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História Camouflage (EM PAUSA) - Chapter Nine


Escrita por: poetyeeun

Notas do Autor


Hallo!
Espero que gostem. Boa leitura. MWAH!

Capítulo 10 - Chapter Nine


Fanfic / Fanfiction Camouflage (EM PAUSA) - Chapter Nine

 Sentia o meu coração esmurrando o peito.

Não conseguia respirar, pois a cada tentativa de soltar uma lufada de ar, Justin fazia-me engolir de volta ao devorar os meus lábios como se fosse seu único desejo do momento. Minhas pernas estavam bambas, como cada músculo do meu corpo, cedendo aos espasmos e autocontrole desaparecendo a cada toque, e beijo se aprofundando em algo que eu tinha certeza que não conseguiria dizer não se continuasse caminhando para trás como estava fazendo, seguindo o impulso de seu corpo em frente ao meu.

— Justin... - minha voz sai arrastada em um sussurro quase doloroso.

Meus olhos não se abrem, e eu não me distancio. Ele, tão pouco, com os beijos descendo por meu maxilar e pescoço.

— Não diga nada, Kelsey. Nós queremos isso. – murmura, jogando os fios umedecidos do meu cabelo para trás, beijando a parte exposta da minha pele que se arrepia por inteiro ao sentir seus lábios quentes provando-me como podia. — Não me afaste de novo.

Eu não o afastaria.

Estava rendida em seus braços, ansiando por mais.

Meu corpo parecia ter arrancado o fio que o ligava ao meu cérebro. E Justin também sentia isso, pois assim que seus braços rodeiam minha cintura, e o outro escorrega por minhas costas, agarrando-me pelas pernas, sou erguida do chão. Meus olhos se arregalam encarando sua imensidão amendoada, recebo um beijo na ponta do meu nariz, minhas pálpebras abaixam com a sensação de sentir seus lábios e respiração, mal percebo o caminho feito pelo corredor, nem mesmo o instante exato em que a porta é empurrada por um de seus pés, menos ainda o momento em que meu corpo é pousado no chão, na beira da minha cama.

O homem imponente para a uma polegada de distância. Estávamos colados um no outro. Acreditava que o nos separava era a ponta de razão que teimava em nos acompanhar. Ela doloroso olhá-lo e admirá-lo tanto. Sua beleza era um pecado, cada traço seu parecia ter sido esculpido por mãos de anjos, sem saber que ele se tornaria uma perdição, assim como a maçã foi a tentação de Eva e Adão no Éden. Arfo baixinho, sentindo a pele exposta dos meus braços formigar conforme as pontas de seus dedos brincavam, em um caminho invisível que apenas ele conseguia ver, e eu só podia sentir. Seus olhos estavam vidrados nos meus, e com a iluminação baixa devido às luzes apagadas, não conseguia distinguir o que passava por suas íris e pupilas, mas tinha absoluta certeza de que havia cobiça. Eu sentia tudo.

Eu queria tudo.

Rendida aos beijos que sinto em meu maxilar, raspando para o meu pescoço, Justin afasta-se apenas para olhar em meus olhos, e eu sinto seus dedos tintilando minha pele que ardia como brasa acesa. O nó é desfeito em minha toalha, não tenho forças para erguer os braços ou mover, o tecido grosso e macio vai ao chão, parando em meus pés. Estremeço. Estava completamente nua na frente de um predador nato, banhado por algo lascivo e insaciável. Ele nada diz, e com os dedos descendo por minha clavícula,  firmando apenas em meus seios. Meus mamilos endurecem, ficam tão duros e sensíveis que o seu simples contato me faz gemer. Isso o atiça, seu olhar baixo é a minha absoluta certeza de que ele me quer. Um beijo demorado é depositado em meu seio direito, minha cabeça tomba para trás, o outro braço de Justin contorna minha cintura, sendo minha única estabilidade para não cair. Meus músculos tornaram-se gelatina.

Eu não possuía seios fartos, pernas torneadas ou um traseiro arrebitado. Tudo em mim era médio, pouco atrativo. Meu corpo era magro, e isso sempre me incomodou. Minha mãe costumava dizer que puxei sua genética e que agradeceria por isso no futuro. Não me sentia atraente o suficiente para fazer um homem enlouquecer por esses atributos mínimos. Mas, por alguma razão, alguém tão poderoso como este, me desejou pelo pouco que tenho, e isso me fazia mais poderosa. Segura. Confiante. Tanto que sem dar-me conta, estava com os dedos trêmulos em sua camisa, tentando arrancá-la para fora de seu corpo. Não era justo estar sem nada, a mercê de seus olhos, boca e mãos, enquanto ele tinha todas as peças resistentes contra o que eu ansiava em tocar.

— Calma... - murmura contra o meu seio esquerdo, soltando sua respiração quente em minha pele que se arrepia por inteiro. — Você está muito ansiosa.

Ele não estava errado.

Com um sorriso breve, Justin deita-me gentilmente na cama, com os braços contornando minha cintura e quadril, deitando-me no centro da cama de casal. Empurro-me um pouco para trás, apenas para dar espaço para que ele se coloque sobre mim, com uma perna de cada lado do um corpo. Arfo baixinho. Ele umedece os lábios, e inclina-se para o meu rosto, raspando nossos lábios, sem domar os meus em um beijo que eu ansiava sentir. Sua mão direita serpenteia por minha barriga, escorregando até o início da minha intimidade. Instintivamente, pressiono minhas pernas, fechando-as.

— Não se esconda de mim. – sussurra com a voz embargada por uma rouquidão muito sensual. — Mostre-me tudo o que você tem, Kelsey. Eu preciso admirá-la por inteiro.

Eu me derreto.

Assumindo o controle que esteve em suas mãos desde que nos encaramos na porta, abre minhas pernas novamente, afastando-as com a mão que desliza agilmente por minha intimidade, fazendo-me soltar um gemido que tento engolir ao mordicar meu lábio inferior, mas é tarde, Justin ouve e percebe o que é capaz de fazer apenas por me acariciar, afundando seu polegar por meu ponto sensível. Era uma sensação única. Sentia-me em chamas, arqueando as costas e joelhos, movendo os dedos dos meus pés de forma ligeira, arrastando os dedos dobrados pelos lençóis.

— Você é tão quente... Tão bonita. – mais um sussurro acompanhado por um beijo feroz, mas ao mesmo temo gentil. — Eu quero você.

Ele me queria.

Eu também o queria.

Muito.

O seu dedo indicador toca a minha intimidade encharcada, e afunda para dentro de mim. Sinto-o ao mesmo instante em que meu peito vibra por meu gemido abafado pelos beijos incessantes que recebia em meus lábios, dançando também em minha mandíbula e queixo.

— Justin... – ofeguei um tanto quanto sôfrega. — Oh...

Frases não poderiam ser formuladas, pois nem mesmo saberia o que dizer ao homem que me acariciava e apalpava-me com imponência e maestria. Ninguém nunca me tocou assim. Era entorpecente. Meus olhos se fecham e meus lábios se abrem. Os beijos caem para meus seios, e sua mão livre belisca meu mamilo esquerdo. Não me contenho, remexo-me como se quisesse sair debaixo dele por estar sofrendo, mas queria apenas que continuasse, e meu gemido soa como uma suplica para que ele continue. E não há pausa. Um segundo dedo se empurra para dentro de mim, e seu polegar nunca deixa o meu ponto que iria me levar ao êxtase muito cedo.

— Inferno! - rosna e empurro-a na cama. — Preciso ter o gosto em minha boca. Eu posso ter isso?

Seus dedos se movimentam mais depressa, solto um gemido muito alto.

— Responda-me, Kelsey. - belisca com mais força o meu mamilo. — Diga-me se tenho permissão para degustar o seu sabor...

Mais rápido. Mais forte.

— S-Sim!

Beijos quentes se arrastam para baixo, por entre os meus seios, descendo cada centímetro da minha barriga, em um trilhar de sussurros inaudíveis e lufadas quentes de ar contra minha pele arrepiada. Abandonando o meu seio, Justin usa a mesma mão para segurar em um lado do meu quadril. No entanto, a mão que havia invadido meu íntimo, ainda me permitia deleitar em prazer.

Ouso abrir os olhos, e tenho a mais bela visão que poderia desejar. Soltando-me, retira a sua camisa por cima de sua cabeça, tendo que abandonar o seu trabalho deliciosamente bom, e antes que possa protestar, engulo um soluço, observando todas as tatuagens que ele possuía e escondia sempre por trás de suas roupas formais. Eram vários desenhos, alguns escuros, outros coloridos. Ansiava por tocá-los, descobrir o que significavam, mas não era o momento. Se livrando dos sapatos sem ao menos usar as mãos, Justin se inclina para frente, segurando na base dos meus pés, levando-os para cima. E, por Deus! Seu olhar e rosto se encaminham para a direção da minha intimidade latejante.

Com o nervosismo me consumindo, agarro os lençóis e puxo-o entre meus dedos que afundam no colchão. Suas mãos grandes e macias, sem os anéis que costumava usar nos dedos, alastram-se pela pele das minhas pernas e joelhos, descendo vagarosamente para as coxas onde as agarra com firmeza. Eu sinto a sua respiração, e isso me instiga. Eleva a frequência de batidas do meu coração que batia em minha garganta.

Ele abocanha-me. Um grito me escapa, e não me envergonho disso. Ele precisava saber o que estava causando. Sua língua desliza por cada canto. Sugando-me. Provando-me. Apagando qualquer vislumbre de sanidade que me restava. Era tarde para recuar, e eu não queria parar.

A um movimento sequente para que encontrasse minha libertação, Justin se afasta. Abro meus olhos, e respiro com dificuldade. Minha visão estava um pouco turva pelo prazer que assumiu cada uma de minhas células. Estava frustrada, e irritada por ter sido abandonada com o corpo em estado de combustão.

— Nós iremos nos libertar juntos, Kelsey. - ofega, arrastando seus joelhos pela cama, colocando os pés para fora.

Não consigo contestá-lo, pois precisava conseguir respirar normalmente antes de qualquer outro movimento.

Ele para do outro lado, e leva os dedos que me penetraram para seus lábios, e empurra-os para dentro. Era a cena mais excitante que já havia presenciado. Seus olhos fixos nos meus, e um estalo lhe escapa quando ele retira os dedos e abaixa-os para sua bermuda, tateando os botões, livrando-se ao mesmo tempo de sua cueca que deixa a parte esplendorosa que cobria. Minha respiração não poderia se tornar regular com o meu olhar vidrado em seu membro volumoso. Ele era grande, vigoroso como imaginei em sonhos, mas muito melhor. Pois era real. O seu corpo malhado e magro não possuía defeitos. Ele não tinha nada que não se conectasse com algo.

Fui hipócrita em negar por tanto tempo a atração que sinto.

Ele me excita.

Instiga-me.

Enlouquece-me.

Engasgando com meu suspiro, tento apoiar-me nos cotovelos, mas ainda estava fraca por ter quase alcançado o meu êxtase absoluto. Justin sorri. Sim, era um sorriso maldoso, e muito confiante, mais que qualquer outro que já vi em seu rosto. Ele se vira de costas, e não consigo evitar encara o seu traseiro. Era redondo e volumoso. Eu gostava disso. Voltando para a direção da cama, em seus dentes havia o pacote laminado que é rasgado muito depressa, dando-lhe a chance para apanhar o látex transparente.

Esforço-me para me erguer, e dominada pela luxúria, consigo me sentar na cama, completamente nua e com suor molhando minhas costas. Estendo o braço direito para frente no intuito de alcançá-lo, e com o cenho levemente franzido em confusão, olha-me por um segundo.

— Você quer fazer isso? - eu amava como sua voz estava rouca. — Não é necessário...

— Eu quero.

Surpreendendo a mim mesma com a resposta firme, sinto o látex molhado pelo óleo lubrificante em contato com minha palma fria. Receoso, Justin se aproxima da beira da cama, ficando em minha frente, e seu membro ereto me faz controlar um choramingo. Não fazia ideia se ele conseguiria me preencher. Nossas diferenças de tamanhos eram perceptíveis à distância. Eu só não esperava tanto. Ignorando meus pensamentos, levo minhas duas mãos em sua direção, envolvendo-o como conseguia, sentindo sua pele quente como fogo vívido, e os pelos pontiagudos e ainda pequenos faz cócegas nas pontas dos meus dedos. Abocanho o meu lábio inferior enquanto deslizo o material por seu membro rodeado por veias expostas. Eram segundos que corriam lentamente.

Havia gostado de tocá-lo assim.

— Tudo bem... - Justin segura minhas mãos e afasta-as de seu membro. — Se continuar olhando-me e tocando-me assim, irei passar por um momento constrangedor.

Não entendo o que suas palavras queriam dizer, mas quando ele começa a guiar seu corpo para cima do meu, deito-me novamente, permitindo que seu corpo continue cobrindo o meu, abraçando-o como gostaria de continuar por toda a noite. Não havíamos corrido uma maratona, mas respirávamos como se estivéssemos em uma corrida.

Justin apoia seu peso sobre os cotovelos, e minhas pernas derramam no colchão. Ele respira. Eu inspiro. Suas mãos apertam meus seios. Minhas unhas curtas cravam em suas costas. Sinto a pressão feita contra minha intimidade, e erguendo-me um pouco, busco seus lábios, pois sentia uma leve ardência. Não era como a dor que senti em minha primeira vez, mas fazia tempo que não me deitava com alguém. Ele me beija, enlaçando minha língua com a sua. Entre nosso ato, quase me deixo levar pela dor ao senti-lo por inteiro, mas ele continua me distraindo, imóvel sobre mim.

Deixando de me beijar para dar início a suas investidas precisas, encosta sua testa na minha e tudo o que fazemos é nos perder em nossos próprios ruídos melodiosos e estranhamente compatíveis. Não doía mais senti-lo. Queria-o mais fundo, mais veloz. E ele me dá tudo o que desejo silenciosamente.

Não sabia como podia não ter as lembranças da primeira noite em que dormir com Justin. Seria impossível esquecê-lo. Não fecho os olhos, ansiava frisar a cena de seu cabelo com os fios bagunçados, o rosto vermelho e com linhas finas de suor. Iria gravar bem no fundo da minha mente o som da sua voz e gemidos roucos. Sabia que ele dominaria meus sonhos quando não estivesse mais sobre mim.

Mesmo quando ele fosse embora, ainda seria capaz de sentir sua temperatura corporal, seus toques suaves e fervorosos. Ele marcou minha pele. Meu interior. Minha alma e, temo que também tenha deixado algo em meu coração. Pensar nisso me faz querer chorar.

Não o faço.

Precisava desligar-me das minhas emoções.

A questão era por quanto tempo suportaria empurrá-las para longe.

Ele volta a sua posição para cima de mim e encosta os seus lábios nos meus.

Suas estocadas são fundas, com força, mas também há cuidado. Entrelaço minhas pernas em suas costas, forçando-o mais contra mim. Sinto-me desinibida nesse momento. Ele volta a me olhar e sua expressão estava impossível de ser lida. Os olhos brilhando e ainda mais escuros. Sua boca pequena e desenhada entre aberta e seu maxilar contraído.

Por alguma razão, fecho os meus olhos e suspiro.

— Abra os olhos. - uma das mãos que tratava dos meus seios ergue-se e acaricia o meu rosto. — Eu quero que veja como somos juntos.

Justin acelera os movimentos.

Eu abro os meus olhos.

Juntos.

O verdadeiro sentido dessa palavra era pesado demais.

Sem me afastar, ele nos gira na cama e fica deitado em baixo de mim, fazendo com que cada uma de minhas pernas fique ao lado de seu corpo. Eu sabia o que ele queria. Estava dando-me a chance de dominar o momento. Apoio minhas mãos em seu peito e começo a me mover. Jogo minha cabeça para trás, e sinto-o apertar o meu quadril, me ajudando com meus movimentos. Não consegui controlar meus instintos e nem as sensações que vieram no minuto seguinte.

O meu corpo vibrou.

Um gemido alto, como um grito de libertação preencheu o ambiente.

Desabo em cima de Justin, e seus braços contornam minha cintura. Um. Dois. Três movimentos são o suficiente para levá-lo ao ápice.

Ele rugiu meu nome.

Deixo o meu nariz roçar a pele de seu pescoço. O quarto estava silencioso, e nossos gemidos baixos e as respirações ofegantes, eram os únicos sons que podíamos, mesmo com um transito caótico do lado de fora do meu apartamento.

— Uau! - Justin diz após alguns segundos. Ergo a minha cabeça e ele sorri, jogando o meu cabelo para trás com uma única mão. — Isso foi...

Esse era o momento em que a culpa batia na porta.

E toda a magia se transformava em pó.

— Errado. - digo e empurro o seu peito com minhas mãos. Afasto-me de seu corpo, e sento na beira cama, procurando pela ponta do lençol para me cobrir.

— Kelsey! Isso foi incrível. - diz e eu engulo em seco, não conseguindo mais olhá-lo.

Raiva.

Decepção.

Angustia.

 — Você é casado! - digo e minha voz eleva algumas notas.

— Eu sei, mas...

— Mas o que? - me levanto da cama e me enrolo com a toalha que está caída ao lado da cadeira da minha escrivaninha. — Você está em busca de uma amante? Sinto muito. Procure outra para satisfazer aos seus caprichos.

— Kelsey... - ele se senta na cama e bagunça seus cabelos úmidos pelo suor. — Eu não sei que porra você fez comigo, mas eu não consigo evitar.

 — Eu não posso... - murmuro e sinto meus olhos arderem.

Fico de costas para Justin e ouço a cama fazer um barulho de estar sendo abandonada. Logo braços largos cobrem a minha cintura e sua boca deixa um beijo em meu ombro esquerdo.

— Não pense que eu desrespeito você. - ele diz com a voz rouca. — Mas o que eu sinto é insano, e senti somente por você, desde a primeira vez que a avistei.

— Isso é tão errado, Justin. Você não entende? - fungo baixo.

Ele gira o meu corpo e me deixa de frente para ele.

— É errado, mas é bom. É bom demais. - sorri de canto. O seu polegar apara mais uma lágrima que vai cair. — Eu não posso controlar mais, ter vindo até aqui me mostra isso. E sei que sente o mesmo, porque nós compartilhamos algo aqui.

Nego com cabeça e fecho os olhos.

Ele me abraça. Apoio a minha cabeça em seu peito suado e sinto o seu cheiro tão bom e único.

Merda! Porque ele tem que ser o meu chefe e casado?

— Eu vou tomar banho. - digo e me afasto, mais uma vez em meio tempo.

— Nós vamos tomar banho.

Estreito os olhos.

— Você vai embora. Eu preciso dormir, amanhã eu trabalho e...

— Está me expulsando de sua casa? - ele sorri e eu reviro os olhos. — Onde estão seus bons modos?

Desapareceram assim como a minha cautela.

— Estou apenas querendo adiantar o que vai acontecer. Nós transamos, e agora você vai voltar para a sua casa. - digo e sinto o gosto amargo das palavras em minha boca. — Para o seu filho e esposa. O que houve nesse quarto, nunca mais irá acontecer.

Doeu dizer isso.

E pareceu machucá-lo também. Mas diferente de mim, ele sabia bem como esconder.

— Eu não vim até aqui para transar e ir embora. - ele maneia a cabeça. — Irei dormir aqui.

— Não vai não. - digo depressa demais.

— Se não me deixar ficar no seu quarto, eu fico no sofá.

Não consigo acreditar em sua fala.

— O que? Está brincando, não é?

— Não. Estou falando mesmo sério, doce. - diz e eu vejo o seu olhar desafiador. — E ai? Vamos para o banho ou não?

— Você é um... Um... - bufo e entro furiosa no banheiro.

Ouço a risada baixa de Justin e os seus passos em meu encalço.


Notas Finais




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