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História Desculpe, Coração - Conhecendo seu coração


Escrita por: DArk_Coral

Capítulo 8 - Conhecendo seu coração


Fanfic / Fanfiction Desculpe, Coração - Conhecendo seu coração

JI-EUN

— Se continuar assim, você poderá voltar ao Taekwondo rapidamente.

A médica considera e uma chama diferente se acende no meu coração. Mais algumas semanas com aquele gesso seriam o sufiente para o osso quebrado se curar. Era óbvio que a parte chata também viria como "Você terá que fazer fioterapia depois que tirar o gesso"

Eu estava bem com isso, desde que pudesse voltar a praticar também. A escola estava me cansado mais do que praticar 3h de atividade física.

— Continue descansado bastante e não se esforce muito.

Ela diz por último e eu saio da sala de consulta para encontrar Tae-yong. Ele havia pedido um dia de folga no trabalho para me trazer ao hospital. No entanto, ele não está na sala de espera como me prometeu que estaria.

Estava ficando mais fácil andar com as muletas e agora eu reclamava bem menos. Por isso, não vejo problema em sair a procura de Tae-yong que com certeza achou algo mais interessante do que ficar esperando por mim.

Estou em uma ala nova na qual não havia passado quando vim ao hospital pela primeira vez. Há uma academia, que resolvo entrar apenas para checar se meu irmão não estava lá tentando impressionar alguma garota que encontrou por acaso, mas ao invés dele, encontro Doyoung em uma esteira profissional. Ele não estava correndo como a maioria dos atletas faziam, mas sim caminhando devagar..

Quando nos vimos pela última vez, há uma semana, não consegui me despedir porque fui praticamente arrastada por Ji-hoon que estava atrasado para a faculdade. Ele sempre se atrasava mesmo que não tivesse nada para atrapalhar seu caminho até lá.

— Oi. — Digo quando me aproximo dele.

Doyoung toma um susto e quase cai da esteira. Não pensei que o veria tão nervoso um dia. Ele sempre falava e tinha uma voz calma como se estivesse falando com um bebê e não pudesse fazer muito barulho.

— Está tudo bem? — Pergunto quando ele ainda não consegue proferir uma única palavra.

— Sim. — Ele diz e volta a caminhar sobre a esteira. — Você veio para uma consulta?

— Como soube?

— É normalmente o que as pessoas fazem por aqui.

Sorrio quando percebo o quão idiota é a pergunta que fiz.

— Não sabia que tinha uma academia aqui. — Olho em volta, com certeza era muito maior que a academia da escola. — Estou com tanta inveja.

Ver ele se mover em cima daquela esteira me faz querer absurdamente poder fazer o mesmo.

— Você deveria melhorar primeiro.

Quando ele diz isso sem sequer olhar para mim, sei que algo está errado. Ele está agindo como se ninguém estivesse falando com ele.

— Há algo errado?

— Não.

Eu deveria deixá-lo sozinho para fazer os exercícios. Talvez Doyoung estivesse apenas tentando se concentrar e não pudesse fazer duas coisas ao mesmo tempo.

— Eu sinto muito por antes. — Digo antes que acabasse esquecendo. — Não conseguir me despedir antes de ir embora. Acontece que...

— Você não precisa me explicar nada. — Ele me interrope, enxuga o suor com uma toalha pequena que estava em volta do pescoço e sai da esteira.

Esse é o sinal que tenho para constatar que é hora de calar minha boca e ir procurar Tae-yong. Esse era meu objetivo a princípio.

— A gente se vê.

Sigo em direção à saída com os mesmos passos lentos de sempre e começo a ficar irritada por não conseguir sair mais rápido.

Quando finalmente chego ao correndo, Doyoung para na minha frente com o rosto vermelho e o relógio em seu pulso apitando descontroladamente.

— Desculpa Ji-eun. — Doyoung diz com certa dificuldade. — Estou sendo um idiota.

Não consigo pronunciar uma palavra, principalmente por causa do ruído repetitivo vindo de seu relógio que não para até que ele o desligue.

— Desculpe, isso é apenas um aviso de que há uma irregularidade no meu batimento cardíaco.

Posso ver no rosto dele como se sente envergonhado e após recapitular a noite em que conversamos pela última vez, posso entender o porquê ele não usava o relógio.

— Você está bem?

É a única coisa que consigo dizer.

— Isso é mais normal do que parece. — Ele sorrir enquanto diz como se não fosse nada demais. — Não posso correr ou me esforçar muito nos exercícios físicos porque isso faz meu coração bater mais do que o normal. Porém, ainda preciso me manter saudável e tenho recomendações para ficar 30 minutos andando naquela coisa.

— Ji-eun!

Me viro e vejo Tae-yong andando em nossa direção.

Essa não!

— Onde você estava? — Pergunto, mas ao olhar suas mãos cheias de sacolas, tenho minha resposta.

— O que foi? Eu estava com fome.

Ficamos em silêncio até ele notar a presença de Doyoung.

— Olá, eu sou Doyoung.

Ele estende a mão para cumprimentar meu irmão e Tae-yong faz um esforço com as sacolas para segurar a mão dele.

— Eu sou Tae-yong, irmão mais velho da Ji-eun.

Tae-yong fica estranho e começa a encarar o garoto como se pudesse atirar bolas de fogo pelos os olhos.

— Vamos para casa! — Digo alto para que Tae-yong voltasse ao mundo real e pare de criar histórias na imaginação dele. — Tchau Doyoung, até logo.

Abro espaço entre os dois para sair e logo escuto os passos pesados de Tae-yong atrás de mim.

— Como conheceu esse aí?

— Por que? Você vai implicar com isso também?

— Você sabe o que acho sobre você conhecer garotos.

— Não começa, por favor. — Deixo escapar um suspiro pesado. — Como vou gostar de alguém que mal conheço?

— É mais um motivo pra você parar de falar com ele.

Reviro os olhos e decido encerrar aquela história. Tae-yong sempre achava algo para encher minha cabeça. Ele só não queria deixar claro que era um irmão ciumento.

A propósito, por que eu gostaria de alguém que vi tão brevemente?



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