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História Cake - O que eu fiz?


Escrita por: HpHoliver

Notas do Autor


Yooo Leitinhos! Voltei, dessa vez com uma tirada do forno. Não liguem para minha escrita terrível, sou bem confusa.

Boa Leitura, Leitinhos. Muah!

Capítulo 1 - O que eu fiz?


Fanfic / Fanfiction Cake - O que eu fiz?

- Hey, acha que isso vai ser o suficiente?

- Acho que sim, ela não come muito.

- Kkkk, fato. Embora seja sua namorada, ela tem bons modos.

- O que você está insinuando com isso?

- Eu? Nada, nada.

O ruivo olhou pro moreno de forma incrédula. Não estava crendo no que o seu melhor amigo acabou de falar, e ria como se não tivesse culpa alguma. O mais velho não pôde deixar de dar um peteleco na orelha do mais novo, que soltou um "ai" como resmungo e inflou ás bochechas, seguindo o ruivo pelo mercado.

Ele não sabia bem como seu amigo iria fazer para ganhar a branquinha dos cabelos esverdeados, afinal ele havia sido um pouco rude na forma como falou com ela mais cedo. Mas o ruivinho era um doce, não tinha quem resistisse aos charmes e encantos do pequeno Baozi. Pra ser sincero, nem ele mesmo conseguia escapar daquele encanto tão sedutor, tão modesto, tão perigoso... Ele ás vezes se perguntava: "Como eu aceitei isso mesmo?" Pensava que era algo impossível para si, algo que ia muito além do que ele poderia aguentar. Mas se á "amizade" é verdadeira, então talvez não fosse um sacrifício  tão grande assim, né? Errado! só ele sabia o que se passava em sua mente tão perturbada e complexa.

- Hey! Estou falando com você.-Indagou, fuzilando o moreno com seus olhos castanhos.

- Huh? Ah, desculpe. -Voltou a atenção para o ruivo.

- Que foi? Você me parece distraido. -Tateou algumas prateleiras enquanto vez ou outra encarava o mais alto.

- Nada, nada... Estou admirando essas flores. -Olhou para fora, prendendo seu olhar em um ponto especifico.

O ruivo se aproximou do moreno, ficando em sua frente. Os cabelos lisos, sedosos e com cheirinho de morango. Encostaram na ponta do nariz do mais novo, que fechou os olhos e ficou imaginando mil e uma coisas, enquanto ouvia a voz doce e serena do mais baixo. Ele sabia bem como deixá-lo fora de si sem fazer muito esforço, parece até que ele se divertia com isso. 

Parece não... Ele se diverte com isso, é uma das coisas que ele mais gosta de fazer. O ruivo virou-se pro mais novo e ficou a admirar seu lindo rosto juvenil, seus lábios um tanto quanto carnudos, sua pele morena e brilhante. Ele era diferente de tudo o que ele havia visto antes, era algo único, algo surreal, algo extraordinário.

Um pequeno sorriso formou-se nos lábios de ambos, aos poucos os olhos do maior fora se abrindo. Seu sorriso aumentou ao ver que o outro o encarava da mesma forma de antes. Com carinho, ternura, meiguisse... E outras coisas que faziam cada pelinho do seu corpo se eriçar. Ele não podia negar, o menor ainda tinha muito controle sobre sí e ele amava ser submisso para com o mesmo, e ás vezes se esquecia com o que ele estava lhe dando. Ele queria apenas aproveitar o momento na maioria das vezes, como se depois ele não fosse residir sozinho naquele lugar.

- O que acha de irmos para outro lugar? -Seus olhos percorreram o corpo do moreno de cima à baixo.

- Mas você disse... -Indagou, antes de ter o dedo do menor entre seus lábios. 

- Esquece o que eu disse, e foca no que estou dizendo. -Sorrio, mordendo o lábio inferior enquanto seu polegar fazia o contorno nos lábios carnudos do outro.

- Eu gostaria muito. -Fora a única coisa que conseguiu dizer.

Que jogos de palavras, não? Como duas pessoas conseguem ter esse nível de ligação? Conseguem se entender apenas em enigmas, palavras superfulas e olhares subergimes? Nunca nenhum deles teve qualquer tipo de intimidade com alguém, que chegá-se á tal ponto. "Como é possível?" Eles se perguntavam. 

Mas não queriam pensar muito nisso, vai que se perdessem demais no desnecessário. O ruivo com seu sorriso de "menino travesso" segurou na mão do maior e o arrastou para fora daquele local. O que foram fazer, estava prestes a mudar de rota. Talvez ele quisesse  somente hoje, pensar em alguém que não fosse ela, certo? Errado!

Ele queria apenas pensar em sí um pouco, não é pecado, certo? Bom, se fosse... Ele o havia cometido há tempos, sem ao menos pensar nas consequências. Afinal é assim que pessoas egoístas  sobrevivem, embora ele não se considerá-se alguém desse nível. Caminharam pelas ruas com uma pressa bem anormal, para dois "amigos" que se entre-olhavam vez ou outra, com uma discreta mordida no lábio inferior. 

Na frente do local costumado, ás mãos adentraram o bolso da calça com uma rapidez jamais vista antes, enquanto ele sentia um arrepio tomar todo seu corpo. Os lábios do ruivo lhe levavam para outro mundo, esse garoto sempre fora assim, insano, incontrolável! Os arfares saindo de sua boca juntamente com o hálito quente e o gemido insistente, exausto de ficar preso na garganta já seca do moreno. Que ao achar a chave, quase deu um berro de alegria, e logo a chave foi de encontro a maçaneta em perfeita sintônia.

Adentraram o pequeno quarto com pressa, o ruivo fez questão de fechar a porta com o pé, enquanto o moreno retirava a camisa de forma afobada, não aguentando mais tamanho calor. Isso fez o ruivo sorrir em total satisfação e logo se aproximou do corpo alheio. O abraçou com gosto e levou seus lábios novamente ao pescoço do moreno, que outra vez gemeu em resposta. Os lábios do mais baixo passaram a maltratá-lo de forma surreal, pois nunca sentira tamanho desejo somente ao tocar-lhe o pescoço. 

Mas acontece que o ruivo esperava por isso, ele já estava pronto, estava esperando por isso já fazia muito tempo... O que custava fazer seu amigo sentir-se melhor hoje? Ele iria usar os métodos que acabou de aprender. Ora... Sejamos sinceros, ela lhe ensinou muita coisa boa e de bom uso para o futuro. Como o agora... Não seria justo ser dessa forma, mas ele necessitava que fosse assim.

O ruivo após ajudar o moreno a retirar sua roupa e tirar a roupa alheia na maior afobação, atirou o corpo moreno contra a cama macia e felpuda. Aquela cama cujo ele conhecia muito bem... Sem perder tempo, subiu no corpo alheio, e não se preocupou em preparar-se ao encaixar o corpo maior dentro de sí. Mas claro que um gemido desesperado saiu de sua garganta, afinal fazia tempo desda última brincadeira entre os melhores amigos... O moreno surpreso com o corpo do menor montado em sí, gemeu em resposta ao se ver completamente dentro dele. Assim se iniciaram a grande orquestra da noite.... O ranger da cama, com o som abafado dos corpos se chocando, os gemidos desesperados clamando um pelo outro, o estalo dos tapas sobre o trasseiro farto do ruivo e os arfares cansados. 

A mão do moreno pecorria todo aquele pedaço de mal-caminho, e mal sabia ele na perdição em que estava entrando. Arqueiou ás costas ao sentir os dentes do mais velho cravar em seu cangote e como impulso, estocou o seu interior de forma profunda, tendo ambos o orgasmos em sequência.

O corpo exausto do maior virou-se pro lado e despencou na cama, já com os olhos fechados. Seu coração se encontrava radiante, ele se sentia completo agora. O ruivo virou-se para o lado e encarou o rosto do maior, acariciou seu lindo rosto sereno e depositou um beijo em seus lábios. Suspirou mais uma vez e fechou os olhos, adormecendo, afinal estava muito exausto.

O moreno sentiu aquele selar, sentiu o carinho, sentiu toda a mentira de quatro anos, em uma simples noite. Seus olhos se abriram, ele despertou com a notificação do celular do ruivo. Era um dia especialmente deles, ele sabia que não deveria levar qualquer meio de comunicação... Ele deveria respeitar, não é? Olhar o celular dos outros é feio, é errado... Mas eles tem regras, e bom, o ruivo vacilou hoje.

 O corpo do moreno pô-se a ficar de pé, caminhou até o pé da cama e catou a calça jeans escura do mais velho. Sentiu o mesmo vibrar, levou a destra ao bolso e retirou de lá o aparelho. Olhou para trás, antes de por a calça novamente no chão e abrir a notificação.

Seus olhos estavam fixos em um simples objeto, em um simples texto, em uma simples futio traição. Para ele esse texto era tudo o que precisava para acabar de uma vez com essa farça... Agora ele sabia o tipo de pessoa que o ruivo era, e na opnião dele, ele era alguém ainda pior por ter deixado se levar pela luxúria de seu amigo de infância. O moreno depositou o celular sobre a cama, ao lado do ruivo e entrou no banheiro.

Ele se lavou, ainda sentindo os toques daquele que sempre foi uma farça... Ele se enxugava, esfregando o corpo com um certo repúdio... Ás roupas limpas eram postas em seu corpo, cobrindo todo pedaço de carne, desda intimidade, até os cabelos. Passou um perfume para mesclar o cheiro do mais velho de sí e o olhou por uma vez... Uma última vez. 

Como uma marionete sem dono, seu corpo guiou-se para fora daquele local, avisou ao porteiro que ainda havia gente no quarto e com ás mãos no bolso... Se retirou daquele local.

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O ruivo despertou-se com o sol em seu corpo e uma leve brisa do vento. Apalpou a cama na busca do corpo nú do moreno, mas ficou surpreso ao pegar em algo mais rijo e que vibrou em sua mão. Seus olhos abriram-se melhor ao ver que era seu aparelho, e ficou confuso, pois não era pra ele estar ali... 

Antes de olhar a notificação, procurou pelo moreno no quarto, mas foi perda de tempo. Logo lembrou-se do celular e resolveu dar uma olhada, dando de cara com a mensagem já aberta. Sinceramente? Ele preferia estar com o rosto em um buraco... O ódio tomou conta de si. Como pôde ser tão idiota e desatento?

Mensagem

 "Oi amor, sumiu... Quando virá vir me ver outra vez? Estou inconformado que me trocou por aquele negão. Por falar nisso, já deu um pé na bunda da branquela? Estou esperando o dia que venha ser todo meu!"

Ass- Seu Chenie❤

Apertou o celular com força e em um surto, começou a quebrar ás coisas dentro do quarto. Não era pra ter sido assim, não era pra ter sido dessa forma... Iria acabar um dia, mas não da forma como estava acabando.

 Logo lembrou-se da nova mensagem que chegara, e tinha esperanças de que fosse ele... Pois sabia que logo ele entenderia e voltaria para si, afinal eram perfeitos um para o outro. Ele estava certo de uma coisa... Era mesmo ele

Mensagem

"~Cake~ 

Sua pele é quente como um forno

Seu beijo é um doce açucarado

Seus dedos são como algodão

Quando você coloca seus braços a minha volta

Eu sinto que estou perdendo

Algo sempre que você vai embora

Nós temos todos os ingredientes

Exceto você me amando

E respeitosamente

Eu não sou um pedaço de bolo

Para você simplesmente descartar

Enquanto você vai embora

Com a cobertura do meu coração

Então eu pego de volta

O que é meu, você vai perder

O pedaço do céu que eu te dei noite passada." 

Ass- Kai.

Assim como todo jogo, esse também deu "Game-Over" pois não é bom brincar com o coração de uma pessoa, quando você está dentro dele. E Xiumin aprendeu isso da pior forma, pois ele já não namorava mais, terminou o namoro há seis meses e tudo que estava planejando, era para ficar com o Kai. Mas o coração nos engana, e bastou um dia perto do Chen, para ele esquecer todas ás surpresas que fora preparada para o seu grande melhor amigo. E agora... Bem, ele pagou pelo preço da infidelidade.


Notas Finais


É isso, Leitinhos. Perdoem essa minha insinuação de "Lemon" mal feita, mas eu me sinto constrangida ao escrever isso. Bem, espero que tenham gostado!

Não esqueçam de deixar a opinião vocês, é importante pra mim. Até a próxima! @Kissus


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