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História Can Paris bring you love? - Layvin's girl bday party


Escrita por: kaats

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários e favoritos amores <3

Capítulo 4 - Layvin's girl bday party


Julian entrou na festa e foi direto para a mesa de bebidas que estava ali perto e quando pegou uma garrafa de cerveja e a estava levando a boca ele viu Maria passar rindo com Timothy que a abraçava pelo ombro, aquilo o deixou vermelho e ele parou com a garrafa a meio caminho da boca.

- Deixa eu colocar um copo aqui embaixo antes que escorra toda a baba. – ele ouviu a voz de Trapp ao lado dele, o que o fez virar.

- Que?

- Vocês está babando muito pela Maria, Julian. – Izabel, noiva de Trapp, falou e ele olhou incrédulo para o casal ao lado.

- Não estou não.

- Está babando e super vermelho. – Trapp disse novamente e Draxler sentiu Izabel enfiar a mão dentro do braço dele.

- Vamos cumprimenta-la.

- Eu não vou... – mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, já estava sendo arrastado pela noiva do amigo, que ele podia ouvir dando risada atrás deles.

Maria estava muito mais bonita, e com certeza bem mais cheirosa, quando ele se aproximou dela, o fazendo querer muito abraça-la, mas se conteve em dar um sorriso apenas.

- Maria!!! – com toda alegria, Izabel a abraçou. – Julian estava com vergonha de vir até aqui te cumprimentar. – ela puxou Julian para frente.

- Ela está brincando Maria. – ele foi até ela e deu um beijo rápido em cada bochecha dela.

- Está mesmo Julian? – ela perguntou rindo e Timothy, Trapp e Izabel riram com ela, enquanto Julian ficava vermelho.

- Está. – ele revirou os olhos meio irritado.

- Acho que podemos deixar os meninos conversando. – Izabel agora enganchou o braço no de Maria. – Vamos comer algumas coisas e talvez...

-...não posso Iza. – ela fez uma cara de chateada. – Eu tenho que ir para outro lugar.

- Ela me deu um bolo. – Timothy fez um biquinho e Maria apertou a bochecha dele, Julian ficou um pouco irritado por aquele gesto entre os dois.

- Ah não Maria! – Izabel retrucou.

- Vim mesmo apenas trazer o presente e dar um beijo. – ela abraçou Izabel. – Mas meu convite está de pé, apareça no restaurante que eu vou te fazer aquela pizza deliciosa.

- Olha lá hein? – Izabel retribuiu o gesto.

Maria se despediu de Trapp também e viu o bonito casal se afastar, restando apenas ela, Julian e Timothy, que deu um beijo estalado na bochecha dela e a abraçou pela cintura. Ele cochichou algo no ouvido dela que riu e Julian viu a mão dele apertar a cintura dela antes de se afastar.

- Você mal chegou e já vai embora. – Julian enfiou uma das mãos no bolso.

- Na verdade eu estava aqui faz um tempo. – ela deu risada. – Você quem chegou tarde.

- Talvez... – ele deu de ombros. - ...você está bonita. – ele comentou olhando para ela com o vestido de florzinha.

- Obrigada. – ela ficou sem graça.

- Quer uma carona?

- Não acho que você vai querer me dar uma carona... – ela se aproximou dele e cochichou. - ...eu tenho um encontro.

- Com aquele cara? – ele levantou uma sobrancelha.

- É, com aquele cara. – ela falou sonhadora e deu um beijinho na bochecha dele. – Até depois Draxler. – ela acariciou o rosto dele.

Julian não disse nada, na verdade só tencionou o maxilar enquanto ele a via se afastar para ir embora, por algum motivo ele ficou meio irritado ao vê-la ir assim e deixa-lo sozinho.

--

Era tarde da noite quando o telefone dele tocou, chovia do lado de fora e ele demorou um pouco para despertar do sono e atender o celular com voz de sono e com pouca clareza.

- Pode abrir a porta para mim? – ele não reconheceu a voz e achou bem estranho.

- O que? – ele gritou meio sonolento.

- Sou eu Draxler... – ela respirou fundo. - ...Maria. Eu estou aqui na sua porta. Pode abrir para mim?

Sem ela precisar falar duas vezes ele levantou e foi correndo até a porta para deixa-la entrar. Ao abrir ele se deparou com Maria molhada e tremendo de frio, não pensou duas vezes e a puxou para dentro.

- Meu Deus garota, aonde você estava? – ela estava tremendo e começou a chorar.

- Não quero falar sobre isso agora Julian, só...

- Você precisa de um banho. – sem deixa-la falar ele a levou até o banheiro do próprio quarto.

Maria estava tremendo, mas ele não sabia se era por conta do frio ou do choro, o que o deixou meio em ‘surto’, e a única coisa que ele fez foi deixa-la no banheiro pedindo para que ela tomasse um banho quente e depois foi para a cozinha preparar um leite quente.

Quando voltou, ele ouviu o barulho do chuveiro desligando e se aprontou para deixar uma roupa quente para ela em cima da cama. Ele ficou um pouco nervoso ao pensar em vê-la sair do banheiro enrolada em uma toalha. Não era como se ele nunca tivesse visto alguém sem roupa, só que ele não podia contar muito com a experiência.

- Draxler... – ela abriu só um pouco a porta do banheiro. - ...se importa em...

-...aqui. – ele levantou rapidamente se assustando com a própria rapidez e levou até ela a calça e a blusa que havia separado.

- Obrigada. – ela deu um sorriso tímido, pegou as roupas e fechou a porta novamente.

Draxler voltou a se sentar na cama e ficou lá segurando o copo de leite enquanto esperava ela sair.

Quando Maria saiu do banheiro ele segurou um riso, já que as roupas haviam ficado enormes nela. Mas, ainda assim, ela estava fofa, embora estivesse cheirando a ele.

- Desculpe aparecer do nada, é que não queria aparecer assim na casa do meu tio. – ela sentou ao lado dele.

- Tudo bem. – ele respirou fundo. – Eu fiz para você. – ele esticou o copo para ela. – É leite quente com baunilha, receita da minha mãe.

- Obrigada. – ela abriu um sorriso triste e pegou o copo dando um gole no mesmo. – Se não for pedir muito, posso passar a noite aqui?

- Claro, eu arrumo o quarto de hóspedes para você. – ele se levantou e ela segurou a mão dele para que ficasse.

- Agora não. Eu preciso de um amigo nesse momento.

- Achei que não fossemos amigos.

- Você é o mais próximo de amigo que eu tenho aqui.

- Está bem. – ele sorriu. – Vai me contar o que houve? Se não quiser falar, tudo bem.

- Acho que se eu não falar para alguém eu vou explodir. – ela o encarou. – Promete não contar para o meu tio?

- Te devo isso, já que você está guardando um segredo meu.

- Estou?

- Ninguém sabe que levei um pé na bunda. – ele deu de ombros.

- Então somos dois. – ela disse por fim e encostou as costas na cabeceira da cama, ele fez o mesmo para ficar ao lado dela.

- Como assim?

- Lembra que eu ia em um encontro hoje? – ela perguntou e ele confirmou com a cabeça. – Era para me dispensar. – ela respirou fundo contendo algumas lágrimas.

- Poxa Maria. – ele a puxou para si e a abraçou.

- Eu entendo ele, sabe?

- Entende?

- Ele é casado Julian. – ela se separou e encarou os olhos escuros dele.- Eu estava sendo amante de um cara casado. – ela colocou a mão que não segurava o copo na testa ‘escondendo’ o rosto. – Eu estou morrendo de vergonha.

- Ei... – ele segurou o queixo dela para que ela levantasse o rosto, ele ficou um pouco assustado com o que ela revelou, mas não disse nada. - ...vergonha por que?

- Porque ele é casado e eu sabia disso.

- Não era você quem estava no relacionamento Maria. Se alguém tem de ficar constrangido, é ele.

- Eu também estava errada nessa história, porque eu sabia que ele tinha mulher, só que... – ela suspirou. - ...eu gosto dele, muito.

- Eu acho que não sou a melhor pessoa para você falar sobre esse tipo de coisa, mas se você gostava tanto desse cara assim a ponto de se permitir ser a amante dele, sinceramente, ele foi um babaca de não ter se separado e por ter ‘terminado’ com você.

- Claro que não Julian, quem...

- Ei, me deixa terminar! – ele a interrompeu e deu um beijinho no topo da cabeça dela. – Você é uma ótima garota Maria, meio estressada e nervosinha, mas é uma boa garota. Não se lamente sobre isso.

- Mas eu também fui errada.

- Mas você gostava do cara...você era livre, a culpa foi dele que é casado.

- Não faça com que eu não me sinta mal com isso Julian.

- Não é sua culpa, já disse. – ele pegou o copo da mão dela. – Vamos, beba isso e tente descansar.

- Não sei se vou conseguir dormir.

- Quer que eu fique aqui com você? Posso dormir do seu lado.

- Não seria uma má ideia. – ela pegou o copo e bebeu mais um pouco do leite com baunilha. – Com tanto que você coloque uma roupa. – ela olhou para baixo para a boxer que ele usava.

- É, eu costumo dormir assim mas... – ele ficou sem graça e tropeçou ao sair da cama.

- ...não, tudo bem. Você é bem bonitinho e tudo mais, em outra circunstância eu não ia mesmo me incomodar em ter você assim ao meu lado. – ela viu ele ficar vermelho. – Mas hoje e no  momento em que eu estou, eu não...

-...tudo bem. – ele pegou um shorts e vestiu rapidamente. – Acho que nenhum dos dois estamos em condições de...bom, você sabe. – ele não conseguia explicar.

- Sei. – ela entendeu o que ele quis dizer e o viu deitar ao lado. – Obrigada Draxler. – ela colocou o copo em cima da cômoda.

- Não precisa agradecer. – ele abriu um sorriso e deitou de bruços. – Aliás, amanhã eu estou de folga, vou te levar para passear.

- Me levar para passear? – ela deitou ao lado dele.

- Você curou minha fossa com comida, embora eu preferisse sexo... – ele abriu um sorriso malicioso. - ...e eu vou curar a sua com um passeio.

- Ah, é? Para onde?

- Surpresa. – ele colocou a mão no rosto dela todo. – Agora dorme Maria.

- Está bem. – ela deu beijinho na palma da mão dele em seu rosto. – Boa noite Draxler.

- Boa noite Maria... – ele escorregou a mão e, meio de proposito, deixou que ela ficasse em cima da barriga dela durante a noite toda.



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