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História Can we always be this close? - Eruri - Epílogo - There's nowhere else I'd rather be


Escrita por: iamlosingtouch

Capítulo 31 - Epílogo - There's nowhere else I'd rather be


Fanfic / Fanfiction Can we always be this close? - Eruri - Epílogo - There's nowhere else I'd rather be

“Shiu, Emma. Você vai acordar o pai!”, Luke repreende a irmã com um sussurro e a garota de longos cabelos castanhos cobre a boca com as mãos, parando de imediato com a sua falação sem fim.

Com cuidado, ela afasta a mão da boca e dá um pedido mudo de desculpas para o irmão, que apenas acena com a cabeça, como quem diz que está tudo bem.

Levi observa os dois enquanto termina de arrumar a bandeja de café da manhã. Ele sabia desde o início que aceitar a ajuda dos gêmeos daria naquilo, porém ele não podia negar o pedido dos dois. Eles queriam muito preparar o café da manhã do aniversário de 40 anos de Erwin com ele. 

Com cuidado, Emma coloca morangos cortados no prato com panquecas americanas e Luke enche o copo com suco de laranja. Por fim, Levi deixa um lírio em pequeno vaso, uma sugestão de Emma após ver as fotos do casamento deles pela milésima vez.

Ainda em silêncio, os três sobem as escadas. Emma parece não se aguentar em si e corre na frente, sendo impedida por Luke de abrir a porta do quarto com tudo. Os dois entram no quarto juntos e pulam na cama, agarrando o pai com braços e pernas.

“Feliz aniversário, pai!”, os gêmeos dizem em uníssono, na perfeita harmonia que existe apenas entre eles. 

Levi observa os três de longe e acredita que Erwin merece um Oscar por fingir tão bem que ainda está dormindo e foi pego de surpresa. O loiro está acordado há pelo menos 15 minutos, considerando a mensagem que ele mandou para Levi. 

“Obrigado”, Erwin senta-se na cama, abraçando as duas crianças de uma vez, ganhando um beijo de cada em suas bochechas.

“Fizemos café da manhã”, Luke anuncia antes que Emma tenha chance de falar e a menina olha para o irmão um tanto brava, porém o garoto não se importa.

“É mesmo?”, o loiro arqueia as sobrancelhas, olhando dos gêmeos para Levi.

“Sim! Fizemos panquecas, ovos mexidos, bacon, torradas e salada de frutas”, Emma enumera com orgulho, “Com a ajuda do papai, claro”. 

Levi se aproxima enquanto a menina fala, deixando a bandeja sobre a cama, se inclinando para dar um selinho em Erwin, “Feliz aniversário”.

Erwin sorri, segurando o rosto do menor para estender o contato por mais alguns momentos, ouvindo um barulhinho de nojo vindo de Emma, o que faz ambos rirem fraco. A menina tinha decidido, recentemente, que achava beijos nojentos e sempre reage de maneira engraçada quando vê os pais se beijando ou algum casal na televisão ou na rua.

“Obrigado”, Erwin sussurra, fitando os olhos de Levi com um sorriso nos lábios. 

Muita coisa mudou nos últimos 6 anos. Levi tinha se lembrado de tudo, com exceção do acidente. Com a chegada dos gêmeos, os pais de Erwin decidiram se mudar para Illinois e comprar uma bela casa perto do lago. Agora Conrad presta consultoria jurídica para grandes empresas e tem mais tempo para estar junto da família. As crianças amam a casa dos avós, pois podem nadar no lago durante o verão, brincar no balanço do grande carvalho, comerem os doces de Linda - feitos especialmente para eles - e serem mimados por eles. Além disso, compartilham um belo quarto no sótão, onde podem observar o céu através da claraboia.

“Vejam só, ganhei panquecas de mickey!”, Erwin ri um pouco quando olha para a bandeja, sabendo que foi ideia dos gêmeos fazer aquela pilha de panquecas de Mickey Mouse.

“Você gostou, pai? Nós que demos a ideia”, Luke sorri, seus olhos castanhos brilhando pelo contentamento de terem feito algo especial para Erwin.

“Claro que sim. Foi uma ideia incrível”, Erwin bagunça o cabelo do menino com a mão, o fazendo rir um pouco, “Tudo parece ótimo”. 

“E você ganhou uma flor”, Emma aponta, “A mesma do casamento, não é?”.

Erwin para o pequeno vaso com o único lírio e sorri, “Você está certa, Emma. É uma das flores do nosso casamento. Eu amei tudo. Obrigado, crianças”, ele dá um beijo no rosto de cada um novamente, realmente grato. 

Às vezes, ainda é difícil acreditar o quão sortudo ele é. Erwin não apenas ganhou uma segunda chance com o amor da sua vida, como recebeu filhos maravilhosos, inteligentes e carinhosos. É um exagero dizer que a vida deles é perfeita, mas, sem dúvidas, eles chegam muito próximo de ter a vida dos seus sonhos.

“Deixem o pai de vocês comer em paz e vão arrumar as mochilas pro final de semana”, Levi fala para os gêmeos e as crianças prontamente atendem. 

“Hey, eles não estão com fome?”, Erwin franze a testa de leve, assistindo as crianças saírem correndo para fora do quarto, prontas para competirem para ver quem arruma a mochila mais rápido. Os quatros passarão o dia na casa de Conrad e Linda, onde as crianças dormirão para que o casal possa comemorar o aniversário do loiro em paz.

“Acredite, eles não pararam de roubar coisas enquanto as preparávamos. Comeram um cinnamon roll cada”, Levi se ajeita ao lado do marido, roubando um morango, “Como se sente, meu velho?”.

“Nós temos quase a mesma idade”.

“Disse bem, quase. Eu ainda sou mais de dois meses mais jovem”, o moreno brinca, fazendo o outro rir.

“Levi, não existe outro lugar onde eu gostaria de estar…”, ele sussurra em resposta, observando o marido corar de leve com sua resposta inesperada.

Se o moreno ia responder algo, Erwin nunca saberá, pois, naquele exato momento, Emma surge na porta do quarto e os interrompe.

“Papai, eu não consigo encontrar meu casaco vermelho”, Emma olha para Levi com certa preocupação, aquele é seu casaco favorito, um presente de Petra, “Me ajuda? Por favorzinho?”.

Erwin segura a risada. Emma sempre fala as coisas no diminutivo quando quer muito algo e ele não consegue deixar de achar graça da forma com que a filha faz aquilo. Levi suspira ao seu lado.

“Tudo bem, querida. Eu já vou”, ele responde e a garota agradece, correndo de volta para seu quarto do outro lado do corredor, “Eles já tem 9 anos, não podem cuidar das coisas sozinhos?”.

Erwin ri do jeito ranzinza do menor. Em poucos anos, ele tem certeza de que Levi estará reclamando de como os gêmeos não precisam deles para mais nada.

“Se quiser, eu cuido disso”, o loiro sugere.

“Nem pensar, é seu aniversário. Você nem tomou seu café ainda e eu tive trabalho com isso”, Levi retruca, se aproximando para sussurrar no ouvido do outro, “Além disso, quero você bem descansado pra hoje à noite”.

A voz do moreno é sugestiva e ele deixa um leve mordiscar no lóbulo da orelha do maior - o que faz um arrepio percorrer toda sua coluna -, se afastando em seguida para ir atender a filha. Erwin o observa sair do quarto, mordendo o próprio lábio de leve. Levi ainda o sabe exatamente como o deixar louco. Com certeza, o menor irá enchê-lo de mensagens com segundas intenções ao longo do dia. 

Ele encosta a cabeça na parede, olha para o alto e respira fundo, se esforçando para manter o controle. Muitas coisas mudaram, mas outras nem tanto. E Levi Ackerman continua sendo a pessoa que mudou sua vida para sempre.

 


Notas Finais


Chegamos a fim de verdade.
Muito obrigada por terem acompanhado e até a próxima <3


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