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História C.A.O.S.: Carnalmente Apaixonada, Operação Sonserina! - Um pouco de pudor


Escrita por: Quatorzevoltas

Notas do Autor


Tem Celina e Mika, sim! Tem Pansy e Hermione, sim! E daqui a pouco vai ter Blaise com Amanda, sim! Agora, quem quer um yaoi de leve ai e tem ideias, pode vir nos comentários, quero sim!

Capítulo 13 - Um pouco de pudor


"Intelligence without ambition is a bird without wings." 

 

Eu estava completamente abobalhada com a vergonha de Hermione. Ela tomou iniciativa, a alguns minutos atrás estava provocando as melhores e mais sensuais sensações que já tive na vida e agora, em frente ao quadro da Mulher Gorda, que dormia e roncava, Hermione estava brincando com as próprias mãos enquanto mencionava nosso treino de amanhã, na Sala Precisa. Admito que adorava o quão Hermione conseguia ser sexy e totalmente adorável ao mesmo tempo.   

Na verdade, eu adoro o fato de Hermione ficar assim comigo.   

- Hermione. - Seu nome saíra como um leve sussurro de meus lábios porém os olhos dela, grandes e brilhantes, encararam-me ainda envergonhados porém com muita dúvida. Sua fala morreu assim que abracei sua cintura com minhas mãos e fiz questão de chegar bem perto de seu corpo.   

O tempo parecia parar! Todas as sensações e movimentos que fazíamos pareciam mais devagar do que eu sabia que estavam. Minha respiração era calma porém sentia meu coração bater rápido e posso afirmar que o coração de Hermione batia no mesmo ritmo.   

- Pan, alguém... - Admito que adorava encará-la para que assim como agora, seu raciocínio fosse interrompido e sua fala morresse.   

- Alguém pode nos ver? Eu nem ligo.   

Suspirando, encaixou suas mãos atrás de meu pescoço e puxou meu corpo para mais perto, beijando suavemente meus lábios. Meus olhos instantaneamente fecharam-se e minha mão com vida própria, deslizou de sua cintura para sua bunda, grande e firme, enquanto a outra passeava pelas costas arqueadas. Mesmo se Snape aparecesse agora, acho que não iria me envergonhar do que estava fazendo pois diferente de com Blaise, Celina e Melinda, agora sentia que estava fazendo o que era para ser feito. Estava fazendo o certo.   

- Oh, meu Merlin! - Interrompemos lentamente nosso beijo, ignorando a fala da Mulher Gorda que provavelmente acordara com nossa conversa. Sorrimos uma para a outra e tive a audácia de apertar a bunda firme de Hermione, que riu baixinho, brincando com os fios de cabelo da minha nuca. - Granger?!  

- O que é? - Revirando os olhos, perguntou no mesmo tom de voz que Snape usava com ela. Ignorante, irritado e tedioso. Para mim, totalmente sexy vindo dela. - Quer perguntar alguma coisa ou vai ficar apenas nos interrompendo, Mulher Gorda?  

- Que audácia! Menina, você...  

- Cala a boca, mulher! Se nos interromper novamente, contar, mencionar, dedurar ou até pensar sobre falar que nos viu aqui, para quem quer que seja, pode apostar que irá ter uma palavra com você. Ele gosta muito de mim, sabe?! - Bufando para mim, virou o rosto e cruzou os braços enquanto Hermione apenas ria baixinho. - Ótimo. Sábia escolha, Mulher Gorda.   

- Você não presta, Pansy Parkinson. - Falou rindo, abraçando mais meu pescoço, colando sua boca em minha orelha e mordendo meu lóbulo. Meu corpo inteiro ascendeu no mesmo instante e como consequência, apertei ainda mais forte sua cintura. - Mas preciso confessar que adoro isso. - Depois de sussurrar perto da minha orelha, mordeu levemente meu pescoço. Ela era tão imprevisível que logo, tenho certeza, minha curiosidade falará mais alto em saber como a Sabe-Tudo da Grifinória transformou-se nessa mulher que sabe exatamente como seduzir quem quer que seja.  

- Lembre-se do ditado das casas, Mione.   

- Nunca faça cócegas num Dragão adormecido?   

- Não. Definitivamente não. Esse é o lema de Hogwarts, querida.   

Posso jurar que senti cheiro de fumaça vindo das orelhas de Hermione, de tanta certeza que seu cérebro estava trabalhando habilmente para lembrar do ditado das casas. Tentei não rir de sua frustração em precisar perguntar algo que, muito provavelmente, esquecera. Eu não poderia sentir mais prazer com Hermione!  

- Qual é a porcaria do ditado, Pansy?! - Rindo, empurrei lentamente seu corpo para a parede do lado do quadro da entrada secreta da Grifinória, apertando seu corpo contra o meu. Movi minhas mãos de seu quadril para apertar sua cintura, enquanto minha outra mão, descia pelo meio de suas pernas quentes e totalmente torneadas. Com os olhos fechados, a respiração acelerada, Hermione não poderia estar mais gostosa.   

- A porcaria do ditado, Mione, das nossas casas. - Enquanto brincava com sua pele exposta pela saia, sussurrava em sua orelha. - Inteligência sem ambição é como um pássaro sem asas. Como Sonserina, sou ambição. E você é a Sabe-Tudo da Grifinória. Fazemos um bom time, certo?!  

- Ah, é. Fazemos. - Eu apenas sentia suas unhas arranhando minhas costas, fazendo com que minha calcinha ficasse mais úmida. Hermione tem o poder nas mãos e errados aqueles que ousam pensar que nascidos trouxas não são dignos da magia. Não conseguia pensar em ninguém mais digno do que Hermione, que tinha o total poder nas mãos.  

***  

Depois de finalmente deixar Hermione subir para seu salão comunal, fui para meu quarto quase saltitando de alegria. Nunca pensei que uma Grifinória me faria tão bem como faz hoje, ainda mais Hermione Granger, por quem eu trocava farpas e azarações. As pessoas mudam, amadurecem. Ambas mudamos e sinto que temos muito o que aprender uma com a outra...  

Mal tive tempo de perceber que estava perto do meu quarto quando Mikaela aparece em minha frente, com os braços cruzados e a expressão irritada. Franzi minhas sobrancelhas e logo senti suas mãos pequenas e firmes, segurando meu braço, arrastando-me para dentro do quarto.   

- Mas que merda houve na sua ronda? Um basilisco? - Revirei os olhos enquanto me soltava de suas mãos, percebendo que Amanda estava bastante irritada também. Lembrei-me do nosso "plano" de conversar com ela e suspirei alto, sabendo que Mika era ansiosa demais e já deve ter aberto o bico para falar algo.   

- Não, não foi um basilisco mas com toda certeza, você irá gostar de saber dos detalhes depois. - Encarei Mika que continuava com a expressão fechada e nem percebeu que não fechou a porta. Passei por ela, que continuava imóvel enquanto Amanda bufava. Olhei pelo corredor, enquanto pegava minha varinha e pouco mais à frente no mesmo, algumas portas depois, vi os cabelos negros de Celina na porta de seu quarto. Com a varinha em mãos, ela conjurou um feitiço permitindo sua voz baixa e sussurrada chegar aos meus ouvidos claramente.   

- Parece que Mika não está num dia bom. Quando acabarem o que quer que estejam fazendo, me dê algum sinal, preciso falar com ela antes de dormir, entendeu?  

Balançando minha cabeça, conjurei uma pequena bola de luz vermelha que flutuou de encontro com Celina. A mesma pegou a pequena bola que logo se apagou. Sorri confiante, sabendo que ela entendeu muito bem que aquele será meu sinal para que ela entre no quarto. Assim que fechei a porta, coloquei um feitiço imperturbável com uma brecha apenas para Celina e, mesmo assim, ela não ouviria nada de fora do quarto.   

- Vamos ao que interessa! - Mal virei meu corpo para onde estavam minhas amigas e vi que Mika, sentada na cama de Amanda, ao seu lado, apertava uma das mãos da mesma que estava com a cabeça baixa e parecia fungar. Meu coração doeu com aquela cena triste e inocente.   

- Mikaela me contou. Eu era apenas uma criança, Pansie! Não sabia que iria machucá-lo tanto a ponto dele se tornar tão frio. - Suspirei e fui de encontro à elas, sentando do outro lado de Amanda na cama. Peguei sua mão livre que estava fria e tremia levemente, lançando um olhar desesperado a Mika, que apenas balançou a cabeça, provavelmente mais triste do que eu. - Eu era uma criança, não sabia o que estava fazendo e... só fiquei com medo de acharem que eu também era um aborto. Naquele ano meus poderes mágicos não eram fortes o suficiente para me tornarem confiante e eu nem conseguia fazer um feitiço direito! Nenhum!  

- Calma, Amanda. Tá tudo bem, tá?! Ele não se tornou frio por sua causa, são os pais dele que deixaram-no com raiva e confuso com relação a isso. Esses medos são normais, tá bem? Eu também achava que não iria cair na Sonserina e tinha medo de desapontar meus pais. - Suspirei, sentindo agora a tristeza causar uma tensão grande em torno de nós três. Mesmo não vendo o rosto de perfil de Amanda devido aos cabelos escuros, sabia que começara a chorar devido sua respiração descompassada, ela estava claramente arrependida e culpando a si mesma e, apesar de Mikaela dizer que odiava Blay e seu jeito garanhão, sabia que se passava pela sua cabeça era exatamente isso, fazer com que Amanda e Blaise voltassem com a amizade.   

- Desculpa, Pansy. Você demorou e ela queria dormir, então eu contei tudo o que me contou. Devia ter te esperado... - Balancei a cabeça, calma o suficiente para abraçar o corpo pequeno de Amanda e pegar a mão de Mika do outro lado da pequena.   

- Tudo bem, amores. Tá tudo bem! Agora Amanda sabe de tudo e fará o que tem que fazer. Não é?   

- É, com toda certeza. Preciso conversar com Blaise... mas como vou fazer isso, Pansy? Eu estou tão arrependida e me sentindo tão mal por ele! Não conseguiria nem olhar naqueles olhos de jabuticaba que ele tem.   

- Amanda. - Segurando meu fôlego para não rir naquele momento tenso, apertei mais o corpo pequeno da minha desesperada amiga. Ela sempre foi a mais sensata e a mais responsável de nós três e, agora com tudo isso acontecendo, me sentia melhor para aconselhar e ajudar quem quer que fosse. - Eu converso com ele e ele irá até você, tá bem?! Só não tente resistir ao que está sentindo, isso é a pior coisa que fazemos quase sempre sem notar! Se quiser chorar e abraçá-lo, então faça. Não tente lutar contra algo que não tem controle sobre.   

- Tá bem, você tem razão. Você tem toda razão! - Sua voz transmitia mais calma e euforia do que vi nela em dias! Estava feliz de ter conseguido ajudar e esperava mesmo que eles se acertassem. Deixei que ela me abraçasse de volta e sentia um peso extra, esticando meu pescoço para ver Mikaela abraçando o corpo de Amanda por trás, quase chorando também. Começamos a rir baixinho e nos separamos, Amanda levantou da própria cama e limpou o rosto, passando a mão pelos cabelos sedosos. Quando nos encarou, deu seu melhor sorriso e admito achá-la linda! Seu sorriso foi diminuindo até os lábios abrirem, como uma surpresa. - Desde quando você entende tanto de sentimentos, Pansy?! Lembro como se fosse hoje, Mika te abraçando de lado na cama enquanto eu falava alto sobre Malfoy, porque você não parava de chorar como um bebê.   

- Eu lembro disso também! Fiquei tão triste de te ver daquele jeito mas admito, estava até mais leve por saber que Malfoy nunca mais faria mal a você. - Suspirei, tentando não rir de como a nostalgia nos alcança apenas nesses momentos que lidamos com sentimentos demais. Deitei na cama de Amanda, deixando meus pés em cima das coxas brancas e descobertas de Mikaela.   

- Estou realmente melhor. Eu cresci, afinal! E me apaixonei de verdade, pela primeira vez na minha vida.   

- O que? Por quem? - Mika começou a rir escandalosamente quando Amanda fez a mesma pose de fúria, por não saber de nada. - Você já contou a ela e eu não sei de nada?! Eu deveria estuporar você!  

- Calma, pequena. - Enquanto Mika parava de rir, apertei firme minha varinha que ainda estava na minha mão e sabia que no outro quarto, nas mãos de Celina, minha esfera vermelha de energia brilhava. - Enquanto Mika conversa com sua futura namorada, eu explico tudo à você e ficará sabendo detalhes em primeira mão!   

- Espera, como assim Mika vai conversar com quem? - Amanda gargalhava enquanto eu levantei da cama e fui até a porta, encontrando Celina numa camisola de renda preta, com seus cabelos escuros presos num rabo de cavalo. Sabia que estavam se encarando e para não perder tempo, puxei Celina para dentro, segurando firme em seu braço levantado, que ainda continha a esfera vermelha.   

- Parece que vocês precisam conversar. Para a cama, Mikaela! - Derrubei a esfera das mãos de Celina, que não parava de encarar Mika. A esfera bateu no chão e se desfez em pó vermelho. Mika levantou devagar da cama e vi Amanda encolher-se no mesmo lugar, apenas para passar despercebida. - Anda, não temos a noite toda!   

Celina soltou-se de minha mão e em frente a Mika, beijou sua bochecha levemente enquanto entrelaçava suas mãos. Nunca pensei que ficaria tão boba a ponto de suspirar para a cena fofa e inocente. Mika lançou um olhar medroso para mim, que abri a cortina da cama para ambas deitarem-se. Depois que fecharam a cortina em volta da cama, escutei a voz rouca de Celina murmurar um feitiço e o quarto ficou em puro silêncio. Olhei para Amanda que sorria, como se a felicidade estivesse preenchendo seu pequeno coração e admito que precisava de um tempo com ela pois ela era e ainda é, uma das minhas melhores amigas e estava curiosa e ansiosa, não só para contar a ela sobre Hermione e tudo que acontecera mas também para saber como ela estava lidando com a descoberta da sexualidade das amigas afinal, ela era a única que nunca teve interesse e até achava estranho nossa "curiosidade" por outras garotas.   

- Elas não vão transam ai, vão? - Curvei meu corpo para frente, apoiando minhas mãos em meus joelhos, sentindo minha barriga doer de tanto rir. Minha gargalhada juntou-se a dela e enquanto eu balançava a cabeça e me recompunha, vi Amanda dar a volta e passar direto pela sua própria cama, indo em direção a minha.   

- Não, não vão. É algo muito mais de sentimento, acho que elas precisam conversar sobre o que são, uma para a outra. - Deixei que ela escolhesse o lado da cama primeiro e em seguida, tirei a gravata e comecei a procurar meu baby doll na mala, ao lado da cama. - Não se lembra mais como é namorar, é?!  

- Idiota! Você sabe muito bem que não sirvo para essas coisas. Acho que vou morrer é solteira. - Eu ri do comentário enquanto tirava meu uniforme e colocava minha roupa de dormir. Dobrei as roupas e guardei na mala, deixando apenas o sapato embaixo da cama. Sentei na cama, ao seu lado e deixei minha escova de cabelo em sua barriga.   

- Até parece que Blaise vai ser tão tolo assim. - Batendo em minhas costas com a escova, começou a rir. Senti seus dedos correndo pelos meus fios de cabelo e bocejei, deixando que ela arrumasse meu cabelo. Raramente tínhamos momentos assim e exatamente por isso eu gostava tanto, era um ritual quase mensal porém, parece que esse ano, as coisas iram muito além. Para nós três juntas e individualmente.   

- Me conta. É uma garota, não é? - Sentindo seus dedos começarem um cafuné delicado, deitei na cama ao seu lado, de olhos fechados, sentindo ela se mover e arrumar o próprio corpo ao meu lado. Suspirei, deixando que as lembranças da ronda invadissem meus pensamentos enquanto sentia Amanda brincar com meus fios.   

- Hermione.   

- Hermione? Quem é Hermione? - Abri meus olhos para perceber que a mente de Amanda estava uma confusão imensa! Sua expressão era concentrada, provavelmente tentando lembrar quem era dona do nome e sei que nunca naquela cabecinha, iria passar a imagem da garota que ajuda o Santo Potter.   

- Hermione Granger. Grifinória. Potter. - Quando disse o nome do garoto que sobreviveu, vi sua expressão ficar surpresa e sei que em respeito e carinho a mim, ela tentou ser a mais delicada possível.   

- Grifinória? Você enlouqueceu, Pansy Parkinson?!


Notas Finais


Quem quer yaoi? Quem quer descobrir mais sobre o passado da Mione? Quem quer mais PanMione, levanta a mão ai minha gente!!!


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