-Não vai sentar com seu pai? - perguntou Camz dentro do avião para Lauren.
Laur observou seu pai tristonho já sentado na poltrona olhando a janela.
-Eu queria que ele tivesse lidando melhor com toda essa situação... - disse sentida.
-Seria bom você viajar com ele para Nova York. Sente-se ao seu lado, converse com ele...
-E você amor? - perguntou Laur com a voz mais macia do que o habitual.
-Você com essa voz dengosa eu tenho vontade de morder. - cochichou Camz no ouvido de Lauren querendo apertá-la, mas se conteve:
-Vá ficar com seu pai, amor. Eu vou dormir mesmo porque tenho sono acumulado... Qualquer coisa me visita no meio da noite pra gente transar. - disse Camz piscando o olho.
-O quê? - perguntou Laur sorrindo sem acreditar.
-Se tiver coragem, é claro... - disse Camz baixinho dando tchau pra Laur e sentando-se em sua poltrona.
Laur sorriu pra ela, achando engraçado.
Camila nunca mencionara nada parecido e ela mesma não imaginava que isto pudesse acontecer entre elas no avião.
Daria um jeito de conseguir, pensou sentindo uma comichão gostosa em sua intimidade.
Durante todo o trajeto do vôo até Nova York nenhuma das duas acordara. Dormiam profundamente, o que para Lauren era raro já que tinha muito medo de avião.
-Meu problema são as decolagens, aterrissagens e altura. Não gosto de altura. - falou para Camz a primeira vez que viajaram juntas.
-Então você tem medo do avião em tudo né? - perguntou Camz divertida.
Com bons anos de viagens, porém, nada havia mudado, exceto que as crises de Lauren aumentavam quando havia turbulências e afins e cabia Camz o papel de tranquilizá-la, o que ela fazia com maestria.
Só faltava ter um manual:
▪Enchia Lauren de beijos.
▪Segurava suas mãos e a afagava.
•Contava piadas e dizia quantos artistas pegavam avião durante o ano.
Isso de alguma forma ajudava Laur a enfrentar o problema, mesmo quando em forte crise em que ela sentia a respiração faltar e as mãos, pernas e face tremerem initerruptamente.
Um médico dera a ela uma prescrição para tomar ansiolíticos ao que ela revoltou-se por não ter achado que fora examinada corretamente.
-O médico mal olha pra mim, pergunta duas coisas e diz "tome este remédio". Como pode? Claro que não tomo! - disse revoltada.
E a revolta foi tanta que na mesma semana Laur colocou-se na 3° pessoa dizendo que o caso acontecera com uma amiga e como ela desprezava esse tipo de atitude médica. Escreveu no twitter e levou bronca.
O resultado foi parar nos sites de notícia alegando que ela desdenhava da capacidade dos psiquiatras em passar prescrição de remédios ansiolíticos.
-Que burrice eu fiz... - disse ela apagando o post e se justificando ao desmentir tudo ao dizer que falara sem pensar.
Após este episódio nunca mais falou sobre seus problemas de ansiedade a ninguém, mas de vez em quando era notório quando em aeroportos ou aviões as crises começavam.
-Você precisa tratar isso, amor. - Camz falava.
-Apenas me abrace e não me solte. - dizia Laur no meio das crises desesperada.
Mas após mais uma longa viagem, ao chegarem em solo estadunidense, Lauren sorrira:
-Metade da viagem cumprida. - vibrou.
-É aqui que fico, filha... Agora é com sua mãe. - disse Mike dando-lhe um forte abraço demorado.
-Eu te amo mais que tudo pai... Obrigada por ter viajado comigo e tomado conta de mim. - disse Laur ainda o abraçando.
Nas horas seguintes Camz e Laur passeavam distraidamente pelo aeroporto enquanto esperavam pacientemente a hora certa para embarcarem no avião que seguiria para o Japão.
-Meninas! Cheguei! - gritou Clarinda esbaforida, cheia de malas nas mãos, acenando para Laur e Camz.
-Mãe! - gritou Laur correndo de encontro a ela.
Ambas se abraçaram carinhosamente ao que Clarinda beijava o topo da cabeça de Laur por toda a sua extensão.
-Que saudade da minha menina! Que saudade! Oh filha! - disse beijando mais.
Lauren estava surpresa com aquela reação e olhou pra Camz achando graça, mas no fundo estava amando ver sua mãe que não era muito chegada a afagos encher-lhe de beijos assim.
-Acho que vou voltar pro Brasil pra você sentir mais minha falta. - disse Laur rindo.
-Não diga isso Lauren Michelle! - disse Clarinda com o dedo em riste apontando para o rosto de Laur.
-Calma mãe! - riu.
-Eu não quero nunca mais ficar longe de você, minha menina linda! Que saudade! Que falta você me faz!
Lauren deixou-se ser abraçada mais vezes rindo e fechando os olhos.
-Parece uma criança encantada..., pensou Camz ao vê-la gostar de ser mimada.
No avião para o Japão Laur foi em direção a poltrona de Camz.
-Epa! Laurenza Michelle! - gritou sua mãe no corredor.
-Eu vou deixar minha bagagem lá no compartimento em cima, mãe. - disse Laur.
-Deixe aqui em cima ao lado do meu. - ordenou Clarinda.
-Mas... - disse Laur olhando pra Camz ao longe já sentada.
Camz fez um gesto com a mão e cabeça para que Laur obedecesse sua mãe. Era melhor assim.
Laur acatou.
Sentada ao lado da mãe e contando as histórias da turnê ela toda hora virava o pescoço para tentar enxergar Camz sozinha atrás.
-Acho que vou ficar com Camila um tempinho ainda mãe. Fazer companhia... - tentou arranjar uma desculpa.
-Não, não vai. Voces já ficaram grudadas demais. Dê um pouco de atenção a sua mãe. - disse Clarinda beijando a sua testa.
Laur pegou seu celular e escreveu:
"Estou presa aqui com ela amor..."
Bbzzz bbzzz
Camz recebeu a notificação de mensagem em seu celular e abriu a tela.
Logo respondeu:
"Vou sentir muito a sua falta, mas no Japão vou te encher de beijos e sushis. Te amo, amor. É hora de desligar o cel. Boa viagem 😍😘😙💙"
...
Camz acordara e dormira algumas vezes.
Seu pai Alejandrino encontrava-se como sempre mais uma vez na ultima poltrona e dormia o tempo todo.
Ao anoitecer outra vez Camz jantou apenas um leite e sucrilhos e resolveu assistir um filme
"Amor e outras Drogas".
No meio do filme acabou adormecendo.
-Amor... - sussurrou Lauren no ouvido de Camz. A sua cabeça pendia na janela e ela acordou assustada:
-O que foi? - disse olhando para os lados.
-Eu tô aqui... - disse Laur ainda sussurrando.
-Já chegamos? - perguntou Camz atordoada.
-Não... - disse Laur baixinho.
-Cadê sua mãe?
-Ela dorme... Todos dormem agora... - disse cheirando a orelha de Camz e roçando o seu nariz atrás do lóbulo dela.
-Ai... Arrepio... - disse Camz se encolhendo.
Lauren puxou a coberta em cima de Camz e colocou-a em cima de si também.
Aproveitou para passar a mão pela barriga dela por debaixo.
-O que está fazendo? - perguntou Camz segurando a mão de Laur.
Lauren mordeu o lábio inferior e soltou lentamente voltando a sorrir e a encará-la.
-Eu tô fazendo o que todo mundo faz e poucos dizem... - disse ainda baixo no ouvido de Camz.
-Mas tem os comissários de bordo... As aeromoças estão sempre passando e podem ver... - disse Camz apreensiva olhando se alguém surgia.
-Debaixo do cobertor ninguém percebe... - sussurrou Laur passando a língua nos lábios mais uma vez.
Desceu sua mão para as pernas de Camz alisando lenta e firmemente, apertando por vezes e arranhando devagar.
-Ai... Não faz isso... - disse Camz com a voz baixa e trêmula.
-Eu não estou fazendo nada... Shhh... - disse Laur.
Camz mordeu o lábio inferior fechando os olhos.
-Hummm... - gemeu Laur ao tocar a região escondida entre as pernas de Camz e alisar por cima da sua calça a cavidade quente que ali se encontrava.
-Não... Laur... Ai... - murmurou Camz encostando a cabeca na poltrona e virando o rosto para ela.
Seus rostos estavam pertos a ponto de quase se beijarem. Sentiam a respiração uma da outra batendo nas faces.
Laur com cuidado abriu a braguilha de Camz e escorregou seus dedos com destreza rapidamente no sexo dela, sentindo logo o local úmido deslizando facilmente.
Camz segurou o pulso de Laur tentando impedí-la de ir adiante enquanto ainda respirava em seu rosto.
-Deixa... - sussurrou Laur, sentindo em seguida a mão de Camz afrouxar e apenas segurar levemente o seu pulso que movimentava-se ritmadamente.
Não demorou muito para Camz gozar assim que Laurenza limitou-se ao seu nervo inchado pulsando forte em seus dedos ao que fazia movimentos de um lado a outro acariciando de maneira precisa o ponto.
Camz sentiu fisgadas por dentro ao ser estimulada tão diretamente e as dores finas misturadas ao prazer a fez agarrar-se nos braços da poltrona mordendo com força seus lábios afim de abafar o som do gozo.
-Mmmff... - deixou escapar.
Após sentir que Camz parara de tremer forte, Laur tirou seus dedos molhados da calça de Camz e limpou-os no cobertor.
-Acho que vamos precisar de outro... - disse sorrindo para Camz.
-Mas antes preciso ir ao banheiro. Você não? - perguntou Laur levantando-se e indo ao toalet depressa.
Camz esperou apenas uns segundos enquanto fechava a braguilha e levantou-se também com cuidado.
Ao chegar no banheiro Lauren logo abriu a porta encostada para Camz entrar, trancando-a logo em seguida.
-Gostosa! - disse Camz pra Laur enquanto abria a calça dela de maneira afoita.
Laur respirava ofegante ao ver Camz baixando a calça dela com a calcinha até o joelho e se ajoelhando em sua frente.
-Abre bem as pernas. - disse Camz para Laur ao beijar de vez o sexo dela exposto.
-Ai Camila... - gemeu Laur segurando a cabeça de Camz com as duas mãos enquanto sentia a sua língua chicotear, esfregar e sugar sua região molhada.
-Faz com força... Isso, Camila... Ai... - gemia Laurenza puxando a cabeça de Camz para si enquanto se mexia rápido na direção dela.
-Abre mais. - disse Camz com a boca em seu sexo.
-Não dá. A calça tá muito em cima.
Camz baixou a calça de Laur até os pés.
-Agora abre mais. Mmmm - murmurou Camz sentindo os músculos de Laur se contrairem até ela gozar forte.
-Assim. Ai, Camila... Ohh...
Toc Toc
-Tem algum passageiro aí dentro? - perguntou a aeromoça do outro lado da porta.
-Tem. - disse Lauren. - Já estou saindo.
Ao sairem do banheiro não havia ninguém esperando para alívio das duas.
Sentaram nas poltronas aliviadas e riram um pouco da loucura que fizeram.
-Senhoras? - perguntou a aeromoça em pé ao lado delas.
Ambas repararam que ela estava com cobertores nas mãos.
-A noite está muito fria. Trouxe mais cobertores. Um cobertor para CADA uma. - disse enfatizando o cada.
-Obrigada... - disse Laur tentando conter o riso.
-De nada. Se precisarem de mais alguma coisa apenas cliquem neste botão acima.
-Ah, obrigada! - disse Camz sem graça também prendendo o riso.
A aeromoça já ia saindo quando se virou para elas novamente:
-Ah. E antes que eu me esqueça, no banheiro só pode entrar uma pessoa de vez. Mais do que isso é contra as regras da aviação. Tudo bem?
-Aham... - disseram as duas balançando a cabeça afirmativamente.
-Que bom. - disse aeromoça sorrindo e saindo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.