali tão cedo. Nossos lábios estavam encaixados perfeitamente, parecia que meus lábios haviam sido feitos para moldar os de Lauren. Nosso beijo era intenso, desesperado, afoito. Eu queria que ela me passasse a segurança de que tudo ficaria bem, queria que ela tirasse meus medos e minhas inseguranças em relação ao nosso mundo. E era exatamente isso que ela estava fazendo, tudo o que eu precisava ela me dizia naquele beijo.

Lauren, sem desgrudar nossas bocas, ficou por cima de mim, depositando cuidadosamente seu corpo sob o meu. Nossas línguas se enroscavam numa dança ritmada e sensual, sem perder o carinho e a delicadeza. As mãos de Lauren não tardaram a passear por meu corpo, descobrindo os lugares já conhecidos por ela. Ela me tocava de forma tão delicada que eu me sentia frágil, como seu eu fosse quebrar a qualquer momento. Sua mão direita foi para a barra da minha blusa, e eu não tardei em levantar os braços, quebrando o beijo, pra que ela pudesse tirar aquela peça completamente desnecessária no momento, jogando a mesma em qualquer canto daquele quarto.

Lauren voltou a me beijar com mais vontade ainda, se encaixando entre as minhas pernas. De forma um tanto afoita, levei minhas mãos para a barra de sua blusa pra tira-la também. Lauren tirou sua blusa rapidamente, ficando no mesmo estado que eu: apenas de calcinha. Voltamos a nos beijar de forma ardente, senti a mão que estava em meu rosto descer, indo em direção ao meu seio esquerdo e agarrando o mesmo, dando inicio a uma massagem lenta e prazerosa. Lauren afastou apenas um pouco seu rosto do meu, fitando meus olhos intensamente. Lábios entreabertos, respiração ofegante. Ela pairou seus lábios nos meus, que estavam separados prontos para recebe-la novamente, quando senti seus dedos prendendo o bico do meu seio e o apertando gostosamente. Gemi sem conseguir me controlar, buscando a boca dela de forma afoita, porém Lauren queria me torturar. Eu tentei beijá-la e ela se afastou, sorrindo travessa, sem parar de apertar o biquinho do meu seio, deixando minha situação lá embaixo mais precária do que eu esperava.

Com a ponta da língua, ela encostou em meus lábios, me testando, me provocando, me levando a loucura. Lauren queria me deixar louca. Sem aguentar mais, eu agarrei sua nuca e a beijei sedenta, querendo tudo o que ela tinha ame oferecer. Ela começou com os movimentos de vai e vem, causando atrito em nossos sexos por cima da calcinha. Gememos ao mesmo tempo. Senti seus beijos pelo meu pescoço, deixando chupões, leves mordidas, me marcando como sua. E eu era dela.

Lauren desceu o rosto um pouco mais, encontrando meu seio esquerdo, fazendo movimentos circulatórios no bico rígido e sensível. Gemi mais alto quando Lauren abocanhou por completo meu seio, quase o colocando inteiro na boca. O barulho de sucção ecoava pelo quarto, me deixando mais desesperada em me aliviar. Cravei as unhas nas costas pálidas da mulher, enquanto sua língua trabalhava divinamente em meus seios.

- Lauren, por favor! – gemi manhosamente quando ela migrava para o outro seio, dando a ele o mesmo tratamento que o outro.

- O que você quer Camz, hm? Diz o que você quer que eu faça – pediu ela, seu tom rouco me fazendo estremecer mais ainda. Ela continuava massageando meu seio, agora de uma forma mais intensa, o que tornava difícil a tarefa de dizer algo de forma entendível.

- Eu preciso de você – consegui dizer com muito esforço, arfando logo em seguida, quando ela beliscou o bico sensível.

- Diz o que você quer, fala pra mim – pediu aproximando seu rosto do meu, mordiscando meu lábio inferior.

- Eu preciso de você, dentro de mim. Agora – pedi entre gemidos. Lauren sorriu maliciosa, ficando com metade do seu corpo sob o meu. Ela tirou minha calcinha sem dificuldades, afastou minhas pernas com a sua coxa e voltou a me beijar, agora sensualmente. Senti quando sua mão largou meu seio e migrou para o meio das minhas pernas, massageando meu sexo completamente encharcado, de forma lenta e ritmada. Seus dedos massagearam as dobras, passando pelos lábios maiores, molhando-os com meu líquido. Gemi, quase gritei, quando ela alcançou meu clitóris e começou a acariciar meu nervo inchado. Ela tinha o rosto colado em meu ouvido, sua respiração pesada e acelerada batendo diretamente na cartilagem, me excitando a um nível que eu jamais tinha sentindo em toda a minha vida. Sento seus seios contra a lateral do meu corpo, os bicos endurecidos cutucando minhas costelas. Não tardei em agarrar um deles, tentando de alguma forma, calar aquela sensação de quentura em meu ventre.

- Você é tão macia, tão lisa, tão cheirosa – gemeu no meu ouvido, enquanto lambia meu lóbulo – Você é tão minha Camila, minha – sussurrou provocativa, pousando dois dedos na minha entrada, molhando-os e voltando a circular meu clitóris. Eu sentia que ia gozar a qualquer momento, eu estava muito sensível.

- La-Lauren, por favor, Deus! – praticamente gritei quando senti seus dois dedos me preenchendo lentamente, indo bem fundo em mim. Minha boca se abriu em um O redondinho quando Lauren começou a estocar devagar, porém de forma firme.

- Ah Camila! – gemeu roucamente em meu ouvido – Você é tão quente, tão apertada, deliciosamente apertada, do jeito que eu imaginava que você seria!

Gemi novamente quando ela aumentou o ritmo das estocadas, sem perder a leveza dos movimentos. Eu apertava seu seio fortemente, gemendo seu nome e outras coisas que nem mesmo eu sabia o que era. Senti o dedão dela começar a massagear meu clitóris de forma sincronizada com as estocadas.

- Diz pra mim que tá bom Camila, diz vai. Eu quero te ouvir – pediu ela mordendo fraco a minha bochecha.

- Isso... Assim, eu amo quando você faz assim... Lauren! Oh Deus, não para... – balbuciei de forma desconexa, as estocadas firmes sendo aumentadas o ritmo gradativamente. Meus gemidos não tinham mais controle, eu não duvidava que os vizinhos de Lauren pudessem escutar. Mas eu realmente não estava ligando pra nada disso no momento

- Hmmm eu amo quando você rebola. Rebola agora Camila, rebola nos meus dedos. Isso, assim, não para de rebolar – pedia ela e meu quadril atendia os pedidos dela, comecei a rebolar lentamente e depois seguindo os ritmos das estocadas que não cessavam em momento algum.

- LAUREN! – gritei quando senti que ela introduziu um terceiro dedo, ela continuou com as estocadas, agora um pouco mais rápido que antes. Eu não parava de rebolar, eu não conseguia, eu estava tão perto.

- Lauren, eu vou... eu vou

- Goza pra mim, goza nos meus dedos Camila – pediu ela, descendo sua boca para meu pescoço, onde ela lambeu, mordeu, chupou, fez tudo o que queria.

- Oh Deus Lauren! – gemi descontroladamente.

- Minha mulher.

Pronto, foi o que bastou pra eu chegar na borda. Aquela possessividade toda dela, o modo como ela disse que eu era sua mulher foi o suficiente para me fazer gozar forte, de um jeito que eu nunca havia gozado antes. Eu jorrei nos dedos daquela mulher, o cheiro forte do meu orgasmo tomando conta do quarto. Lauren me beijou afoita, enfiando a língua em minha boca e gemendo quando eu a chupei intensamente. Ela ainda tinha os dedos dentro de mim, movimentando-os bem lentamente, prolongando meu orgasmo o máximo que ela podia.

Eu me sentia esgotada. Buscava o ar de forma desesperada, como se eu tivesse corrido uma maratona. Lauren levantou o rosto para me olhar. Seu rosto estava corado pelo esforço, o sorriso satisfeito em seus lábios indicava que ela aproveitou tanto quanto eu. Ela encostou delicadamente seus lábios nos meus, iniciando um beijo lento, terno e carinhoso. Levei minha mão até seu rosto, fazendo uma carícia enquanto nos beijávamos.

- Sabia que eu gozei só em te dar prazer? – ela comentou depois que finalizamos o beijo.

- Sério? – perguntei incrédula.

- Sério. Você fica tão gostosa quando geme no meu ouvido e me agarra. É demais pra mim Camz – disse ela sorrindo sem jeito e de forma fofa. Eu sorri com aquilo e lhe dei um longo selinho. Lauren se ajeitou ao meu lado, me trazendo para deitar aninhada em seu peito. Ela começou a fazer um carinho em meus cabelos, e meus olhos começaram a ficar pesados por conta do cansaço e do sono.

- Nós ficaremos bem Camz, eu prometo – disse ela suavemente. Suspirei e lhe dei um selinho, escondendo meu rosto em seu pescoço logo em seguida.

- Eu confio em você Lolo – respondi meio sonolenta.

Não falamos mais nada, o nosso silêncio era confortável. Lauren continuou com o carinho em meus cabelos até que eu finalmente me entreguei ao sono, adormecendo nos braços da minha mulher.

 

POV Lauren

 

Eu estava ofegante. Minha respiração acelerada indicava a adrenalina que percorria todo o meu corpo. Minha arma posicionada juntamente com a lanterna que iluminava o caminho escuro da escada, que levava ao sótão da casa abandonada. Eu sentia o suor escorrendo pelo meu pescoço, lutava para que minhas mãos não tremessem tanto.

Virei para o lado, encontrando um corpo deitado em um colchão velho. Era uma mulher, a vitima que estávamos procurando pelas ultimas 6 horas. A mulher estava com a boca amordaçada, seus pulsos e calcanhares estavam presos com fita adesiva.

- Melissa! – exclamei, correndo direção ao corpo, que eu torcia para que estivesse vivo.

- Que surpresa agradável Lauren – senti um arrepio ao escutar aquela voz. Quando me virei, encontrei Charles Hoyt sentado em uma cadeira de madeira velha, ele sorria pra mim de forma macabra. Em sua mão, estava uma espécie de sinalizador, o mesmo que eu havia usado para escapar dele da ultima vez que tinha sido capturada.

- Hoyt – cuspi o nome com desprezo.

- Não está feliz em me ver? – perguntou ainda sorrindo – Senti sua falta Lauren, mal posso esperar para fazer com você o que você fez comigo – disse apontando para seu rosto. Parte dele estava queimado, por conta do sinalizador que eu havia acendido diretamente em seu rosto – Ainda vamos nos divertir muito Lauren, eu e você, mas primeiro eu quero brincar com a sua médica – disse apontando para o seu lado, onde o corpo de Camila Cabello estava caído. Inerte. Morta.

- NÃO! – gritei assustada, suada e ofegante. Olhei em volta e vi que estava em meu quarto e não em um porão. Olhei para baixo e vi que Camila estava dormindo tranquilamente, agarrada em mim de forma firme. Foi um pesadelo. Não passou apenas de um pesadelo!

Senti meu coração bater tão acelerado, que se eu me esforçasse, eu conseguiria escuta-lo. Olhei para Camila novamente, fiz um carinho em seu rosto perfeito. Ela continua aqui, está viva e segura. Esfreguei os olhos mais uma vez, olhei para o relógio que tinha em cima do meu criado mudo e o mesmo marcava 2 horas da manhã. Que maravilha.

Com todo cuidado do mundo, me desvencilhei dos braços de Camila, peguei minha blusa e vesti minha calça de moletom, caminhei em direção ao banheiro para jogar uma água no rosto. Fazia um tempo que eu não tinha pesadelos assim, e era a primeira vez que eu sonhava com Camila... Morta. Meu coração apertou com a mera possibilidade de algo acontecer com a minha latina. Sai do banheiro e olhei pra cama novamente. Ela estava ali, perfeitamente bem e viva. suspirei e estava prestes a voltar para a cama, quando um barulho do lado de fora do apartamento chamou minha atenção.

Franzi o cenho e peguei minha arma, dando uma ultima olhada para Camila antes de sair do quarto. Liguei as luzes do apartamento. Nada. Estava aparentemente tudo calmo por ali. Olhei pela janela que dava para a vista da rua. Havia um objeto que brilhava do outro lado da rua, chamando a minha atenção. Franzi o cenho novamente. Aquilo estava muito estranho.

Calcei meus chinelos e saí do apartamento em direção ao lado de fora. Atravessei a rua, e peguei o objeto. Qual foi a minha surpresa ao me deparar com um sinalizador que tinha indícios de ter sido usado recentemente. Um frio percorreu por todo meu corpo. Aquilo não podia ser coincidência! Olhei para ambos os lados, porém a rua se encontrava completamente deserta, tinha apenas eu ali. Voltei para o apartamento em estado de alerta, e assim que passei pela porta do mesmo, tranquei.

Aquilo não podia estar acontecendo.

Seria um sinal de que Hoyt voltaria para me assombrar novamente? Eu rezava com todas as minhas forças para que não. Mas algo me dizia que eu estava enganada. Redondamente enganada.

 


Notas Finais


Pra quem assiste a série, sabe o que vai acontecer. Pra quem não assiste, apenas uma coisa: HOYT IS BACK!!!!!! hehehehehehhehe
Até a próxima amigos, boa semana a todos vocês!
Ah, e não esqueçam: a maratona acontece quando a nossa história chegar a 100 favs. Deixo essa responsabilidade com vocês!!
Até mais e obrigada por me acompanharem até aqui, VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! <3333333


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