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História Candle King - Klance - 11


Escrita por: eurycab

Notas do Autor


Capítulo não revisado, se ebdibtrarem erros me avisem, e leiam as notas finais

Capítulo 11 - 11


Mansão de Zarkon, uma semana depois do capítulo anterior.

Sábado 8:55AM

— É besteira pensar que alguém como o Shiro, manteria contato com pessoa perigosas assim!— A voz feminina e firme de Krolia ocupava o ambiente atual. Um grande escritório, repleto de estantes e bem iluminado por sinal, papel de parede roxo e preto, ressaltando a obscuridade e a realeza.

— Nunca se sabe.— O mais velho de todos retrucou.

— Shiro não é como você, Zarkon, jamais faria algo sujo desse jeito!— Kolivan o advertiu.

— O que quer dizer com isso?— Sua expressão se tornou irritada.

— Você conseguiu essa fortuna como?— O irmão tinha o olhar afiado como uma lâmina, direcionado aos olhos do outro.

Krolia apenas não aguentava mais todo esse chororô dos dois, massageando as têmporas no meio da discussão.

— Não devemos nos desviar do assunto. Você nos chamou aqui não foi por causa disso.— A mulher encarou Zarkon, esperando uma resposta, o que foi o suficiente para parar as provocações do outro irmão.

O mais velho suspirou e lentamente concordou com a cabeça... se sentou na borda da mesa encarando o chão, refletindo sobre como começar a falar.

— ... bom. Cada um de nós, fez nossa fortuna de um jeito. Eu com a Quintessência, Kolivan como um militar respeitável, Krolia depois de virar uma ótima... policial... desculpe não lembro o nome específico da sua área.— Riu um pouco, tentando descontrair... sem sucesso algum. Ambos os irmãos permaneceram sérios.— Ahem... uh, e claro... Shiro com... é...

— Direto ao ponto.— Kolivan pediu impaciente.

— Nós temos apenas um herdeiro. Keith. Kolivan não tem filhos, você é estéril...— Disse sem pensar, só depois notando a cara levemente deprimida de Krolia.— Uh, desculpe. E eu...

— Seu filho foi embora, todo mundo sabe. Então sim...— O outro suspirou.— Temos apenas Keith, e provavelmente só ele herdará o que é nosso. E...?

— Vocês sabem que eu ando comparecendo a festas de filantropos e...— Recebendo rostos impacientes, decidiu se adiantar.— Nosso nome está manchado entre a alta sociedade. Com nome manchado, não podemos fazer negócios, obter contatos...

— Mas o que isso tem a ver com Keith?— Krolia cruzou os braços.

— Ele é a chave. Com um herdeiro limpo, e longe do pai que sujou o nosso nome-

— Hipoteticamente, não é certeza.— Murmurou o irmão do meio.

— Que seja... de qualquer maneira. Precisamos da guarda dele, continuar o criando da maneira correta.

— Você acha que isso vai limpar nosso nome?— Krolia não colocava nenhuma fé.

— Na visão deles, o nosso único herdeiro está sendo criado por um homem que arruinou a própria fortuna por conta de negócios ilegais, em um lugar sujo e pobre.

— O Shiro não comandava nenhum negócio ilegal! Não era envolvido em nada disso!— Kolivan se irritava mais a cada palavra.

— Sendo verdade ou não, é o que eles estão vendo! Podemos limpar nosso nome ao termos de volta nisso herdeiro entre a classe alta.

— E o que te faz pensar que o Shiro vai permitir algo assim? Keith é o filho dele, nunca iria permitir que nós-

— Krolia, Shiro verá que é o melhor pra ele, e também... Keith é o único que precisa escolher.

— Mesmo que isso desse certo.— Kolivan deu alguns passos na direção deles.— ... quem iria ficar com a guarda dele?

— ...

— ...

— ...

— Eu sinto falta do meu filho, gostaria de poder criar Keith da maneira correta, compensar o que eu não fiz com Lotor...— Zarkon dizia, seu olhar parecia melancólico e nostálgico de certo modo... porém seu discurso durou pouco, já que logo seu irmão se meteu no meio.

— Você não tem cabeça pra isso, é muito agressivo, diria até impulsivo.— Recebeu um olhar mortal do outro.— Além do mais, esse garoto precisa de disciplina, você nem ao menos daria atenção, Keith deveria ficar comigo e ser educado da maneira correta... e também, seria bom um pouco de companhia.

— Vocês dois estão de brincadeira?— Krolia ergueu a sobrancelha, quase rindo.— Eu e ele somos muito mais próximos, Keith já tem um pai, sabe de que ele precisa? De uma mãe, do amor de uma mãe que vai saber dar disciplina, e que não vai colocá-lo pra chorar por causa dos meus berros.— Olhou para os dois com uma cara feia.— Eu sempre quis ter um filho... e vocês não vão se meter no meio disso, não dessa vez!

Os três irmãos permaneceram nessa discussão até o horário do almoço, quando cada um fingiu se acalmar para discutirem mais tarde. Secretamente cada um deles tinha um pequeno plano de coagir o sobrinho de certo modo, com presentes, comida... todos movidos pela solidão própria e a vontade de criar seu herdeiro.

Zarkon é claro, foi o primeiro a ir atrás de Keith, saindo com o melhor carro que tinha até o endereço onde morava atualmente o jovem. Foi uma surpresa para a vizinhança toda, em um bairro tão simples e pouco movimentado ter um carro caro daqueles... o negro metálico reluzia naquele sol quente, as crianças nada discretas se escondiam umas atrás das outras "discutindo" sobre que carro era. "É um camaro!", "É uma land rover!", "Que nada parece uma lamborguinni!"

Nenhuma delas tinha ideia do que estavam falando, só parrxuam tentar acompanhar os adultos que cochichavam, e as velhas fofoqueiras que tentavam descobrir quem estava lá dentro.

"Na casa dos McClain?"
"Não tinha um menino rico morando alí?"
"Deve ser por causa dele"
"Será que é mafioso?"

Era tanto cochicho que parecia que já estavam falando alto demais. Mas bastou apenas que o dono do carro colocasse um pé para fora para que todos se silenciassem. Um homem alto de terno e camisa roxa escura, dotado de uma ba4ba bem feita e olhos puxados e afiados, com o queixo que parecia de um deus grego, capaz de quebrar um osso na mordida. Ele olhou em volta com certo desgosto. Não era uma vizinhança abandonada ou tão pobre, mas era muito simples. Casas onde provavelmente moravam algum idoso, uma família de duas crianças e algum animal vira lata.

Zarkon decidiu que estava analisando demais um lugar como aquele, virou as costas para os curiosos e se pôs a bater na porta da casa onde seu sobrinho se encontrava.

— Só um segundo!— Uma voz feminina gritou de lá de dentro, pouco tempo depois a porta de madeira meio desgastada se abriu, Zarkon deu de cara um uma garota relativamente baixinha em relação a ele, tinha cabelos platinados presos em duas tranças boxeadoras. Ela tinha um pano de prato meio molhado sobre o ombro, claramente preparando o almoço.

— Sim?— Parecia surpresa ao ver um homem como aquele em frente à sua porta.

— Keith Kogane está em casa?— Perguntou simples.

— Uh... é ele tá... quer que eu chame?— Ainda parecia meio atordoada pela visita recente.

Zarkon concordou com a cabeça e esperou ela entrar de volta na casa e sumir em algum corredor. Amyra deixou a porta eescyidadosamente aberta, dando visão para o homem de todo o ambiente. Era uma sala colada com a cozinha, no mesmo cômodo. Móveis simples e meio velhos... O ambiente era pequeno, mas o lado de fora da casa dava a impressão que era maior, talvez fosse a parte dos quartos que não estava vendo.

Enquanto fazia essa análise, seu sobrinho apareceu. No momento que Keith olhou para a porta de entrada e viu Zarkon alí, correu até ele como um raio, com um sorrisão estampado no rosto, e em seguida pulou nele e o abraçou forte.

— Boa tarde menino.— Por mais que estivesse feliz em vê-lo, não sabia como reagir àquele contato.— Faz... tempo.

— Uhum!— Então ele se afastou. Vestia roupas muito mais simples do que Zarkon estava acostumado a ver em fotos ou pessoalmente. Um short jeans meio velho que parecia não ser dele, um modelo mais feminino, uma camisa vermelha que claramente ainda era dele já que a etiqueta de uma loja cara estava saindo, chinelos... okay eles eram até bem cuidados. Só estranhou o casaco que usava, que era claramente um moletom dois números maiores de Keith, na cor azul. O menino odiava vestir azul, tanto que nem tinha roupas assim, então óbvio, não era dele.— O que está fazendo aqui?

— Ah, bem eu pensei em te levar pra um almoço, já que faz tempo que não nos vemos.— O homem sorriu com as mãos nos bolsos.

— Ah, okay. Só vou me trocar e avisar o Shiro.— Keith disse e o tio concordou com a cabeça. Agora só estava o esperando...

...

...

.....................

— Pronto!— O garoto voltou após algum tempo. Agora sim parecia o Keith que conhecia! Cabelos penteados e arrumadinhos, uma blusa vermelha de manga comprida, colada que mostrava a barriga dele; uma calça preta legging e botas de salto.

— Senti sua falta.— Iria bagunçar os cabelos em um gesto amoroso, mas não queria ver ele com aquele ninho de rato no cabelo, então sua mão acabou se desviando vergonhosamente para o ombro alheio. O menino apenas riu e o acompanhou para o carro, ignorando os vizinhos que observavam a interação desde a chegada de Zarkon, vendo o carro, que não conseguiram descobrir a marca por si sós, partir.

Casa dos McClain
Sábado 1:35PM

— O almoço tá pronto!— Amyra gritou da mesa de jantar, não muito grande para todos.

Do corredor escuro saíram então os três homens que haviam sumido durante a preparação da comida, mais a irmã fujona.

Na hora de comer todo mundo aparece... Amyra pensou enquanto Coran distribuía os pratos, Shiro os garfos, e Allura e Lance apenas esperavam sentados, juntos com a mais velha.

— ...? Cadê o Keith?— Lance questionou, percebendo que ele não apareceu.

— Foi comer com o tio dele.— Disse Amyra, já colocando comida no próprio prato.

— O cara de Lamborguinni?— Allura pareceu meio surpresa.— Fiquei vendo da janela, não vi que ele veio pra cá.

— Se era uma Lamborguinni tenho certeza que foi o Zarkon.— Shiro comentou.

— Ele nem avisou?

— Por que tá tão preocupado com ele do nada?— Allura provocou com uma vozinha aguda.

— Eles ficaram próximos nessas últimas semanas, não viu não?— Amyra brincou, enfiando uma garfada de macarrão na boca.— O Keith tava até usando o moletom do Lance.

— Ele tava?— Pareceu genuinamente surpreso.— Ótimo, vou ter que colocar fogo nele depois...

— Até parece que não vai ficar querendo sentir o cheirinho dele depois.— Allura deu um sorrisinho, mas as brincadeiras pararam assim que Coran coçou a garganta e deu uma olhada discreta para Shiro... é, devia ser desconfortável ouvir outras pessoas falando sobre algum crush que alguém poderia ter no seu filho, então todos decidiram mudar de assunto.

Lance estava meio avoado, não parecia prestar atenção, o que realmente não estava. O garoto refletia sobre Keith, esperava que ocorresse tudo bem, nem havia falado com Lance antes de ir... oh espera! Ele não precisava falar com ele! Lance não queria saber mesmo! Estavam começando uma amizade, não era nada demais, nao havia motivo para fucar tão preocupado. Tentava espantar esses pensamentos tontos prestando atenção no que suas irmãs falavam... alguma coisa sobre o trabalho delas... chato...

Ele soltou um suspiro e desistiu, comendo lentamente sua macarronada enquanto não conseguia parar de pensar em Keith.

Restaurante Florence Vapianna
Sábado 1:35PM

O tio e o sobrinho chegaram, e o restaurante parecia cheio já de cara. Keith pensou que não fossem conseguir uma mesa, mas aparentemente Zarkon havia reservado uma mesa próxima da janela, o que era ótimo pois Keith adorava admirar a paisagem dos lugares enquanto comia.

Estavam no segundo andar do restaurante. O lugar era chique e obviamente caro. Tinham lustres e o teto era alto, a decoração lembrava algo parisiense na era vitoriana. Os salões eram bem claros em tons de branco e dourado, e os garçons e garçonetes estavam bem vestidos, aparentando ser bem treinados e educados.

— Gosta daqui?— Zarkon perguntou no caminho para a mesa. Keith já podia ver a paisagem que apreciaria pelo resto do almoço. Um jardim bem artificial, não era tão bonito, era o que Keith achava.

— Sim.— Não era uma mentira. Ele apenas... se desacostumou com a ideia de ser um milionário e comer em lugares assim. Tanto que se estivesse vendo aquela paisagem a um ano atrás provavelmente acharia lindo. Mas agora... meh.

Ambos se sentaram e passaram um tempo escolhendo o que pediram. Zarkon pediu uma massa, e seu sobrinho um prato mais leve que nem se lembrava o nome. Era alguma coisa em francês achava, mas não ligou muito. Ainda estava curioso pra saber por que seu tio apareceu alí do nada. Não se viam há dois ou três anos, por que subitamente decidiu que queria ter um almoço com seu sobrinho? Zarkon não era assim, não fazia as coisas sem querer algo, ele definitivamente queria alguma coisa.

— Bom... como está? Você é Shiro parecem ter se instalado bem naquela casinha.— Disse com desdém, de maneira inconsciente.— ... espero que esteja melhor depois de tudo que aconteceu.

— É, mais ou menos... o choque já passou então... estamos vivendo de maneira melhor agora. Não é tão ruim quanto eu imaginei.

— Isso é bom. Muito bom.— Sorriu. Era um sorriso forçado, óbvio. Keith conhecia os sorrisos forçados do seu tio. Ele ficava com rugas que pareciam covinhas, e seus olhos nem mudavam. Um sorriso profissional que usava com qualquer um que estivesse negociando... a questão era saber o que Zarkon queria negociar.

Keith esperou o almoço inteiro, mas nada veio, seu tio não lhe disse nada sobre o que queria negociar, ou o que queria dele. Só algumas conversas triviais sobre como ia a vida, o tempo, a sociedade. Na metade do seu prato, o garoto já não aguentava mais ouvir ele falando de histórias de quando Keith era pequeno e fazia besteiras nos encontros de família, mas fingia um sorriso, fingia bem melhor que o seu tio se me permite dizer. Fingia rir de suas piadas enquanto analisava-o para ver de onde saía tanta simpatia derrepente. Zarkon nunca foi do tipo que sairia com seu sobrinho derrepente por que apenas o deu vontade, era o último a chegar nas reuniões familiares e o primeiro a ir embora. Dizia que era o trabalho mas era uma clara mentira. Ele só não gostava de ficar perto dos outros, por que com Keith seria diferente? Não seria.

Várias vezes se sentiu tentado a tirar a própria máscara e ser direto, perguntar o que merda ele queria de si e porque estavam em um lugar que Keith adoraria estar... se não tivesse mudado um bom tanto. Mas não o fez. Decidiu ver até onde aquilo iria. Aparentemente iria longe, já que Zarkon não fazia menção alguma de jogar a conversa para um lado mais sério ou ir logo ao ponto. Keith apenas desistiu de esperar. Se quisesse o dizer iria, se não... não diria.

— Vai querer sobremesa?

— Não...— O menino suspirou cansado.— Estou cheio.

O tio concordou com a cabeça e pediu a conta. Quando Keith espiou viu um preço absurdo por apenas um prato de gnocchi e uma massa mais leve. Quando esse pensamento veio à sua cabeça percebeu como havia cijseguudi entender minimamente o valor do dinheiro. Ele não parecia tão feliz com isso, já que significava que estava pobre para que isso ocorresse.

— Foi bom passar o tempo com você sobrinho.— Disse sorrindo, falso novamente. Já estavam no quarto quando Zarkon disse aquilo.— Que tal sairmos pra comer mais uma vez essa semana ou semana que vem?

Keith entrou em pânico por dentro, sentindo que iria gritar com ele por não falar logo o que queria. Mas por fora apenas sorriu e com a voz mais doce que conseguiu respondeu um sonoro e animado:

— Uhum! Claro tio!

Ambos sorriam enquanto o tio dirigia sua Lamborguinni de volta para a vizinhança simples. Quando voltou as pessoas logo saíam nas suas janelas novamente para dar olhadas curiosas para o carro e quem saía dalí de dentro.

Zarkon observou seu sobrinho lhe dar um tchauzinho animado e entrar em casa. Sentiu que a batalha já estava ganha, conseguiu a confiança de Keith, ele claramente vai querer viver com ele! Não?

Logo que o menino se virou seu sorriso sumiu. Ele entrou na casa bufando meio irritado e se jogou no sofá. Lance que estava na sala assistindo algum episódio de Friends apenas se virou para ele curioso.

— O almoço não foi bom?— Perguntou, dando uma olhada nas suas roupas. Até que ficou bonitinho nele... pensou.

— Meh...— Sentou numa ponta do sofá e colocou os pés sobre as coxas de Lance.— ... ele me levou num restaurante caro, ficou sorrindo o tempo todo, perguntando como foi meu dia, minha semana, como eu tava, falando das coisas dele...

— Parece ter sido ótimo, não entendi o problema.— Lance já estava começando a pensar novamente em como Keith ainda não havia deixado de ser um mimadinho bem chato.

— O problema é que é Zarkon. Meu tio não é simpático, ele não é generoso, não gosta de confraternizar. A gente não se vê tem pelo menos o que, dois, três anos?— Começou a gesticular meio irritado.— E derrepente ele quer almoçar com o sobrinho querido dele, do nada?

— Talvez ele só tenha sentido sua falta.

— Ele não é desses. A primeira vez que o vi foi com três anos, depois só vi ele de novo com quatorze, e ele apareceu como a gente não se visse há dois meses só. Foi o último a chegar, primeiro a ir embora... Ele sempre evita a família, sério, não tem motivo pra ele derrepente querer falar comigo e passar tanto tempo assim... ele quer alguma coisa...— O menino suspirou e olhou para o teto.— ... eu vou descobrir o que é. Se ele acha que vai conseguir me manipular, está errado. 

Lance havia começado a perceber como Keith era muito mais complexo do que imaginava. Ele era inteligente, curioso e um grande teimoso. Tanto no jeito bom quanto no ruim... talvez tivesse errado sobre Keith no começo... valia muito a pena conhecê-lo. Seria... divertido. Estava feliz por ter iniciado uma amizade com ele.

— ...? Por que tá me olhando assim?— O moreno não percebeu o quanto encarava, se avermelhou imediatamente quando Keith chamou sua atenção. O mesmo apenas sorriu, vendo alí uma brecha para o provocar.— Será que é por que você quer um pedaço de mim? Eu posso dar pra você se quiser.

— Não podemos ter uma interação legal que você já quer acabar com ela...!— Reclamou corado.

— Acha que não te vi olhando para as minhas roupas? Te conheço melhor que você mesmo, Lance.— Mostrou a língua enquanto chegava perto dele.

— Não viaja!— O McClain o empurrou, bagunçando seus cabelos. Ambos riram alto, aos poucos se acalmando e voltando atenção à televisão. Foi tão natural que nem perceberam quando Keith praticamente se deitou com a cabeça no ombro de Lance.

Foi um resto de tarde tranquilo enquanto ambos assistiam Friends, e Keith reclamava sobre como era um show horrível e Lance reclamava que Keith não tinha bom gosto nenhum... no final acabaram assistindo Harry Potter também pela insistência do branquinho. Ele chorou umas cinco vezes só no primeiro filme. Uma coisa que Lance nunca viu, Keith todo emotivo. "As caaartas Lance, você viu como ele ficou todo feliz em receber uma carta?! Meu Deus ele é tão lindo bebê!" Eram coisas tão bobas, mas que o pareciam deixar em lágrimas... fofo até... nunca havia visto esse lado de Keith, estava gostando.

Harry Potter não era um filme tão ruim... Keith não era tão ruim.


Notas Finais


Eu demorei bastante, me perdoem. Mas não desistam de mim, eu vou continuar. Apenas me falta hype pelo shipp.
Minha escrita mudou bastante, estou mais feliz com isso é planejo melhorar bastante. Obrigada pela atenção.


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