História Cafetina - Capítulo 29

Luna Pov’s

Puta que pariu. Dove Cameron acabou de se declarar para mim, além de estar me beijando nesse exato momento, eu sou muito sortuda e azarada ao mesmo tempo. Afasto-a um pouco para longe de mim na tentativa de colocar as ideias no lugar:

Dove: Baby....

Luna: Me dá um tempo Dove, é muita informação para minha cabeça. Peço andando de um lado para o outro.

Dove: É muita informação saber que eu te amo? Pergunta sarcástica.

Luna: Acha super fácil ingerir que a garota por quem estou apaixonada trabalhou para uma psicótica que quer matar minha família depois de levar um pé na bunda pela mesma está apaixonada por mim e que irá mover céus e terras para me proteger? Pergunto tão sarcástica quanto ela.

Dove: Não, não acho. Fala séria. – Mas eu realmente achei que você daria uma chance para nós. Murmura chateada.

Luna: Não é assim que as coisas andam Cameron, eu posso até te perdoar, mas preciso de um tempo para digerir tudo isso. Falo sincera pegando minha mochila em seu sofá. – Eu continuo apaixonada por você e isso não vai mudar, tudo que eu lhe peço é um tempo. Vou até ela e lhe dou um beijo de tirar o fôlego. – Te vejo no colégio loira. Me despeço e saio a deixando estancada no mesmo lugar.

Lauren: Bela casa da sua amiga. Fala assim que eu entro em seu carro. – E ai? Pergunta curiosa.

Luna: Ela também é apaixonada por mim. Suspiro jogando minha cabeça para trás.

Lauren: Sabe que ela vai nos trazer problemas. Fala firme e eu assinto.

Luna: Eu não mando na merda do meu coração que é um grande imbecil por se apaixonar pela ex da minha titia. Falo irônica.

Lauren: Eu estava falando da sua mãe, mas bem pensado sobre isso. Fala com atenção no trânsito. – Você pegou baba da Morgado. Fala brincalhona, mas com cara de nojo.

Luna: Cala a boca Jauregui. Rosno enquanto ela cai na gargalhada.

Lauren: Brincadeiras à parte, sua mãe está super chateada da forma que ela te tratou. Fala séria e eu lhe dou atenção. – Ela vai tentar te paparicar muito, então não faça cu doce e aceite tudo que ela fazer entendeu? Pergunta firme.

Luna: Tudo isso para ter a primeira vez com a minha mãe, Jauregui? Pergunto zombeteira e ela fecha a cara fazendo um bico digamos que adorável.

Lauren: Quem dera, sua mãe pediu/exigiu uma primeira vez inesquecível, porém romântica. Revira os olhos. – Está me fazendo subir pelas paredes a meses me obrigando a fazer masturbação quase todos os dias. Confidencia e eu faço cara de nojo.

Luna: Informação demais Jauregui. Faço careta e ela sorri torto.

Lauren: Mas eu já tenho um plano pré definido, só preciso que todo mundo inclusive você suma de casa esse final de semana. Fala séria e eu reviro os olhos. – Vou fazer uma surpresa para sua mãe e não quero ninguém lá para estragar.

Luna: E onde eu vou ficar oh grande guro do sexo? Pergunto debochada já que ela sempre ficava se gabando por ter pegado metade de Miami sendo que a outra metade ela não conhecia.

Lauren: Isso não é problema meu. Responde acida com um sorrisinho torto.

Luna: Vai ser quando eu voltar pra casa enquanto você tenta transar com a minha mãe. Debocho novamente e ela grunhi irritada.

Lauren: Te dou quinhentos dólares para você aparecer somente domingo à noite. Negocia.

Luna: Setecentos e eu só apareço segunda-feira para pegar meus materiais escolares. Aumento e ela suspira derrotada.

Lauren: Feito, se você aparecer antes eu juro que conto esse dedo mindinho que você chama de pau. Fala fria me fazendo engolir em seco.

Luna: Caramba você está necessitada mesmo hein Lolo. Falo sarcástica e ela dá um tapa em minha cabeça. – Aii. Massageio o local da batida.

Lauren: Mais um piu e eu te jogo para fora do carro. Fala séria e eu calo a boca, mas com um sorriso em meus lábios.

Dove Pov’s

Tempo. Ela me pediu um tempo, o que isso quer dizer? Não deveria ter deixado ela ir embora sem ao menos conversar direto sobre nós. Nós. Será que existe um “nós”?

Dove: Argh, que raiva você me dá Luna Cabello. Rosno jogando um vaso na parede. – Você entra na minha mente, bagunça ela e vai embora. Suspiro passando a mão em meu cabelo.

Amélia: Está tudo bem Srta. Cameron? Eu ouvi um barulho de vaso. Aparece assustada.

Dove: Está tudo bem Amélia, sou só eu não conseguindo controlar meus turbilhões de sentimentos novamente. Suspiro me jogando no sofá. – Pela primeira vez encontro alguém que valha a pena, mas acabo com tudo ao engana-la e quase entregar sua família de bandeja para a imbecil da Morgado.

Amélia: Tenho certeza que a pessoa irá lhe perdoar pequena Dove. Fala amorosa. – O tempo cura tudo. Sorri doce.

Dove: Se eu ouvir essa palavra novamente eu juro que vou surtar. Ralho e ela nega com a cabeça sorrindo. – Estarei em meu quarto, quando o jantar ficar pronto você me chama. Peço e ela assente voltando para seus afazeres. Subo até meu quarto, me jogo na cama e relembro o dia em que minha olhinhos azuis tinha me salvado da Taylor.

Flashback On

Estava andando sem rumo entre algumas ruas pouco movimentadas de Miami pensando em como fuder com os planos da Morgado por me fazer de otária e ao mesmo tempo sumir de suas vistas já que agora sou jurada de morte para aqueles que trabalham para Taylor. Me perco em meus pensamentos até que sinto alguém me puxar para entre um dos becos:

Alex: Olha quem resolveu dar as caras. Fala zombeteiro me jogando no chão. – A chefinha quer ter uma conversinha com você a muito tempo. Sorri maníaco.

Dove: Me deixa ir embora Alex e eu prometo não te machucar. Falo fria me levantando do chão.

Alex: Você não está em condição de exigir nada Cameron. Fala estralando os dedos fazendo alguns capangas da Morgado assim como a própria aparecer.

Taylor: Deixa comigo agora Torres. Fala fria se aproximando para perto de mim enquanto eu já estava em modo de defesa. – Bom te ver novamente traíra. Sorri sarcástica.

Dove: Tem sorte que eu não te dedurei ainda Morgado. Falo fria. – Me deixa em paz e eu conto todo seu planinho para Jauregui lhe dando uma grande vantagem contra você. Exijo e ela gargalha.

Taylor: Olha pra você Cameron, está sozinha. Fala debochada. – Você não tem ninguém para lhe proteger e hoje você canta pra subir bebê. Sorri fria. – Segurem-na. Ordena ao seus capangas e quando os mesmo se aproximam eu utilizo todas as técnicas de defesa que aprendi ao longo dos anos os deixando praticamente nocauteados, porém sou golpeada por um deles ficando um tanto zonza. – Vai se arrepender de ter entrando no meu caminho Cameron. Sibila fria e começa a me socar e chutar com força.

Xx: Larga ela sua filha da puta. Ouço uma voz fria no fundo e um borrão atacando a Morgado com seus capangas. – Ei Chloe fala comigo. Me chacoalha e aos poucos consigo assimilar a voz vendo que é da minha Olhinhos azuis.

Dove: Olhinhos azuis. Murmuro com a voz fraca.

Xx: Merda Chloe o que você fez para se meter com essa gente? Pergunta desesperada, mas antes que pudesse responder, eu apago em seus braços.

-

Droga, que barulho irritante é esse? Parece bip de daquelas maquinas de hospital. Espera aí, eu estou em um hospital? Abro meus olhos vagarosamente e vejo um quarto totalmente branco, tento me recordar das minhas últimas memórias tendo uma pequena pontada na cabeça por tentar me lembrar:

Luna: Hey olha quem acordou. Sorri fraco, mas seus olhos contém muita preocupação. – Se sente melhor? Pergunta preocupada.

Dove: O que aconteceu? Pergunto em sussurro sentindo minha boca seca. – Pode me dar um pouco de água?

Luna: Claro loirinha. Fala indo pegar um garrafinha de água e logo volta me ajudando a beber. – Mais? Pergunta cordial.

Dove: Não, obrigada. Agradeço com um sorriso fraco. – Por que estou em um hospital? Pergunto confusa.

Luna: Você estava levando uma surra da segunda maior traficante de Miami a Morgado, até que eu fui lá te salvar. Fala séria. – O que você fez a ela loirinha? Pergunta curiosa.

Dove: Nada. Respondo rápido lembrando ao poucos da surra que a Taylor me deu no beco.

Luna: Tem certeza? Ela iria te matar se eu não chegasse a tempo. Fala séria.

Dove: Tenho. Asseguro. Não posso dizer a ela que minha ex chefe quase me matou por eu saber do seu plano para matar a Jauregui e sua família. – Obrigada por me salvar olhinhos azuis. Murmuro me perdendo em seus lindos olhos.

Médico: Olha que resolveu acordar. Aparece nos tirando da nossa bolha. – Bom dia Srta. Williams. Deseja sorridente.

Dove: Bom dia doutor. Desejo em sussurro.

Médico: Você teve sorte da sua namorada aqui ter lhe salvado. Aponta para Luna que fica corada e eu também. – Se tivesse demorado mais alguns minutos teríamos te perdido mocinha. Fala sério.

Dove: Obrigado por me salvarem. Agradeço olhando para os dois.

Luna: Sempre estarei por perto para te proteger. Garante firme.

Dove: Não há necessidade olhinhos azuis, mas obrigada novamente. Sussurro roucamente. – Estou com sono.

Médico: É o efeito do remédio, você quebrou duas costela e um dos braços. Fala sério. – Vai ter que ficar alguns dias em observação.

Luna: Ela ainda corre algum risco doutor? Pergunta séria, porém preocupada.

Médico: Pelo o que a senhorita me disse ela chegou bater a cabeça correto? Pergunta e Luna assente. – Vamos fazer alguns exames neurológicos para ver se ficou alguma sequela. Fala firme. – Se o resultado for negativo sua namorada será liberada mais cedo. Sorri contente. – Agora eu sugiro que descanse bem e qualquer coisa é só me chamar. Fala e nós assentimos. – Até mais meninas. Se despede e sai nos deixando sozinhas novamente.

Luna: Vou ficar aqui com você e não sair do seu lado. Sussurra no meu ouvido.

Dove: Obrigada olhinhos azuis. Sorrio fraco sentindo sua mão acariciar meu rosto e assim eu pego no sono.

Flashback Off

Só de imaginar Luna longe de mim me dá um aperto no coração, me viciei em seus toques, seu sorriso, seu beijo:

Dove: Não sei se conseguirei ficar longe de você Luna. Falo olhando para uma das diversas fotos que tiramos juntas. – Você se tornou meu ponto seguro e eu não abrirei mão de você nunca mais. Asseguro firme abraçando uma foto dela sorrindo doce para o horizonte.

Taylor Pov’s

Taylor: E aí, descobriu o paradeiro da Jauregui? Pergunto para um dos meus melhores hackers.

John: Consegui mais ou menos Srta. Morgado. Fala acanhado. – Sua irmã vive em sua empresa, porém ao voltar para casa é como se ela desaparecesse de Miami assim como todas as outras.

Taylor: Explica direto. Peço fria.

John: É como se ela simplesmente desligasse o GPS ou qualquer localizador do seu carro impossibilitando de ser encontrada. Explica um tanto nervoso.

Taylor: Droga. Soco a mesa com raiva lhe assustando. – Já cansei dessa brincadeira de esconde-esconde dê um jeito de se comunicar com a Jauregui e diga a mesma que eu quero marcar nosso último confronto e se ela não aparecer nem que eu tenha de caça-la debaixo da terra, eu vou acabar com a raça dela assim como a do pai dela. Falo fria e ele assente. – Eu vou acabar com o seu reinado irmãzinha ou eu não me chamo Taylor Morgado Martinez. Falo fria.