No capítulo anterior vimos que, após quatro anos, Bruno ainda pensava em Lorena e com os shows no Brasil, ele tencionava reencontrá-la.
Apesar da resistência de Lorena, ele não desistiu e foi pessoalmente procurá-la.
Esse reencontro proporcionou grandes surpresas, Bruno conheceu os gêmeos, Júlia e Bernardo de três anos.
As crianças chegaram no momento em que Lorena conversava com Bruno e ela ficou sem saber o que fazer.
Óbvio que Bruno notou a aflição dela e pediu explicações sobre todas as coincidências existentes. Lorena, não teve como fugir diante das circunstâncias e já não era mais possível adiar essa conversa. Sem saída, ela garantiu que iria ao encontro dele no hotel.
...
Bruno entrou no carro atônito, ele mal conseguia controlar o imenso sorriso durante o trajeto de volta ao hotel:
- POR DEUS! VOCÊS VIRAM? VOCÊS VIRAM? JESUS!
Shaun:
- porra, eles se parecem muito com você!
Lonnie:
- se parecem? Você só pode estar de brincadeira. O garoto é um mini Bruno!
(Bruno deu uma gargalhada todo envaidecido)
Bruno ligou para Eric:
- mano, corre pra minha suíte e me espera, eu já estou chegando. Eu tenho algo incrível pra te contar!
(Bruno chegou no hotel e contou todo eufórico para Eric)
Eric:
- hey, hey, hey! Segura a onda aí cara! Você não tem como afirmar que são seus filhos. Essas coisas não são assim, não é porque vocês tiveram um lance no passado e a idade das crianças coincide com a época do envolvimento, que você vai afirmar algo tão sério sem um exame de DNA. Pirou?
Bruno:
- Você não tem ideia do que está dizendo Eric, a menina é igualzinha a Presley quando criança. Man, e o moleque? Porra, o moleque é a minha cara irmão! Eles são adoráveis Eric! A pequena Júlia tagarela igual a Lorena, uma graça, super esperta... Eric, o moleque se chama Bernardo, Bernardo, irmão. Porra, isso não é coincidência. Fora que ele é a minha cópia. Não tem como, não existe outra possibilidade!
Eric:
- mas a Lorena disse que são seus filhos? E por que ela faria uma merda dessa? Se for verdade ela foi muito filha da puta!
Bruno ascendeu um cigarro:
- eu não sei cara! A Lorena não afirmou nem negou nada. Mas ela teve uma reação muito estranha, ficou toda nervosa quando as crianças chegaram. Foi tudo muito estranho, ela ficou de vir me encontrar aqui daqui a pouco. É bom que ela tenha uma boa razão para justificar esse caralho todo!
...
Após Bruno ir embora Lorena ficou lá parada pálida e desorientada.
Maya foi ao encontro dela:
- meu Deus amiga, me explica o que está acontecendo. Como é que o Bruno veio parar aqui. Ele sabe das crianças?
Lorena:
- eu não faço ideia do que está acontecendo, mas parece que ele não sabia das crianças não. Ele ficou muito surpreso, na verdade o Bruno ficou atordoado quando eles chegaram.
Maya:
- o que ele disse? Ele ficou zangado?
Lorena:
- acho que ficou sim. Sei lá amiga, acho que ele ficou tonto, surpreso. Pareceu zangado, mas também parecia feliz. Aff! Eu estou lascada! Eu não queria que ele soubesse agora. Pode ser egoísmos meu, mas se dependesse de mim, o Bruno não saberia nunca da existência dos meus filhos.
Maya:
- de vocês dois amiga! Não é justo você privar seus filhos de conhecer o pai.
Lorena:
- eu sei! E é somente por isso que eu pretendia contar pra ele. Não por ele, mas pelas crianças. Só que não agora amiga... Droga!
Maya:
- e você já sabe o que vai fazer?
Lorena:
- não! Eu fiquei de ir ao hotel encontrar ele. Eu não faço ideia de como vai ser, a única coisa que eu sei é que o Bruno não vai tirar os meus filhos de mim!
Maya:
- Você acha que ele faria uma maldade dessa?
Lorena:
- não sei! Eu tenho razões de sobra pra esperar o pior do Bruno.
Maya:
- e quando vocês ficaram frente a frente, você ficou bem?
Lorena:
- Você quer saber se eu ainda gosto dele? (Ela prendeu o cabelo fazendo um coque e respirou fundo) infelizmente eu percebi que ele ainda mexe comigo. Não sei exatamente de que maneira ele me afeta, só que eu não tenho o menor interesse em me reaproximar dele. Eu sei que parece absurdo o que eu estou falando, já que nós temos dois filhos juntos, mas essa nossa aproximação será limitada a isso.
Maya:
- ahh Lorena, se ele não sabia das crianças, porque razão ele veio te procurar? Amiga, você tem ideia de que passaram-se 4 anos e o Bruno está aqui atrás de você. Awww! Sinceramente, eu acho que isso significa muito mais do que você pensa.
Lorena:
- eu não estou pensando nada Maya! A única coisa da qual eu tenho certeza é que o Bruno não presta como homem, pelo menos não prestou pra mim. Deus queira que ele seja melhor como pai. Mas se eu notar um mísero sinal de que ele possa magoar meus filhos, eu expulso ele definitivamente da vida deles. Ele irá conhecer o meu pior lado. Se o Bruno acha que a exposição que a Chanel fez com ele foi ruim, ele pode se preparar, porque ele não sabe do que eu sou capaz de fazer pelos meus filhos. Eu destruo a imagem dele pra sempre!
...
Lorena foi ao hotel para conversar com Bruno, mas ao chegar, não teve coragem de entrar. Ela recuou e decidiu caminhar na praia que ficava ali perto.
As horas passaram-se e Bruno estava muito irritado. Mais que irritação, na verdade ele estava angustiado porque já era muito tarde. Aproximava-se da meia noite e ele não tinha mais esperança de que ela aparecesse.
Bruno:
- essa filha da puta não vai aparecer! Ahhh mas se ela pensa que vai fugir, está muito enganada. Eu vou atrás dela até no inferno!
De repente, interfonaram da recepção avisando que Lorena havia chegado. Bruno, alongou o pescoço para aliviar o estresse enquanto esperava por ela.
A campainha tocou, Bruno abriu a porta e Lorena foi entrando sem dizer nada e nem ao menos olhá-lo. Bruno também ficou calado, apenas ficou olhando a doida entrar e sentar no sofá.
Bruno coçou a sobrancelha meio sem jeito e sentou ao lado dela. Só que Lorena estava agitada, levantou novamente e foi até o mini bar servir-se de uma bebida.
(Bruno ficou apenas olhando)
Ela sentou-se em silêncio, Bruno puxou uma poltrona e sentou-se bem próximo. (De frente pra ela)
Bruno:
- eu já não esperava mais que você viesse.
Lorena:
- eu precisava espairecer um pouco.
Bruno:
- me diz, qual a razão de tanto ódio? Caralho Lorena, me negar o direito de conhecer os meus filhos?
Lorena:
- seus filhos? Como você pode afirmar isso? Você não vai exigir um teste de DNA? Já não tem aparecido oportunistas dizendo ter um filho seu?
Bruno olhou sério pra ela:
- é sério isso? Foi por isso que você fez essa merda comigo?
Lorena:
- me parece estranho você não fazer essa exigência.
Bruno se debruçou pra frente pegando a mão dela:
- eu só preciso ouvir de você, eles são meus filhos?
Lorena:
- são! Mas a minha palavra certamente não tem muito valor pra você. Assim, como eu não signifiquei nada, há quatro anos atrás. Você me tratou feito um lixo naquele risort.
Bruno:
- eu sei que eu agi feito um idiota. Eu não queria admitir, mas eu fiquei possesso de ciúmes quando eu vi você trocando telefone com aquele cara. Eu não estou querendo justificar a minha atitude, eu agi feito um babaca, mas eu me arrependi, fui atrás de você, abri meu coração naquele corredor e você nem ao menos abriu a porta.
Lorena levantou o afastando:
- eu não sei do que você está falando Bruno... Mas não importa, ficou claro o que eu representava pra você e é esse o meu espanto por você não falar em DNA.
Bruno esfregou o queixo:
- provavelmente será preciso por uma questão burocrática, mas eu não tenho dúvida de que eles tenham o meu sangue, logo se vê, basta olhar pra eles. É mais fácil você ter que provar que é a mãe.
Lorena:
- Você está pretendendo tirar os meus filhos de mim?
Bruno levantou meio aborrecido e ascendeu um cigarro:
- era o que eu devia fazer depois dessa merda que você me fez! Porra, você tem noção que me foi retirado três anos de vida dos meus filhos? Como você foi capaz de tamanha crueldade?
Lorena foi até ele:
- o que você queria que eu fizesse, depois de todas canalhices que você me fez? Depois de tudo o que você me disse quando eu te procurei em Vegas?
Bruno:
- eu não me lembro de nada! Eu estava muito bêbado e você viu que eu não estava consciente. Porra Lorena, eu nem ao menos me lembro de ter visto você naquela noite. Nada do que eu tenha dito justifica essa merda que você fez. Você devia ter me procurado novamente, a verdade é que você aproveitou para se vigar de mim. Foi muita maldade sua. Por, Deus, você não teve remorso em nenhum momento?
Lorena olhou pra ele indignada e sentou na poltrona novamente:
- Você não sabe de nada Bruno! Você não tem ideia do que eu passei, você não tem o direto de me julgar
Bruno sentou-se em frente a ela novamente e pegou as mãos dela:
- então me diga! Pelo amor de Deus, me diz o que eu fiz pra merecer isso?
Lorena afastou as mãos dele e começou a contar:
- depois da humilhação que você me submeteu, lá em Los Angeles, eu passei a noite inteira chorando no quarto da Maya. Eu nem dormi e fui embora assim que amanheceu. Eu fiquei muito mal e prometi pra mim mesma banir você da minha vida pra sempre.
Depois de dois meses eu soube que estava grávida e me desesperei, eu cheguei a pensar em interromper a gestação. (Bruno fechou os olhos abaixando a cabeça)
Lorena continuou:
- eu conversei sobre o que eu pretendia com a minha ginecologista, mas ela me advertiu dos riscos que eu corria. Principalmente, por causa da minha condição de saúde na época. Segundo ela, eu corria o risco de não poder engravidar novamente, caso fosse adiante com a interrupção da gestação. Daí eu repensei e desisti.
(Bruno ouvia calado)
Lorena:
- em princípio eu pensei em não te contar, mas eu não achei justo com você e nem com o bebê. Por isso eu fui procurar você em Vegas naquela noite. (Bruno esfregou o rosto angustiado)
Lorena:
- foi horrível, você disse que se eu tinha ido lá, pra dizer que estava esperando um filho seu, eu perdia o meu tempo, pois eu não era a única golpista que havia tentando tirar dinheiro de você.
Bruno:
- por Deus, eu não estava sóbrio...
Lorena o interrompeu:
- Você começou a gritar comigo Bruno, disse pra eu ir embora, que daria ordem para não deixarem que eu me aproximasse mais de você.
Bruno sacudindo a cabeça:
- eu não estava no meu juízo Lorena. Você devia ter me procurado novamente.
Lorena:
- pra que? Pra você me mandar tirar?
Bruno:
- eu jamais faria isso!
Lorena:
- eu não sei! Eu não tenho tanta certeza de que não faria. Eu não conheço você Bruno! O pouco que eu conheci naqueles dias em que estivemos juntos, eu só poderia esperar o pior! Enfim... Daí eu entrei num processo complicado, a gestãçao gemelar foi bem difícil, eu tive todos os tipos de complicações existentes nesse período. Fiquei sem trabalhar por um tempo, minha mãe e o Guga me apoiaram demais. Eu tive que ir morar com ela, porque precisei ficar de repouso absoluto.
Lorena levanto-se e ficou de pé na entrada da varanda. ( Ela chorou ao se recordar)
Lorena:
- mas isso não foi o pior. Eu tive depressão pós parto. Eu rejeitei meus filhos quando nasceram, Bruno. Eu não os amamentava, nem conseguia olhar pra eles. Eu tirava o leite para que outras pessoas os alimentassem.
(Bruno não conseguiu segurar as lágrimas)
Lorena:
- eu tive ajuda clínica, mas não resolveu de imediato. Só que teve uma noite, em que os bebês choravam muito. Mesmo depois de terem mamado eles não paravam de chorar. Nada fazia com que eles parassem de chorar. Daí minha mãe levou eles até mim. Ela me entregou o Bê primeiro, (Lorena sorriu) Assim que eu o peguei nos braços ele parou de chorar e se encolheu todo, se aconchegando no meu colo. Depois ela me deu a Jú. Bruno, a minha filha me olhou nos olhos e esboçou um sorriso incrível, um sorriso que me me resgatou, entende? Os meus filhos me resgataram.
(Bruno ouvia muito emocionado)
Lorena:
- a partir dali eu retomei o controle da minha saúde emocional. Eu retomei o controle da minha vida!
Bruno aproximou-se dela:
- eu não fazia ideia. Eu lamento muito! Talvez eu realmente mereça todo o seu ódio por mim.
Lorena:
- eu não odeio você Bruno! Não mais! De um jeito meio torto, você me deu o que eu tenho de maior valor na minha vida. Para que eu, pudesse seguir em frente, eu precisei perdoar você. Eu só quero que você saiba, que eu amo demais o meus filhos. Não pense que eu permitirei que você tire eles de mim. Eu sou capaz de tudo, Bruno! Eu mato e morro por eles!
(Bruno sorriu)
Lorena se afastou:
- está achando engraçado? Eu, no seu lugar me levaria a sério.
Bruno:
- eu acredito em você querida! Eu não estou rindo de você. É que a minha mãe também costumava dizer isso em relação a nós.
Bruno a pegou pela mão e puxou ela até o sofá:
- Lorena, eu realmente sinto muito. Por favor, me perdoe por ter causado todo esse sofrimento. Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas eu preciso que você saiba que eu nunca deixei de pensar em você. Eu não sei explicar, mas agora eu percebo que de certa forma eu sentia toda a sua angústia. Eu tive alguns sonhos em que você chamava por mim.
Lorena:
- houve um período sim, em que eu pensei que, as crianças e eu precisávamos de você, mas eu descobri que nós só precisávamos de nós mesmos.
Bruno ficou com uma carinha triste:
- está certo! Você foi incrível, eles são realmente adoráveis. O que você disse a eles sobre mim? Eles nunca perguntaram?
Lorena:
- claro que sim! Mas eles são muito pequenos, ainda é possível contornar a situação sem muitos questionamentos. Eu disse que você trabalhava numa região, onde não tinha como se comunicar, mas que assim que possível viria ao encontro deles.
Bruno:
- entendi, mas eles nunca pediram pra ver uma foto?
Lorena:
- sim, no dia dos pais numa atividade da escolinha eu tive que arrumar uma.
Bruno:
- really? Qula foto você mostrou?
Lorena
- ah, eu dei pra eles, aquela foto de um show na China, uma que você está com uma camisa de botão preta e riscas brancas. Usava um chapéu fedora preto e estava com um bigodão. Espera, deixa eu te mostrar...
Bruno um escandaloso disse:
- WHAT? Por Deus! Você realmente me odeia! Não tinha foto melhor pra me apresentar pros meus filhos não? Porra!
Lorena:
- gente! Eu particularmente adoro, mas eu escolhi essa porque a maioria das pessoas não conhecem as fotos desse show, também você está diferente aí, só quem é Hooligan, perecebe que é você. Sendo assim, achei melhor escolha pra eles levarem pra escola.
Bruno:
- mas e agora, como vai ser? Eu quero vê-los o quanto antes, amanhã se possível!
Lorena:
- eu vou conversar com eles amanhã e a gente combina um dia pra vocês se encontrarem.
Bruno:
- um dia não, amanhã! Leve-os ao show. Eles conhecem a minha música?
Lorena:
- não sei, provavelmente sim. Quem nunca ouviu alguma de suas músicas?
Bruno sorriu:
- okay! Eu vou adorar ter vocês presentes lá. Eu não quero mais perder nenhum instante com eles. Por favor, leve-os!
Lorena recebeu uma chamada e Bruno ficou com ciúmes da forma que ela falou com a pessoa.
Lorena encerrou a ligação:
- tá bem, eu vou ver o que dar pra fazer. Agora deixa eu ir que já está tarde demais.
Bruno:
- Você deixou eles com quem?
Lorena:
- com os padrinhos, a Maya e o meu irmão Guga.
Bruno:
- fiquei surpreso com a presença da Maya.
Lorena:
- a Maya veio me visitar há dois anos atrás, daí o Guga e ela acabaram se apaixonado. Vão casar ano que vem.
Bruno:
- legal! Escuta, você pode me enviar alguns registros deles bebês? Sei lá, qualquer coisa, tudo o que você tiver.
Lorena achou graça:
- (rsrs) tá bem, vou te enviar um direct da minha conta pessoal do instagram. É fechada você terá que ver uma forma de acessar, não vai poder me seguir com a oficial, né? Senão as hooligans me infernizam a vida. Você sabe como as meninas controlam tudo o que você faz.
Bruno:
- eu tô ligado! Eu tenho uma outra conta que eu posso utilizar, mas não vamos deixar pra depois não. Vamos fazer agora.
Ele pegou o celular e passou a seguir a conta privada de Lorena. Lá havia centenas de registros dos gêmeos.
Lorena:
- eu preciso ir.
Bruno se aproximou:
- fica! Nós temos muita coisa pra acertar ainda.
Lorena se afastou:
- escuta bem Bruno, que fique bem claro uma coisa aqui. Nós temos dois filhos juntos, e eles estão entrando na sua vida a partir de hoje, mas não confunda as coisas, eu não estou incluída neste pacote.
Bruno:
- Você está com alguém?
Lorena:
- isso não te diz respeito!
Bruno coçou a barba e cruzou os braços:
- humm, quem é o cara? É aquele otário que ficou atrás de você lá em Los Angeles?
Lorena:
- quem o Thiago? Aff! Eu já disse que esse assunto não é da sua conta Bruno! Com quem eu estou ou deixo de estar não te interessa! Agora deixa eu ir.
Bruno:
- eu vou pedir pra alguém levar você. Já é muito tarde, eu não vou permitir que você ande por aí sozinha.
Lorena:
- Obrigada pela preocupação, mas eu não irei sozinha. Tem alguém me aguardando.
Bruno puxou ela pela cintura pressionado o corpo dele contra o dela. Lorena ficou agitada ao sentir o calor dele e Bruno percebeu:
- eu estou me fodendo pra quem você está agora! Nada nessa vida é por acaso e eu não vou deixar você escapar dessa vez. Pode avisar pra esse filho da puta, que está te esperando lá em baixo, pra cair fora! Porque eu estou aqui pra ocupar o meu lugar. Isso inclui os meus filhos e a minha mulher! Ficou claro?
Lorena:
- Você não ouviu o que eu te disse agora a pouco? Além do mais eu nunca fui sua mulher Bruno!
Bruno:
- engano seu! Você tornou-se minha assim que entrou naquela sala do risort, linda e atrapalhada, interrompendo a reunião.
Lorena falou com os olhos cheio de lágrimas:
- você tem razão, eu me tornei sua naquele momento. Mas você me perdeu há quatro anos atrás, quando eu descobri o tipo de homem você é!
(Lorena se afastou pegou a bolsa e foi embora)
Bruno ficou parado com um sorriso melancólico:
- eu não tenho pressa querida. Você devia saber que eu não sou homem de desistir tão facilmente.
É, parece que Bruno vai ter que correr atrás pra reconquistar Lorena. Ele que se prepare que não vai ser moleza não!
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